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TEMPORO MANDIBULAR
Francisco Salvado
EPIDEMIOLOGIA
Percentagem da população com sinais:
50 a 70%.
Percentagem da população com sintomas:
20 a 25%.
Percentagem da população que procura o
médico para tratamento:
3 a 4%
INCIDENCIA POR IDADE
Multifatorial.
Factores predisponentes e factores
desencadeantes.
Alterações psicológicas, para funções,
oclusão, traumatismos...
INCIDENCIA DE DOR
Não quantificada.
Muito variável.
Não há uma oclusão especifica que
permita afirmar ser relacionada com a
patologia da articulação temporo
mandibular.
PARAFUNÇÕES
Classificações segundo:
- Etiologia.
- Quadro clínico.
- Anatomia......
CLASSIFICAÇÃO
SEGUNDO A
FREQUENCIA DA
PATOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO
Patologias mais comuns.
– Síndrome disfuncional doloroso.
– Osteoartrose.
– Internal derangement.
– Traumatismo.
– Luxação da articulação
Patologias pouco comuns.
– Artrite reumatóide.
– Outras artrites afectando a A.T.M..
Patologias raras.
– Alterações de desenvolvimento.
– Anquilose.
– Infecção.
– Neoplasia.
SINDROME DISFUNCIONAL
DOLOROSO
Um ou mais dos seguintes sinais e/ou
sintomas:
– Dor a palpação na articulação.
– Dor a palpação dos músculos.
– Limitação ou desvio do movimento mandibular.
– Ruídos articulares.
– Cefaleias.
TERMINOLOGIA
Mialgia mastigatória.
Dor e disfunção miofascial.
Disfunção oro mandibular.
Síndrome crânio cervical.
Disfunção mandibular.
Artromialgia facial.
................
OSTEARTROSE
Exame da articulação
temporomandibular.
Exame dos músculos mastiga tórios e
acessórios.
Exame da oclusão.
EXAME DA A.T.M.
Movimento mandibular.
Dor na articulação.
Ruídos articulares.
Bloqueio.
Exames radiográficos.
MOVIMENTO MANDIBULAR
CREPITAÇÃO:
– Inflamação depois de traumatismo.
– Osteartrose.
– Doenças degenerativas.
BLOQUEIO DE MOVIMENTO
(LOCKING)
Na passagem da rotação para a translação.
15 a 20 mm de abertura.
Deslocamento anterior do menisco sem redução.
RUIDOS ARTICULARES
(RESUMO)
Exame da articulação
temporomandibular.
Exame dos músculos mastiga tórios e
acessórios.
Exame da oclusão.
MÚSCULOS
Dor muscular.
Bruxismo.
cefaleias
DOR MUSCULAR
Masséter.
Temporal.
Pterigoideu externo.
Pterigoideu interno.
Músculos acessórios.
MASSETER
TEMPORAL
PTERIGOIDEU
EXTERNO
PTERIGOIDEU INTERNO
Difícil de palpar.
Pode haver dor ao palpar a zona dos
pilares amigdalinos ( sem significado
clínico)
BRUXISMO
50% dos doentes com DCM apresentam
bruxismo.
Atrição dentária.
Fractura repetida de restaurações.
Sensibilidade dentária com atrição indica
bruxismo activo.
Impressões dentárias na língua.
Hipertrofia da linha de oclusão jugal.
ATRIÇÃO DENTÁRIA
IMPRESSÕES DENTÁRIAS
HIPERTROFIA DA LINHA DE
OCLUSÃO
CEFALEIAS
Dor articular, ruídos, limitação do movimento,
dor muscular.
História:
– Local
– Inicio e evolução.
– Duração.
– Severidade.
– Foto fobia.
– Náuseas.
Localização temporal é a mais frequente.
EXAME DO SISTEMA
ARTICULAR
Exame da articulação
temporomandibular.
Exame dos músculos mastiga tórios e
acessórios.
Exame da oclusão.
EXAME DA OCLUSÃO
( ESTÁTICA)
Classificação de Angle.
OC = RC
Contactos prematuros.
Direcção de deslizamento.
Movimento em Cêntrica.
EXAME DA OCLUSÃO
( DINÂMICA)
Guia anterior.
Interferências no lado de trabalho.
Interferências no lado de repouso.
Interferências em mordida cruzada.
OCLUSÃO CENTRICA
( definições)
Posição normal de intercuspidação.
Mordida de conveniência.
Mordida normal.
Modo em que os dentes da arcada
superior e inferior permanecem quando
se fecha a boca normalmente.
RELAÇÃO CENTRICA
( CONCEITOS)
Relação centrica é um conceito e não se
consegue provar que exista
fisiologicamente.
Posição da mandíbula em relação ao crânio
quando os músculos estão mais relaxados
e o disco está no seu local fisiologicamente
normal.
OCLUSÃO DINAMICA
AVALIAR SEMPRE:
Guia anterior.
Interferência do lado de trabalho.
Interferência do lado de repouso.
Interferência em trespasse.
O
DOENTE
DESDENTADO TOTAL
Poucos doentes desdentados totais
apresentam queixas da A.T.M.
As forças alteradas podem ser absorvidas
pelas dentaduras ( perda de retenção,
desgastes oclusais etc.).
Mais frequente a osteoartrose ( idade).
FACTORES PREDISPONENTES (1)
DOR.
CLICK.
TRISMUS.
DOR MUSCULAR ( POR MÚSCULO).
CONSIDERAÇÕES
PSICOLÓGICAS DOS
DOENTES COM D.C.M.
Os factores psicológicos podem influenciar
a patologia da A.T.M.
40 a 50% dos doentes de A.T.M. Têm
alterações psicológicas.
A incidência da depressão é 5 vezes maior
nos doentes com D.C.M..
FACTORES PSICOLÓGICOS
Ansiedade.
Para funções.
Hipertonicidade muscular.
Somatização.
Diminuição da resistência à dor.
Insónias.
Inactividade.
ABORDAGEM CLINICA
DO
TRATAMENTO
PRINCIPIOS GERAIS
Tratar o doente e não a doença.
Definir a importância da doença na vida do
doente.
Efectuar sempre uma terapêutica sequencial
segundo a necessidade do doente.
Não explicar a doença apenas por uma
etiologia.
SEQUENCIA DE TRATAMENTO
Aconselhamento.
Fisioterapia.
Farmacoterapia.
Splints.
Corticóides intrarticulares.
Manipulação articular ( A.G.)
Cirurgia.
Referencia para especialista.
ACONSELHAMENTO
Tratar a cancerofobia.
Reduzir o medo da cirurgia.
Explicar a para função.
Explicar o carácter cíclico da doença.
Multiplicidade de causas.
Não criar expectativas ( sobretudo
quando o tratamento é único).
FISIOTERAPIA (1)
Analgésicos:
– Aspirina, paracetamol, codeína.
A.I.N.E.´s:
– Ibuprofen, diclofenac de sódio, nimesulide.
Anti depressivos:
– Triciclicos ( dotiepina), fluoxetina.
Ansiolíticos:
– Diazepam, bromazepam.
CORTICÓIDES
INTRARTICULARES
Pouco utilizados.
Apenas depois de manipulação intra
articular com anestesia geral.
Dose única.
Triamcinolona 10mg.
CIRURGIA (1)
Cirurgia opcional:
– Deslocamento do disco sem redução que não
responde a tratamento conservador.
– Adesões graves.
– Osteartrose severa.
– Perfuração grave do disco.
– Luxação recidivante.
CIRURGIA (3)
Cirurgia obrigatória:
– Hiperplasia condiliana.
– Traumatismo com fractura não alinhada
associada a alteração grave da oclusão.
– Anquilose.
– Tumores.
SPLINTS !
SPLINTS?
SPLINTS.....
QUE EFEITOS PODEM TER?