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Trabalho Final

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Índice
1.Introdução ....................................................................................................... 4
1.1.Objetivos: ..................................................................................................... 4
1.2. Metodologias ............................................................................................... 4
2. Vinho tinto, obtenção e característica ............................................................ 5
2.1. Principais regiões vinícolas Espanholas ..................................................... 5
2.3. Produção de vinho na Espanha .................................................................. 6
2.4. Consumo do vinho tinto na Espanha ........................................................... 6
3. México ............................................................................................................ 7
3.1. Evolução económica ................................................................................... 7
3.2. Mercado de Vinho de México ...................................................................... 8
2.4. Dimensão do Mercado ................................................................................ 8
2.5. Tendências do mercado .............................................................................. 8
3.6. Quadro legal e regulamentar ....................................................................... 9
3.6.1.Tributação ................................................................................................. 9
3.6.2. Formalidades............................................................................................ 9
3.6.3. Rotulagem e embalagem do vinho ......................................................... 10
3.7. Concorrências ........................................................................................... 10
3.7.1. Concorrência local .................................................................................. 10
Principais Importadores, distribuidores e supermercados ................................ 11
3.8. Análise SWOT ........................................................................................... 11
3.8.1. Pontos Fortes ......................................................................................... 11
3.8.2. Pontos Fracos ........................................................................................ 11
3.8.3. Oportunidades ........................................................................................ 12
3.8.4. Ameaças ................................................................................................ 12
4. Reino Unido.................................................................................................. 12
4.1. Principais setores econômicos .................................................................. 13
4.2. Mercado de Vinho para Reino Unido ........................................................ 13
4.3. Formalidades para exportar para o Reinado ............................................. 14
4.3.1. Como obter prova do desalfandegamento da mercadoria no Reino ...... 14
4.3.2.Taxas....................................................................................................... 15
4.3.2.1. Regras do IVA na exportação para o Reino Unido .............................. 15
4.4. Distribuidores de vinho no reino Unido ...................................................... 15
5. Singapura ..................................................................................................... 15
5.1. Evolução económica ................................................................................. 16
5.2. Mercado de vinho Em Singapura .............................................................. 16
5.3. Exportações .............................................................................................. 17

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5.4. Perfil do Consumidor ................................................................................. 17
5.5. Marketing do Vinho ................................................................................... 17
5.6. Distribuição / Preço ................................................................................... 18
5.7. Rotulagem ................................................................................................. 18
5.8. Impostos .................................................................................................... 18
5.9. Documentos .............................................................................................. 18
5.10. Análise SWOT ......................................................................................... 19
5.10.1. Pontos fortes ........................................................................................ 19
5.10.1. Oportunidades ...................................................................................... 19
5.10.1. Ameaças .............................................................................................. 19
5.11. Vantagens e inconveniências de cada país ............................................ 19
5.11.1. Vantagens ao comercializar o vinho no Reino Unido ........................... 19
5.11.2. Inconveniências ao comercializar vinho n Reino Unido........................ 19
5.11.3. Inconveniências no comercio de vinho em Singapura ......................... 20
5.12. México ..................................................................................................... 20
5.12.1. Vantagens de comercializar vinho no México ...................................... 20
5.12.2. Inconveniências ao comercializar Vinho no México ............................. 20
6. O primeiro país de destino do vinho tinto ..................................................... 21
7. Conclusão .................................................................................................... 21
8. Referencias .................................................................................................. 22

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1.Introdução
Ao penar em contruir uma empresa a maior preocupação é produção e venda
em determinado local. Esta preocupação pode prevalecer por muito tempo
enquanto a empresa consciencializa o mercado e redobra seus esforços para
vencer. Porem quando vence surge outro desafio semelhante a este que a
empresa Vinho Senderos enfrenta de ter atendido o mercado da Espanha e
precisa de crescer e para tal tem que buscar a fonte deste crescimento “o
cliente”. Este trabalho trata de aspetos de estudo e análise de mercado para
vinho no Reino Unido, México e Singapura que são os locais escolhidos para
expandir as vendas do vinho tinto. para se chegar a decisão de exportar para
estes países estudou-se aspetos como o quadro económico, quadro de
consumo de álcool, concorrência, canais de distribuição, canais de
comunicação, legalidades, taxas, analise SWOT bem como a relação
diplomática entre Espanha e estes países. Apresenta-se ainda vantagens e
inconveniências na hora de comercializar o produto para cada país. Por fim
apresenta-se o pais escolhido para começar a exportar e as razões para tal
decisão.
1.1. Objetivos:
• Desenhar um projeto de expansão do mercado da empresa Senderos
(Vinho tinto) para mais 3 países
• Realizar um estudo exaustivo do mercado de vinho para cada país junto
de analise de cada aspeto que pode dificultar ou facilitar o exercício
deste projeto no mercado ou a caminho de la.
• Apresentar vantagens e desvantagens de comercializar em cada um dos
países selecionados.
1.2. Metodologias
A fim de levar a cabo um estudo magnifico e importante como este o autor
recorreu a várias fontes de pesquisa tais como a Google, Youtube, consultas a
pessoas vivas que viajaram e compraram vinho em cada um dos países a fim
de obter qualquer dado que coordene com outros. Esta é uma pesquisa de
grandes decisões.

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2. Vinho tinto, obtenção e característica
Vinho tinto é a bebida resultante da fermentação do
suco ou mosto extraído de uvas pretas ou tintas no qual
é imperativo que haja maceração das cascas no mosto
com a finalidade de se atribuir cor e sabor à bebida.
A polpa da fruta, tanto da uva branca quanto da uva
preta é clara, quando prensada esta polpa dá origem a
um suco turvo considerado “branco”. A cor do vinho é
obtida de acordo com a forma com que as cascas da
uva são usadas. Para tornar o vinho tinto é preciso que
as cascas das uvas pretas descansem no mosto, o que
é chamado de maceração. A intensidade da cor no vinho tinto depende de dois
fatores: primeiro, do tipo de uva empregada na sua fabricação; segundo, o
tempo de maceração das cascas no mosto.
O vinho tinto é um vinho tranquilo de cor vermelha e que possui níveis
consideráveis de tanino. São elaborados necessariamente com castas tintas. É
a principal variedade de vinho consumido no mundo, com grande gama de
estilos e características. Podem variar de leve como os elaborados com Pinot
Noir a extremamente encorpados, como os feitos com Cabernet Sauvignon.
Combinam com um grande leque de opções de comida, desde entradas e
massas até carnes e peixes.
2.1. Principais regiões vinícolas Espanholas
Por muito tempo ficou conhecida
como o país dos vinhos
amadeirados, densos e intensos
devido à tradição espanhola de
longo envelhecimento em carvalho
americano de segundo ou terceiro
uso. Hoje, em constante período
de modernização, muitos enólogos
têm colocado em prática novos
métodos de enologia, além de substituir o carvalho americano pelo francês e
de primeiro uso. Outros fatores indicam essa transição entre a tradição e a
modernidade, como a introdução de tanques de aço inox, controle de

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temperatura que tem originado vinhos mais frescos e frutados e uso mais
frequente de castas estrangeiras, como Cabernet Sauvignon, Merlot,
Chardonnay e assim por diante.
2.3. Produção de vinho na Espanha
A Espanha é responsável por 25% da produção total de vinho da Europa, com
uma média de 40 a 42 milhões de hectolitros de vinho e mosto por ano.
A nação ibérica tem 941,86 hectares de vinhedos e, em nível nacional, o setor
de vinhos é responsável por 2,4% dos empregos e 2,2% do Valor Agregado
Bruto, além de fazer parte da cultura e dos hábitos sociais mediterrâneos.
2.4. Consumo do vinho tinto na Espanha
A região da Catalunha está entra as que mais consome vinho na Espanha, fato
que não surpreende, afinal, a localidade, terra do Barcelona e de Barcelona,
está entre as mais interessantes e belas do mundo. E seus habitantes tem
muito o que celebrar.
Os catalães consomen 13,1 litros de vinho por pessoa, por ano, principalmente
tinto, acima da média espanhola (9,5). A maior parte do consumo catalão é de
vinhos de mesa capita, com 7,1 litros (4,7 litros de tinto), segundo um estudo
publicado pela revista Mercados de Consumo, Mercasa. Os outros 3,6 litros
são de vinhos finos; dos dos quais 2,5 são de vinho tinto, 1,4 litros de
espumantes e 1 litro de outros tipos de vinho. Tanto no que diz respeito aos
vinhos de mesa quanto aos finos, o consumo de tinto prevalece, seguido pelo
branco e, bem atrás pelo, rosé o silêncio.
As regiões que mais consumem são, pela ordem Cantábria (17,7 litros), Ilhas
Baleares (15 litros), Asturias (13.2), Catalunha (13,1), País Basco (11,7), Galiza
(10,8) e Castilla y León (10,2).
Curiosamente a uma das regiões com o menor consumo percápito é a
tradicional Rioja produtora de vinhos La Rioja, com 6,4 litros.
Após um 2020 complicado pelas res trições derivadas da crise de
saúde, o consumo de vinho na Espanha mostra uma tendência clara
de aumento em 2021.
.

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3. México
Capital: Cidade do México
Continente: América do Norte
Governo: República, Presidencialismo, Repúblic
a federal
Idioma oficial: Espanhol
Produto Interno Bruto: 1,273 trilhões USD
(2021) Banco Mundial
Código de discagem: +52
População: 126,7 milhões (2021) Banco Mundial
3.1. Evolução económica
A economia do México é, atualmente, a 14.ª maior do mundo se consideramos
seu Produto Interno Bruto (PIB) nominal (dados de 2011), bem como a 11.ª se
for levado em conta seu PIB medido em Poder de Compra (além de ser,
efetivamente, a 2.ª mais desenvolvida da América Latina, superada somente
pelo Brasil). Desde a crise de 1994, as administrações têm melhorado
os fundamentos macroeconômicos do país. O México não foi significativamente
influenciado pela crise sul-americana de 2002 e tem mantido taxas positivas de
crescimento após um breve período de estagnação em 2001.
O acordo de livre comércio mais influente é o Tratado Norte-Americano de
Livre Comércio (NAFTA), que foi assinado em 1992 pelos governos
dos Estados Unidos, Canadá e México e entrou em vigor em 1994. Em 2006, o
comércio do México com os dois parceiros do norte foi responsável por quase
50% das exportações e 45% das importações do país.
O México representa 5% do PIB (Produto Interno Bruto) do bloco e tem
uma economia mista de livre mercado e está firmemente estabelecido como
um país de renda média-alta. É a 11.ª maior economia do mundo, medida
do produto interno bruto (PIB) em Poder de Compra.
Segundo as últimas informações disponíveis a partir do Fundo Monetário
Internacional, o México tinha o segundo maior Produto Nacional Bruto per
capita na América Latina, em termos nominais, em 9 716 dólares em 2007 e o
maior em paridade do poder de compra (PPC), em 14 119 dólares em 2007.

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3.2. Mercado de Vinho de México
De acordo com o Comtrade, o México foi o 28º importador mundial de vinho1 ,
com um total de importações de 261 milhões de USD, sendo os vinhos
engarrafados o produto mais representativo (209 milhões de USD), em 2021.
Segundo a mesma fonte, as importações de vinho no México têm vindo a
crescer, com uma evolução média anual de 3,4%. Os vinhos importados
respondem por cerca de 65% a 70% do consumo global no México.
O mercado dos vinhos no México revela um elevado potencial, com uma taxa
de crescimento anual composta estimado na ordem dos 8,82% (CAGR -
Compound Annual Growth Rate/ 2022- 2025), apesar do baixo consumo de
vinho per capita (0,83 L expectável em 2022). Não obstante a relativa pequena
dimensão do setor dos vinhos no mercado das bebidas alcoólicas no México
(cerca de 5%), onde a cerveja reina, o mercado é muito concorrencial, com os
vinhos locais a ganhar cada vez maior reconhecimento e o domínio de vinhos
importados, em particular de Espanha, seguido de Itália e França, que somam
64,3% da quota do vinho importado em 2021, mas também com a presença de
todas as outras geografias produtoras de vinho.
2.4. Dimensão do Mercado
O México é o 11º país mais povoado do mundo, com uma população de 126
milhões de habitantes, relativamente jovem (idade média de 29 anos), e com
62% da população ativa. De acordo com o Comtrade, o México foi o 28º
importador mundial de vinho, com um total de importações de 261 milhões de
USD, sendo os vinhos engarrafados o produto mais representativo (209
milhões de USD), em 2021. Segundo a mesma fonte, as importações de vinho
no México têm vindo a crescer, com uma evolução média anual de 3,4%, um
comportamento semelhante ao das importações mundiais, que registaram um
crescimento de 3,6%, de 2017 a 2021.
2.5. Tendências do mercado
A oferta de vinho no México tem aumentado, acompanhando a expansão
geográfica das cadeias de retalho. É expectável que esta tendência se
mantenha. O consumo de vinho está na moda, associado ao status e a
comportamentos mais sofisticados, fomentado pelo crescimento da classe
média e pelo número de mulheres a entrar para o mercado de trabalho. O
vinho é visto como uma bebida alcoólica mais saudável, por comparação com

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outras, sendo o segmento feminino mais sensível a esta perceção (sobretudo,
no que concerne ao vinho tinto, recomendado pelos seus benefícios para a
saúde). O vinho tinto é predominante no mercado mexicano, apesar do
crescente interesse por “vinhos frescos” (rosés, brancos, espumantes). Os
vinhos sem álcool, com baixo teor alcoólico, orgânicos e de empresas
sustentáveis têm vindo a registar uma tendência crescente que se prevê
permaneça.
3.6. Quadro legal e regulamentar
3.6.1.Tributação
• Direitos Aduaneiros: em termos de tributação, os produtos importados
provenientes da União Europeia (UE) englobam-se no Acordo de
Parceria Económica, de Concertação Política e de Cooperação (“Acordo
Global”) em vigor entre a UE e o México. No âmbito deste Acordo
preferencial a posição pautal 2204 beneficia de isenção de direitos de
importação (taxa 0%). Caso não seja provada a origem comunitária do
produto no desalfandegamento no México, aplicar-se-á uma taxa de
direitos aduaneiros de 20%.
• Prova de Origem: para que os produtos possam beneficiar de isenção
dos direitos aduaneiros no âmbito do Acordo Global devem ser
acompanhados de certificado de circulação de mercadorias EUR.
Outros Impostos / Taxas: aos direitos aduaneiros sobre as importações
acrescem o IVA à taxa de 16%, a Taxa de Desalfandegamento com um
custo fixo por declaração aduaneira de 331.18 MXN e o Imposto Especial
de Consumo à taxa de 26,5%, 30% ou 53% caso os produtos tenham um
teor alcoólico, respetivamente, < a 14% vol, ≥ a 14% vol mas < a 20% vol
ou > a 20% vol.
3.6.2. Formalidades
Procedimentos/formalidades específicas: para além da documentação geral
que acompanha as transações comerciais internacionais, são exigidas, ainda,
formalidades específicas para a importação dos produtos em apreço, como o
Registo de Importadores de Álcool e Bebidas Alcoólicas, a requerer pelo
importador junto do Servicio de Administración Tributária (SAT) mexicano, e a
Certificação de Rótulos (apenas para algumas posições pautais mais
desagregadas do 220410, 220421, 220422 e 220429), a solicitar pelo

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importador junto de um organismo acreditado de verificação local (Unidad de
Verificación – fazer busca em Clave de la norma através da expressão “NOM-
142-SSA1/SCFI-2014”.
Normalização/standards: em termos de normas técnicas/standards, existe a
Norma Oficial Mexicana NOM-142-SSA1/SCFI-2014, que estabelece as
especificações sanitárias e as disposições para a rotulagem sanitária e
comercial das bebidas alcoólicas comercializadas no território nacional, que se
aplica ao vinho, apesar do Conselho Mexicano Vitivinícola reclamar a
elaboração de uma NOM específica para o setor, por questões de simplificação
e características próprias do mesmo.
3.6.3. Rotulagem e embalagem do vinho
Tal como já foi referido, as especificações da rotulagem e embalagem das
bebidas alcoólicas constam da Norma Oficial Mexicana NOM-142-
SSA1/SCFI2014, aplicável ao vinho (ver pontos 9 e 10). No que se refere à
rotulagem, deve, desde logo, ser atendida a necessidade de indicação do país
de origem em todas as mercadorias importadas para o México e destinadas ao
consumidor.
3.7. Concorrências
Em 2021, o mercado de importação de vinho no México foi dominado por 2
fornecedores, Espanha e Itália, que representaram 51,0% do total importado.
Os principais fornecedores foram: Espanha com uma quota de mercado de
29,6%. A Itália com uma quota de 21,4%. A França com uma quota de
mercado de 15,8%. • Chile com uma quota de mercado de 13,9%. Os EUA com
uma quota de mercado de 9,8%. O Portugal foi o 8º fornecedor de vinho para o
México, com uma quota de mercado 0,2%.
3.7.1. Concorrência local
O vinho mexicano representa cerca de 30% do vinho consumido, sendo 65%
comercializado no canal on trade. O “orgulho mexicano”; o desenvolvimento do
enoturismo; e a atração pela novidade facilitam a penetração do vinho
mexicano no mercado, principalmente nas camadas mais jovens. A meta
definida pelo Conselho Mexicano Vitivinícola é do vinho mexicano atinja uma
quota de 40-45% do mercado interno, a médio e longo prazo.

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Principais Importadores, distribuidores e supermercados

3.8. Análise SWOT


3.8.1. Pontos Fortes
Forte vocação exportadora e qualidade dos vinhos nacionais associada à
grande tradição portuguesa no setor, e respetivo know-how. Conhecimento –
vinhos de autor e tradição de blending. Diversidade da oferta de produtos
assentes em castas autóctones e algum reconhecimento em mercados
exigentes e sofisticados. Vinhos autênticos e diferenciados de terroir. Boa
relação qualidade-preço da oferta nacional. Aumento de notoriedade nos
principais mercados importadores de vinho português. Reputação e boa
imagem de Portugal a nível gastronómico, junto dos turistas.
3.8.2. Pontos Fracos
Pouca presença, imagem/notoriedade e visibilidade da oferta nacional no
mercado. Pouca visibilidade nos canais e pontos de venda. Fraco investimento
promocional e em comunicação no mercado mexicano, por comparação com a
concorrência e ausência de promoção dos produtos das diferentes regiões.
Insuficiente utilização das novas ferramentas de marketing digital. Algum
desconhecimento do mercado em relação aos aspetos técnicos do produto,
designadamente das regiões, castas e vinhos por parte do consumidor e

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consequente necessidade de educar segmentos bem definidos de clientes
alvo.
3.8.3. Oportunidades
A maioria dos vinhos consumidos no mercado mexicano são importados (65%
a 70%). Mercado com grande potencial, com um crescimento esperado de
8,82%, entre 2022 e 2025. Previsão de crescimento continuado do consumo.
Consumo de vinho na moda, percecionado como status e comportamento
sofisticado. Produtos europeus reconhecidos como exponentes de qualidade,
modernidade, sofisticação e inovação.
3.8.4. Ameaças
Forte concorrência local, europeia e regional (Chile, EUA e Argentina), com
custos de produção mais baixos. Incentivos à produção mexicana de vinho e
ao consumo de vinho mexicano, com o objetivo de atingir uma quota de 40 a
45% do mercado interno. Concorrência de outras bebidas alcoólicas (cerveja e
bebidas de agave) que continuam a dominar o mercado de bebidas alcoólicas.
Reduzido consumo per capita de vinho (0,8 L) embora crescente e quota
reduzida no total das bebidas alcoólicas consumidas (5,4%). legislação
mexicana restrita em relação à publicidade de bebidas alcoólicas. Distância
geográfica e custos logísticos e de transporte que encarecem o produto.
4. Reino Unido
Capital: Londres
Código de discagem: +44
Governo: Parlamentarismo, Estado
unitário, Monarquia parlamentarista
Continente: Europa
População: 67,33 milhões (2021) Banco
Mundial
Primeiro-ministro: Rishi Sunak
Rei: Charles III
Evolução económica
A economia britânica, a sexta maior do mundo, mas sofreu várias contrações
de -9,3% em 2022 por conta da pandemia da COVID-19, mas o PIB britânico
se recuperou a 7,4% em 2021, antes de reduzir a 3,6% diante de uma
escassez persistente de suprimentos e do aumento da inflação (FMI). O FMI

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prevê que o crescimento do PIB reduza ainda mais para 0,3% em 2023 e 0,6%
em 2024. As projeções da OCDE são mais pessimistas, prevendo uma
contração na economia de 0,4% em 2023 e 0,4% em 2023 e retornando a um
ritmo de crescimento de 0,2% em 2024.
4.1. Principais setores econômicos
O setor agrícola do Reino Unido responde por cerca de 0,7% do PIB e
emprega 1% da força de trabalho (Banco Mundial, últimos dados disponíveis).
Os principais produtos cultivados são batatas, beterrabas, trigo e cevada. A
pecuária (especialmente ovinos e bovinos) continua sendo uma atividade
importante. O setor de pesca também é muito desenvolvido, mas sofre,
atualmente, com a diminuição do volume de peixes nas áreas tradicionais de
pesca. O Reino Unido é um dos maiores países produtores, sendo o setor
aeroespacial civil e militar e as indústrias farmacêuticas de particular
importância e tem recursos minerais consideráveis, tendo ocupado outrora o
10º lugar da lista de maiores produtores de petróleo do mundo. Possui
enormes reservas de gás natural, mas sua produção está caindo rapidamente.
No entanto, grupos como British Petroleum (BP) continuam entre os líderes
mundiais da indústria de petróleo. O setor secundário não é muito competitivo,
principalmente por causa de sua produtividade baixa, representando 17,5% do
PIB e empregando 18% da força de trabalho.
4.2. Mercado de Vinho para Reino Unido
Grã-Bretanha foi o terceiro maior mercado de destino dos vinhos portugueses
no ano passado, com vendas de 85,2 milhões de euros, quase 13% menos do
que em 2021. Este ano crescem quase 10%, à boleia da antecipação das
compras de vinho do Porto.
Uma garrafa de vinho do Porto ficou, esta semana, 44% mais cara no Reino
Unido em consequência da entrada em vigor do aumento dos impostos
especiais sobre o consumo de álcool.
Segundo uma pesquisa feita pela International Wine and Spirit Record, o Reino
Unido agora é o maior consumidor de vinho importado, em volume, superando
a Alemanha. No entanto, apesar de ter importado 135 milhões de caixas de
vinho, os súditos da rainha continuam em 13º lugar quando se considera o
consumo per capita, uma vez que tiveram um consumo anual de 27,1 litros no

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ano de 2008. Nesse quesito a vencedora é a França (58,8 litros), seguida pela
Itália (56,4 litros) e a Suíça (49,2 litros).
Dentre a preferência dos britânicos o vencedor é o vinho branco. Há, inclusive,
uma estimativa de que, nos próximos 5 anos, o consumo desse tipo de vinho
aumente em 832 milhões de garrafas, contra as 764 milhões de 2008. Já os
tintos, que tiveram 720 milhões de garrafas consumidas em 2008, devem cair
para 687 milhões nos próximos anos.
Vinhos espanhois estão se destacando no Reino Unido graças à sua imagem
"extravagante" e seu valor em dinheiro.
A loja Marks & Spencer relatou um aumento
de 200% nas vendas de vinhos espanhóis,
comparado a 2010. A categoria ultrapassou
com folga os 10% registrados do resto dos
vinhos, e tem tido auxílio de críticas positivas
e promoções.
4.3. Formalidades para exportar para o Reinado
Na exportação para o Reino Unido Unido (leia-se Grã-Bretanha) há que ter em
conta duas realidades distintas, a dos bens controlados (sujeitos a inspeção
física obrigatória) e a dos não controlados, que serão sujeitos a processo
aleatório de escolha para fiscalização na alfândega - List of goods imported into
Great Britain from the EU that are controlled (GOV.UK).
Em caso de não cumpram algum dos requisitos exigidos pela regulamentação
local ou por falta de pagamento, pelo importador, dos tributos e/ou taxas
aduaneiras que se mostrem devidos podem ser apreendidas pela alfandega.
4.3.1. Como obter prova do desalfandegamento da mercadoria no Reino
Unido
Uma vez que o importador local terá acesso à plataforma eletrónica de
importação britânica, poderá este fornecer um “comprovativo” do
desalfandegamento da mercadoria para envio ao fornecedor estrangeiro. As
importações (as declarações aduaneiras) são operadas presentemente no
sistema CHIEF (The Customs Handling of Import and Export Freight), cuja
utilização pelos importadores já registados poderá ter lugar até 30 de setembro
de 2022.

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4.3.2.Taxas
Os orçamentos de governo anuais de 2015 e 2016 foram muito positivos para a
indústria das bebidas alcoólicas com exceção do setor do vinho. As taxas para
este sector foram congeladas em 2015 e subiram em 2016 o que se tornou um
grande desafio para a indústria do vinho que tem que lidar com importações
mais caras ao que se junta as incertezas relativamente ao futuro do Reino
Unido e as relações com a União Europeia.
4.3.2.1. Regras do IVA na exportação para o Reino Unido
Em virtude do Brexit, deixaram de se aplicar no Reino Unido as regras
comunitárias relativas ao IVA nas operações intracomunitárias, passando a
vigorar apenas as regras internas do país, incluindo o fim da isenção aplicável
ao envio de bens de baixo valor que cheguem ao Reino Unido, pelo que que
todas estas encomendas enviadas do exterior estarão sujeitas a IVA.
4.4. Distribuidores de vinho no reino Unido
A maior empresa portuguesa de vinhos adquiriu uma parte maioritária na
Liberty Wines, efectivamente controlando a empresa. A distribuidora Liberty
Wines é uma das mais importantes e reconhecidas empresas de distribuição
de vinho no Reino Unido. A relação entre as duas empresas já não é de agora,
já que a Liberty é a distribuidora dos vinhos do universo Sogrape. Mas a
empresa distribui ainda várias outros vinhos portugueses e um sem número de
produtos de muitas nações diferentes, da França e Itália à Austrália e Nova
Zelândia, passando pela Argentina, Chile ou China.
5. Singapura
Continente: Ásia
Idiomas
Malaio, Inglês, Tâmil, Singaporean
Mandarin
População: 5,454 milhões (2021) Banco
Mundial
Código de discagem: +65
Primeiro-ministro: Lee Hsien Loong
PIB per capita: 102 450 PPP dollars
(2021) Banco Mundial

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Área: 728,6 km²
5.1. Evolução económica
Singapura tem uma economia baseada no setor de serviços, principalmente
finanças e logística. Singapura é o centro financeiro da Ásia e também se
destacou nos últimos anos como um importante hub de fintech e family offices
com a presença de mais de 700. A indústria de transporte marítimo e aéreo é
considerada uma das melhores do mundo por sua conectividade e capacidade
de movimento, sendo o porto de ligação entre o Oriente e o Ocidente. O setor
manufatureiro é de alta tecnologia. Dentro deste setor, a indústria mais
importante é a eletrônica. Seguido pela refinaria de petróleo e produtos
químicos. Da mesma forma, a indústria naval tem se destacado pela inovação
e desenvolvimento na construção e reparo de navios e plataformas de petróleo,
setor em relação à indústria petrolífera brasileira. O setor farmacêutico surgiu
nos últimos anos com a presença de multinacionais; e um novo setor em
crescimento é a indústria de processamento de alimentos usando alta
tecnologia. Os setores agrícola e de mineração são praticamente inexistentes
devido à falta de recursos naturais. Singapura importa 90% dos produtos
alimentícios consumidos no mercado local.
5.2. Mercado de vinho Em Singapura
Mercado dos Vinhos O mercado dos vinhos em Singapura tem sofrido grandes
alterações ao longo dos últimos anos. O mercado é dinâmico e em franco
crescimento. O crescimento económico do país, o elevado rendimento das
famílias, a estabilidade política e a cobertura nas revistas da especialidade
levam as pessoas a consumirem cada vez mais vinho e de valor mais elevado.
O singapurense é um consumidor que se tem vindo a “educar” na apreciação
de vinho.
As importações de vinho de Singapura têm vindo a aumentar. Em 2007 foi
atingido um valor de cerca de 290,1 milhões de euros, tendo-se verificado um
aumento de 17,6% face a 2006 (em que o respetivo montante foi de,
aproximadamente, 246,7 milhões de euros). As importações de vinho de
Singapura, também, têm vindo a registar um aumento constante em termos de
quantidade. Em 2007, Singapura importou cerca de 23,5 milhões de litros de
vinho, comparando com 19,6 milhões de litros em 2006 e 16,4 milhões de litros

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em 2005. O preço médio em 2007 foi de 12,34 euros/litro, tendo em 2006 sido
de 12,61 euros/litro e em 2005 14,57 euros/litro.
5.3. Exportações
Dado Singapura ter uma economia livre e ser um posto comercial para a Ásia,
assiste-se a um grande volume de reexportação de vinho para outros países.
Em 2007, os principais países de destino da reexportação de vinho a partir de
Singapura foram: Japão, Austrália, Indonésia, Malásia, Hong-Kong, Tailândia,
Coreia do Sul e China. Os valores das reexportações de vinho de Singapura
correspondem praticamente aos valores totais das exportações.
5.4. Perfil do Consumidor
O consumidor de vinho em Singapura tem idade compreendida entre 25 e 54
anos. É um consumidor atípico uma vez que não é muito fiel a marcas, mas dá
muita importância às mesmas. O consumidor singapurense é muito orientado
pelo preço do vinho e influenciado pelos opinion leaders na área. As revistas
sobre o sector alimentar e bebidas têm bastante influência neste mercado. São
preferidos os vinhos tintos aos brancos e os vinhos jovens e suaves. Por regra
os vinhos são consumidos nos bares e restaurantes.
5.5. Marketing do Vinho
Principais Eventos do Sector O principal evento do sector é a feira Wine for
Asia que tem lugar todos os anos em Outubro, sendo o respectivo endereço
electrónico: www.wineforasia.com Participam nesse evento todos os países
produtores de vinho com stand nacional.
Outro evento de grande importância é a feira Food and Hotel Asia (Abril), que
se realiza de dois em dois anos e tem uma grande presença de produtores e
importadores/retalhistas de vinhos.
5.5.1. Principais Publicações
As principais publicações da especialidade são:
• Cuisine & Wine Asia Mr. Curtis Marsh, Wine Editor 7 Jalan Kilang, 5th
Floor Singapore 159407 Tel.: (65) 6273 7707 | Fax: (65) 6270 1763 E-
mail: curtis@asiacuisine.com | http://www.asiacuisine.com.sg
• Appetite Ms. Joyceline Tully, Editor 10 Changi South Lane, # 05-01
Singapore 486162 Tel.: (65) 6214 8412 | Fax: (65) 6542 7450 E-mail:
joy@appetite-asia.com | http://www.appetite-asia.com/appetite

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5.6. Distribuição / Preço
A distribuição do vinho faz-se pelos canais normais e conhecidos
internacionalmente. Existe uma grande comunidade de
importadores/distribuidores de bebidas. Em Singapura a regra é o importador
ser também distribuidor, não existindo quase nenhuns compradores
internacionais. O canal HORECA é muito importante visto Singapura funcionar
como um local de passagem entre a Europa e a Austrália. Em relação ao
preço, os vinhos de preço médio e médio/baixo podem ser adquiridos em
supermercados e os de preço elevado em lojas especializadas e no canal
HORECA.
5.7. Rotulagem
Os rótulos dos vinhos deverão indicar a descrição dos produtos, a quantidade,
o teor alcoólico, o nome e as coordenadas do produtor e do importador, bem
como a data de engarrafamento. Os rótulos devem estar em língua inglesa.
5.8. Impostos
Singapura alterou muito recentemente os impostos sobre o álcool. Em relação
aos vinhos são agora taxados no seu teor alcoólico (anteriormente era com
base numa taxa única de 9,50 SGD por litro). Os vinhos são agora taxados
numa taxa base de 70,00 SGD por litro de álcool (por exemplo: uma garrafa de
7,50 dl com 10% de teor alcoólico será taxada no valor de 5,25 SGD). O
cálculo é feito da seguinte forma: uma garrafa contém 0,075 (10% de 0,75)
litros de álcool. A 70,00 SGD por litro, a taxa será de 0,075 X 70,00 SGD, que
origina o valor de 5,25 SGD. Mais informação poderá ser obtida em
http://www.customs.gov.sg/leftNav/trad/val/List+of+Dutiable+Goods.htm Há que
juntar o imposto GST (equivalente ao IVA) de 7% na venda.
5.9. Documentos
Os guias passo a passo descrevem os diferentes tipos de documentos que
deve preparar para o desalfandegamento dos seus produtos.
Dependendo do seu produto, as autoridades aduaneiras podem exigir todos ou
alguns dos seguintes elementos:
• Fatura comercial (consultar os requisitos específicos relativos à sua
forma e conteúdo em My Trade Assistant)
• Embalagem emlata
• Licenças de importação para determinadas mercadorias

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• Certificados que atestem que o seu produto cumpre a regulamentação
obrigatória em matéria de saúde e segurança, rotulagem e embalagem
• Prova de origem — declaração de origem.
5.10. Análise SWOT
5.10.1. Pontos fortes
• Castas próprias e diferenciadas Pontos fracos
• Falta de conhecimento dos vinhos Espanhóis
• Marcas, regiões e nomes de difícil retenção
• Pouca promoção das empresas no mercado
5.10.1. Oportunidades
• Crescimento do mercado de importação e consumo de vinho
• Consumidor de Singapura com elevado rendimento
• Utilização da comunidade euro asiática para promover Portugal em Singapura
(Portugal é o único país produtor de vinho com influência euro asiática)
5.10.1. Ameaças
• Concorrência dos vinhos do novo mundo;
• Actividade contínua de promoção dos vinhos do novo mundo.

5.11. Vantagens e inconveniências de cada país


5.11.1. Vantagens ao comercializar o vinho no Reino Unido
O reino é um pais estabilizado e com uma economia crescente.dai que
comercializar vinho n Reino Unido apresenta vantagens tais como: O Reino
Unido é um pais Europeu e consta no acordo de comercio entre países
europeus que apresenta baixo impostos alfandegares entre eles comparado a
outros países que não gozam deste acordo. O Reino Unido também apresnta
boas propostas de valor ou seja eles tem uma capacidade de compa estável o
que impulsiona os negócios. A outra vantagem é que os Reino Unido apresenta
varias hipóteses de comércios online e por fim o Reino Unido é um pais de
2298,2 Km de distancia da Espanha o que permite um ciclo acelerado de vinho
comparado a outros países em outros continentes.
5.11.2. Inconveniências ao comercializar vinho n Reino Unido
Uma das maiores inconveniências no Reino Unido são as taxas de elevadas
para o sector de vinho o que por um momento pode criar um desequilíbrio nos
negócios. A outra é que o caminho para o Reino Unido passa pela frança

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fazendo com que o produto chegue com um preço elevado chegando a não
enquadrar o geral que gostaria de beber vinho até onde gostaria.
Singapura
A Singapura apresenta muitas vantagens a destacar primeiro a necessidade de
importação que ela tem e é capaz. Singapura importa a maior parte de produtos
agrícolas, Crescimento do mercado de importação e consumo de vinho
Consumidor de Singapura com elevado rendimento. Utilização da comunidade
euro asiática para promover em Portugal (Portugal é o único país visinho
produtor de vinho com influência euro asiática). A outra vantagem tacita é que
o vinho tinto já é muito apreciado no mercado singapurense e é o vinho mais
consumido e preferido. A Singapura tem capacidade excelente de compra e um
país estabilizado indicando que é um lugar certo de fazer negócios. A outra
vantagem se não a mais cativante é que Singapura aceita entrada de produtos
agrícolas quase sem cobrar nenhuma taxa.
5.11.3. Inconveniências no comercio de vinho em Singapura
o consumidor de Singapura por um momento tem muitas escolhas e tendem a
buscar cada vez mais o melhor, com isto o Vinho tinto que hoje é mais
consumido pode não ser amanhã.
5.12. México
5.12.1. Vantagens de comercializar vinho no México
Diversidade da oferta de produtos assentes em castas autóctones e algum
reconhecimento em mercados exigentes e sofisticados. Vinhos autênticos e
diferenciados de terroir. Boa relação qualidade-preço da oferta nacional.
Aumento de notoriedade nos principais mercados importadores de vinho
português. Reputação e boa imagem de Portugal a nível gastronómico, junto
do turista. E como Portugal é Vizinho de Espanha há muita hipótese dos
Mexicanos aceitarem o vinho tinto alem do facto de ser aceito em muitos
países como o mais preferido.
5.12.2. Inconveniências ao comercializar Vinho no México
Forte concorrência local, europeia e regional (Chile, EUA e Argentina), com
custos de produção mais baixos. Incentivos à produção mexicana de vinho e
ao consumo de vinho mexicano, com o objetivo de atingir uma quota de 40 a
45% do mercado interno. Concorrência de outras bebidas alcoólicas (cerveja e
bebidas de agave) que continuam a dominar o mercado de bebidas alcoólicas.

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Reduzido consumo per capita de vinho (0,8 L) embora crescente e quota
reduzida no total das bebidas alcoólicas consumidas (5,4%). legislação
mexicana restrita em relação à publicidade de bebidas alcoólicas. Distância
geográfica e custos logísticos e de transporte que encarecem o produto.
6. O primeiro país de destino do vinho tinto
O primeiro país de destino é o Reino Unido por estar perto e fazer parte da
Espanha e dentro da EU. Apresenta uma economia estável e capacidade de
compra. Por ser da EU e perto é mais fácil monitorar numa primeira fase.
7. Conclusão
Ao longo do estudo conclui se que é possível e seguro expandir a empresa
Senderos para mais três países e podem ser O Reino Unido, Singapura e
México. Estes três países tem vindo a ter uma evolução económica estável e
continua nos últimos anos. O mercado de vinho nestes três países esta aberto
e o vinho tinto já é o mais preferido na Singapura por exemplo. Não existe uma
forte produção local de vinho com exceção do México que esta ainda
redobrando esforços que por enquanto a concorrência local é fraca. Já em
Singapura quase todos produtos agrícolas são importados o vinho não é uma
exceção. Os três países apresentam uma relação preço-oferta lucrativa. Existe
ainda uma vantagem enorme em comercializar em Singapura porque quase
não tem taxas alfandegarias se não apenas exigência de formalidades. No
Reino Unido por exemplo, a Espanha goza do acordo da EU para trocas de
produtos a taxas favoráveis. Portanto existe certas inconveniências no como
forte concorrência local, europeia e regional (Chile, EUA e Argentina), com
custos de produção mais baixos. Incentivos à produção mexicana de vinho e
ao consumo de vinho mexicano, com o objetivo de atingir uma quota de 40 a
45% do mercado interno. Outra no Reino Unido onde as taxas para vinhos e
bebidas alcoólicas são elevadas. Já o consumidor de Singapura por um
momento tem muitas escolhas e tendem a buscar cada vez mais o melhor, com
isto o Vinho tinto que hoje é mais consumido pode não ser amanhã.

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8. Referencias
https://santandertrade.com/pt/portal/analise-os-mercados/reino-unido/economia
(acesso em setembro 2023)
https://www.dinheirovivo.pt/economia/exportacoes-aumento-de-ate-44-nos-
impostos-no-reino-unido-poe-setor-do-vinho-em-alerta--16808076.html (acesso
em setembro 2023)
https://www.ivv.gov.pt/np4/np4/%7B$clientServletPath%7D/?newsId=8720&file
Name=Ficha_Mercado_Reino_Unido_2017.pdf (acesso em setembro 2023)
https://www.redalyc.org/journal/5142/514252950006/html/ (acesso em
setembro 2023)
https://www.portugalexporta.pt/mercados-internacionais/reino-unido/brexit
(acesso em setembro 2023)
https://www.gov.uk/guidance/importing-and-exporting-wine (acesso em
setembro 2023)
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico#Economia (acesso em setembro
2023)
https://www.portugalexporta.pt/sites/default/files/2023-03/vinho-mexico.pdf
(acesso em setembro 2023)
https://www.ivv.gov.pt/np4/696/%7B$clientServletPath%7D/?newsId=1636&file
Name=SingapuraVinhosOutubro_2008.pdf (acesso em setembro 2023)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Singapore_on_the_globe_(SoutheastAsia_
centered)_zoom.svg
https://trade.ec.europa.eu/access-to-markets/pt/stories/acordo-de-comercio-
livre-ue-singapura (acesso em setembro 2023)
https://eur-lex.europa.eu/legal
content/EN/TXT/PDF/?uri=CELEX:22019A1114(01)&from=EN (acesso em
setembro 2023)
https://trade.ec.europa.eu/access-to-markets/pt/stories/acordo-de-comercio
livre-ue-singapura (acesso em setembro 2023)

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