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1 - Membrana Plasmática

A membrana plasmática separa o meio intracelular do meio extracelular, possui


permeabilidade seletiva e é constituída de uma bicamada de fosfolipídios. Os lipídeos
são os mais abundantes, porém é indiscutível a importância das proteínas e dos
carboidratos na sua constituição e função. O modelo atual e mais aceito é o mosaico
fluido. A membrana plasmática é uma estrutura fluida onde encontramos várias
proteínas "mergulhadas" em sua bicamada de fosfolipídeos.
A maior parte das funções da membrana plasmática está relacionada às suas
proteínas. Encontramos principalmente duas formas de proteínas na membrana
plasmática: proteínas integrais e as periféricas. As proteínas integrais são as
transmembranares, ou seja, atravessam a bicamada de fosfolipídeos. Algumas dessas
proteínas apresentam canais que permitem a passagem de substâncias hidrofílicas. As
proteínas periféricas estão na superfície interna ou externa da membrana, não estão
mergulhadas na bicamada. As proteínas membranares possuem funções
importantíssimas para as células como:
Transporte de substâncias
a) Transporte passivo (difusão simples, facilitada e osmose): algumas substâncias
podem atravessar a membrana plasmática de forma espontânea, sem gasto de energia;
b) Transporte passivo: a célula pode bombear algumas substâncias para dentro ou para
fora de forma ativa, gastando energia.
Atividades enzimáticas
a) Catalisadores biológicos: aumentam a velocidade das reações químicas;
b) Via metabólica: as proteínas inseridas na membrana plasmática podem desempenhar
funções em uma via metabólica, como é o caso da insulina.
Reconhecimento celular - as células se reconhecem e passam a interagir
através de estruturas presentes na membrana plasmática como o glicocálix, que são
estruturas glicoproteicas.
Ligação intercelular - as células adjacentes podem se manter unidas graças à
presença de estruturas proteicas como os desmossomos e junções do tipo GAP.
FONTE: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/fisiologia-celular/membrana-
plasmatica.html
2 - Núcleo

O núcleo celular é uma estrutura presente nas células eucariontes, sendo,


justamente, a principal característica que as difere das células procariontes, essas que
têm o material genético nucleóide. Para facilitar a compreensão, é possível fazer uma
analogia. Digamos que as células são indústrias, cada departamento dentro da empresa
é responsável por desempenhar uma função específica. Nesse caso, esses
departamentos seriam as organelas, como complexo de Golgi, mitocôndrias, entre
outros. O núcleo, nessa comparação, seria o setor da gerência ou da administração.
Isso ocorre porque é, exatamente, na região nuclear que estão presentes as
informações genéticas que coordenam e comandam as funções celulares.
Embora exista apenas um núcleo por célula na grande maior parte dos
eucariotas, a quantidade dessas estruturas é variável, existindo casos em que as células
não possuem núcleo algum, como ashemácias. Essa multiplicidade nuclear das células
também pode ser ilustrada com as fibras musculares, que são polinucleadas (vários
núcleos), e com os hepatócitos, que são binucleados (dois núcleos). Com relação à
forma dos núcleos, é comum acreditar que eles são redondos. Entretanto, isso não é
bem verdade. O que acontece é que a forma dos núcleos, geralmente, acompanha a
forma da célula em si. Assim, é bastante frequente encontrá-los arredondados,
entretanto, eles também podem se apresentar alongado e, até mesmo, com formato
irregular.
Estrutura do núcleo
O núcleo das células é uma região onde há intensa atividade, como síntese de
proteínas, duplicação do DNA, entre outras. Por essa razão, existem certas mudanças
na configuração das estruturas nucleares. Dessa forma, para caracterizá-las é
necessário escolher uma fase em que o núcleo esteja mais estável, por assim dizer.
Essa fase é denominada interfase, que se trata do hiato entre umadivisão celular e
outra.
Uma vez nessa fase mais estável, o núcleo tem seu arranjo bem definido. Basicamente,
ele é composto pela carioteca, cromatina, nucleoplasma e nucléolo. A carioteca delimita
o núcleo separando-o do citoplasma e é formada por duas membranas biológicas.
Assim como todas as membranas biológicas, elas exercem um controle sob o que entra
e o que sai do núcleo. Outra característica dessa estrutura é que a membrana externa
se comunica diretamente com o retículo endoplasmático rugoso.
A cromatina nada mais é do que a associação do DNA com proteínas. Ela possui a
forma de fios alongados que podem estar mais ou menos condensados nessa fase da
vida celular. É a cromatina que, na mitose, atinge alto nível de condensação formando
os cromossomos que podem ser visualizados ao microscópio. Ou seja, a cromatina e
os cromossomos se tratam basicamente da mesma estrutura, diferenciando-se, em
resumo, pelo seu grau de condensação. Em meio a cromatina, é possível encontrar
estruturas nucleares, geralmente, esféricas chamadas de nucléolo. Essas estruturas
são bastante importantes porque se relacionam com a produção de RNA
ribossômicoque, por sua vez, é relacionado com a produção dos ribossomos. Já o
nucleoplasma se trata do meio aquoso, rico em moléculas usadas nas funções
nucleares, em que a cromatina e o nucléolo estão mergulhados.
Função
Uma vez que o núcleo é uma estrutura complexa em que está localizado o material
genético, é possível destacar algumas funções. Primeiramente, o envoltório nuclear
desempenha uma função de proteção, ou seja, ele impede que moléculas que poderiam
causar efeitos deletérios entrem em contato com o DNA. Em uma segunda análise, a
estrutura nuclear é a responsável pela coordenação das reações e das funções
celulares. Existem diversas moléculas, como proteínas, que regulam, desencadeiam ou
medeiam algumas funções celulares. Essas moléculas, muitas vezes, têm de ser
sintetizadas pela célula e é, justamente, no núcleo que as “receitas” de como produzi-
las estão codificadas.
Sob outro aspecto, existe outra função de suma importância: a hereditariedade. A
hereditariedade é responsável pelo fato do indivíduo gerado compartilhar características
do individuo gerador. Isso ocorre porque, para gerar novos indivíduos ou novas células,
ocorre um processo denominado divisão celular. Nesse processo, parte (no caso da
meiose) ou todo (na mitose) o material genético da célula geradora é passado à célula
gerada. Vale ressaltar que a possibilidade de herança genética é muito importante para
a história evolutiva. Isso acontece da seguinte forma: digamos que exista um gene que
dá uma característica vantajosa para um organismo. Somente por causa da
hereditariedade é que esse gene tem a possibilidade de ser passado para a progênie.
Bibliografia:
Guyton, A.C. & Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição. Editora Elsevier.
1115 páginas. 2006
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora
Guanabara Koogan. 338 páginas. 2012.
Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas.
2004.
Arquivado em: Citologia
FONTE: http://www.infoescola.com/citologia/nucleo-celular/
3 – Ribossomos

As células são compostas basicamente por membrana plasmática, citoplasma e


material genético, que pode ou não estar delimitado por membrana.
No citoplasma, encontram-se as organelas celulares, que apresentam diferenças a
depender da célula analisada.
Os ribossomos são organelas encontradas em todos os tipos celulares. Trata-se
de pequenas partículas, sem membrana, compostas de RNA ribossômico e proteínas.
Cada ribossomo é composto por duas subunidades de tamanhos desiguais que são
chamadas de maior e menor. Quando analisamos as duas subunidades juntas, verifica-
se a presença de mais de 80 proteínas na sua composição.
Os ribossomos possuem cerca de 20 a 30 nm de diâmetro, sendo maiores e mais
complexos em células eucarióticas do que em procarióticas. Os organismos que
possuem os maiores ribossomos são os mamíferos.
Nas células eucarióticas, a maior parte do RNA ribossômico é formada no nucléolo. As
proteínas são produzidas no citoplasma e migram em direção ao núcleo, onde entram
pelos poros existentes na membrana nuclear. No nucléolo ocorre a formação de
subunidades que migram separadamente para o citoplasma, onde se unem para formar
o ribossomo e realizar suas atividades.
Os ribossomos atuam na célula realizando a síntese de proteínas. Eles podem ser
encontrados no interior de cloroplastos e mitocôndrias, livres no citoplasma, realizando
síntese de proteínas que serão ali utilizadas ou então podem estar associados
ao retículo endoplásmatico, formando o retículo endoplasmático rugoso. Nesse último
caso, as proteínas por eles produzidas são transportadas para o meio extracelular.
No citoplasma da célula, é possível observar que, muitas vezes, os ribossomos livres
formam grupos unidos por moléculas de RNA mensageiro. Esse grupo de ribossomos,
que atua na realização da síntese proteica, é conhecido comopolirribossomos ou
polissomos.

Fonte: http://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/ribossomos.htm
4 – Mitocondrias
As mitocôndrias são as organelas celulares responsáveis pela respiração
celular, processo no qual as células conseguem produzir ATP por meio da oxidação de
moléculas orgânicas. O ATP é a molécula que armazena energia para as principais
atividades celulares. Graças a essa função, o número de mitocôndrias é maior em locais
que requerem alto gasto de energia. As células do fígado, por exemplo, apresentam em
média duas mil mitocôndrias.
Essas organelas são pequenas, apresentando-se com 1,5 a 10 mícron de
comprimento e até 1 mícron de diâmetro, tamanho similar ao de bactérias. Seu formato
é variável, mas normalmente possuem a forma de bastonete e são encontradas em
basicamente todas as células eucarióticas.

A mitocôndria apresenta dupla membrana lipoproteica, sendo a mais externa lisa


e a mais interna com invaginações que formam a crista mitocondrial. A membrana
interna é um local de síntese de ATP e, além disso, delimita a matriz mitocondrial, local
onde estão presentes o DNA e RNA mitocondriais, enzimas que participarão da
respiração celular e ribossomos. O DNA nessas organelas é circular, o que lembra o
DNA de bactérias.
A presença de DNA próprio confere a essas organelas algumas peculiaridades.
As mitocôndrias possuem capacidade de autoduplicação, dividem-se por fissão. Além
disso, são chamadas de semiautônomas, pois conseguem sintetizar algumas proteínas
necessárias a elas, entretanto não produzem todas.

Vale destacar que o DNA mitocondrial é uma herança apenas materna, pois, no
processo de fecundação, as mitocôndrias paternas degeneram-se e, portanto, apenas
as presentes no gameta feminino foram multiplicadas durante a formação do embrião.
Sendo assim, a sequência desse DNA é idêntica para todos os nossos parentes por
parte de mãe.

Em razão da presença de DNA e RNA próprios, além da dupla membrana,


capacidade de autoduplicação e semelhança genética e química com algumas
bactérias, os cientistas acreditam que essa organela inicialmente era um ser procarioto
que invadiu ou foi fagocitado por outro organismo primitivo. Não se sabe o real motivo,
mas esse procarioto não foi digerido e as duas células passaram a viver em simbiose.
Essa teoria é chamada de teoria endossimbiótica e também explica a origem dos
plastos nas células vegetais. É interessante notar que em uma célula vegetal, por
exemplo, são encontrados três tipos de DNA: o encontrado no núcleo, o encontrado na
mitocôndria e o dos plastídeos.
Fonte: http://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/mitocondrias.htm
5 – Retículo Endoplasmático (liso e rugoso)
O retículo endoplasmático é uma organela presente em todas as células
eucarióticas. Apresenta-se como um grande labirinto de túbulos ramificados e vesículas
intercomunicantes que se espalham pelo citoplasma da célula e ocupam uma grande
área.
A membrana do retículo endoplasmático é responsável por cerca da metade das
membranas totais encontradas em uma célula. É importante destacar aqui que a
membrana externa do envoltórionuclear é parte integrante do retículo.
O retículo endoplasmático pode ser dividido em duas regiões principais: a rugosa e a
lisa. O primeiro tipo recebe essa denominação porque apresenta em sua membrana
uma grande quantidade de ribossomos, organelas relacionadas com a síntese de
proteínas. Já aquelas regiões que não apresentam ribossomos constituem a porção lisa.
Vale destacar que a porção rugosa do retículo endoplasmático encontra-se em
continuidade com a porção lisa e que esses estados são transitórios. Isso quer dizer
que uma porção pode estar rugosa em determinado momento e estar lisa em outro.
Sendo assim, alguns autores sugerem que se diga se um retículo está rugoso ou está
liso.

O retículo endoplasmático rugoso ou granular é encontrado em maior quantidade


em células que são especializadas na síntese de proteínas. As principais proteínas
sintetizadas no retículo são as transmembranas (inseridas em membranas), as que
ficam dissolvidas em compartimentos e aquelas que serão secretadas.
Além da síntese proteica, o retículo endoplasmático rugoso atua na glicosilação das
glicoproteínas, na produção de fosfolipídios e na montagem de proteínas. As células
acinosas do pâncreas e os plasmócitos são exemplos de células ricas nesse tipo de
organelas.

O retículo endoplasmático liso ou agranular exerce diversas funções e suas


atividades estão diretamente relacionadas com as células analisadas. Esse retículo
pode estar relacionado, por exemplo, com a produção de esteroides e fosfolipídios,
hidrólise do glicogênio, detoxificação de substâncias químicas e álcool e até mesmo
com a contração muscular. Nesse último caso, o retículo, que é encontrado nas células
musculares estriadas, recebe o nome de retículo sarcoplasmático.
Fonte: http://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/reticulo-endoplasmatico.htm
6 – Complexo de Golgi
O complexo golgiense, também chamado de complexo de Golgi ou aparelho
de Golgi, é uma organela celular encontrada na grande maioria das células eucarióticas,
com exceção das hemácias e espermatozoides.
Descrita em 1898 por Camilo Golgi, essa estrutura é formada por várias pilhas de sacos
achatados e delimitados por membranas que são chamados de cisternas (observe a
figura). Essas estruturas podem estar curvadas formando uma face côncava e outra
convexa ou dispostas de maneira reta.
O complexo golgiense apresenta-se bastante polarizado com dois polos
conhecidos como cis (superfície convexa) e trans (superfície côncava). A face cis
corresponde à face de formação, e a trans é de maturação. Entre essas faces
encontram-se as cisternas medianas, que são também chamadas de mediais.
O complexo golgiense possui como funções principais modificar as proteínas
e lipídios provenientes do retículo endoplasmático; transportar, selecionar e endereçar
substâncias; reciclagem entre membranas; formar a parede celular da célula vegetal, o
acrossoma do espermatozoide, os lisossomos e as membranas plasmática e nuclear.
Essa organela faz parte do sistema de endomembranas, do qual também fazem parte
o retículo endoplasmático, membrana plasmática e envoltório nuclear.
As proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso, por exemplo, são
transferidas para o complexo golgiense por meio de vesículas que partem do retículo e
que se fundem com a membrana do complexo golgiense na sua face cis. Essas
proteínas sofrem modificações por intermédio de enzimas que fazem a glicosilação,
sulfatação, fosforilação e hidrólise parcial e são então liberadas por meio das vesículas
de secreção pela face trans. Essas vesículas podem então migrar para a membrana
plasmática e fundir-se com ela (secreção celular) ou então podem sofrer digestão
intracelular noslisossomos, vesículas que possuem enzimas digestivas. Percebe-se,
portanto, a integração entre as endomembranas.
A secreção celular é comum em várias células do corpo. As células do pâncreas,
por exemplo, secretam insulina. Até que esse hormônio seja secretado, ele passa pelas
fases descritas anteriormente.

Fonte: http://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/complexo-golgiense.htm
7 – Lisossomos
A célula apresenta diversas organelas que trabalham juntas para manter o seu
bom funcionamento. Entre essas organelas, destacam-se os lisossomos, estruturas
membranosas, arredondadas e ricas em enzimas digestivas que foram descritas pela
primeira vez na década de 50.
Essa organela apresenta uma infinidade de enzimas capazes de digerir as
mais variadas substâncias, entre elas podemos destacar as lipases, proteases,
nucleases, fosfolipases e fosfatases. Em face dessa característica, os lisossomos estão
intimamente relacionados com as funções heterofágicas e autofágicas da célula.
As enzimas encontradas no interior dos lisossomos são produzidas pelo retículo
endoplasmático rugoso e posteriormente enviadas para o complexo golgiense, onde são
armazenadas em pequenas vesículas. Essas vesículas soltam-se do complexo
golgiense e originam os lisossomos. Assim que se soltam do complexo golgiense, os
lisossomos recebem o nome de lisossomos primários. Quando iniciam sua ação
digestiva, ao se unirem aos fagossomos ou pinossomos, recebem o nome
de lisossomos secundários ou vacúolos digestórios.

Essa organela é fundamental nos processos de fagocitose e pinocitose, em


que a célula captura partículas através de projeções citoplasmáticas (pseudópodes)
para sua nutrição ou para destruir possíveis agentes nocivos. Nesse processo, após
capturar a substância com os pseudópodes, é formado o fagossomo (fagocitose) ou o
pinossomo (pinocitose), que consiste em uma espécie de bolsa com a partícula ingerida
no seu interior. Os lisossomos unem-se aos fagossomos ou pinossomos para formar os
vacúolos digestórios e realizar a digestão do material. O que não é absorvido pela célula
continua dentro do vacúolo e passa a ser chamado de corpo residual, que
posteriormente será eliminado. Além desse processo, os lisossomos também realizam
o processo de autofagia, isto é, a digestão de partes da própria célula. Esse fenômeno
é importante para eliminar algumas estruturas que já estão desgastadas ou então para
reaproveitar alguns componentes. Os lisossomos podem se romper no interior da célula
em um processo que recebe o nome de autólise. Quando se rompe, essa organela
libera enzimas que destroem a célula. Esse fenômeno pode ser observado na cauda do
girino, que aos poucos vai desaparecendo durante o processo de metamorfose. Outra
função dos lisossomos diz respeito à destruição de substâncias extracelulares, em que
enzimas digestivas são lançadas para o exterior da célula. Esse fenômeno ocorre, por
exemplo, para regular os níveis de cálcio no sangue, quando enzimas são liberadas e
quebram as áreas de matriz óssea.
Fonte: http://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/lisossomos.htm
8 – Peroxissomos
As células eucarióticas apresentam membrana nuclear e uma grande quantidade
de organelas citoplasmáticas. Entre elas, destaca-se operoxissomo, uma organela
esférica descoberta no início da década de 60.
→ Características gerais do peroxissomo
O peroxissomo possui aproximadamente 0,5 μm e é delimitado por uma membrana que
apresenta uma grande quantidade de enzimas oxidativas em seu interior. Essas
enzimas diferenciam-se de uma célula para outra, entretanto, nos seres humanos, as
mais comuns são a urato oxidase, D-aminoácido oxidase e catalase.

Os peroxissomos receberam esse nome em virtude da presença de enzimas


oxidativas e de sua capacidade de produzir água oxigenada (peróxido de
hidrogênio). No interior dessas organelas, ocorre a oxidação de substratos orgânicos e
a formação de peróxido de hidrogênio, que posteriormente é quebrado com a ajuda da
catalase (2H2O2 catalase → 2H2O +O2) .
→ Origem dos peroxissomos
Pesquisas indicam que os peroxissomos surgiram nas células eucarióticas por meio de
processos semelhantes àqueles observados nas mitocôndrias e cloroplastos, ou seja,
um processo endossimbiótico. Provavelmente os peroxissomos, ao se internalizarem
nas células, permitiram a sobrevivência dos eucariontes primitivos em um ambiente com
oxigênio, uma vez que são capazes de neutralizar os efeitos do O2.
Vale destacar, no entanto, que, diferentemente da mitocôndria e dos cloroplastos, o
peroxissomo não apresenta dupla membrana nem DNA próprio, o que sugere que
provavelmente o DNA dessa organela tenha sido transferido para o núcleo. Além disso,
as reações que ocorrem no interior do peroxissomo não causam produção de moléculas
energéticas, como observado nessas outras organelas.
→ Funções dos peroxissomos
Os peroxissomos apresentam diversas funções para o organismo. As reações
oxidativas, por exemplo, podem ajudar na desintoxicação de moléculas na corrente
sanguínea e realizar a quebra de moléculas de ácidos graxo. Os peroxissomos ainda
catalizam as reações na formação de plasmalogênios, um tipo de fosfolipídeo presente
na mielina dos neurônios.

Vale frisar que os peroxissomos não estão presentes apenas nos animais, exercendo
importantes funções também nas plantas. Nos vegetais, há peroxissomos que
participam do processo de fotorrespiração e que convertem ácidos graxos em açúcares
nas sementes para que a nova planta seja capaz de se desenvolver.

Fonte: http://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/peroxissomo.htm
9 – Citoplasma
Mesmo existindo diversos tipos celulares, todas as células apresentam
citoplasma, membrana plasmática e material genético. O citoplasma varia muito de
tecido para tecido ou de uma espécie para a outra. Nos organismos procariontes, tais
como bactérias, ele representa todo ambiente celular que está rodeado pela membrana
plasmática. Já nas células eucarióticas, ele representa a região entre a membrana
plasmática e a carioteca (envoltório do núcleo).
O citoplasma é formado por um material viscoso denominado citosol que é constituído
de água, aminoácidos, nutrientes energéticos, proteínas e íons diversos. Visto no
microscópio óptico, o citoplasma possui aparência homogênea, mas, além do citosol,
encontram-se dispersos importantes estruturas denominadas organelas celulares e
algumas inclusões como cristais, gotas de lipídios e grânulos proteicos e de pigmentos.
Nas células procarióticas, estão mergulhados no citosol moléculas de DNA e
ribossomos, que são as únicas organelas encontradas nesses organismos. Os
ribossomos produzem proteínas e, portanto, são fundamentais para a sobrevivência
dessas células.
Nas células eucarióticas, observa-se um citoplasma muito mais complexo e que
possui um rico sistema de membranas. Nessas células, observam-se diversas
organelas que funcionam juntas para garantir a sobrevivência dessa unidade funcional,
tais como o retículo endoplasmático, ribossomos, complexo
golgiense, lisossomos, peroxissomos, mitocôndrias, cloroplastos e vacúolos.
Além das organelas, observa-se a presença de um citoesqueleto, que é formado por
proteínas e garante sustentação e a movimentação de algumas células. Entre os
movimentos das células, podemos destacar o movimento ameboide,realizado por
algumas células de defesa, e a ciclose, que é uma corrente citoplasmática observada
em algumas células vegetais.
De acordo com a viscosidade, o citoplasma é comumente dividido em duas porções. A
região mais externa recebe a denominação de ectoplasma e possui uma maior
viscosidade. A porção mais interna é chamada de endoplasma e é mais fluida.
Fonte: http://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/citoplasma.htm

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