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22/02/2023
Olá, prezada educadora e educador da DRE FB!
Larrosa, Jorge; Malvacini, Eduardo; Rechia, Karen Christine; Augsburger, Luiz Guilherme; Favere, Juliana de; Cubas, Caroline Jaques. Desenhar
a escola: um exercício coletivo de pensamento. IN: Larrosa, Jorge (org.). Elogio da escola. Belo horizonte: Autêntica Editora, 2017.
Materiais de referência para este estudo
https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/nucleo-de-educacao-etnico-racial/materiais-publicados/
Currículo da Cidade Educação Infantil (2019)
https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/07/51927.pdf
Sugestão de leitura: p. 29-36
O que é a Educação?
“A educação é um processo social. As pessoas se educam e são educadas
cotidianamente nas suas relações interpessoais, nas ações de convivência,
no trabalho, no lazer, nos diálogos produzidos nos espaços públicos e
privados e também nas interações com as informações a partir de
diferentes tecnologias. A educação é um bem público e um valor comum a
ser compartilhado por todos. Ela possibilita constituir uma vida comum nos
territórios. É um direito de todos, tendo importante papel na constituição
subjetiva de cada sujeito e possibilitando a participação nos grupos sociais. É
pela educação que uma sociedade assegura a coesão e a equidade social, a
solidariedade e, num movimento complementar, o desenvolvimento pessoal
de todos e de cada um” (2019, p. 20).
Tematizando o conceito de Equidade
“Porém, para além da igualdade de oportunidades, é preciso que os sistemas
educacionais, com justiça, trabalhem também com o conceito de equidade.
[...]
O enfoque da equidade procura centrar a atenção nas populações mais
vulneráveis. É uma estratégia para atingir a igualdade, a partir do
reconhecimento da diversidade. O enfoque da equidade procura reduzir as
brechas que impedem direitos fundamentais para conseguir um
desenvolvimento integral. Milhões de pessoas têm seus direitos negados
por questões socioeconômicas, físicas, intelectuais, de gênero, étnico-raciais,
de idade, religiosas, ou por terem nascido em um território específico”
(2019, p. 30-31)
Tematizando o conceito de educação inclusiva
“O modo mais violento de fazer a invisibilização das desigualdades,
diversidades e diferenças é pela segregação, isto é, retirar do espaço público
aqueles que apresentam características diferenciadas e que não são
desejadas pelos grupos majoritários. As deficiências físicas, intelectuais,
mentais, sensoriais foram tratadas muitas vezes com segregação na
educação. O primeiro passo — mas não suficiente — para superar a exclusão
educacional é reconhecer que existem grupos e populações que foram (e
ainda são) desconsiderados como sujeitos de direitos” (2019, p. 33).
A partir das reflexões realizadas até aqui, você considera que a forma como
lidamos com os resíduos (xixi, cocô) que os corpos dos educandos
produzem durante as fases da vida (bebê, criança, adolescente, jovem) nas
trocas de fraldas, por exemplo, revelam qual concepção de educação?
https://acervodigital.sme.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2022/11/Curriculo-da-Cidade-Educacao-
Antirracista.pdf
Sugestão de leitura: p. 21-52.
Tematizando a educação integral, inclusiva e
para a equidade numa perspectiva antirracista
“O racismo advém dessa hierarquização das raças e incide negativamente
sobre os grupos de pessoas não brancas. Nessas orientações, iremos nos
referir à população negra e ao racismo anti-negro, contudo, é importante
enfatizar a compreensão de que indígenas e outros grupos também são alvo
do racismo” (2022, p. 27).
Currículo da Cidade Educação Antirracista: Orientações Pedagógicas: Povos Afro-Brasileiros, 2022, p. 40)
Tematizando a educação integral, inclusiva e
para a equidade numa perspectiva antirracista
“Nos trechos citados no slide anterior, “o conceito de lugar de fala é
entendido como algo que restringe, para alguns, a participação em reflexões
e ações direcionadas ao combate do racismo. Mas, ao contrário disso,
Djamila Ribeiro afirma que todos temos lugar de fala e que a compreensão
da existência de hierarquias relacionadas a gênero, raça e classe contribuirá
para uma consciência de que falamos a partir de lugares distintos.
[...] Ao trazer o conceito de “lugar de fala”, objetivamos convocar
professores(as), gestores(as), auxiliares técnicos(as) de educação e demais
profissionais que atuam nas UEs à reflexão de que somos todos(as)
responsáveis pela promoção de vivências antirracistas. Todos(as) temos
lugar de fala”. (2022, p.40-41)
Indicações...
(Currículo da Cidade Educação Antirracista - Orientações Pedagógicas: Povos Afro-Brasileiros, 2022, p. 51)
• Cores e botas
Direção: Juliana Vicente, 2010.
Disponível em: https://youtu.be/Ll8EYEygU0o
• Lápis de Cor
Canal Futura e Larissa Santos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dp-LxZ3Ck7c
https://acervodigital.sme.prefeitura.sp.gov.br/acervo/curriculo-da-cidade-povos-migrantes-orientacoes-
pedagogicas/
Sugestão de leitura: p. 80-113.
Tematizando as intersecções entre
racismo, discriminação e xenofobia
“Quando se trata da população migrante, agrega-se também a xenofobia, que se
manifesta em atos de exclusão, hostilidade, falta de empatia diante de pessoas
migrantes e que, portanto, tem origem diversa da sociedade que as acolhe. A
xenofobia explicita a falta de conhecimento daquele que reage de forma
xenofóbica. O desconhecimento leva ao medo uma vez que associa a população
migrante a uma suposta ameaça. Diante desse medo, adota-se uma postura de não
reconhecimento da condição humana que compartilhamos com estas pessoas.
Sabemos que tais atitudes de hostilidade e violência não têm como destinatárias
todas as pessoas migrantes, mas especialmente a população migrante negra e
indígena e de países em situação de vulnerabilidade social. E, em tempos de
pandemia de Covid-19, vimos o aumento de casos de xenofobia em relação a
migrantes asiáticos, particularmente chineses” (2021, p.84).
(Currículo da Cidade - Povos Migrantes: Orientações Pedagógicas, 2021, p. 84-86 )
Tematizando as intersecções entre
racismo, discriminação e xenofobia
“Um mecanismo utilizado para trabalhar o tema das migrações e que pode
ser levado a cabo pela gestão escolar é a sua inclusão no Projeto Político
Pedagógico (PPP). O PPP é o documento de identidade da escola, feito ano a
ano, contendo elementos, como a caracterização da comunidade escolar, os
objetivos e prioridades da ação educativa e a concepção de educação dos
educadores inseridos naquela realidade. Ao inserir as migrações no PPP,
sedimenta-se a vontade e a necessidade (a partir de sua realidade) da escola
trabalhar o tema em ações formativas e da sua incorporação em sala de
aula” (2021, p. 94).
Os 3 Conceitos orientadores e o PPP
• Tendas de Cidadania
Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC)
https://www.cdhic.org.br/copia-tendas-de-cidadania
• Projeto Kaeru
https://projetokaeru.org.br/
Indicações...
(Currículo da Cidade - Povos Migrantes: Orientações Pedagógicas, 2021, p. 111)
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3N_N3a9YHTWIIGQs
Arrqdp7HclRxjruGDbeOPVIN_fnZikA/viewform
Atenção!
• Para a certificação, é necessário a realização das atividades reflexivas;
• Preencha corretamente o formulário com os seus dados pessoais e e-mail, para o
recebimento do atestado de participação;
• Leia atentamente as mensagens do formulário;
• Responda às questões e compartilhe uma fotografia. Em seguida, clique no botão
enviar;
• Você receberá uma mensagem por e-mail com os seus dados pessoais e
respostas, atestando a sua participação na Formação em Rede promovida pela
DIPED da DRE F/B;
• Apresente o documento recebido por e-mail à sua chefia imediata.