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Gustavo, 34 anos, professor, chegou em sua unidade de saúde queixando-se de dor de cabeça intensa. No acolhimento relatou que já
teve outras dores assim, negou febre, vômitos, convulsão e qualquer alteração de força ou sensibilidade. Nega ter batido a cabeça.
Apresenta pressão arterial: 125 x 80mmHg, sem qualquer outra alteração de sinal vital. Considerando a avaliação, quando e onde
Gustavo deve ser atendido e por que?
Deve ser atendido com urgência e, após melhora, encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Deve ser encaminhado direto para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação complementar imediata.
Pode ser atendido na própria unidade de saúde em até 48 horas, por não apresentar nenhum sinal de urgência.
Pode ser atendido na própria unidade de saúde no mesmo dia, por ter dor intensa e não ter sinal de urgência.
Sua resposta está correta. Feedback:
Apesar de não ter nenhum sinal de urgência (convulsão prévia, trauma prévio, presença de náuseas/vômitos, sem sinal de
meningismo, febre alta etc.), o paciente apresenta dor intensa, que deve ser tratada na unidade de saúde. Em caso de ausência de
melhora ou no caso de piora da dor, o paciente deve ser encaminhado à UPA mais próxima.
Tranquilizar Samela, explicar que é comum a recorrência de ITU e solicitar PU (Parcial de Urina), cultura com antibiograma e
iniciar Ciprofloxacino como 1ª escolha.
Tranquilizar Samela de que é improvável o retorno da ITU (infecção de trato urinário) após tratamento e que o aumento de
ingesta hidríca deve, isoladamente, melhorar o quadro.
Tranquilizar Samela de que pode acontecer o retorno da ITU após tratamento e solicitar PU (Parcial de Urina) e aguardar
resultados para iniciar antibioticoterapia.
Tranquilizar Samela, explicar que é comum a recorrência de ITU durante a gestação e solicitar PU (parcial de urina), cultura com
antibiograma e iniciar Cefalexina.
Sua resposta está correta. Feedback:
A recorrência de ITU é bastante comum durante a gestação e a antibioticoterapia não deve ser postergada até os resultados dos
exames. O aumento da ingesta hídrica apesar de ser uma orientação adequada, não pode ser conduta única. Ciprofloxacino não está
indicado em gestantes.
Apesar do risco de Ca de Colón e Diverticulite, a conduta deve seguir para diarreia infecciosa, com prescrição de Ciprofloxacino
e reavaliação com possibilidade de ampliação da antibioticoterapia com Metronidazol.
Apesar do risco de Câncer de Cólon e Diverticulite, a conduta deve seguir como diante de uma diarreia infecciosa sendo prescrito
apenas Soro de Reidratação Oral e orientada a redução do consumo de fibras. ,bebidas doces e cafeinadas.
Devido ao risco aumentado de Câncer de Cólon e Diverticulite em maiores de 65 anos, Pedro não deve iniciar tratamento
empírico e deve ser encaminhado direto para Colonoscopia de urgência.
Devido ao risco aumentado de Câncer de cólon e Diverticulite em maiores de 65 anos, não deve ser iniciada antibioticoterapia
empírica antes do início da investigação do diagnóstico correto e deve ser solicitado EPF (exame parasitológico de fezes) em 3
amostras.
Sua resposta está correta. Feedback:
O quadro de Pedro sugere uma diarreia infecciosa aguda, sem episódios prévios ou uso de medicações e sem sinais e sintomas de
alarme ou gravidade. Dessa maneira, é recomendado que o quadro seja conduzido na atenção primária antes de pensar em outros
diagnósticos diferenciais que demandem exames e propedêutica complementar e/ou hospitalar. Nos casos de diarreia infecciosa
aguda deve ser prescrito Ciprofloxacino 500 mg 12/12 horas por 5 dias e, em ausência de melhora, acrescentado o Metronidazol
500mg 8/8 horas com reavaliação continuada. Somada à prescrição, deve ser orientado o aumento da ingesta hídrica e orientado o
aumento da ingesta de fibra.
Questão 4 Correto Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)
Márcia, 34 anos, com transtorno de ansiedade generalizada, comparece à unidade queixando-se de dispepsia, enjoo e alguns
episódios de vômitos que têm impedido a mesma de trabalhar desde ontem. Na avaliação de Márcia, o que deve ser descartado antes
de ser tratada empiricamente como gastroenterite?
Perda de peso inexplicada, uso de anti-inflamatórios não esteroidais e síndrome de ovário policístico.
Bronquite aguda, deve ser prescrito Salbutamol inalatório e observada a necessidade de corticoide oral, sem necessidade de
antibióticos.
Exacerbação de Asma Leve, por se tratar de criança, o tratamento inicial deve ser com corticoide inalatório e antibiótico oral.
Bronquite aguda, por se tratar do primeiro episódio, necessita de radiografia de tórax e encaminhamento para emergência.
Exacerbação de Asma Grave, deve ser prescrito corticoide oral e Salbutamol inalatório, sem necessidade de antibióticos.
Sua resposta está correta. Feedback:
Sendo o primeiro episódio de sibilos acompanhados de falta de ar, deve ser pensada a hipótese de Bronquite aguda, para a qual não
é necessário, no caso de Pedro, encaminhamento à urgência, realização de radiografia de tórax nem tampouco o uso de antibióticos.
Deve ser prescrito Salbutamol inalatório e orientado o uso, em caso de ausência de melhora pode ser considerada a associação com
corticoide oral.