Você está na página 1de 10

Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado.

Este material pode ser protegido por direitos autorais e


não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 11

Assertiva de enfrentamento – é observada quando você manifesta seus


desejos de forma sincera, sem ofensas ou críticas negativas que destroem o
outro.

Empatia – refere-se à disposição para ouvir e colocar-se no lugar do outro,


seja em situações positivas ou negativas, incorporando o ponto de vista e a
percepção do outro.

Do ponto de vista do desenvolvimento social do ser humano, o trabalho é uma


atividade que se constitui como meta e como finalidade no estágio da vida
caracterizado pela juventude, com o ápice do desenvolvimento das habilidades
sociais e expansão de relacionamentos interpessoais para a satisfação de
necessidades variadas.

CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Valinhos: Anhanguera


Educacional, 2013. p. 29.

Por fim, as habilidades sociais de trabalho, que incluem relacionamentos


interpessoais satisfatórios para a realização das atividades de trabalho, e a expressão
de sentimentos positivos, como amizade, solidariedade e companheirismo, são
fatores positivos para o relacionamento no chamado ambiente corporativo.

As relações no ambiente de trabalho devem levar em consideração discussões sobre


o assédio moral, que, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (2010),
caracteriza-se: “[...] pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e
constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas
ao exercício de suas funções”.

Essa violência moral visa humilhar, desqualificar e desestabilizar emocionalmente a


relação da vítima com a organização e o ambiente de trabalho, o que põe em risco a
saúde, a própria vida da vítima e seu emprego.

Outro conceito importante é o de marketing pessoal, que se relaciona com a


construção e a manutenção de uma autoimagem positiva, reforçada perante a
sociedade pelas qualidades pessoais e profissionais. Em outras palavras, o marketing
pessoal é resultante do modo como o indivíduo demonstra suas atitudes, seus
comportamentos, sua forma de ser e de se expressar, que gera uma imagem para os
outros.

Considerando que a imagem pessoal se associa à imagem profissional, diversos


cuidados devem ser tomados para mantê-la positiva, e, neste sentido, o
gerenciamento de impressões é fundamental para regular a impressão que os outros
formam a seu respeito.

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 12

Diversas estratégias e táticas de gerenciamento de impressões são


apresentadas, tais como autopromoção, exemplificação, comportamentos não
verbais, persuasão etc., que ajudam a alcançar objetivos, sejam eles de curto ou longo
prazo.

Como consequência, o poder pessoal e o networking passaram a ser bastante


valorizados como habilidades que contribuem para a efetividade social e se destacam
em um mundo em que as relações virtuais e as redes sociais se tornaram formas de
compartilhamento de informações e interesses.

Por fim, é feita a definição do conceito de competência, que resulta da


combinação de conhecimentos, habilidades e atitudes que conduzem uma pessoa aos
resultados esperados. No trabalho, diversas competência
competênciass individuais são
requeridas, entre elas:

autocontrole emocional
emocional,

capacidade de ap
aprender
render
render; e

capacidade de comunicação.

É importante assinalar que as competências sociais devem ser constantemente


desenvolvidas, pois promovem experiências de conhecimento, crescimento e
aprendizagem que, por sua vez, são enriquecidas em um contexto de diversidade
cultural.

A Socie
Sociedade
dade Brasile
Brasileira
ira e a Dive
Diversidade
rsidade Étnico
Étnico-Racial
-Racial
No Brasil, a questão étnico-racial tem estado em pauta nos últimos anos, em
debates sobre políticas afi
afirmativas
rmativas, tais como as cotas para universitários e as ações
de combate ao preconceito racial. A primeira legislação específica de combate ao
racismo tem, contudo, mais de 50 anos: trata-se da lei Afonso Arinos, de 1951,
promulgada durante o governo Vargas, que tornava o racismo uma contravenção.

Atualmente, a questão é mais amplamente regulamentada pelo Estatuto da


Igualdade Racial, de 2010, que trata ainda de políticas de educação, saúde, cultura,
esporte, lazer e trabalho. O crime de ra
racismo
cismo, hoje, é especificado também para as
relações trabalhistas, sendo proibido o tratamento diferenciado no ambiente de
trabalho e, em específico, o uso da raça ou da cor como critérios para justificar
diferenças salariais ou para o processo de recrutamento.

Apesar de o racismo ser crime, a desigualdade permanece na sociedade


brasileira, combinando os aspectos étnicos (como cor ou raça) aos aspectos sociais
relativos à divisão de classes. As estatísticas também demonstram como a
desigualdade persiste na prática.

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 13

Até os dias atuais, há enormes desigualdades sociais entre brancos e negros,


refletidas em diferenças salariais e no acesso à educação. O Gráfico 4.1, a seguir, sobre
a questão educacional, é um bom exemplo disso. Note que, de acordo com o Censo de
2010, há uma proporção bem maior de brancos do que de pretos e pardos no ensino
superior:

Gráfico 4.1 Distribuição das pessoas de 15 a 24 anos que frequentavam a escola, por cor ou
raça, segundo o nível de ensino frequentado – Brasil - 2010.

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010

Ao longo do século XX, contudo, o Brasil foi frequentemente descrito como o


país da democracia racial, no qual a miscigenação entre índios, brancos e negros teria
produzido uma convivência pacífica entre todos, independentemente de raça ou cor.
Então, como o país da democracia racial apresenta estatísticas tão desiguais em pleno
século XXI?

Nesta análise sobre o debate étnico-racial, discutiremos um viés do tema que


tem causado muita polêmica e tem sido intensamente debatido pela sociedade
brasileira nos últimos anos, a saber: as políticas de ação afirmativa . Iniciaremos essa
discussão trazendo alguns elementos para pensar a complexa definição de raça, cor e
grupo étnico.

Anteriormente, vimos que, no Brasil, as diferenças de raça ou cor se traduzem,


muitas vezes, em desigualdades sociais. Deste modo, as políticas de ação afirmativa,
implementadas pelo governo ou pelas empresas, têm o objetivo de promover
condições de acesso a oportunidades de ensino e de trabalho mais igualitárias para
todos. A intenção dessas políticas é que, depois de determinado período de sua
aplicação, as desigualdades sociais e raciais históricas sejam eliminadas. As ações
afirmativas podem ter por base tanto critérios raciais como também sociais, de
gênero, orientação sexual ou deficiência física.

A grande polêmica atual no cenário das políticas de ação afirmativa diz respeito
à implantação de cotas raciais. Falaremos, a seguir, da fundamentação teórica dessa

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 14

discussão e das opiniões que têm sido expressas nos debates públicos, esperando
enriquecer, deste modo, sua reflexão sobre o tema.

As Def
Definições
inições Ét
Étnico-
nico-
nico-Raciais
Raciais e as P
Política
olítica
olíticass de Ação Afir
Afirmativa
mativa
As Cotas Raciais

Um dos problemas ao tratarmos das cotas raciais é definir quem tem direito a
elas. Essa questão está relacionada à própria constituição do debate étnico-racial no
Brasil e ao modo como, ao longo da história, as definições raciais usaram aspectos
mais fluidos e descritivos, que remetiam à cor, do que a divisões categóricas das
pessoas em grupos raciais bem-definidos.

O debate em torno do uso do conceito de raça nas políticas afirmativas tem se


constituído como um campo de disputas. Os biólogos e geneticistas têm afirmado a
invalidade, do ponto de vista biológico, do conceito de raça. Na sociedade, em geral,
muitos dos que se posicionam contra as políticas de cotas argumentam que, para esse
sistema existir, é necessário um posicionamento racial no qual as pessoas, querendo
ou não, seriam obrigadas a escolher um grupo de cor ou raça, o que levaria a uma
divisão mais radical da sociedade.

Aqueles que argumentam a favor das cotas, consideram-nas, contudo, uma


medida emergencial, de caráter transitório e reparador, que visa equalizar as
condições de acesso à educação, trabalho e renda, que são ainda muito desiguais.

Atualmente, o governo federal propôs um sistema misto de cotas que mistura


critérios sociais e raciais para o ingresso nas universidades federais de todo o país. A
lei, lançada em 2012, propõe uma implantação gradativa dessa política até que 50%
das vagas sejam destinadas a alunos provenientes de escolas públicas. Dentro desses
50%, uma parcela será destinada àqueles de menor renda e outra porcentagem
direcionada ainda a pretos, pardos e indígenas. O critério para a definição racial é
apenas o da autoatribuição, e o programa proposto deverá ser revisto depois de dez
anos de sua aplicação.

O debate sobre o tema está longe de atingir um consenso. Conhecê-lo é,


contudo, fundamental para uma análise mais profunda sobre as políticas públicas
baseadas em critérios étnico-raciais.

A Questã
Questãoo dos Índ
Índios
ios e a Def
Definição
inição de Gru
Grupo
po Étnic
Étnicoo
De modo semelhante ao que vem ocorrendo em relação às políticas de cotas
para negros, as discussões sobre demarcação de terras indígenas estiveram também
pautadas na questão de se definir quem é índio no Brasil. No senso comum está

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 15

frequentemente presente a ideia de que índio é uma categoria étnico-racial “pura”.


Isto é, os grupos étnicos indígenas seriam os descendentes diretos das populações
pré-colombianas, que, para serem definidos como índios, deveriam apresentar um
modo de vida e uma cultura tradicionais. Contudo, nenhum grupo humano se
reproduz sem nenhum tipo de miscigenação. Na história do Brasil, a miscigenação de
índios e portugueses foi, em determinados períodos, até mesmo estimulada pelas
administrações coloniais. Ao mesmo tempo, alguns elementos culturais, como a
língua, a vestimenta ou a religião, também sofreram intervenções externas.

Do ponto de vista antropológico, contudo, não há cultura estática. Por exemplo,


nenhum de nós fala, age ou se veste de modo idêntico a nossos antepassados de 500
anos atrás.

Então, como definir quem é índio no Brasil? Atualmente, o critério mais bem
aceito pelos antropólogos remete à definição de grupo étnico, que seria uma forma de
organização social em que os próprios membros se reconhecem mutuamente como
parte daquele grupo. Isto é, ao invés de se definir determinado grupo como indígena
por meio dos traços culturais que ele exibe, dá-se prioridade à autodefinição dos
membros desse grupo. Deste modo, índio é aquele que se considera como tal, e é assim
visto pelo seu grupo, bem como pela sociedade que o circunda. lembrarmos que, de
modo semelhante, a categoria negro foi reivindicada pelo movimento negro visando
à autoconsciência de grupo.

Embora a questão indígena seja um viés muito particular desse debate, ela traz
um elemento fundamental ao enfatizar a importância da autodefinição e da auto
atribuição étnico-racial, uma questão essencial na discussão das políticas de ação
afirmativa.

Civilidade: diz respeito às boas maneiras e etiqueta social.

Cor: no contexto do debate étnico-racial, este termo se refere à cor da pele, sendo
usado como uma imagem figurada da raça. Por exemplo, a cor preta é usada na
classificação do IBGE como a imagem que representa a raça negra.

Étnico: relativo a um grupo associado a uma cultura, idioma ou costumes comuns.


Antropologicamente, um grupo étnico é também definido como uma organização
social em que os próprios membros se reconhecem mutuamente como parte daquele
grupo, dando-se prioridade à autodefinição mais do que às atribuições externas.

Feedback: pressupõe a noção de troca, reciprocidade e quer dizer retroalimentação.

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 16

Gênero: construção sociocultural que atribui ao homem e à mulher papéis diferentes


dentro da sociedade. Depende dos costumes de cada lugar, da experiência cotidiana
das pessoas, bem como da maneira como se organiza a vida familiar e política de cada
povo.

Multiculturali
Multiculturalismo:
smo: princípio que defende a necessidade de se ir além das atitudes de
tolerância entre diferentes culturas em um mesmo território ou nação.

Networking: é definido como a “arte do relacionamento”. Serve para captar, integrar


e distribuir informações, bens e serviços de forma eficiente. Deve ser utilizado ao
longo da vida, e não apenas nos momentos de necessidade.

Poder pessoal: diz respeito ao impacto da nossa apresentação sobre outras pessoas. É
resultado das impressões gerais que causamos nos outros (QUINN et al., 2003).

Pré-colombianas: refere-se, de modo genérico, aos povos nativos das Américas antes
da chegada de Cristóvão Colombo.

Raça: do ponto de vista antropológico, raça não se refere a uma diferença biológica,
mas a uma naturalização das diferenças sociais. Historicamente, o termo já foi usado
para agregar indivíduos com base em idioma, costumes, fenótipo e, até mesmo,
religião. Ao longo deste texto, usamos este e outros termos a ele associados (como cor,
étnico, branco, preto, pardo, índio) em itálico para destacarmos a controvérsia em
torno de seu significado.

Racismo: preconceito com base na hierarquização das pessoas em termos de raça ou


etnia. É também uma forma de explicar diferenças sociais e culturais a partir de
diferenças tomadas como naturais.

Redes Sociai
Sociais:
s: formas de compartilhamento de informações, interesses e
necessidades mediados pela informática, por exemplo: MySpace, Facebook, Twitter,
LinkedIn etc.

Relações Virtuais: relações mantidas por pessoas que não se conhecem fisicamente,
por meio de redes de tecnologias digitais: internet e telefonia celular, por exemplo.

Sociodiversidade
Sociodiversidade:: diversidade social que se faz presente em uma sociedade.

Tema 5
Eu, Você, Nós: Com
Comunicar
unicar é Preciso
A comunicação faz parte do nosso dia a dia e está presente, em suas várias
formas, durante quase todo o tempo que passamos acordados. Considerada o ato ou
o efeito de emitir, transmitir e receber mensagens, pode ser efetivada de diferentes
modos e por meio de diversos canais, por exemplo, a fala, a escrita, os gestos e/ou
sinais.

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 17

A comunicação como se conhece e se estabelece atualmente é fruto do processo


evolutivo humano, marcado por três momen
momentos:
tos:

surgimento da comunicação oral (linguagem) e simbólica (desenhos);

desenvolvimento da escrita; e

invenção da imprensa
imprensa.

Inicialmente, a comunicação ocorria de forma simbólica, por meio de desenhos


produzidos pelos humanos nas paredes das cavernas. Por meio disso, era possível
que os significados fossem trocados entre as pessoas, com o objetivo de organizar o
trabalho, a comunidade e as relações interpessoais.

Ao mesmo tempo, a comunicação oral também se estabelecia, porém, sob a forma


de uma linguagem rudimentar, mas com os mesmos objetivos da comunicação
simbólica.

Foi com o desenvolvimento da escrita que as informações passaram a ser


difundidas para um número maior de pessoas, inclusive para aquelas que
estivessem mais distantes geograficamente.

A partir disto, livros, estudos e ideias puderam ser reproduzidos


exponencialmente, por causa da invenção da imprensa, consequência dos marcos
históricos descritos.

CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional.


Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 47

Embora o tema comunicação possa parecer simples, interessa saber quantos de


nós desenvolvemos uma comunicação adequada e obtemos os resultados esperados.
A isso chamamos comunicação eficiente, pois requer que as pessoas entendam sua
mensagem, respondam a ela e, de preferência, na direção que você deseja ou espera.

O processo de comunicação envolve alguns passos, nos quais está inserido o


emissor de uma mensagem, ou seja, a fonte de onde partiu a ideia ou o conteúdo a ser
transmitido para outro(s), que usualmente chamamos de receptor (es). Nesse
processo, é preciso eleger como e por qual meio transmitir as informações e cuidar
para que ela chegue de modo claro (sem ruídos) ao receptor, que idealmente nos dará
um feedback para sabermos se a mensagem foi compreendida.

Quando ocorre um descompasso entre a mensagem que queremos transmitir


e aquela que as pessoas recebem, em geral estamos falando de ruídos ou barreiras à
comunicação, que podem ser de diferentes tipos, entre eles:

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 18

problemas de semântica (escolha de palavras e expressões com significado


incompreensível ou desconhecido pelos receptores da informação);

distrações física
físicass (barulho, interrupções);

efeito de status (diferença entre níveis hierárquicos ou sociais entre os


interlocutores);

diferenças cul
culturais;
turais; e

falta de feedba
feedback
ck
ck.

Outros elementos que interferem diretamente neste processo são as formas de


comunicação (verbal e não verbal) e a escolha dos canais para a transmissão da
mensagem (conversa face a face, telefone, e-mails).

Há que se destacar a importância do “saber


saber ouvir
ouvir””, a chamada escuta ativa e o
estabelecimento de diálogos como base para uma comunicação de qualidade.

Outro fator bastante relevante, em especial nas organizações atuais, é o


feedback
feedback, que vem sendo usado por gerentes para oferecer orientações ou avaliações
aos funcionários quanto a seu comportamento e desempenho.

O “fazer e re
receber
ceber críticas
críticas”” não é uma tarefa fácil de ser realizada, mas, muitas
vezes, é necessário para reestabelecer um relacionamento pessoal ou profissional, no
qual esteja havendo algum desencontro ou problema entre as expectativas e o que
está ocorrendo efetivamente. Para que um feedback seja produtivo e promova as
mudanças de comportamento desejadas, a crítica deve ser feita de forma construtiva,
independentemente de o conteúdo a ser tratado ter um foco positivo ou negativo.

Para elaborar e receber críticas de forma construtiva, a habilidade de


comunicação é imprescindível, bem como a assertividade, que se refere a expressar o
que realmente se pensa ou se sente, ser honesto e autêntico, sem ser agressivo ou
grosseiro, e a emp atia, que, por sua vez, significa conseguir se colocar no lugar do
empatia
“outro”
“outro”, percebendo a situação ou o problema da perspectiva dele. Tais cuidados são
essenciais para evitar o desgaste dos relacionamentos e para mantê-los saudáveis e
produtivos, já que as críticas inadequadas e repetidas podem se transformar,
inclusive, em um problema legal de “assédio mora
morall”.

Para finalizar, é interessante falarmos sobre as dificuldades do “falar em


público
público””, lembrando que este medo é muito comum. Para vencê-lo, existem algumas
alternativas, como cursos de formação e treinamentos em oratória e técnicas de
apresentação, além de extensa literatura a respeito. Há consenso sobre a necessidade
de se preparar para fazer apresentações, e isso inclui planejamento (objetivo, público-

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 19

alvo, recursos), preparação (estudar o tema, elaborar as falas) e cuidados na execução


(colocar em prática o que foi planejado) da apresentação.

Assédio moral: ocorre quando há um conjunto de condutas abusivas, frequentes e


intencionais, usadas para constranger e desqualificar uma pessoa. Não se trata de
uma simples situação de conflito ou estresse.

Barreiras à comunicação: distúrbio que ocorre no processo de comunicação e


interrompe ou interfere na transmissão de mensagens.

Canais: forma pela qual a informação é transmitida: conversa face a face,


videoconferências, telefone, e-mails etc.

Comunicação: do latim “ communicatione”, significa ato ou efeito de emitir,


transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos
convencionados, quer por meio da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais,
signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro e/ou visual.

Comunicação verbal: é a comunicação realizada por meio do uso da linguagem falada


ou escrita.

Comunicação não verbal: realizada por meio de gestos, expressões faciais, posturas
corporais, enfim, sem o uso exclusivo de palavras.

Diferenças culturais: gestos e palavras podem ter significados diferentes para


pessoas pertencentes a culturas diferentes, tanto dentro de um país quanto entre
países ou continentes.

Distrações físicas: fatores que causam distração ou deslocam o foco de atenção do que
se quer comunicar.

Feedback: no meio organizacional, utiliza-se o termo para designar uma atividade


gerencial de oferecer orientações ou avaliações aos funcionários quanto a seu
comportamento e desempenho.

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!
Impresso por Luciana Costa, CPF 123.154.878-97 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/02/2022 15:58:11

Anhanguera - Pedagogia – Desenvolvimento Pessoal e Profissional 20

Tema 6
Oh, Mu
Mundo
ndo Cruel ‒ Processo S
Seletivo.
eletivo.
É comum que as pessoas se sintam incomodadas, inseguras ou ansiosas diante
da possibilidade de participarem de um processo seletivo. Por isso, o objetivo desta
discussão é ajudá-lo a conhecer melhor as etapas a serem cumpridas, fornecer
ferramentas que possam auxiliar na elaboração de um currículo e no aproveitamento
de situações de entrevista, dinâmicas de grupo ou provas diversas.

O processo seletivo envolve um conjunto de técnicas e procedimentos que são


utilizados para conhecer um candidato e aumentar a probabilidade de êxito na
escolha daquele que melhor se adapta às atividades e ao contexto existentes na
organização.

A busca por um emprego ou trabalho é uma situação disparadora de ansiedades e


angústias pelo fato de envolver, até certo ponto, a avaliação e a aprovação social de
alguém que precisa gerar renda para sobreviver por meio de uma colocação
profissional. Ser avaliado e necessitar de aprovação social de terceiros causam
impactos subjetivos, como abalar a autoestima e a autoconfiança, o que, por sua vez,
prejudica o processo seletivo em suas etapas.

CHAGAS, Reimy Solange. Desenvolvimento Pessoal e Profissional.


Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 65.

Para começar o processo, é necessário investir esforços na elaboração de um


bom currículo, para que ele possa abrir as portas da organização. Para tanto, ele deve
demonstrar suas principais habilidades, conquistas e experiências, ser sempre
atualizado, escrito de forma correta e bem distribuída. O planejamento pessoal é
fundamental, pois, quanto mais você conhecer seus interesses, preferências, forças e
fraquezas, maiores serão as chances de conquistar uma vaga. Conhecimento da
realidade da área pretendida e atualização constante sobre a profissão também são
diferenciais importantes.

O currículo é um documento e, como tal, não pode conter exageros , deve


apenas comunicar claramente quais são seus objetivos e destacar seu potencial. Os
itens mais comuns em um currículo incluem: dados pessoais, objetivo, formação
acadêmica, resumo das qualificações, experiência profissional, cursos, idiomas,
informática, entre outras informações, mas sempre é possível alterar a posição desses
itens de acordo com seu objetivo e com os fatores que o tornam mais qualificado.

GOSTOU DO MATERIAL? En
Então
tão não se esqueça de curtir!

Você também pode gostar