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ENF.

EM
PACIENTES
CRÍTICOS
PROFº ALICE BOLELLI
Sabemos que o paciente crítico é aquele que se encontra em
situação grave, apresentando comprometimento de um ou mais
órgãos. Sendo assim, a assistência de enfermagem prestada
deve envolver um conjunto de competências, habilidades,
responsabilidade, aprimoramento, cooperação e satisfação. Esse
conjunto conduzirá a uma excelente qualidade no cuidado ao
paciente, garantindo rápida recuperação do quadro clínico.
Sabe-se que, hoje, o hospital geral é dividido em setores
específicos para atendimento ao paciente com determinados
agravos. Cada setor tem em seu ambiente equipamentos e
materiais técnicos para fornecer uma assistência de saúde
adequada.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não é diferente. Esse
setor é um ambiente altamente técnico e específico para
acolher pacientes graves e com riscos de complicações. Os
pacientes atendidos na UTI, geralmente têm disfunção de um
órgão, grandes traumas, estão em recuperação pós-
operatória de grandes cirurgias. Mas, principalmente, devem
estar com chances de sobrevida, necessitam de
monitoramento 24 horas por dia e de assistência
permanente das equipes médica e de enfermagem.
CONHECENDO A UTI
É uma estrutura hospitalar que
oferece suporte avançado de
vida a pacientes agudamente
doentes e porventura possuam
chances de sobreviver. Possui
uma gama de equipamentos
altamente mecanizado e
tecnológico que exige
profissionais capacitados e
atualizados para desenvolver
atividades nesse setor.
A UTI deve assegurar:
Qualidade de vida do paciente;
Manutenção da estabilidade dos parâmetros vitais;
Mínima exposição aos riscos biológicos, físicos, químicos e
radioativos;
Monitoração da evolução do tratamento e assistência de saúde
com dignidade e empatia.
A UTI PODE SER CLASSIFICADA:
•UTI Neonatal – pacientes com idades entre 0 e 28
dias;
•Pediátrico – pacientes com idades entre 28 dias e 14
ou 18
anos;
•Adulto – pacientes com idades maios de 18 anos;
•Especializada – pacientes atendidos por
determinada especialidade ou pertencentes a um
grupo específico de doenças.
POR DENTRO DA UTI

A INFRAESTRUTURA
ESSAS LEGISLAÇÕES RECOMENDAM
DE UMA UTI DEVE
QUE, A LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE
SEGUIR OS
DE TERAPIA INTENSIVA ESTEJA
REQUISITOS
PRÓXIMA AO BLOCO CIRÚRGICO
ESTABELECIDOS
(CENTRO CIRÚRGICO E OBSTÉTRICO,
PELA ANVISA.
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA, PRÉ-
GARANTIR QUE SUA
PARTO, E CENTRAL DE MATERIAL
ESTRUTURA ESTEJA
ESTERILIZADO), LABORATÓRIO DE
REGULAR,
ANÁLISES CLÍNICAS E A UNIDADE
CONFORME AS
TRANSFUSIONAL.
LEGISLAÇÕES.
Além disso, elas determinam que o número de leitos deve
corresponder a 10% do total de leitos gerais do hospital.

Os leitos destinados ao isolamento deverão estar alocados em


quarto individual, com barreiras físicas e limites de acesso
para restringir a transmissão de agentes infecciosos.

O posto de enfermagem deve estar em local estratégico, que


permita o livre acesso de toda a equipe de enfermagem e
destine espaço para o preparo de medicamentos,
armazenamentos de materiais, medicamentos e roupas
limpas.

Deve possuir seu próprio expurgo


MONITORIZAÇÃO
HEMODINÂMICA
Hoje na UTI, é possível, através de equipamentos de
última geração, acompanhar e analisar os sinais
fisiológicos de uma forma contínua, de um ou mais
parâmetros desses sinais.

São capturados através de sensores conectados aos pacientes


que registram em números e gráficos um conjunto de
informações relacionadas aos sinais vitais (pressão arterial,
frequência cardíaca, temperatura, oximetria e ainda os
movimentos respiratórios) entre outros.
VAMOS
PRATICAR?
1) A LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA DEVE ESTAR PRÓXIMA AOS SEGUINTES
SETORES:
A) Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Recuperação
Anestésica, Pré-Parto, Central de Material de Esterilizado,
Laboratório de Análises Clínicas e Unidade Transfusional.

B) Pronto Socorro, Centro Obstétrico, Recuperação


Anestésica, Pré-Parto, Central de Material de Esterilizado,
Laboratório de Análises Clínicas e Unidade Transfusional.

C) Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, Unidade de


Hemodiálise, Laboratório de Análises Clínicas e Unidade
Transfusional.

D)Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, Semi - Intensiva,


Berçário e Unidade Transfusional.
1) A LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA DEVE ESTAR PRÓXIMA AOS SEGUINTES
SETORES:
A) Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Recuperação
Anestésica, Pré-Parto, Central de Material de Esterilizado,
Laboratório de Análises Clínicas e Unidade Transfusional.

B) Pronto Socorro, Centro Obstétrico, Recuperação


Anestésica, Pré-Parto, Central de Material de Esterilizado,
Laboratório de Análises Clínicas e Unidade Transfusional.

C) Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, Unidade de


Hemodiálise, Laboratório de Análises Clínicas e Unidade
Transfusional.

D)Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, Semi - Intensiva,


Berçário e Unidade Transfusional.
MONITORIZAÇÃO
HEMODINÂMICA
NÃO INVASIVA
É aquela que não há risco de
contaminação, isto é, realizada por
técnicas menos invasivas, de fácil
manuseio além de baixo custo. Seu
uso vem aumentando
consideravelmente nas unidades
de cuidados críticos.
MONITORAMENTO POR
TÉCNICA MANUAL
Pressão Arterial (PA)
É mensurada em unidade de mercúrio (mmHg).
Quando dizemos que a pressão está “quatorze por
nove”, por exemplo, significa a medida de 140x90
mmHg, onde 140 é a pressão nos vasos (sistólica),
quando o coração se contrai, e 90 é a pressão nos vasos
(diastólica), quando o coração relaxa.
TERMINOLOGIA BÁSICA:
> Hipertensão: PA acima da média (mais de 140/90
mmHg)
> Hipotensão: PA inferior à média (menos de 90/60
mmHg)
> PA convergente: quando a sistólica e a diastólica se
aproximam (120/100)
> PA divergente: quando a sistólica e a diastólica se
afastam
(120/40)
VAMOS
PRATICAR?
2) ENTENDEMOS POR SINAIS VITAIS:

A) Frequência cardíaca, respiração,


temperatura e capnografia.
B) Frequência cardíaca, respiração,
temperatura e pressão arterial.
C) Frequência cardíaca, respiração,
cefaleia e temperatura
D) Frequência cardíaca, respiração,
sudorese e temperatura
2) ENTENDEMOS POR SINAIS VITAIS:

A) Frequência cardíaca, respiração,


temperatura e capnografia.
B) Frequência cardíaca, respiração,
temperatura e pressão arterial.
C) Frequência cardíaca, respiração,
cefaleia e temperatura
D) Frequência cardíaca, respiração,
sudorese e temperatura
4) PREENCHA AS LACUNAS COM AS PALAVRAS CORRESPONDENTES:
O ___________________ DOS ______________ É UM DOS PROCEDIMENTOS MAIS USADOS,
SENDO A _____________DESSES UM MEIO EFICIENTE E RÁPIDO DE AVALIAR AS
CONDIÇÕES DE ___________OU IDENTIFICAR A PRESENÇA DE PROBLEMAS.

A) Monitoramento, sinais vitais, saúde


e mensuração.
B) sinais vitais, mensuração, saúde e
monitoramento
C) sinais vitais, monitoramento,
mensuração, saúde.
D) Monitoramento, sinais vitais,
mensuração, saúde.
4) PREENCHA AS LACUNAS COM AS PALAVRAS CORRESPONDENTES:
O ___________________ DOS ______________ É UM DOS PROCEDIMENTOS MAIS USADOS,
SENDO A _____________DESSES UM MEIO EFICIENTE E RÁPIDO DE AVALIAR AS
CONDIÇÕES DE ___________OU IDENTIFICAR A PRESENÇA DE PROBLEMAS.

A) Monitoramento, sinais vitais, saúde


e mensuração.
B) sinais vitais, mensuração, saúde e
monitoramento
C) sinais vitais, monitoramento,
mensuração, saúde.
D) Monitoramento, sinais vitais,
mensuração, saúde.
MONITORAMENTO POR
TÉCNICA MANUAL
Temperatura
É o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do
organismo, mediado pelo centro termo-regulador. Pode
ser verificada na região: axilar; oral; retal.
MONITORAMENTO POR
TÉCNICA MANUAL
Valores de Referência:
Padrão Normal: TAX (Temperatura Axilar) - De 36,5oC a
37,2oC;
Temperatura Oral – De 36,3oC a 37,4oC;
Temperatura Retal – De 37oC a 38oC;
TERMINOLOGIA BÁSICA:
Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal.
Hipertermia: aumento da temperatura corporal.
Normotermia: temperatura corporal normal.
Afebril: ausência de elevação da temperatura.
Febrícula ou Estado Febril: temperatura corpórea entre
37,2oC a 37,8oC
Febre/ hipertermia: temperatura corpórea a partir de 37.8o C.
Hiperpirexia: elevação da temperatura corpórea acima de
41oC.
MONITORAMENTO POR
TÉCNICA MANUAL
Frequência Respiratória
Valores de Referência
Bebê: 30 a 60 rpm ou ipm.
Criança: 20 a 30 rpm ou ipm.
Adulto:16 a 20 rpm ou ipm.
TERMINOLOGIA BÁSICA:
}Eupneia: respiração normal.
}Taquipneia: respiração acelerada, acima dos valores da normalidade,
frequentemente pouco profunda.
}Bradipneia: diminuição do número de movimentos respiratórios, respiração
lenta, abaixo da normalidade.
}Apneia: ausência da respiração. Pode ser instantânea ou transitória,
prolongada, intermitente ou definitiva.
}Dispneia: dor ou dificuldade ao respirar (falta de ar). É a respiração difícil,
trabalhosa ou curta.
}Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
}Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos, geralmente devido
ao acúmulo de secreção brônquica.
}Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios.
MONITORAMENTO POR
TÉCNICA MANUAL
Frequência Cardíaca ou Pulso
É o número de vezes que seu coração bate em um
minuto, geralmente expresso em batimentos por
minuto (bpm).
MONITORAMENTO POR
TÉCNICA MANUAL
Frequência Cardíaca ou Pulso
Adultos: 60 a 100 bpm;
RN: 120 a 160 batimentos por minuto (bpm)
Lactente: 100 a 120 bpm
Adolescente: 80 a 100 bpm
TERMINOLOGIA BÁSICA:
}Normocardia: frequência cardíaca normal;
}Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal;
}Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal;
}Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico;
}Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;
}Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos;
}Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico.

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