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Questão 1 Correto Atingiu 20.00 de 20.

00 ponto(s)
Em adultos, a principal causa de Parada Cardiorrespiratória (PCR) é por doença cardíaca, apresentando mais
comumente ritmo de Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular, com boa chance de recuperação se a
desfibrilação e a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) ocorrem até cinco minutos do início da PCR. Sobre a
organização da equipe da APS para lidar com esse tipo de situação, pode-se dizer que:

Ao identificar um usuário inconsciente, deve-se supor que a pessoa esteja em PCR e chamar imediatamente
o médico para atendimento. Após realizar dois minutos da sequência de compressão e ventilação, sem obter pulso
palpável, deve-se solicitar que alguém da equipe ligue para o SAMU para pedir transporte e desfibrilador.
Deve-se avaliar se o paciente está responsivo, chamando-o ou tocando-o pelos ombros, e iniciar os passos
simplificados do atendimento em Suporte Básico de Vida onde quer que o paciente esteja, a fim de prestar
atendimento imediato e evitar que a perda de tempo possa prejudicar a recuperação do paciente.
Ao identificar um usuário inconsciente, deve-se supor que seja uma PCR e chamar imediatamente o médico
para atendimento, quando este estiver na unidade. O médico irá confirmar a suspeita de PCR e solicitar aos outros
profissionais que liguem ao SAMU e busquem o desfibrilador, quando disponível na unidade, enquanto dá
seguimento à RCP.
Na ausência do médico na unidade, ao identificar um usuário inconsciente, a equipe deve levantar a hipótese
de PCR e solicitar que a enfermeira avalie o pulso e a respiração para confirmar a PCR. Na sequência, deve ligar
para o SAMU e esperar que a ambulância chegue para prestar o devido atendimento.
Sua resposta está correta.
Feedback:
Essa sequência é a mais adequada para a organização da equipe de saúde. O estado de inconsciência, ou pessoa
não responsiva, requer a avaliação imediata do médico da unidade, quando presente. Além disso, os profissionais
podem ficar no suporte do médico para ligar para o SAMU e buscar o desfibrilador, bem como intercalar para
manter o padrão de manobra efetiva.

Questão 2 Correto Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)


Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como ausência de atividade cardíaca efetiva (ausência de batimentos
cardíacos ou presença de batimentos ineficazes) que resulta na cessação de circulação sanguínea. Para identificar
a PCR, deve-se:

Palpar pulso carotídeo e avaliar a respiração pela sequência “Ver-Ouvir-Sentir”. Na ausência de respiração
(ou respiração anormal), considerar PCR.
Palpar pulso carotídeo e avaliar respiração, não devendo demorar mais de 10 segundos para isso. Na
ausência de pulso e respiração (ou respiração anormal), considerar PCR.
Palpar pulso carotídeo. Na ausência de pulso, considerar PCR. Levar o tempo que for necessário para
garantir que de fato o pulso não é sentido.
Palpar pulso radial e avaliar a respiração. Na ausência de pulso e de respiração, considerar PCR.
Sua resposta está correta.
Feedback:
Em pessoa não responsiva, a avaliação do pulso carotídeo deve ser preferencialmente simultânea e rápida, para
que não atrase o início da compressão torácica. Ausência de pulso e de respiração (ou respiração anormal -
gasping) configura um quadro de PCR.

Questão 3 correto Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)


A Reanimação Cardiopulmonar (RCP) é determinante para o retorno da circulação espontânea e para a
sobrevivência com função neurológica satisfatória, devendo ser iniciada imediatamente ao se identificar uma
pessoa em Parada Cardiorrespiratória (PCR). Sobre a RCP na APS, pode-se dizer que:

A ausência de adrenalina na unidade de saúde impede que o atendimento da pessoa em PCR seja realizado
de maneira adequada.
As compressões torácicas devem ser realizadas com a frequência de 100 a 120 compressões por minuto,
com uma profundidade de 5cm e retorno do tórax após cada compressão.
Compressões torácicas efetivas no adulto devem ser aplicadas na proporção de 30 para 2 ventilações (30:2),
quando há um socorrista, e de 15:2 quando há dois socorristas.
A sequência do atendimento deve ser realizada pelo médico e é conhecida como A-B-C. Que remete à
abertura de via aérea, boa ventilação e compressões torácicas efetivas.
Sua resposta está correta.
Feedback:
A compressão torácica efetiva deve levar em consideração sua frequência, profundidade, retorno do tórax a cada
compressão e mínima interrupção. A frequência recomendada é de 100 a 120 compressões por minuto, com
profundidade mínima de 5cm (não ultrapassando 6cm).

Questão 4 correto Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)


A comunicação de más notícias é uma situação bastante difícil de ser realizada. Uma má notícia pode envolver
desde um diagnóstico de câncer até uma condição crônica que requer cuidados e modificações no estilo de vida
da pessoa. Sobre a comunicação de más notícias, pode-se afirmar que:

Não existe uma sistemática específica para a comunicação de más notícias. Com o tempo, o profissional de
saúde torna-se cada vez mais apto a realizar essa tarefa, utilizando empatia e respeito com o usuário.
Quando possível, deve-se garantir um ambiente privado e tranquilo para a conversa. O profissional deve falar
tudo o que sabe sobre a condição e o prognóstico, mesmo que o paciente não queira ouvir, afinal ele precisa saber
a real condição de seu problema.
A abordagem em seis passos para comunicação de más notícias é uma das maneiras sistemáticas utilizadas
nesse tipo de conversa. O processo se inicia com a compreensão do que o usuário já sabe sobre sua condição.
Diante de uma pergunta que gere grande preocupação para a pessoa, o profissional de saúde pode tentar ser
evasivo ou mudar de assunto, evitando, assim, que a pessoa enfrente mais problemas além dos que já está
lidando.
Sua resposta está incorreta.
Feedback:
Embora com o tempo o profissional desenvolva habilidades para aprimorar o processo de comunicação de más
notícias aos pacientes e familiares, existem sim métodos sistemáticos que auxiliam o profissional a se organizar
para esse momento, como os seis passos para a comunicação de más notícias.

Questão 5
Correto
Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)
Com frequência, a equipe de saúde depara-se com usuários hiperutilizadores. Por isso, a abordagem desse tema
é de extrema importância, possibilitando que a equipe tenha uma postura diferenciada no acolhimento de usuários
com esse perfil. A respeito do usuário hiperutilizador, pode-se dizer que:

Quando se identifica o padrão de famílias que consultam em demasia na unidade, especialmente por
condições aparentemente desnecessárias, o acesso deve ser restringido.
Quando o usuário é hiperutilizador, especialmente por apresentar doenças crônicas graves, o
encaminhamento para os especialistas pode auxiliar a diminuir a demanda da unidade.
Entre os fatores que contribuem para a existência de usuários hiperutilizadores pode estar o próprio processo
de trabalho da equipe de saúde.

O usuário caracterizado como hiperutilizador é aquele que busca a unidade de saúde com muita frequência para a
realização de consultas.
Sua resposta está correta.
Feedback:
Algumas situações relacionadas à própria equipe de saúde podem contribuir para o excesso de consultas por parte
do usuário, especialmente quando os profissionais assumem uma conduta paternalista ou quando os fluxos e a
rotina do serviço não estão claros para o usuário.

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