Você está na página 1de 1

A paralisia compreende na fraqueza excessiva na qual os músculos não tem mais

capacidade para realizar movimentos de contração. Neste caso ocorre um déficit de


movimentos.

Quando ocorre um a fraqueza menos intensa, ocorre a paresia; usualmente na junção


neuromuscular. 

Os quadros de paralisia é quando o paciente tem uma fraqueza muscular completa, contudo
há sintomas anteriores à paralisia que são a perda da sensibilidade , o  formigamento e a
dormência. 

A paralisia pode ser orgânica, causada por causas traumáticas ou vasculares além dos 
processos inflamatórios do sistema nervoso; funcional que tem fatores psicogênicos como
determinantes e periódica que ocorre geralmente na terceira idade e consiste em episódios
autolimitados de fraqueza.  

As vias neurais são responsáveis pela percepção da dor e demais estímulos inferentes  aos
organismos, desta forma a sensibilidade geral é conduzida dos receptores  sensitivos
periféricos até o gânglio sensitivo da raiz dorsal e dele para a medula espinhal.  

Para tanto as terminações sensitivas gerais são os Exteroceptores = ocorrem 


superficialmente na pele (nociceptores, termorreceptores e mecanorreceptores) –
Interoceptores = ocorrem nas vísceras (nociceptores, quimiorreceptores e receptores de 
estiramento) – Proprioceptores = ocorrem nos músculos, articulações e tendões, e  fornecem
informações da postura e do movimento (cinestesia).  

Nas modalidades de sensibilidade temos o trabalho de 3 neurônios, destes o 1º  neurônio


(primeira ordem) = corpo celular no gânglio sensitivo /  prolongamento central entra na ME
(n. espinal) pelo mesmo lado do receptor; o 2º  neurônio = corpo celular na ME ou no tronco
encefálico, de acordo com a modalidade  da sensibilidade. Seu axônio cruza (decussa) para
o outro lado do SNC e ascende para  o tálamo, onde termina e finalmente o 3º neurônio =
corpo celular no tálamo. Seu  axônio se projeta ao córtex somatossensitivo (lobo parietal do
hemisfério cerebral, no  giro pós-central).

A paralisia e a perda de sensibilidade ocorrem quando esta interação entre as  terminações
sensitivas são comprometidas por fatores tais como inflamações ou lesões  por esforço
repetitivo, medicamentos tais como estatinas, quimioterápicos e  antibióticos, diabetes e
alcoolismo, por exemplo. Mas outros fatores como idade e  predisposição genética também
são salutares. 

A mielina é constituída de lipídios proveniente de células do hipotálamo, sua função é 


estabelecer a função saltatória conduzindo de forma mais rápida os impulsos nervosos.  Se
temos anteriormente que a paralisia consiste em uma fraqueza e a perda de  sensibilidade
consiste nesta interrupção das trocas neurais empreendidas na estrutura  neural, a perda da
bainha de mielina é fator preponderante para o agravamento da  sensibilidade e da paralisia,
uma vez que — nos casos de perda da mielina — a  condução dos movimentos e sensações
dar-se-á por comprometida, uma vez que a  bainha ao proteger os nervos propicia a
potencialização dos impulsos, em sua ausência  não há impulso nervoso.  

Em casos degenerativos muito graves ocorre a leucodistrofia que consiste em danos 


substanciais ao sistema nervoso central e não possui tratamento.  

Testes de reflexos musculares ajudam no processo quando conseguem identificar não 


apenas a sensibilidade e a paralisia, mas também passam a ser fatores de investigação 
quanto ao motivo e sua localização, além de estabelecer o nível de extensão.

Você também pode gostar