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Sommelier
Sommelier: Profissional Especializado................................................................2
Harmonizações.................................................................................................14
Referências bibliográficas..................................................................................19
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SOMMELIER: PROFISSIONAL ESPECIALIZADO
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VINHO: INTRODUÇÃO E HISTÓRIA
A constituição química das uvas permite que estas fermentem sem que lhes
sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. Apesar de
existirem outros frutos como a maçã ou algumas bagas que também possam
ser fermentados, os "vinhos" resultantes são geralmente designados em função
do fruto a partir do qual são obtidos (por exemplo vinho-de-maçã) e são
genericamente conhecidos como vinhos de frutas. O termo vinho (ou seus
equivalentes em outras línguas) é definido por lei em muitos países. A
fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que consomem os
açúcares presentes nas uvas transformando-os em álcool. Dependendo do tipo
de vinho, podem ser utilizadas grandes variedades de uvas e de leveduras.
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incorporando assim dióxido de carbono (CO2) ao liquido e dando origem às
borbulhas ou pérlage.
Quanto à classe
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Espumante: resultante unicamente de uma segunda fermentação alcoólica,
possui alto nível de dióxido de carbono, resultando em borbulhas (graduação
alcoólica de 10° a 13° G.L.).
Quanto à cor
Tinto: produzido a partir de variedades de uvas tintas, com longo contato com a
casca da fruta. A diferença de tonalidade depende de tipo de fruto, do tempo e
do método de envelhecimento.
De uvas tintas: com breve contato com as cascas que dão a pigmentação ao
vinho, que após são separadas.
Por corte: obtém-se pela mistura de um vinho branco com um vinho tinto.
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Quanto ao teor de açúcar
Todos nós sabemos que o vinho é feito com uvas. Mas não são aquelas
encontradas no supermercado. As uvas próprias para o vinho são chamadas,
em latim, de Vitis Vinifera – têm pele grossa, bagos pequenos e doces e
contêm sementes. No mundo todo, são mais de 1.300 variedades diferentes,
algumas mais comuns, outras específicas de um país ou até de uma região.
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PROCESSO DE VINIFICAÇÃO: VINHOS TINTOS
Colheita
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Desengace e esmagamento
Prensagem
Fermentação
Fermentação tumultuosa
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Fermentação lenta
Trasfega
Clarificação e estabilização
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Estabilização ao frio – evita que cristais se formem em baixas temperaturas.
Amadurecimento
É uma das fases mais cultuadas do processo. Ocorre na grande maioria dos
vinhos tintos, e na minoria dos demais. Esta fase é realizada em barris de
carvalho e/ou na garrafa. Em ambos, o oxigênio, que passa pelos poros da
madeira - ou da rolha - fará com que o vinho entre em uma fase de
desenvolvimento que transformará seus aromas, sabores e sua cor, com essas
características ganhando em complexidade e qualidade. Pode variar em tempo
de acordo com as características do produto, devendo esse tempo ser avaliado
pelo enólogo. Para que ocorra da forma correta, o uso de bons barris, bem
como o armazenamento da garrafa em locais adequados - com pouca luz e
temperaturas amenas - é vital.
Engarrafamento
Este repouso é benéfico para todos os vinhos, para que eles se estabilizem e
se recuperem de uma possível „doença da garrafa‟ – causada por agitação e
exposição da bebida ao oxigênio durante o engarrafamento.
Os vinhos podem repousar nas vinícolas por dias, semanas ou meses, porém,
alguns podem permanecer em garrafa por muitos anos.
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PROCESSO DE VINIFICAÇÃO: ESPUMANTES
- O método Champenoise
Então, a garrafa é fechada com uma tampa de metal, semelhante àquelas das
garrafas de cerveja. Inicia assim a formação de bolhas de gás carbônico,
conhecidas como o perlage do espumante. O período de descanso da bebida
pode variar de acordo com o tipo de uva e o objetivo de cada produtor.
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APRENDENDO TÉCNICAS DE DEGUSTAÇÃO
Mas existem inúmeras explicações para a prática do brinde. Uma delas diz que
o brinde é o costume de bater levemente os copos uns nos outros antes de
beber. Diz a lenda que essa prática começou para "misturar" o conteúdo dos
copos antes de bebê-lo. Se algum deles estiver com veneno, ele seria diluído
nos demais copos e seus efeitos diminuídos.
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A visão: representada pelas cores
Medidas
Copos e garrafas:
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HARMONIZAÇÕES
acidez;
teor alcoólico;
corpo;
taninos.
Uma massa cuja cobertura seja feita de um queijo brie ou camembert pode ser
acompanhada de um tinto com estrutura mediana, um Cabernet Franc ou
um Merlot é uma bela pedida. No caso de queijos macios, o Espumante Sur
Lie é uma ótima pedida. Para os cremosos, recomendamos o Terroir Exclusivo
Viognier.
Um peixe cru ou grelhado, por exemplo, tem um sabor mais delicado e mais
leve do que um risoto de frutos do mar, por exemplo. Assim, o primeiro pede
um vinho mais leve e rico em aromas, como um Sauvignon Blanc, enquanto
para a segunda opção você pode levar à taça um Chardonnay com passagem
por carvalho.
Uma picanha assada com aquela espessa camada de gordura, além de mais
peso na boca, apresenta sabor mais acentuado. Para elas, escolha
um Tannat ou Syrah. O importante é que o peso e o sabor do
vinho acompanhem o da comida. Uma das maneiras de mensurar isso é
observando a quantidade de gordura e condimentos do prato.
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O vinho deve ser degustado no copo ou cálice específico colocando-se apenas
uma quantidade suficiente para dois ou três goles. Uma vez aprovado, ele pode
ser servido até atingir o máximo de um terço da altura do copo. Esse
procedimento faz com que os aromas se concentrem dentro do copo além de
permitir apreciar as cores do vinho em todas as suas tonalidades.
Vinhos tintos - 17 a 18 °C
Vinhos Rosé - 10 °C
Vinhos espumantes - 6 a 8 °C
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Carta De Vinhos
A carta de vinhos é um dos itens fundamentais dos restaurantes. Ela nada mais
é do que uma seleção de vinhos escolhida a dedo por um sommelier,
pensando sempre na qualidade da bebida e na harmonização com os pratos
oferecidos pelo local.
Uma boa carta de vinhos é aquela que consegue oferecer uma maior variedade
aos clientes, abrangendo opções mais comerciais e de fácil rotatividade, até
vinhos poucos conhecidos, mas de excelente qualidade.
Numa carta de vinhos de um restaurante, por exemplo, a seleção deve ser feita
pela qualidade das bebidas e pelas possibilidades de harmonização, buscando
sempre equilibrar o peso dos vinhos com o dos pratos.
20. Grand Vin Pauillac (Premier Grand Cru Classé) 1982, do Château Latour
Região: Pauillac (França)
25. Pauillac (Premier Grand Cru Classé) 2003, do Château Lafite Rothschild
Região: Pauillac (França)
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27. Insignia 2002, de Joseph Phelps
Região: Napa Valley (Califórnia, Estados Unidos)
30. Saint-Émilion Grand Cru (Premier Grand Cru Classé) 1990, do Château
Cheval Blanc
Região: Bordeaux, Libournais, Saint-Émilion (França)
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Referências Bibliográficas
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sommelier
Disponível em:
https://www.clubedosvinhos.com.br/profissao-vinho-sommelier/
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho
disponível em:
https://vidaevinho.com/processo-de-producao-do-vinho-2/
Disponível em:
https://blog.famigliavalduga.com.br/champenoise-o-metodo-tradicional-de-
elaboracao-de-espumante/
Disponível em:
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https://enogourmet.ne10.uol.com.br/posts/tecnicas-de-degustacao-
Disponível em:
https://blog.famigliavalduga.com.br/dicas-incriveis-de-harmonizacao-de-vinhos/
Disponível em:
https://revistaadega.uol.com.br/artigo/como-fazer-uma-harmonizacao-
perfeita_10453.html
Disponível em:
https://blog.sonoma.com.br/glossario/carta-de-vinhos/
Disponível em:
https://forbes.com.br/listas/2019/04/30-melhores-vinhos-do-mundo/
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