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Curso Formação Brigada 2023

Primeiros Socorros
KLABIN S/A
Terminologia técnica:

Imprudência: Falta de atenção, imprevidência, descuido.


Ex.: Dirigir em alta velocidade.

Negligencia: Desprezar, desatender, não cuidar.


Ex.: Não usar EPI necessário.

Imperícia: Ignorância, inabilidade, inexperiência.


Ex.: Realizar procedimento invasivo.

Terminologia técnica:
Socorrista: E a pessoa tecnicamente capacitada para, com
segurança, avaliar e identificar problemas que comprometam a vida.
Cabe à emergência prestar o adequado socorro pré-hospitalar e o
transporte do paciente sem agravar as lesões já existentes.
Omissão de socorro: “Deixar de prestar assistência, quando
possível fazê-la sem risco pessoal, a criança abandonada ou
extraviada, ou a pessoa invalida ou ferida, em desamparo ou
em grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública”.

Sinais Vitais, Prática e Verificação


Sinal: tudo o que é possível verificar, aferir, medir, mesurar.
Ex: palidez, sudorese, cianose, emese.

Sintoma: tudo o que é descrito pelo paciente, que não pode ser verificado,
medido, mensurado, aferido.
Ex.: dor, enjoo, tontura, astenia

Idades referenciais para APH


No APH classificamos as pessoas conforme as idades da seguinte forma:

 Adulto: maior que 8 anos;

 Criança: entre 1 ano e 8 anos;

 Lactente: do nascimento até 1 ano.


 São sinais indicadores que possibilitam uma avaliação do
estado geral da vítima:
 · Respiração
 · Pulsação
 · Temperatura
 · Pressão Arterial

RESPIRAÇÃO
 É o movimento de inspiração e expiração que força o ar a entrar e sair
dos pulmões e fazer todo o processo da respiração.

 Ausente
 Rápida
 Lenta
 Superficial ou Profunda

Respiração (frm – frequência respiratória por minuto)


 Adulto: 12 a 20 frm;
 Criança: 15 a 30 frm;
 Lactente: 25 a 50 frm.

PULSAÇÃO

Pulso é a onda de distensão de uma artéria palpável que pulsa segundo


as contrações do coração
PRINCIPAIS LOCAIS PARA VERIFICAR A PULSAÇÃO

Temporal

Carotídeo

Braquial

Radial

Femoral

Poplítea

Dorsal do pé

Pulso (bpm – batimentos por minuto)


 Adulto: 60 a 100 bpm;

 Criança: 60 a 140 bpm;

 Lactente: 100 a 190 bpm

O pulso ideal para aferir os batimentos cardíacos de um adulto e criança é o pulso


Carotídeo (pescoço) ou radial (punho). Em um lactente e o braquial (próximo a axila).
Temperatura corporal
A temperatura corporal e de 36,5 a 37°C para todas as idades. Podemos
aferir também a temperatura relativa da pele, que pode se apresentar fria,
normal ou quente. Essa aferição se faz com o dorso
da mão na região frontal da cabeça (testa).

Podemos constatá-las através das vias de medição:


• Oral
• Retal
• Axilar (mais aconselhável)

 PRESSÃO ARTERIAL

 É a pressão exercida pelo sangue dentro do sistema circulatório.

Verifica-se através de duas medidas:


• Pressão Sistólica – Máxima
Pressão de saída do sangue do coração
• Pressão Diastólica – Mínima
Pressão de chegada do sangue no coração
Pressão Arterial (mmHg – milímetros de
mercúrio) Adulto
 Sistólica máxima 150 mmHg e mínima 100 mmHg;

 Diastólica máxima 90 mmHg e mínima 60 mmHg.

A PA de um adulto ideal e 120x80 mmHg, recomendado pela Sociedade


Brasileira de Cardiologia.

Parâmetros da Pressão Arterial


Até 6 anos 85/55 mmHg
6 a 9 anos 90/60 mmHg
9 a 12 anos 100/70mmHg
Acima de 12 anos 120/80 mmHg

 PUPILAS

Importante fonte de informações para o socorrista em certas vítimas de


trauma.

As pupilas são examinadas em diversos


aspectos:
 MIOSE AS DUAS PULPILAS CONTRAÍDAS

 Lesão no sistema nervoso Central


 Abuso de drogas
 MIDRÍASE AS DUAS PULPILAS DILATADAS
 Pouca luz
 Anóxia (falta de oxigênio)
 Hipóxia (pouco oxigênio)
 Parada Cardíaca
 Hemorragia
 Trauma de Crânio Encefálico

 ISOCÓRICAS TAMANHOS IGUAIS

 são aquelas que possuem o mesmo diâmetro e reagem igualmente


à luz. Essa é a condição considerada normal das pupilas

 ANISOCÓRICAS TAMANHOS DESIGUAIS

 Lesão em algum hemisfério cerebral


 Lesão somente nos olhos
 Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Coloração da pele
A pele pode apresentar-se: normal, pálida, avermelhada, cianótica

Perfusão sanguínea

Perfusão sanguínea e a circulação presente nas extremidades.


Quando um trauma ou emergência medica acomete uma pessoa, essa
perfusão pode diminuir por vários motivos. Sendo assim, a perfusão sanguínea
e avaliada
pressionando o dedo, a extremidade perde a coloração, que deverá retornar de
2 a 3 segundos para ser considerada normal.

Se demorar, a voltar, pode


ser uma indicação de que há uma falha na circulação sanguínea.

Equipamentos para avaliação do paciente

Oxímetro de dedo.
Esfigmomanômetro

Lanterna pupilar

Estetoscópio

Avaliação geral do paciente


Para realizarmos a avaliação de um paciente devemos observar uma
sequência de procedimentos que ajudam o socorrista a tomar decisões em
relação as prioridades em cada caso.
Essa sequência foi dividida em cinco etapas, onde mostra claramente o que
fazer em cada uma delas. As cinco fases da avaliação geral do paciente são:

1) Avaliação da cena;
2) Avaliação inicial;
3) Avaliação dirigida;
4) Avaliação detalhada; e
5) Avaliação continuada.

Avaliação geral do paciente

Para realizarmos a avaliação de um paciente devemos observar uma


sequência de procedimentos que ajudam o socorrista a tomar decisões em
relação as prioridades em cada caso.
Essa sequência foi dividida em cinco etapas, onde mostra claramente o que
fazer em cada uma delas.

Avaliação da cena

Na avaliação da cena o socorrista deve ter uma visão ampla da cena para
poder identificar.
Essa etapa da avaliação geral geralmente e rápida, e quando não há
gerenciamento de risco, não compromete mais que 30 segundos.

Confirmar a solicitação
Muitas vezes o ocorrido não condiz com a situação real.
Ex.: o SEM e acionado para atender um desmaio, e no local encontra uma
PCR.
Identificar o tipo de situação

A situação se trata de um trauma ou emergência medica.

Observar dos mecanismos de trauma

Em uma ocorrência de trauma, para podermos determinar as suspeitas de


lesões das vítimas envolvidas, devemos imaginar como o trauma aconteceu e,
com isso imaginar onde se encontrara as possíveis lesões.

Avaliar riscos potenciais:

Riscos que a cena pode produzir para o socorrista, vítimas e terceiros.

Checar número de vítimas

Saber quantas vítimas tem na cena de emergência;


Checar necessidade de recursos adicionais
Solicitar os recursos adicionais se faz necessário;
Ex.: apoio da Celesc, em caso risco com energia, PM em caso de controle do
trânsito, etc.

Colocação de EPI

Colocar todos os EPI's necessários antes de abordar a vitima.


Avaliação inicial

A avaliação inicial também é chamada de avaliação primaria, e nessa etapa da


avaliação que o socorrista tem o primeiro contato com a vítima.
Após toda a avaliação da cena o socorrista se dirige a vítima e deve:

Formar a impressão geral do paciente:

Verifica a posição do paciente, qualquer deformidade maior ou lesão obvia e


qualquer sinal ou sintoma indicativo de emergência clínica.

Ex.: Paciente dentro do veículo, sentado com a cabeça


sobre o volante, de olhos fechados.

Apresentar-se como socorrista


O socorrista deve se apresentar falando o nome, informando que é socorrista e
pedindo consentimento para atender.

AVDI

Para avaliar o nível de consciência, usamos a técnica AVDI.

A – O paciente está alerta?


V – Responde a estímulo verbal?
D – Responde a estímulo doloroso?
I – Determina inconsciência.

Devem-se seguir os passos descritos acima para determinar a inconsciência.

SBV

Oferecer o Suporte básico da vida, através do ABC da vida.


Abertura das vias aéreas:

Hiperextensão da cervical para casos clínicos

SBV
Oferecer o Suporte básico da vida, através do ABC da vida.
Abertura das vias aéreas:

Tração mandibular para casos traumáticos.

SBV

A colocação do colar cervical adequada garante permeabilidade das VA.

Verificação de presença de pulso


No caso de ausência de respiração deve-se pesquisar presença de pulso, de
preferência no ponto carotídeo.

Colocação do colar cervical

Em caso traumático a colocação do colar se faz nessa fase da avaliação.


Em caso clinico o uso do colar e dispensado.

Hemostasia de hemorragias visíveis

Ao realizar a impressão geral, o socorrista percebera hemorragias evidentes


que devem ser contidas depois de realizada o ABC da vida.

Escala CIPE

A prioridade de transporte do paciente, para isso utiliza-se da ferramenta CIPE:

C – Crítico: parada respiratória ou cardiorrespiratória;

I – Instável: paciente inconsciente, com choque descompensado, dificuldade


respiratória severa, com lesão grave de cabeça e/ou tórax;

P – Potencialmente Instável: paciente com choque compensado portador de


lesões isoladas importantes;

E – Estável: paciente portador de lesões menores e sinais vitais normais.


Sabendo classificar o paciente, o socorrista deve observar que pacientes
críticos e instáveis devem ser tratados na cena
de emergência em no Máximo 5 minutos.
Os pacientes Potencialmente instáveis e estáveis em no máximo 12 minutos.
Avaliação dirigida
E a fase da avaliação onde o socorrista se dirige ao problema do paciente,
realizando, ainda, mais algumas avaliações, a fim de detectar problemas que
ameacem a vida do paciente.
E dividida em três fases: entrevista, exame rápido e aferição dos sinais
vitais.

Entrevista
Etapa da avaliação onde o socorrista conversa com o paciente buscando obter
informações dele próprio, de familiares ou de testemunhas, sobre o tipo de
lesão ou enfermidade existente e outros dados relevantes:
1. Nome e idade (se é menor, procure contatar com seus pais ou um adulto
conhecido);
2. O que aconteceu? (para identificar a natureza da lesão ou doença)
3. Ha quanto tempo isso aconteceu?
4. 4) Isso já ocorreu antes? (emergência clínica)
5. 5) Você tem algum problema de saúde?
6. 6) Você tem tomado algum remédio?
7. 7) Você e alérgico a alguma coisa?
Exame rápido

O exame rápido e realizado conforme a queixa principal do paciente ou em


todo
segmento corporal, para descobrir lesões e hemorragias não aparentes.
Ex.: Dor no braço após uma queda: se dirigir ao membro superior referido e
avaliar aspecto físico, motricidade, sensibilidade e realizar o procedimento
adequado a suspeita.
(imobilização em caso de fratura, curativos em caso de ferimento, etc.).

Aferição dos sinais vitais

Aferição do pulso, respiração, temperatura, PA. Avaliação das pupilas,


temperatura relativa da pele, e perfusão sanguínea.
Avalia-se também capacidade de movimentação e reação a dor.
Avaliação física detalhada

A avaliação física detalhada da cabeça aos pés deve ser realizada pelo
socorrista em cerca de 2 a 3 minutos.
Tem como objetivo a identificação de problemas que não foram relatados pelo
paciente (fraturas, pequenas hemorragias, ferimentos).

Avaliação física detalhada

O exame completo não precisa ser realizado em todos os pacientes, podendo


ser realizado de forma limitada em pacientes que sofreram pequenos acidentes
ou que possuem emergências medicas evidentes.
Em casos onde o paciente e critico ou instável o exame deve ser realizado
dentro da ambulância, ou se o percurso for pequeno e não der tempo, não há
necessidade de fazê-lo.

Ao realizar o exame padronizado da cabeça aos pés, o


socorrista deve:
1. Verificar a cabeça (couro cabeludo) e a testa;
2. Verificar a face do paciente. Inspecionar os olhos e as pálpebras, o
nariz, a boca, a mandíbula e os ouvidos;
3. Verificar a região posterior, anterior e lateral do pescoço (antes da
aplicação do colar cervical, ou seja, essa verificação e feita na
avaliação inicial);
4. Inspecionar o ombro bilateralmente distal / proximal;
5. Inspecionar as regiões anterior e lateral do tórax;
6. Inspecionar o abdome em quatro quadrantes separadamente;
7. Inspecionar as regiões anterior e lateral da pelve e a região genital;
8. Inspecionar as extremidades inferiores (uma de cada vez). Pesquisar
a presença de pulso distal, a capacidade de movimentação
(motricidade), a perfusão e a sensibilidade;
9. Inspecionar as extremidades superiores (uma de cada vez).
Pesquisar a presença de pulso distal, a capacidade de
movimentação (motricidade), a perfusão e a sensibilidade;
10. Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar a região dorsal
(essa avaliação e feita na hora que se coloca a vítima na maca).
Avaliação continuada

A avaliação continuada e o cuidado que se dispensa ao paciente durante o


deslocamento até a unidade medica. Consiste em avaliar constantemente da
presença de consciência, respiração e pulso e garantir a temperatura corporal
e conforto ao paciente.
Ou seja, após a execução de todas as etapas da avaliação geral, o socorrista
deve se preocupar periodicamente em reavaliar o paciente até a sua entrega a
unidade medica.
Em pacientes críticos e instáveis a reavaliação deve acontecer a cada 3
minutos e em pacientes potencialmente instáveis e estáveis, de 15 em 15
minutos.

Escala CIPE Avaliação Continuada


Estável e potencialmente instável A cada 15 minutos
Instável e critico A cada 3 minutos

Mensuração do colar cervical:

Para a mensuração e colocação correta do colar deve-se seguir observar os


seguintes aspectos:

✔ A vítima deverá estar com a cabeça em posição neutra;

✔ Verifique com seus dedos, a altura do pescoço que corresponde a distância


entre uma linha imaginaria que passa pela borda inferior da mandíbula e outra
que passa pelo ponto onde termina o pescoço e se inicia o ombro.
E importante salientar que o colar cervical:

- Imobiliza a cervical verticalmente, a imobilização horizontal e feita em maca


com os coxins;
- deve ser de tamanho adequado ao paciente;

- não deve impedir a abertura da boca;

- não deve obstruir ou dificultar ventilação;

- Se bem colocados auxiliam na permeabilidade das vias aéreas.

HEMORRAGIAS

 INTERNA
 EXTERNA

HEMORRAGIA ARTERIAL -FAZ JORRAR SANGUE


PULSÁTIL DE COLORAÇÃO VERMELHO VIVO:

HEMORRAGIA VENOSA – O SANGUE SAI


LENTO E CONTÍNUO NA COR VERMELHO ESCURO:
Técnicas de controle:

 pressão direta
 elevação dos membros
 pontos de pressão arterial
 torniquete

Abrasões ou escoriações

Descrição
Lesões superficiais, com sangramento discreto, muito dolorosos,
popular “ralado”.

Observações
- Geralmente não é grave;
- Contaminação e a maior preocupação.

Ferimentos incisivos

Descrição

Bordas regulares produzidas por objetos cortantes com fio, quando unidas as
pontas se unem facilmente.

Observações
Causam sangramentos variáveis que podem ser superficiais ou profundos

Ferimentos incisivos
Lacerações

-Bordas irregulares;
-Produzidas por objetos rombo;
-Ao aproximar as extremidades não se unem;
-Popular “rasgado”
Penetrantes ou perfurantes;
Descrição
- Danificam o tecido em linha transversal;
- São provocados por objetos pontiagudos e ermas de fogo.
Observações
- Considerar lesões em órgãos internos;
- Uma ferida penetrante pode ser perfurante, quando há um
ponto de entrada e outro de saída.
Tratamento
- Hemostasia;
- Proteger o ferimento com curativo estéril;
- Atadura e bandagens;
- Não retirar objetos encravados.

Avulsões
Lesões que envolvem rasgos ou arranca mentos de uma grande parte da pele
ou músculos
Observações:
- Se estiver presa deve-se recolocar no local protegendo-o com gaze
umedecida para não
contaminar.
Tratamento:
- Hemostasia;
- Proteger o ferimento com curativo estéril.
Amputações
Descrição
- perda de um membro do corpo humano.
Observações
- pode ser desde a parte um dedo até uma perna ou braço.
Tratamento
- Proteger o ferimento;
- Procurar a parte amputada envolver em gaze estéril e colocada em um
plástico limpo e fechado.

Eviscerações
Descrição
- Rompimento da musculatura do abdome
expondo as vísceras.
Observações:
Pode haver ou não exposição (quando sai da
cavidade abdominal);
- ferimento altamente contaminante.
Tratamento
- Não lavar;
- Proteger o ferimento e as vísceras;
- Após protegidas colocar sobre o curativo

Empala mento
Descrição
-Encravamento em orifícios
naturais.
Tratamento
-Não retirar;
-Estabilizar objeto.

Contusões
Descrição
- Ferimento fechado ocasionado por “batida”;
- apresentam edema e hematoma.
Observações
- podem romper tecidos internos causando hemorragias internas.
Tratamento
- Imobilização;
- Prevenir o choque.
Trauma fechado de abdome
Sinais e sintomas
- Dor ou contração;
- Abdômen protegido;
- Respiração rápidas e superficiais;
- Abdômen sensível ou rígido;
- Tratar como contusão.

Couro cabeludo
Tratamento
- Hemostasia (pressão direta);
- Não aplicar pressão se existir TCE;
- Não lavar;
- realizar curativo.

Observações
- Suspeitar de lesão adicional no crânio e cervical.

Ferimento de face
Tratamento
- Revisar a boca procurando corpos estranhos ou sangue coagulado;
- Manter VA permeáveis;
- Empurrar objetos penetrantes na bochecha de dentro para fora;
- Mantenha a posição neutra da cabeça.

Epistaxe (sangramento nasal)


Tratamento
- Permeabilidade das VA;
- Fletir a cabeça para frente;
- comprimir acima das fossas nasais (no septo).

Observações

- Não fletir a cabeça para trás;


- Se houver liquido. cefalorraquidiano não impedir sua saída

Ferimento nos olhos


Tratamento
- Não comprimir sobre os olhos;
- Cobrir o olho lesado com gaze umedecida;
- Estabilizar objetos encravados.
Lesões de ouvido e orelhas
- Não tentar remover objetos encravados não pressionar
- Não realizar hemostasia se ela sair do ouvido

Ferimento no pescoço
Tratamento
- Aplicar pressão direta nas hemorragias;
- Observar VA e respiração;
- Deixar a cabeça em posição neutra.

Observações
- Não pressionar demasiadamente;
- Não comprimir ambos os lados do pescoço;
- Suspeitar de lesões adicionais de crânio e cervical.
FRATURAS

 FECHADA
 EXPOSTA

LUXAÇÃO DE OMBRO

•. É uma das luxações mais comuns


•. Imobilizar na posição em que se encontra
•. Não tente reposicionar o ombro!
•. Imobilize a articulação com um travesseiro ou toalha entre o
braço e a parede torácica;
 Colocar a vítima em posição confortável
 Expor o local: cortar ou remover as roupas
 Controlar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar
 Providenciar remoção da vítima

FRATURAS EXPOSTA

 Para imobilização usar madeiras, tábuas,


jornais, revistas, panos….
 Não fazer massagem no local
 Não amarrar no local da fratura
 Não tentar colocar o osso “no lugar”
LUXAÇÃO, ENTORSE E CONTUSÃO

 Tratar como se houvesse fratura:


 - Imobilizar a área traumatizada
 - Colocar compressa fria no local
 - Não fazer massagem no local
 - Providenciar transporte

LESÕES ESPECÍFICAS:

Fraturas de Crânio

As fraturas de crânio são comuns nas vítimas de acidentes que receberam impacto na cabeça.
A severidade da lesão depende do dano provocado no cérebro. São mais frequentes as lesões
graves do cérebro, nos traumatismos sem fratura.
As fraturas poderão ser abertas ou fechadas.

Fraturas Abertas – São aquelas que permitem a comunicação entre as meninges ou o cérebro
e o meio exterior. Há ruptura do couro cabeludo com exposição do local da fratura.
Fraturas Fechadas – São as que afetam o osso sem, entretanto, expor o conteúdo da caixa
craniana, não existe solução de continuidade da pele.
Parada Respiratória e
Oxigeno terapia

Para cada tipo de paciente existe uma técnica diferente. Podemos encontrar também pacientes
obesos e gestantes onde as técnicas sofrem algumas alterações.
Além do tipo de paciente temos outros fatores que influenciam na técnica, como o número de
socorristas e a qualificação (leigo ou treinado). Sendo assim, temos que ficar muito atentos nas
diferenças para aplicar a técnica certa para o paciente certo.

OVACE Obstrução de Vias Aéreas por Corpos Estranho

Obstrução de Vias Aéreas por Corpos Estranho – OVACE

As obstruções que podem ser tratadas no atendimento pré-hospitalar são somente


os causados por objetos que possam ser expelidos, ou seja, OVACE, obstrução de
vias aéreas por corpos estranhos. Em uma obstrução clinica o socorrista fica limitado
pois a intervenção deverá ser invasiva, procedimento para qual o socorrista não e
habilitado.

Checagem das VA's:

Checagem das vias aéreas e feita em casos de obstrução ou quando o ar não


passa nas tentativas de ventilações. Consiste em ver e retirar objetos que estejam
impedindo a passagem do ar após a inconsciência do paciente.
- Adulto: pinça às cegas;
- Criança: pinça somente se visualizar o objeto;
- Lactente: pinça com dedo mínimo somente se ver o objeto.
Obstrução de Vias Aéreas por Corpos Estranho - OVACE
Sao obstruções de vias aéreas causadas por corpos estranhos. Podem ser totais,
impedindo totalmente o ar de passar, ou podem ser parciais, quando permite uma
pequena entrada e saída de ar.
Causas de obstrução
✔ epiglote (devido a inspirações sucessivas);
✔ corpo estranho (ex.: alimento);
✔ danos aos tecidos (ex.: ferimentos nas vias aéreas superiores);

Sinal universal de asfixia:


✔ Incapacidade para falar;
✔ Tosse fraca e ineficaz;
✔ Sons inspiratórios agudos ou ausentes;
✔ Dificuldade respiratória crescente;
✔ Pele cianótica;
✔ Em lactente agitação extrema dos braços e cabeça.

Técnicas para tratamento de OVACE


Manobra de Heinrich

- Pacientes conscientes - O socorrista deve se apresentar e pedir permissão para


ajudar, se posicionando atrás do paciente, com a perna que tem menos forca para trás e
a que tem maior forca fica entre as pernas do socorrista levemente sem flexionada.
Essa posição favorece o socorrista no momento em que o paciente perder a consciência,
pois ele cairá sobre a perna com maior forca, tendo o socorrista base para colocá-lo no
chão.
Técnicas para tratamento de OVACE

O socorrista deve virar o lactente em decúbito ventral, inclinando levemente a cabeça


para baixo, até o ponto que fique inclinando levemente a cabeça um pouco mais
baixa que o corpo. Nessa posição o socorrista inicia as 5 tapagens.
Após aplicar as tapagens, o socorrista deve virar o lactente em decúbito ventral, com
o mesmo método anterior, aplicando 5 compressões torácicas.

Parada cardiorrespiratória – PCR

A parada cardiorrespiratória e definida como uma parada súbita de batimentos cardíacos seguidos
de parada de movimentos respiratórios ou vice-versa.

Causas de PCR

As causas da PCR são diversas: problemas respiratórios, neurológicos, traumáticos,


cardíacos, doenças crônicas, etc.
A abertura de vias aéreas deve ser feita conforme o tipo de situação. A manobra de hiperextensão
da cervical só pode ser utilizada em casos clínicos e sem nenhuma suspeita de lesão na cervical.
A manobra de abertura mandibular e utilizada quando o paciente foi vítima de trauma e em casos
clínicos onde há suspeita de lesão na cervical.

Verificação de pulso

O pulso mais utilizado para verificação de PCR em adultos e crianças e o carotídeo.


Para verificar o pulso localize a cartilagem da tireoide e coloque a ponta dos dedos (indicador e
médio) ao lado deste ponto, deslize os dedos no sulco entre a traqueia e o músculo lateral do
pescoço mais próximo a você e sinta o pulso. Deve-se sempre verificar o pulso do mesmo lado que
se está para não obstruir as VA.

Avaliação prática

Abertura de VA Clinico Trauma Técnicas VOS


Avaliação Pulso

Verificação de Pulso Adulto e criança


Lactent
e

Posição da RCP:

As compressões torácicas devem ser rápidas e profundas:


São aplicadas na parte inferior do tórax e consistem em pressões e ritmo, visando gerar um fluxo
sanguíneo por aumento da pressão intratorácica por compressão direta ao coração.

Compressão no externo: 5cm adulto e 4cm crianças/lactantes.

Ritmo: 100 á 120 compressões por minuto. 1 socorrista

Ritmo: 30 compressões / 2 ventilações. 2 socorristas

Posição das Mãos


RCP
Para mensurar o ponto de compressão, colocam-se os dedos indicadores e médio um dedo
abaixo da linha dos mamilos, em cima do osso esterno.

As compressões feitas com os dedos indicador e médio.

Quantas compressões devemos fazer em uma RCP pediátrica?


Devemos realizar duas compressões a cada segundo, chegando ao total de 100 a 120 por
minuto. Se houver apenas um socorrista, 30 compressões cardíacas para duas
ventilações.

Equipamentos para reanimação respiratória


✔ Ambu;
✔ Mascara de para ventilação;
✔ Reanimadores manuais (Ambu);
✔ Cânulas orofaríngeas;
✔ Aspiradores portáteis;
✔ Cilindros de O2.

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