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Classificação
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos 0.5
Introdução
Estrutura organizacion
ais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
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Recomendações de melhoria: ser preenchida pelo tutor:
iii
Índice
1. Introdução ...........................................................................................................................5
3. Conclusão .........................................................................................................................11
A necessidade de circulação de pessoas e bens é vital nas comunidades humanas desde que, nos
primórdios da história, se reconheceu e acolheu a especialização, num quadro dedivisão cooperante
do trabalho, sucessivamente pessoal, sectorial e nacional.
Por isso, tem sido íntima a correlação entre o Transporte e a atividade das comunidades humanas,
traduzida nos seus modos de organização e padrões de vida. Ao longo dos séculos estão registadas
acelerações dessa actividade, qualitativas e quantitativas, em ligação directa com o
aperfeiçoamento tecnológico das soluções oferecidas pelo Transporte.
1.1.1.Objectivo geral
Analisar o Contributo dos meios de transporte e comunicações no desenvolvimento
socioeconômico.
1.1.2. Objectivos específicos
Definir transporte de acordo com vários Autores,
Descrever o Historial do surgimento do Transporte,
Caracterizar o Papel dos transportes no desenvolvimento Socioeconômico,
Debruçar Contributo para o Desenvolvimento do Transporte Colectivo emMoçambique.
1.2. Metodologia
Para a concretização deste trabalho, usou se metodologia de pesquisa bibliográfica que irá expor de
forma mais clara umas visão de falar, conhecer e saber sobre Contributo dos meios de transporte e
comunicações no desenvolvimento socioeconômico.
E por sua vez a pesquisa bibliográfica Segundo Gil (1946), e desenvolvida com base em Material
já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos Científicos. (p.44)
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no facto de permitir ao investigador a
cobertura de uma gama de fenômenos muito mais amplo do que aquelas que poderia pesquisar
diretamente. Essa vantagem torna se particularmente quando o problema da pesquisa requer dados
muitos disperso pelo espaço. (GIL, 1946, p.45)
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2. Fundamentação Teórica
O sistema de transporte tem assim uma grande importância na estruturação e evolução do sistema
produtivo. Ele joga um papel motor fundamental dentro do crescimento económico assim como
no desenvolvimento das relações internacionais (Sander e Grall,1998: 81; Bauchet, 1991: 93).
Apenas ele pode dar rápidas respostas à solicitação de passageiros e bens, indispensáveis ao
progresso de qualquer região, constituindo assim, um dos principais pilares na implementação das
estratégias de desenvolvimento. Isto é, o sistema de transporte constitui a espinha dorsal sobre a
qual se articula toda a sociedade (OCDE, 1977: 5),
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Aliás, se Revolução Industrial trouxe a necessidade da constituição de infra-estrutura de transporte
que pudesse oferecer condições de trabalho, a Revolução dos Transportes representou um passo
importantíssimo no desenvolvimento da humanidade e dos próprios meios de transporte (Button,
2003: xv). Assim, se numa primeira fase as potencialidades das trocas comerciais estimularam o
desenvolvimento dos transportes, a partir da sua revolução, foram estes que as estimularam,
favorecendo a especialização geográfica da produção e a interdependência (Banister e Button,
1993: 1; Taaffe, 1970: 24).
Assim, o desenvolvimento e sucesso dos transportes são dependentes, (a) quer de factores ligados a
sua procura que, têm a ver com as dispersões nos espaços, nomeadamente (Button, 2003: xv;
Doganis, 1993: 216; Wood e Johnson, 1990: 9; Werner, 1985: 10; Castro, 1980: 76):
o uso da terra e a urbanização;
da distribuição da riqueza na região ou país em que os mesmos se desenvolvem;
importância e prosperidade da indústria e do comércio;
importância e natureza da produção - a dispersão no interior da produção e dispersãoda esfera
de reprodução;
O contexto requer assim, uma resposta coerente e ordenada, e que se centre em objectivos claros e
realistas, compartilhados pelos diferentes actores. Políticas que ofereçam um claro valor
acrescentado as disposições nacionais e regionais pois, apesar de se tratar de um sector de
actividade sem o mínimo de organização efectiva, o mesmo não deixa de dispor de um potencial
ainda por explorar.
Pelo facto das regiões rurais constituírem uma componente vital da identidade e da estrutura física
do país que, na presente fase, na sua maioria, não se beneficia de operações ou actividades formais e
organizadas de transporte colectivo, o sector, constituí e continuará a ser um recurso básico e
sólido da economia do território. Aliás, na economia moçambicana, o sector dos transportes, em
geral, é um dos que tem demonstrado grande potencial de crescimento e geração de
rendimentos/empregos, principalmente. (Castles, 2005: 8).
Aliás, os fluxos migratórios são uma das dimensões mais visíveis do processo de globalização
(Rourke e Sinnot, 2003), com impacto directo no sistema de transportes. Tal como refere Todaro
(1997: 119), os imigrantes, incluindo os ilegais no país de acolhimento, usufruem dos serviços
públicos, provocando um aumento da pressão em relação aos mesmos e aos seus custos. E,
Moçambique, sendo um país que partilha a sua fronteira com vários países, é tido como um Estado
“receptor de imigrantes não documentados e refugiados de outras partes do continente” (Nielson, e
Gallinetti, 2004: 24); para além das migrações ao nível da região serem uma realidade imposta
pela integração regional, ela própria, uma oportunidade para os operadores de transporte colectivo
nacionais e regionais.
Este cenário é reforçado pelas rápidas mudanças que se observam quer a nível interno, quer a nível
regional, com a implementação de novos projectos abarcando diferentes destinos turísticos que
necessitam de um aumento de meios diversificados de transporte.
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2.4. Desenvolvimento Económico
2.4.1. Benefícios directos
Conforme já atrás se assinalou, a movimentação de pessoas e bens está inteiramente
relacionada com todas as formas de progresso, quaisquer que sejam os estados por que vêm
passando.
As antigas estradas romanas delinearam caminhos de progresso por toda a Europa. As vias fluviais
e os seus estuários fizeram nascer por todo o Continente Europeu, e pelos demais, pólos de
civilização e centros de comércio com importância sempre crescente no progresso dos povos. As
infra-estruturas rodo e ferroviárias do Fontismo marcaram em Portugal, na segunda metade do
século anterior, as principais linhas de desenvolvimentoeconómico.
A rede ferroviária de Moçambique - nascida nos fins do século – foi sem dúvida o berço de todo o
desenvolvimento daquele país no século actual Macau está hoje em vias de um notável
redimensionamento, face às infra-estruturas que para ali já estão em curso ou se projectam no
domínio das telecomunicações, do transporte aéreo e marítimo.
Assinale-se também que estando hoje assumido, como uma questão do regime, o
Desenvolvimento Regional, e estando este intima mente correlacionado com a rede de transportes
que venha efectivamente a servir as várias regiões do país, poder-se-á afirmar que só haverá
Desenvolvimento Regional na medida em que houver desenvolvimento regional dos transportes.
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3. Conclusão
Ao concluir esse trebalho verficou-se que nos dias actuais tem se percebido que os transportes e
comunicações sempre desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento económico e
social. Este papel rege-se pelo facto de que o transporte participa do processo produtivo de cada
ramo da economia dos diversos países. Paralelamente, as comunicações desempenham obviamente
uma importância capital, visto que favorecem os fluxos, as trocas ou a transacção de informação,
valores ou capitais ao nível do globo.
Com efeito, constata-se que ambos são indispensáveis para o crescimento económico, dado que
eles continuam e finalizam o processo de produção, transportando o produto desde a fonte até ao
lugar de consumo e através do papel publicitário ou do marketing, imprimido pelas tecnologias de
informação e comunicação. Através desta função, está implícito o papel de distribuição das forças
produtivas de cada país, região ou continente. Por exemplo, os meios e as vias de transporte e
comunicação ferroviárias e marítimas influênciam, gosso modo, a localização das unidades
industriais e de tantos outros serviços.
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4. Referencias Bibliográfica
Carmo, Hermano e Ferreira, Manuela Malheiro (2008), Metodologia da Investigação –Guia para
a Auto-Aprendizagem (2ª Edição), Universidade Aberta.
Castro, A. (1980), O sistema colonial português em África (meados do Séc. XX) -Editorial
Caminho, SARL, Lisboa.
Castro, Ignacio Fernandes (1980), Transporte, espacio y capital, in: Duran, RamonFernandez
(1980), Transporte, espacio y capital, Madrid: Editorial Nuestra Cultura.
Gil, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1946.
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