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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

1º Trabalho

2º Ano

Discente: Martinho António Supinho

Código: 708226751

Tema: O Impacto da Reforma do Sector Publico no Sistema Financeiro do Estado

Licenciatura em Administração Pública

Cadeira: Reforma do Sector Público

Quelimane, 30 de Maio de 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

1º Trabalho

Tema: O Impacto da Reforma do Sector Publico no Sistema Financeiro do Estado

Trabalho de cadeira de Reforma, a ser entregue


no Instituto de Ensino a Distância da
Universidade Católica de Moçambique –
Quelimane como um dos requisitos para a
realização da primeira avaliação.

Tutor: Cláudia Lúcia

Quelimane, 30 de Maio de 2023


Fedback
Classificação

Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota Subtotal


o máxima do
tutor
Estrutura Aspectos o Capa 0.5
organizacionais
o Índice 0.5
o Introdução 0.5
o Discussão 0.5
o Conclusão 0.5
o Bibliografia 0.5
Introdução o Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
o Descrição dos 1.0
Objectivos.
o Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
o Articulação e o 2.0
Conteúdo domínio do discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência/
Conteúdos coesão textual)
o Revisão Bibliografia 2.0
nacional e
internacional
relevante no estudo
o Exploração dos 2.0
dados
Conclusão o Contributos teóricos 2.0
práticos.
Aspectos o Paginação, tipo e 1.0
Gerais tamanho de letra,
Formatação paragrafo,
espaçamento entre
linhas.
Referencias Normas APA 6ª o Rigor e coerência 4.0
Bibliográfica Edição em das citações/
s citações e referências
Bibliografia. Bibliográficas
Recomendações

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Índice
1.0. Introdução.......................................................................................................................3

1.1. Objectivos.......................................................................................................................4

1.2. Metodologia....................................................................................................................4

2.0. Referencial Teórico.........................................................................................................5

2.1. Reforma...........................................................................................................................5

2.2. Sector Público.................................................................................................................5

2.3. Reforma do Sector Publico.............................................................................................5

2.4. Motivos determinantes da Reforma no sector público....................................................6

2.5. As fases da reforma no sector público e edificação do Estado Moçambicano...............6

2.6. Fase contemporânea da Reforma no Sector Publico.......................................................7

2.7. O impacto da reforma no sistema financeiro do estado Moçambicano..........................8

3.0. Considerações Finais.......................................................................................................9

Ferências Bibliográficas............................................................................................................10
1.0. Introdução

No desenvolvimento deste trabalho, debruçamos ao respeito do Impacto da Reforma do


Sector Publico no Sistema Finaceiro do Estado, permitindo assim fundamentar o conceito de
Reforma do sector Publico, suas fases, contribuições proporcionados, assim também como o
seu impacto no sistema financeiro do Estado Moçambicano. Desta forma, na visão de alguns
autores, o sector público antes e após a independência, contou com enumeras transformações
vivenciadas, devido ao sistema colonial que predominava naqueles tempos. Com a
independência Nacional o sistema político e financeiro contou com enumeras mudanças e
transformações, devido a dependência que se fez sentir naqueles tempo, com o passar do
tempo ocorreram várias reformas do sector público com vista a tornar os serviços públicos
flexíveis e mais próximos aos cidadãos. É nesta visão que este trabalho trará como conteúdo
os impactos criados pela reforma do sector público no sistema financeiro do Estado
Moçambicano.

A organização do trabalho contempla a seguinte estrutura: Introdução, onde inicialmente


traçamos um percurso do contexto do tema. Na segunda sequência, apresentamos, de forma
concisa a retrospectiva das principais teorias de aquisição da língua e as principais correntes
que caracterizam o tema em análise. E por fim, na terceira sequência, apresentamos algumas
notas conclusivas em baseados nas análises teóricas efectuadas.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o Impacto da Reforma do Sector Publico no Sistema Financeiro do Estado.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Conceituar reforma Administrativa;
 Descrever as fases da reforma no sector Publico Moçambicano;
 Demonstrar o impacto da reforma no sistema financeiro do estado Moçambicano.
1.2. Metodologia

Metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do


conhecimento (Andrade, 2006). Método, em seu sentido geral, é a ordem que se deve impor
aos diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. No
entanto, para elaboração do presente trabalho, a autora baseou se nas auscultações na
sociedade civil, onde também recorreu-se a consulta de algumas obras e recurso há fontes
electrónicas que consistiu na leitura, análise e finalmente a compilação das informações cujos
autores estão devidamente citados na referência bibliográfica como maneira de permitir uma
consistência do mesmo.

Assim sendo, por meio de pesquisa bibliográfica, esse tema foram abordados com o objectivo
de definir cada um, buscando pontuar as principais formas de conhecimentos, bem como
abordar qual a importância deste assuntos para o conhecimento integro. Quanto as técnicas de
elaboração, importa salientar também que quanto as formas de citação, foi aplicada as normas
APAS 6ª Edição utilizada na UCM para os efeito de elaboração de trabalhos e artigos
académicos.

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2.0. Referencial Teórico
2.1. Reforma

De acordo com Pereira (1996, cit.in Ibrahimo, 2017, p.7), reforma significa reduzir o Estado,
limitar suas funções como produtor de bens e serviços e, em menor extensão, como regulador,
mas implicará também aplicar suas funções no financiamento de actividades que envolvem
externalidades ou direitos humanos básicos e na promoção da competitividade internacional
das indústrias locais.

De acordo com EGRCP (2001-2011, p.45), a reforma como um conjunto e acções de carácter
transversal ou horizontal e processos de mudanças que devem ser empreendidos para que os
serviços públicos prestados nos diferentes sectores sejam melhorados. A reforma pretende que
os serviços públicos sejam mais operacionais, orientados para resultados e com enfoque no
cidadão.

2.2. Sector Público


Segundo Lane (2000, p.15-16) define o sector público como a actividade do Governo e suas
consequências; como o processo decisório geral do Estado e seus resultados; ou consumo,
investimento e transferências governamentais; mais ainda, como consumo e investimento
governamental ou produção governamental.

Ou seja, Ayee (2008) acresce que o sector público é composto por órgãos, cuja existência ou
poderes assentam na autoridade que lhes é conferida pelo Estado, em graus variados, por meio
de algum processo formal.

2.3. Reforma do Sector Publico

Segundo Pollitt e Bouckaert (2011,) e Boyne et al. (2003, p.3), referem que “a reforma do
sector público consiste em mudanças deliberadas na estrutura e nos processos das
organizações do sector público, com o objectivo de fazer com que funcionem melhor.

Nas abordagens do autor Palassi (n.d), no seu sentido mais comum, é o processo de
transformação de atitudes, funções, sistemas, procedimentos e estruturas administrativas das
dependências e entidades do Governo para torná-las compatíveis com a estratégia de
desenvolvimento e fortalecer a capacidade executiva do Estado em um contexto de
panejamento.

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Desta forma, olhando para as abordagens dos autores acima citados, pode se descrever na
visão do Bangura e Nakamura (1999), que na gestão do sector público a reforma lida com
todas as questões de estabilidade fiscal, Eficiência na gestão, capacitação e responsabilidade
pública. Do ponto de vista das reformas relativas à distribuição de poder, estas estão
preocupadas com a promoção de pluralidade nas instituições centrais de governo e dispersão
de poder para autoridades inferiores.

Fazendo uma analise critica das abordagens dos autores citados anteriormente, nos submete a
fundamentar que para alem das reformas administrativas lidarem com a estabilidade fiscal e
eficiência na gestão, também do ponto de vista no sistema financeiro, ela visa essencialmente
nas abordagens de Bangura (2000):

“Promover a eficiência na gestão que focam reestruturação organizacional e


introdução de mercado ou quase-mercado princípios na prestação de serviços
públicos. Permitindo assim implementar a gestão descentralizada e criação de
agências executivas a partir de estruturas monolíticas burocracias, e emissão de
contratos de desempenho para funcionários e terciarização de serviços ao sector
privado” (p.6).

2.4. Motivos determinantes da Reforma no sector público

Segundo Bulos (1998, p.25), os motivos determinantes da Reforma administrativa podem ser:

 A crise do Estado está na raiz do período de prolongada estagnação económica;


 As mudanças constitucionais que está propondo à sociedade;
 No difícil contexto do retorno à democracia, que em nosso país foi simultâneo à crise
financeira do Estado, e a constituição da republica existente após a independência;
 A revisão de dispositivos constitucionais e inúmeras outras mudanças na esfera
jurídico-legal que a acompanharão, estão direccionadas para o delineamento de
condições propícias à implantação de novos formatos organizacionais e institucionais.
2.5. As fases da reforma no sector público e edificação do Estado Moçambicano

Segundo CIRESP (2001, p.21), as três fases da reforma no sector público Moçambicano são:

1ª Fase: (1975), esta fase destaca-se desde a luta de libertação, foi a da constituição do novo
Estado, optando-se, por razões por demais conhecidas, por um modelo centralizado e
centralizador apoiado num partido forte, único e hegemónico;

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2ª Fase: (1986), que se caracterizou com o inicio das reformas económicas, revisão profunda
do modelo então vigente e mudança dos princípios básicos que o norteavam, resultando mais
tarde a implementação do Programa de Reabilitação Económica (PRE) que gerou uma
mudança profunda do próprio papel definido para o Estado.

Nesta nesta fase, transitou-se também de um modelo de Estado unitário centralizado para um
Estado unitário, gradualmente descentralizado e no qual foram consolidadas as relações
regulares entre o Executivo e o Parlamento.

3ª Fase: iniciada em 1990, com a aprovação da nova constituição e consolidação do modelo


político e económico assumido. Esta fase tambem, prolonga-se até hoje e pode ser
caracterizada como um período de ajustamento do sector público ao modelo político,
actualmente vigente visando a sua consolidação e aperfeiçoamento.

2.6. Fase contemporânea da Reforma no Sector Publico

Na fase contemporânea da Reforma no sector Publico na visao de CIRESP (2001), destacam-


se nas seguintes fases:

 1ª Fase: (2001-2004), ocorre à criação das condições básicas para a transformação do


sector público e também os fundamentos da organização, planificação e gestão, assim
como detalhados os instrumentos técnicos necessários ao desenvolvimento da reforma
no período subsequente.
 2ª fase: A segunda fase (2004 a 2011) destina-se a rever e/ou desenvolver os
programas e projectos realizados ou experimentados na primeira fase, bem como a
ampliar os efeitos da reforma iniciada através de programas e projectos de impacto
mais amplo ou maior aprofundamento específico. Nesta fase também, as
características do sector público referenciadas a título de paradigma deverão, algumas
delas, já ter expressão e consolidar-se (CIRESP, 2001, p. 22).

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2.7. O impacto da reforma no sistema financeiro do estado Moçambicano

Do ponto de vista do Sistema Financeiro do Estado Moçambicano, o impacto criado pela


reforma diz respeito ao processo de descentralização e desconcertação do sistema financeiro.
Dessa forma, em todas as províncias do pais existem sistemas financeiros instalados com o
objectivo de tornar os serviços financeiros mais próximos dos cidadãos e torna-los mais
eficiente na gestão da coisa publica.

De acordo com a fundamentação de Castro, Junquera, Schenone & Teixeira (2009), na


eficiência económica e no crescimento do PIB o impacto é positivo, visto que a uma estrutura
que fornece protecção efectiva decrescente para todos sectores de substituição de
importações, com consequente diminuição do viés antiexportação e maior eficiência
económica.

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3.0. Considerações Finais

Após a revisão profunda em torno do tema, foi possível concluir que a reforma do sector
Publico Moçambicano, foi caracterizado com constantes mudanças deliberadas na estrutura e
nos processos das organizações do sector público, com o objectivo de fazer com que
funcionem melhor. Essas mudanças ou transformações afectou, sistemas, procedimentos e
estruturas administrativas das dependências e entidades do Governo para torná-las
compatíveis com a estratégia de desenvolvimento.

Olhando para o impacto criado sobre o sistema financeiro do estado, diz respeito na Promoção
da eficiência e eficácia na gestão de recursos financeiros, reestruturação organizacional e introdução
de mercado na prestação de serviços financeiros públicos. Depôs de se introduzir na independência
nacional, o sistema financeiro era centralizado, com a reforma do sector púbico houve a necessidade
de descentralizar-se com vista a tornar mais abrangentes. E também com esse movimento, permitiu
com que as instituições financeiras privadas dessem um suporte ao governo quanto a prestação dos
serviços financeiros. Para a o alcance dos objectivos, da reforma, foi destacada como estratégia
a provocação da eficiência e eficácia na gestão financeira da administração Publica.

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Ferências Bibliográficas

Bangura, Y. (2000). Public Sector Restructuring: The Institutional and Social Effects of
Fiscal Managerial and Capacity-Building Reforms. United Nations Research Institute for
Social Development. Occasional Paper n.

Bulos, U. L. (1998). Reforma administrativa. Rio de Janeiro.

Castro, P., Junquera-Varela, R., Schenone, O., & Teixeira, A. (2009). Evaluation of reforms
in tax policy and administration in mozambique and related ta—1994–2007. Mozambique :
International Monetary FUND

CEDSIF. (2012). Visão das Finanças Públicas 2011-2025 . Maputo, Mocambique.

Lane, J.-E. (2000). The Public Sector: concepts, models and approaches. (London, Ed.)
Sage.Third Edition.

Ibrahimo, F. H. (2017). Avaliação do Processo de Licenciamento de Actividades Económicas


no Contexto da Reforma do Sector Público: O caso do Balcão de Atendimento Único da
Província de Maputo (2008-2016): Dissertacao . UEM.

Pollitt, C., & Geer, B. (2011). Public Management Reform. A Comparative Analysis - New
Public Management, Governance, and the Neo-Weberian State. (T. Edition, Ed.) New York:
Oxford University Press.

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