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A Era do Capital - Hobsbawn

A Primavera dos Povos:

Foi um conjunto de conflitos na Europa em 1848 influenciado pelas ideias nacionalistas e


marxistas.

 Conflitos entre classes (proletários X burgueses), a população mais pobre ergueu


barricadas nas ruas contra a miséria.
 Combates pela unificação da Itália e da Alemanha. Ou seja, marcado por disputas entre
as nações europeias.
 Restauração da monarquia após a Era Napoleônica e desigualdade social promovida
pela expansão da indústria provocaram uma série de rebeliões na Europa.
 Unificação da Itália e da Alemanha influenciadas pela Primavera dos Povos.

Contexto histórico:

 Derrota de Napoleão em 1815;


 Fim da expansão francesa no império napoleônico;
 Restauração das monarquias derrotadas por Napoleão;
 Congresso de Viena, onde os monarcas que voltaram ao poder discutiram sobre o
desenho do mapa europeu após Revolução Francesa e Era Napoleônica;
 Iluminismo (século XVIII) e liberalismo se espalharam pelo continente, enquanto
monarcas recuperavam seus poderes;
 Antiabsolutismo voltou a mente dos revolucionários;
 Doutrina Monroe: América para os americanos;
 Capitalismo como produção dominante;
 Manifesto do partido comunista escrito por Marx e Engels;
 Ideias Marxistas pela Europa (camada mais pobre)

Envolvidos: Itália, Hungria, Alemanha, França e Áustria

Hobsbawn sobre marxismo: O marxismo “maduro” oferece um “sentido” à história,


escalonando as sociedades e mostrando uma direção, explica os motivos da dinâmica
social no tempo e oferece um princípio para hierarquizar as sociedades: as nações de infra
e superestrutura.

A Era do Capitalismo (capitulo 2):


Mudanças fundamentais que ocorreram no mundo ocidental durante o século XIX, examinando
o surgimento do capitalismo industrial e suas ramificações sociais, econômicas e políticas. Essa
transição foi impulsionada principalmente pela Revolução Industrial, que começou na Grã-
Bretanha no final do século XVIII e se espalhou gradualmente por outras partes do mundo
ocidental.

Antes da Revolução Industrial, a economia era predominantemente agrária, com a maioria das
pessoas trabalhando na agricultura e em atividades relacionadas, e com o comércio
desempenhando um papel significativo na troca de bens. No entanto, com o surgimento da
Revolução Industrial, novas tecnologias, como a máquina a vapor e a produção em massa,
permitiram a produção em larga escala de bens manufaturados.

Essa mudança levou a uma série de transformações econômicas, sociais e políticas.


Economicamente, a industrialização alterou a estrutura produtiva, com a indústria assumindo
um papel central na economia. Socialmente, criou-se uma nova classe trabalhadora urbana,
enquanto a classe capitalista industrial emergia como uma força dominante. Politicamente, as
mudanças econômicas desencadearam o surgimento de novas ideologias, como o liberalismo e
o socialismo, que buscavam lidar com as consequências sociais e políticas da industrialização. ,
destacando como a máquina a vapor, a produção em massa e a ferrovia transformaram
radicalmente os meios de produção e transporte.

Implicações sociais da industrialização:

 Surgimento de uma nova classe trabalhadora urbana e a ascensão da burguesia


industrial.
 Condições de vida nas cidades industriais, incluindo o trabalho infantil, as longas horas
de trabalho e as más condições de habitação.
Consequências políticas do novo sistema econômico: Surgimento do liberalismo e do
socialismo como ideologias em resposta às desigualdades e injustiças geradas pelo capitalismo
industrial.

O capitulo oferece uma análise detalhada das origens e do impacto do capitalismo industrial no
mundo ocidental do século XIX, destacando suas complexas interações com a sociedade, a
política e a economia da época.

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