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Lima
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Agradecimentos:
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Índice:
Introdução:
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1. O QUE É O VINHO
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1. Película
2. Grainha
3. Polpa
4. Pedúnculo
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Fermentação alcoólica
Como se pode ver, encontram-se no vinho todos os elementos que compõem o mosto
menos o açúcar, que foi transformado em álcool.
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1.2.2- Especiais
Dos vinhos especiais fazem parte os seguintes tipos: vinhos licorosos, vinhos
generosos, vinhos doces de mesa, vinhos espumosos gaseificados, bebidas
aperitivas e bebidas medicinais.
(Moscatel Setúbal).
entre 11ºC e 14ºC graus e mínimo de 5/ gramas de açúcar redutor por litro.
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antes de começar a fermentação ou no seu início, em quantidade tal que esta não se
água – pé.
comunitária adoptada também no nosso país após a adesão à União Europeia. Esta
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Uma região vinícola é uma área geográfica para o cultivo e colheita de videiras em
grande escala.
- Produtoras de vinhos típicos regionais: Região dos Vinhos Verdes; Dão; Colares;
Bucelas.
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9 – Encostas
de aire 25- Tavira
14- Lourinhã
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Trás-os-Montes
Valpaços: A altitude, que diminui de norte para sul, influencia bastante o clima. Esta
encontra-se em pleno coração transmontano, apresentando zonas de relevo acentuado e
numerosos vales percorridos pelos rios Tua, Rabaçal, Tuela e seus afluentes.
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Esta está dividida em 3 sub-regiões: Baixo Corgo, Cima / Alto Corgo e Douro Superior.
A área geográfica abrangida por esta região são os concelhos de Mesão frio, Peso da
Régua, Santa Marta de Penaguião e Vila nova de Foz Côa, parte dos concelhos de Vila
Real, Armamar, Lamego, Alijó, Murça, Sabrosa, São João da Pesqueira, Tabuaço,
Carrazeda de Ansiães, Alfândega da Fé, Freixo de Espada a Cinta, Mirandela, Torre de
Moncorvo, Vila Flor, Castelo Rodrigo e Meda. Coincide exactamente com a área
demarcada para a produção do Vinho do Porto.
Távora / Varosa
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A região dispõe-se num planalto montanhoso (a vinha é cultivada a uma altitude média
de 600 metros) e é rasgada por alguns cursos de água, dos quais o rio Varosa é o
principal.
Do ponto de vista climático, temos mais uma vez invernos frios e chuvosos e verões
quentes e secos.
Esta abrange a área geográfica dos concelhos de Moimenta da Beira, Enedono, São João
da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Armamar e Tarouca.
Lafões
A denominação IPR Lafões foi reconhecida em 1990.
Esta abrange a área geográfica dos concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e
Vouzela.
Bairrada
Há quem diga que o nome “Vinhos da Bairrada” provém da grande abundância de barro
que ali existe.
A região foi o objecto de várias tentativas de demarcação, mas a sua área apenas viria a
ser legalmente demarcada em 1979.
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A área abrangida por esta são os concelhos de Anadia, Mealhada e Oliveira do Bairro,
parte dos concelhos de Águeda, Aveiro, Cantanhede, Coimbra e Vagos.
A denominação de origem Dão engloba 7 sub regiões: Alva, Besteiros, Castendo, Serra
da Estrela, Silgueiros, Terras de Azuara e Terras de Senhorim.
Esta abrange a área geográfica dos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital, Tábua,
Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Seia, Carregal do Sal, Mangualde,
Mortágua, Nelas, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão e Tondela e parte do
concelho de Viseu.
Beira interior
Castelo Rodrigo: Confina com a região do Douro e está situada num planalto, a uma
altitude de cerca de 600 – 700 metros. O clima é seco e agreste, com grandes amplitudes
térmicas.
Pinhel: Separada da anterior pelo rio Côa, tem uma altitude média que ronda os 650
metros. O clima é continental, com invernos muito frios e verões quentes e secos.
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Cova da Beira: Situada entre as serras da Estrela e da Gardunha, o clima está sujeito a
influências mediterrânicas e continentais; é suave a sul, fazendo-se sentir a proximidade
do Alentejo.
Encostas de Aire
Resulta da fusão de dois antigos IPR: Encostas de Aire e Alcobaça. A zona vitivinícola,
anteriormente ocupada por este último, passou a ter o estatuto de sub-região, tendo
surgido uma outra, a de Ourém. É a maior região demarcada para V.Q.P.R.D da
Estremadura, onde a cultura da vinha ainda utiliza técnicas muito rudimentares.
Localizada nas encostas da Serra de Aire, esta região apresenta uma paisagem de nítida
transição para o sul mediterrânico. O clima é temperado e os solos apresentam
características muito diversificadas.
Esta abrange a área geográfica de concelhos da Batalha, Porto de Mós e Ourém, parte
dos concelhos de Alcobaça, Caldas da Rainha, Leiria e Pombal.
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Óbidos
Embora a região tenha o nome da bonita vila de Óbidos, conquistada aos mouros em
1148, apenas três freguesias destes concelhos fazem parte da zona demarcada. Mesmo
assim, a videira marca a paisagem da região, tendo as vinhas sido instaladas em
encostas suaves de pequenas colinas, que não ultrapassam os 100 metros de altura. O
clima é mediterrânico temperado.
A área geográfica abrangida por esta é constituída por parte dos concelhos de
Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha e Óbidos.
Alenquer
Esta região tornou-se famosa pelos seus vinhos brancos, que já no século XIV eram
muito apreciados em Inglaterra. Apresenta características semelhantes às outras da
Estremadura, mas com a particularidade de estar menos exposta às influências do mar,
devido à protecção de que beneficia, a poente, de um conjunto de pequenas colinas e da
Serra de Montejunto. Os vinhedos dominam a paisagem, formando grandes manchas
contínuas. Apesar de os vinhos brancos serem os mais famosos desta região, a área
delimitada é mais reduzida que a dos vinhos tintos.
Arruda
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Pequena região, que se estende de Alhandra e Sobral de Monte Agraço. Habitada desde
os tempos dos romanos, tem longa tradição na produção de vinhos, pois já Gil Vicente
cantou a sua fama.
É uma zona de relevo suave, com elevações separadas por vales largos, com a
ondulação típica da Estremadura. O clima é temperado, de características
mediterrânicas.
A área geográfica que esta abrange é do concelho de Arruda dos Vinhos, parte dos
concelhos de Sobral de Monte Agraço e de Vila Franca de Xira.
Torres Vedras
Esta região sempre foi um importante centro vinhateiro. Desde muito cedo, a
proximidade de Lisboa fez com que os almocreves percorressem a zona à procura de
vinho para abastecerem as tascas da cidade. Ao contrário do que se passa com os vinhos
de Alenquer, a área reservada para os vinhos brancos é mais abrangente do que para os
vinhos tintos. O clima é ameno, devido à proximidade do mar.
A área geográfica que esta abrange é parte dos concelhos de Torres Vedras, parte dos
concelhos de Mafra e de Sobra de Monte Agraço.
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Lourinhã
Lourinhã, sede de um dos concelhos produtores de vinho, está situada numa região em
que o mar e o verde da vegetação das planícies se conjugam para nos atrair.
Apesar de a região estar demarcada desde 1911, só em 1993 foi concedido o estatuto de
DOC aos vinhos brancos. É uma das mais pequenas regiões vitivinícolas portuguesas.
Tem como centro a vila Estremadura com o mesmo nome que fica apenas a 25 km de
Lisboa.
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É um vinho de alta qualidade de gosto aveludado que aos cinco anos já tem um sabor e
perfume maravilhoso. A cor destes vinhos, que vai do rubi – escuro ao topázio - claro
com a idade torna-se mais clara. A sua graduação anda à volta de 19ºC. Este está
indicado para aperitivo ou para sobremesa conforme o grau de doçura. A produção deste
vinho, que noutros tempos chegou a ser grande, hoje está extremamente reduzida.
A originalidade dos vinhos Colares foi reconhecida em 1907, mas a região só foi
demarcada um ano mais tarde. Em 1994 os vinhos passaram a usufruir do estatuto de
DOC. É uma região diferente de todas as outras. Escondida na base da Serra de Sintra
fica junto ao mar. O clima da região é temperado, com verões húmidos, frescos e
prolongados. Os ventos marítimos são muito fortes e obrigam à construção de abrigos,
tradicionalmente feitos em cana.
Ribatejo
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Palmela
No final da década de 1980, havia, nesta região, dois IPR: um com designação Arrábida,
outro Palmela. A experiência demonstrou que a coexistência de duas denominações na
mesma área trazia mais inconvenientes que vantagens. Assim, decidiu-se alargar a área
de Palmela, que passou a abranger a área dos vinhos da Arrábida, sendo esta suprimida.
A área abrangida por esta região é o concelho de Montijo, Palmela, Setúbal e parte do
concelho de Sesimbra.
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O DOC Alentejo resultou da combinação dos antigos IPR, que surgiram na região nas
décadas de oitenta e noventa, Borba, Portalegre, Redondo, Reguengos, Vidigueira,
Évora, Granja – Amarela e Moura, que constituem, actualmente, as suas sub-regiões. É
nesta sub-região que o clima é mais suave.
A área geográfica por esta abrangida situa-se nos concelhos de Borba, Reguengos de
Monsaraz, Cuba, Vidigueira, Alvito, parte dos concelhos de Portalegre, Castelo de
Vide, Crato, Marvão, Sousel, Estremoz, Vila Viçosa, Elvas, Alandroal, Monforte,
Redondo, Évora, Arraiolos, Montemor – o –Novo, Mourão, Moura e Serpa.
Lagos
Esta zona vitivinícola situa-se na faixa sul a oeste do território algarvio, entre o oceano e
a Serra de Monchique. As características mediterrânicas do clima são grandemente
influenciadas pela proximidade do Atlântico, apresentando temperaturas médias mais
baixas do que o resto do território algarvio. Porém, a produção não é muito significativa
apesar de as condições climáticas serem propícias à vinha.
A área geográfica abrangida por esta é parte dos concelhos de Aljezur, Vila do Bispo e
Lagos.
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Portimão
É a mais pequena região vitivinícola do Algarve e uma das mais pequenas do país. É
delimitada a sul pelo Oceano Atlântico e a norte pela Serra de Monchique. Apesar de o
clima mediterrânico se mostrar propício ao cultivo da vinha, a produção de vinho é
pouco significativa, (só existe um produtor a comercializar este DO).
Lagoa
A vila de Lagoa situa-se a poucos quilómetros de Portimão. Esta zona foi a última a ser
integrada no território nacional português, durante o reinado de D. Afonso III. A região
estende-se por uma faixa do território ao longo de Monchique e Caldeira, representando
cerca de 90% da produção de VQPRD no Algarve. A qualidade do vinho deve-se ao
clima extremamente seco e à utilização de castas tradicionais da região.
A área abrangida insere-se nos concelhos de Albufeira e Lagoa, e parte dos concelhos
de Loulé e Silves.
Tavira
A área geográfica que esta abrange são os concelhos de Faro e Olhão, parte dos
concelhos de São Brás de Alportel, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António.
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A Região Autónoma da Madeira tem uma longa tradição vinícola. Além do licoroso
internacionalmente famoso, sempre foram produzidos vinhos que, no entanto, nem
sempre tinham um lugar próprio no consumo da região. Para melhorar a aceitação junto
dos consumidores, foi reconhecida, em 1999, a denominação de origem Madeirense,
para os vinhos produzidos nas ilhas da Madeira e Porto Santo.
Biscoitos
A região Biscoitos, situada nesta ilha, produz vinhos brancos licorosos a partir do
cultivo de castas tradicionais, sobretudo Verdelho.
Região de origem vulcânica, nos terrenos onde se cultivam as vinhas, são retiradas
pedras de lava - as "travessas" - até se encontrar terra, delimitando-se, com elas,
parcelas - as "curraletas" - por meio de muros, o que dá alguma singularidade à
paisagem.
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Pico
Graciosa
Não se sabe ao certo a data em que a ilha foi descoberta. Sabe-se apenas que o
povoamento remonta ao século XV e que, no seguinte, já se exportava vinho de
Graciosa. Na ilha a vinha é cultivada a uma altura máxima de 150 metros, em pequenas
parcelas cercadas por muros de pedra solta, cujo objectivo é proteger as videiras dos
ventos. O clima não difere entre as ilhas do arquipélago.
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Para um vinho ser bem apreciado deve ser bebido num copo adequado, que realce todas
as qualidades aos sentidos: visão, olfacto e gosto.
Os vinhos devem ser bebidos em copos com pé para que se possa admirar o seu aspecto,
o que não acontece com os copos sem pé, pois a mão ao segurá-los impede essa visão.
Os copos muito trabalhados, com cores e formas extravagantes, devem ser banidos.
Todavia, pode admitir-se uma decoração ligeira, como um facetado simples ou o
monograma do estabelecimento, mas estes devem terminar pelo menos a 1.5cm do
bordo para que se não sinta nos lábios.
O vidro do copo deve ser fino, pois é desagradável beber por um copo de bordos
grossos.
Os copos cujo diâmetro da boca seja maior que o do copo são desaconselhados, pois não
permitem a concentração do perfume do vinho.
O vinho tinto possui maior aroma do que o branco, pelo que exige um copo que permita
concentrá-lo facilmente. Um copo abaulado é o mais indicado, podendo usar-se para o
vinho branco um de formato mais esguio.
Tipos de copos
Alsácia
Copo pequeno com pé muito alto. Típico para os
vinhos desta região francesa.
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Anjou
Copo pequeno sobre pé muito alto e fino.
Este é o copo especial para os vinhos brancos do Vale de Loire.
Bordéus
Copo tipo balão com pé alto para o vinho tinto; para o
vinho branco, copo idêntico mas mais esguio.
Borgonha
Idêntico ao Bordeus mas um pouco mais
arredondado, tanto para o vinho branco como para o
vinho tinto.
Vouvray
Copo pequeno de pé muito alto, semelhante ao anjou, afigurando-se mais a uma
taça.
Romer
Copo especial onde é bebido o vinho branco Reno. Copo em forma de balão com o
pé muito trabalhado e de cor verde.
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Copo sem pé, com cerca de 15cm de altura mas com a parte inferior do corpo cónica
e facetada. Normalmente, apresenta o monograma com iniciais VV e as palavras
Vinho Verde. Embora lançado há vários anos, encontra-se ainda pouco divulgado.
Porto
Copo de pé alto com cerca de 14 cl. de capacidade.
Jerez
Copo erguido com pé alto, ligeiramente fechado na boca.
Flüt
Copo com pé muito estreito e alto. É o tipo de copo
mais apropriado para servir o Champagne e o
Espumante Natural.
Tulipa
Copo com pé alto; o corpo assemelha-se a uma tulipa. Muito
usado para servir Champagne ou Espumante Natural.
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Taça de Espumante
Taça clássica, a cair em desudo, a favor do Flüt e da Tulipa.
2.2- Decanter
Decantar
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abrir a garrafa, soltando assim o seu aroma. Abrir um vinho tinto uma hora ou mais
antes de beber elimina o sabor ligeiramente amargo do primeiro copo e permite-lhe
recuperar a sua suavidade natural.
A decantação é uma operação delicada, que pode ser necessária quando o vinho
apresenta depósito. Os vinhos velhos, com mais de 10 anos, desenvolvem sedimentos,
podendo por isso necessitar de ser decantados. No caso de se optar por não decantar o
vinho deve servir-se com maior cuidado, não inclinando demasiadamente a garrafa.
Segura-se o copo, inclinando-o ligeiramente, e verte-se o vinho o mais regularmente
possível. Repete-se a operação para os restantes copos sem colocar a garrafa na posição
vertical.
Se optar-se por decantar o vinho deverá ter-se os seguintes cuidados: antes de decantar,
a garrafa deve ficar 24 a 48 horas na posição vertical para que o depósito fique todo no
fundo, depois de retirada a rolha, verte-se lenta e progressivamente o vinho da garrafa
para o decanter – jarro (esta operação deverá ser efectuada na presença de uma fonte de
luz, podendo assim ver-se perfeitamente a chegada do depósito). Quando as primeiras
partículas de depósito aparecem perto do gargalo pára-se a operação, coloca-se, com um
movimento rápido, a garrafa na vertical.
2.3- Tenaz
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tenaz. Retira-se a parte do pescoço com a rolha e o vinho está pronto a servir.
A tenaz só deve ser usada para casos especiais, como Vinho do Porto vintage e vinhos
de mesa tintos velhos, normalmente aqueles que foram envelhecidos na garrafa.
Como proceder
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Este é o ideal para um bar ou casa de vinhos. É sobretudo útil quando se servem vinhos.
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2.5- Tambuladeira
Recipiente de metal (muitas vezes de prata) que serve para examinar a transparência dos
vinhos e prová-los.
Modo de proceder
● Junto da mesa do cliente coloca-se uma mesa de apoio (banqueta). Nesta, coloca-se
um decanteur, um castiçal, um bowle com água quente e outra vazia, saca-rolhas,
guardanapo e a garrafa de vinho tinto que se vai decantar, e que, previamente, foi
colocada no porta-garrafas.
● Apresenta-se a garrafa ao cliente, pelo lado esquerdo. Finda a apresentação, coloca-se
novamente na banqueta;
● Corta-se a cápsula, pelo anel da garrafa, introduz-se o saca-rolhas bem ao centro da
rolha, tira-se a rolha lentamente e limpa-se a boca da garrafa com o guardanapo,
(quando o Técnico de Mesa não tiver “confiança” na rolha, deve utilizar a tenaz em vez
do saca- rolhas);
● O técnico prova o vinho e verifica se está em condições de ser decantado e servido;
● Passa-se o decanteur por água quente, deita-se fora, escorrendo-se bem;
● Acende-se a vela; toma-se o cesto com a garrafa na mão direita e o decanteur na mão
esquerda, cautelosamente, verte-se o vinho de uma para a outra garrafa, tendo em conta
que o gargalo da garrafa que contém o vinho deve estar na direcção da luz da vela para,
através desta, ver a passagem do vinho. Quando o vinho exibir impurezas, dá-se por
determinada a decantação.
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aveludado;
- Rosé seco.
Sopa de camarão
- Vinho branco seco encorpado e
Sopa de peixe
aveludado: Vidigueira Reserva;
Sopa Alentejana
- Em geral, vinhos brancos garrafeira.
Sopa de galinha
Vinhos brancos secos, aromáticos e
Ostras ligeiros:
Amêijoas Ao natural - Verde das castas Alvarinho e Loureiro;
Berbigão -Bucelas e Colares Velhos;
- Rosés secos.
Peixe cozido (Temperado com manteiga - Vinhos brancos adamados;
derretida, molho holandês ou derivados) -Maduros e verdes.
Vinhos brancos secos e encorpados:
Peixe Frito
- Almeirim, Douro, Oeste e Dão.
Peixe Grelhado - Vinhos brancos secos e aveludados.
- Vinhos secos e encorpados;
Peixes Assados - Rosé seco;
- Claretes.
Bacalhau (Cozido) - Vinhos tintos ligeiros não envelhecidos.
Bacalhau à Brás
Bacalhau Frito - Vinhos brancos secos e encorpados.
Pastéis de Bacalhau
Bacalhau (confecção rica):
Gomes de Sá
- Vinhos tintos novos: Casta periquita e do
Narcisa
Alentejo.
Transmontana
Zé do Pipo
- Vinhos tintos ligeiros novos;
Caldeirada -Vinhos verdes brancos, secos e
Sardinhas Grelhadas aromáticos;
- Vinhos brancos maduros encorpados.
- Vinhos brancos ligeiros e macios: Dão e
Ovos (Preparação simples)
Vidigueira, Espumante seco.
Vinhos brancos encorpados e
Ovos com Fiambre
aveludados:
Ovos em Geleia
-Dão e Douro com envelhecimento.
Ovos com Cogumelos - Vinhos tintos envelhecidos.
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Anfitrião
A carta de vinhos é apresentada ao anfitrião pelo lado direito e com a mão direita.
A carta só deverá ser apresentada após o chefe de mesa ter tirado a encomenda da
refeição. A carta deverá ser aberta no tipo de vinho que faça uma boa ligação com as
iguarias pedidas pelo cliente.
cliente porque os copos estão do lado direito, servindo assim o anfitrião cerca de 2 cl no
copo para melhor degustação do vinho. Sendo o vinho aprovado, servem-se os outros
convidados logo de seguida.
Os restaurantes devem possuir uma carta de vinhos, mais ou menos completa, consoante
a sua categoria. Frisamos que, para uma boa gestão, há todo o interesse em implementar
o serviço de vinhos de marca em virtude da margem de lucro que oferecem. Daremos,
pois, especial atenção ao modo de apresentação da carta de vinhos, a fim de a tornar o
mais cativante possível.
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Sua elaboração:
Bebidas aperitivas
Vinhos Brancos Verdes
Maduros
Vinhos Rosé
Vinhos Tintos Verdes
Brancos
Vinhos do Porto
Espumantes
Aguardentes Vínicas
Bagaceiras
Frutos
Cereais
Vegetais
Licores
d) Bebidas Aperitivas
e) Vinhos Brancos Vinhos Verdes
Vinhos do Douro
Vinhos do Dão
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Vinhos da Bairrada
Vinhos de Bucelas
Vinhos de Colares
Vinhos do Algarve
Outros vinhos
Vinhos estrangeiros
f) Vinhos Rosés
g) Vinhos Tintos Vinhos Verdes
Vinhos do Douro
Vinhos do Dão
Vinhos da Bairrada
Vinhos de Bucelas
Vinhos de Colares
Vinhos do Algarve
Outros vinhos
Vinhos estrangeiros
h) Vinhos Generosos Vinhos do Porto
Vinho Moscatel de Setúbal
Vinho da Madeira
i) Espumantes
j) Aguardentes Vínicas
Bagaceiras
Frutas
Cereais
Vegetais
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Para se evitar este risco inutilizaria temporariamente o vinho verde devem as garrafas
que o contenham naquelas condições, ser transportadas num cesto apropriado, chamado
“berço” ou “porta - garrafas” onde se colocam com o rotulo voltado para cima.
As garrafas devem ser sempre abertas na presença do cliente e especialmente quando se
trata de vinhos de garrafeira, só depois de se ter certificado pela observação do rotulo e
realmente o vinho encomendado.
Quando se trata de um vinho de garrafeira de certa categoria a garrafa devera ser
apresentada tal como estava na garrafeira, isto e sem ser limpa do pó (e das teias de
aranha que pode ter, o que de maneira nenhuma se justificaria pois a cave do dia ou
garrafeira deve estar sempre em perfeito estado de limpeza.
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A ordem pela qual se devem servir é a seguinte: o seco antes do doce, o novo antes do
velho, e o branco antes do tinto.
É lógico que não poderemos apreciar um bom vinho seco, se antes tivermos bebido um
vinho doce.
Da mesma forma, deve-se servir um vinho novo antes do velho, porque o vinho que
envelheceu está no seu auge e eclipsará um vinho novo, mesmo que seja muito bom,
cuja maturação ainda não terminou. Isso leva-nos à regra fundamental da ordem dos
vinhos: o último deve ser o melhor.
O ideal é seguir uma progressão que vá do bom ao excelente, do leve ao encorpado, do
simples ao subtil
As temperaturas adequadas para servir os vinhos têm que variar não só com o gosto das
pessoas como também com o local e a estação do ano.
No entanto, convém saber-se que a variação de temperatura modifica de forma bastante
sensível o paladar e o aroma dos vinhos. Uma temperatura demasiadamente elevada faz
com que se perca o gás carbónico e dá uma desagradável sensação de excesso de acidez
e de álcool, revelando o sabor e os cheiros desagradáveis do anidrido sulfuroso que o
vinho possa conter. Por outro lado, uma temperatura excessivamente baixa faz com que
se deixe de sentir o aroma e o sabor próprio.
Convém conhecer-se o significado de dois termos franceses bastante usados em relação
à temperatura a que os vinhos devem ser servidos e que são: Frapper e Chambrer.
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9.1- Pedido
Depois do chefe de mesa tirar o pedido da refeição, o Escanção deve então anotar o
pedido de vinhos. Este é anotado depois do chefe de mesa tirar o pedido de refeição
para que, caso o cliente necessite de ajuda, o Escanção saiba e esteja preparado para o
aconselhar consoante a iguaria pedida pelo mesmo.
O pedido apenas é anotado para melhor orientação do Escanção.
9.2- Original
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9.3- Duplicado
Este, tal como o original, depois de anotado, vai para o controlo para ser lançado na
factura da conta do cliente.
Nem todos os vinhos devem ser guardados. Enquanto uns necessitam de um tempo de
envelhecimento para mostrar todo o seu potencial, outros não ganham nada com o facto
de serem guardados. De modo a constituir uma garrafeira correctamente, devemos
começar por aconselhar-nos com um enólogo sobre os vinhos a seleccionar. Não
deixando de imperar o gosto pessoal de cada um, nada melhor para iniciar uma
garrafeira do que fornecê-la com um pouco de tudo o que mereça a nossa atenção.
Destacam-se, por normalmente envelhecerem bem, os encorpados com bom equilíbrio
entre o álcool e os ácidos, tanto tintos como os brancos.
Adega
Adega (do latim “apotheca”) é o lugar
onde se guarda o vinho e outras bebidas
envasilhadas (também em Portugal se
designa por adega o lugar onde se fabrica
o vinho que é geralmente o mesmo onde
se guarda).
A conveniência de conservar-se o vinho a
uma temperatura baixa é pouco variável.
Muitas vezes a adega é
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instalada em locais abaixo do nível do solo: em português diz-se, neste caso, sochão ou
cava, mais conhecido por cave. Derivados de frasco e garrafa, temos também os termos
“frasqueira” e “garrafeira”, onde se guardam sobretudo vinhos engarrafados. Qualquer
destes termos se pode usar e usa, mas adega é talvez mais próprio para locais onde
guardamos vinho em garrafas, independentemente da sua vastidão. Porém, nas
residências para provisão pessoal ou familiar, sempre relativamente pequena em relação
à que necessitaria o proprietário de uma quinta ou armazenista, teremos uma simples
“frasqueira” ou garrafeira.
A adega ideal deverá ser construída abaixo do nível do solo, com um pavimento
rigorosamente bem drenado, em terra batida como é tradicional, ou em cimento ou
qualquer material impermeável, suficientemente ventilável e de temperatura
razoavelmente baixa e constante.
Tanto o pavimento como as paredes devem conservar-se rigorosamente limpos e secos,
é essencial que a adega esteja livre de qualquer espécie de cheiros e humidade
excessiva, não devem existir poças de água, vinho derramado, pedaços de serapilheira,
rolhas ou palha bolorentas, ou garrafas partidas, o vinho encascado respira através da
madeira e o vinho engarrafado respira através da rolha, e não deve, portanto, permitir-se
que absorvam ar contaminado, por substâncias prejudiciais.
O ambiente na adega deve ser razoavelmente ventilado, escuro (ou pelo menos ter uma
luz tamisada), livre de vibrações e ser conservado a uma temperatura relativamente
baixa (e portanto está fora de hipótese qualquer tipo de aquecimento).
As garrafas devem ser guardadas ou em caixas de madeira ou em células de cerâmica
(ou plástico) com espaço suficiente para que o ar circule à sua volta, as capas ou
invólucros de palha ou papel (necessários para o transporte) devem ser removidas e as
cápsulas ou selo das rolhas devem ser examinados com alguma frequência. Se os vinhos
vão estar muito tempo na garrafeira, podem deixar-se os invólucros de papel à volta do
bojo das garrafas, para proteger os rótulos.
As garrafas devem estar deitadas, caso contrário as rolhas secariam e o ar, contendo
bactérias do vinagre e outras, entraria na garrafa e prejudicaria o vinho, as garrafas de
vinhos generosos (Porto, Xerez, Moscatel Setúbal, Carcavelos, etc), de aguardentes e
outras bebidas espirituosas são, tradicionalmente, conservadas ao alto (e também as de
vinhos verde) uma vez que a alta concentração de álcool afecta as rolhas.
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O vinho branco (que envelhece mais rapidamente que o vinho tinto) deve ser
conservado na zona inferior mais fria e o vinho tinto na zona superior.
Os vinhos guardados por longos períodos de tempo (sobretudo os Vinhos do Porto de
colheitas especiais, os vinhos tintos ibéricos, etc) criam depósito com a idade,
no fundo ou nos lados das garrafas, conforme a posição em que estas são conservadas,
sendo assim é necessário conservar as garrafas sempre na mesma posição, de modo a
que o depósito se forme no mesmo lado da garrafa.
As garrafas rotuladas devem ficar com o rótulo para cima, e o mesmo deve acontecer
com as marcas eventualmente feitas, a tinta, directamente no vidro das garrafas de
certos vinhos não rotulados.
Características da cave
Na sua forma ideal, a garrafeira deve ser uma divisão ampla (geralmente uma cave),
com uma única porta, de preferência virada para Norte. Deverá ter apenas frestas junto
ao tecto, protegidas com rede de malha muito fina, ficando assim abrigada da luz solar,
correntes de ar ou vapor, e trepidações, entre as estações do ano.
Os vinhos têm uma disposição própria, e é bastante importante, devendo a garrafeira
estar ordenada da seguinte forma:
10.1.1- Iluminação
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10.1.2- Temperatura
A cave deverá ter uma temperatura entre os 9ºC e os 13ºC, sem grandes variações entre
as estações do ano.
10.1.3- Humidade
Uma das vantagens da cave é permitir manter um grau de humidade entre 70% e 75%,
que ajudará a conservar as rolhas em bom estado. Convém, no entanto, não ultrapassar
em muito este valor, correndo o risco de encorajar o aparecimento de alguns insectos,
que podem danificar as rolhas e estragar o vinho. Para um controlo mais rigoroso, é
conveniente existir na garrafeira um termómetro e higrómetro (para medir a humidade).
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10.2.3.- Prateleiras
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Conclusão:
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Bibliografia:
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