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Princípios básicos em

farmacologia

Prof.ª Regina Martins – Atheneu

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Primórdios da terapêutica

Robert Boyle
Século XVII
Lançou os fundamentos
científicos da química

Recomendou

-Misturas de larvas
-Estrume
-Urina
-Fungo do crânio de um homem morto

1
4
Evolução histórica da terapêutica

Aqueles que tornavam-se hábeis na


utilização de substâncias para tratar as
doenças possuíam muito poder na
comunidade

Sacerdotes, os xamâs, os santos, as


bruxas e os adivinhos

Tratamento dos doentes com uma


mistura de remédios derivados de
plantas juntamente com
rituais
religiosos. 15
Evolução histórica da terapêutica

As primeiras drogas foram de origem natural, extraídas de:


-Vegetais (principalmente de plantas superiores)
-Animais (hormônios,...)
-Mineral (Sulfato ferroso, Iodo,....)

Imperador Chinês Shen Nung (3000 a.C)


Fundador da “arte de curar”
primeiro herbário com mais
de 100 remédios
-Uso da planta Chang shang para malária
Contribuição de muitas culturas para evolução da
terapêutica

Índios brasileiros utilizavam raiz da Ipeca

-Tratamento da desinteria e diarréias


-Hoje sabe-se que esta planta
contém emetina, que é eficaz contra
diarréia
Ipeca

Íncas do Perú utilizavam casca da quina


-Tratamento da febre e malária
-Hoje sabe-se que esta planta contém
quinina que é um alcalóide usado até
Casca quina hoje
Farmacologia como ciência

Foi estabelecida como ciência com base nos


conhecimentos sólidos em:
-Fisiologia
-Patologia
-Química
(purificação de compostos ativos de plantas)

18
19
Século XX. Produtos naturais protótipos foram sendo
substituídos por análogos sintéticos

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Pesquisa e desenvolvimento de novos
fármacos

As primeiras drogas resultaram da observação


dos efeitos de plantas após ingestão por
animais

Atualmente a invenção de novos fármacos em geral


é baseada no conhecimento de alvos
terapêuticos
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FARMACOLOGIA
Definição

Palavra de origem grega

pharmakon: fármaco, droga, veneno,…

logos: ciência

Farmacologia estuda o resultado da


interação da droga (ou fármaco) com o organismo

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Algumas definições

• Droga: substância que exerce efeito no


qualquer
organismo.

• Entorpecente: substância que pode determinar


dependência física ou psíquica relacionada.

• Fármaco ou princípio ativo: uma droga que se


é
conhece seu efeito e sua estrutura química, utilizada
para fins terapêuticos.

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Algumas definições
• Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido
ou elaborado, com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico. É uma forma
farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente
em associação com adjuvantes farmacotécnicos.

(Resolução RDC - n.° 84/02)

3
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/conceito.htm#1.1 3
Medicamento Fármaco

COMPOSIÇÃO - Tylenol
-Cada comprimido contém 750 mg de paracetamol.

-Componentes inertes: ácido esteárico, água purificada,


amido pré-gelatinizado, hipromelose, macrogol e povidona.
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Definições

Remédio: tudo que promove benefício ao paciente, pode ser


fisioterapia, medicamento, massagem, sugestão, exercício
físico,…..
Definições

Pró-droga ou pró-fármaco: substância que necessita sofrer


metabolização para tornar-se ativa.

DCA
A

Descarboxilação
Medicamento
• MEDICAMENTO REFERÊNCIA: registrado no
inovador
órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no país, cuja eficácia, segurança e
qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao
órgão federal competente, por ocasião do registro .

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http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/conceito
• MEDICAMENTO GENÉRICO: medicamento similar a um
produto de referência ou inovador, que se pretende ser com
este intercambiável, geralmente produzido após a expiração
ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de
exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e
qualidade. Idêntico ao referência..

http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/conceito
• MEDICAMENTO SIMILAR: aquele que contém o mesmo ou
os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração,
posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do
medicamento de referência registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente
em características relativas ao tamanho e forma do produto,
prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial
ou marca

http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/conceito
Medicamentos
-Embalagem

Princípio
ativo
Nome
comercial
ou
marca

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Medicamento
-Referência -Genérico -Similar

41
Medicamentos
-Similar

Frase encontrada na bula: MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO

MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.
Acesse a lista de medicamentos similares intercambiáveis

4
4
• Fitoterápicos: são medicamentos obtidos a partir de plantas
medicinais. Eles são obtidos empregando-se exclusivamente
derivados de droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera,
exsudato, suco, e outros).

Fitoterápicos têm eficácia comprovada e REGISTRO na Anvisa

Quando a planta medicinal é industrializada para se


obter um medicamento, tem-se como resultado o
• Plantas medicinais:
fitoterápico.

Usadas como remédio em uma


população ou comunidade.

http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/poster_fitoterapicos.pdf
Fitoterápicos podem ser tóxicos?

“A maior parte dos fitoterápicos que são utilizados


atualmente por automedicação ou por prescrição médica
não tem o seu perfil tóxico bem conhecido”

(Silveira FP e cols. Rev. Bras. Farmacogn. 18(4): Out./Dez.


2008)

Xarope de Guaco

• Produz broncodilatação e diminuição da


secreção brônquica e relaxamento da
musculatura lisa respiratória.
• Pode aumentar a pressão arterial, é contra-
indicado em hipertensos.
47
(Silveira FP e cols. Rev. Bras. Farmacogn. 18(4): Out./Dez. 2008)
Interações entre fármacos e medicamentos
fitoterápicos
Interações entre Erva de São João e outros Fármacos

Erva de São João diminui eficácia dos


contraceptivos orais
48
Veiga Júnior & Pinto, Química Nova, Vol. 28, Nº 3, 519-528 (2005)
Quais as precauções que devem ser
tomadas em relação aos fitoterápicos e
plantas medicinais?

• Os cuidados são os mesmos destinados aos outros


medicamentos:

-Informar ao médico qualquer reação desagradável;

- Observar cuidados especiais com gestantes, mulheres


amamentando, crianças e idosos;

- Informar o médico se está utilizando plantas medicinais


ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;

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Quais as precauções que devem ser
tomadas em relação aos fitoterápicos e
plantas medicinais?

- Seguir as orientações da bula;


- Observar a data de validade

- Seguir corretamente os
cuidados de armazenamento;

- Desconfiar de produtos que


prometem curas milagrosas.

50
Os fitoterápicos industrializados devem ser
registrados na Anvisa/MS antes de serem
comercializados.
http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/consulta_produto/Medicamentos/frmConsult

aMedicamentos.asp

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Plantas proibidas

Abrus precatorius,L.
Nome popular: Jequiriti, Olho de Pombo/a, Ervilha do rosário
Indicação: Uso das sementes para tratar Diabetes;
Efeito tóxico: Ataca o sistema digestivo 5
2
Medicamento placebo:

Preparação farmacêutica que não possui nenhuma


substância ativa (fármaco) para a condição indicada,
como:

1)Sem fármaco: Amido, lactose, talco, salina,….

2)Com Fármaco: Agente inespecífico para o


caso, ex. ASS para ansiedade.

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Efeito placebo

O termo significa “eu agradei”


Refere-se ao conjunto de fatores
psicológicos ou inespecíficos que
determinarm o efeito biológico,
não decorrente da ação de um
fármaco com efeito

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Modificado do livro Clinical Epidemiology - The Essentials - 3 ed.
Razões que explicam o efeito do
tratamento
Como detectar efeito do fármaco?

Efeito placebo: “O alívio já se inicia quando as queixas são


verbalizadas a quem, na visão do paciente, conhece a origem
do sofrimento e é capaz de extinguí-lo.”

55
Adaptado de: FUCKS, D.F.; WANNMACHER, L; FERREIRA, M.B.C. Farmacologia Clínica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
Homeopáticos:

• São medicamentos dinamizados preparados com


base nos fundamentos da homeopatia (similia
similibus curantur "os semelhantes curam-se
pelos semelhantes").

• Hahnemann introduziu a
homeopatia no início do
século XIX
5
6
Estabilidade de medicamentos
Todos os materiais sofrem alterações, com o
tempo, sob a ação do ambiente:
Materiais extraídos da natureza ou sintéticos

Fatores que afetam a estabilidade do


medicamentos:
Perda dos
• Intrínsecos Degradação do efeitos
medicamento terapêuticos
-Fármaco Efeito tóxico
• Extrínsecos -Adjuvantes (produto
tóxicos)
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Comprimidos de um suplemento multivitamínico /
multimineral armazenado em um porta-comprimidos e
exposto a alterações de umidade e temperatura.

Jaqueline R. Maluta. Alterações em medicamentos mal acondicionados: uma estratégia para desenvolver
habilidades investigativas, comunicação científica e interdisciplinaridade nas aulas de química. Quím.
Nova vol.37 no.7 São Paulo 2014
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Formas para evitar degradação do medicamento:
Preparação:
-Preparação de medicamentos estéreis
-Utilização de antimicrobianos na formulação
-Utilização de antioxidantes na formulação
-Controle da umidade na preparação
Transporte e armazenamento:
-Controle temperatura
-Proteção da luz
-Armazenar em local ventilado
-Controle umidade
SEMPRE olhar as recomendações do fabricante
Boas práticas para estocagem de medicamentos - Ministério da Saú6
de
CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DE INSULINAS

7
1
Tipos de ação dos fármacos

Ação local
• Agem no próprio local onde foi administrado
• Geralmente não atingem a corrente sanguínea
-Pomadas e loções (aplicados na pele)
-Óvulos vaginais e colírios (aplicados nas mucosas)
-Alguns antiácidos (neutralização do suco gástrico),
-Alguns laxantes (óleo mineral – lubrificante)
Laxante osmótico - Manitol

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Tipos de ação dos medicamentos

Ação sistêmica
•Quando o princípio ativo precisa ser absorvido e atingir a
corrente sanguínea, para chegar ao seu local de ação.
-Dipirona administrada via oral: precisa ser
absorvida
para chegar até o cérebro para seu efeito
promover antipirético.
-Insulina administrada por via subcutânea:

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Formas farmacêuticas

É a forma final de como um medicamento se apresenta.


Normalmente os fármacos não são administradas aos
pacientes em seu estado puro ou natural mas sim como
parte de uma formulação.

Comprimidos Drágeas Cápsulas Colírios Pomadas


Cremes

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Formas farmacêuticas

Líquidas

Soluções: Xaropes:
Mistura homogênia de Solução viscosa
ou liquidos (2/3 de açucar)
liquidos e
sólidos

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Formas farmacêuticas
Líquidas

Elixir: Emulsão:
Solução que além do Formada por dois líquidos
soluto, contém: imiscíveis (óleo e água)
-etanol
-açucar

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Formas farmacêuticas
Líquidas

Suspensões:
Mistura não homogênia de uma
substância sólida em um líquido. Sólido suspenso no
líquido.
DEVE-SE AGITAR ANTES DE USAR

80
Formas farmacêuticas
Sólidas

Cápsulas:
Comprimidos:
Constituida por um invólucro
É o pó comprimido
de gelatina e um medicamento
em formato próprio
na forma:
-sólida, semi sólida ou líquida

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Formas farmacêuticas
Sólidas

Drágeas:
Apresenta um núcleo com medicamento, revestido
por camada gastroresistente (açúcares, ceras).

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Formas farmacêuticas
Semi-sólidas

Pomadas, cremes, pastas e gel:


Formas farmacêuticas de uso externo

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Formas farmacêuticas
Gasosas
Usados para administração de substâncias voláteis

Aerossóis: fármacos líquidos ou


sólidos acrescidos de gases para nebulização

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Vias de administração de medicamentos

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Enteral: Quando o medicamento entra em contato
com qualquer segmento do trato digestivo 95
Sistema circulatório
Via oral
-Mais usada

Vantagens:

• Fármaco atinge gradualmente a corrente sanguínea


-Minimiza efeitos adversos

• Mais segura,

• Mais econômica,

• Mais conveniente
Via oral
-Mais usada

Desvantagens:

• Irritação da mucosa gástrica


• Degradação dos fármacos pelas enzimas digestivas
• Não pode ser usada quando há êmese ou dificuldade de
deglutição
• Sabor desagradável dificulta aceitação
• Sofre o efeito de primeira passagem pelo fígado
• Absorção é influênciada pela presença de alimentos
Via oral
-Orientações

• A maioria dos comprimidos e capsulas devem ser


ingeridos com muita água

• De maneira geral:
NUNCA INGERIR MEDICAMENTO COM LEITE

• Preparações liquidas são preferidas para crianças e


IDOSOS

• Orientação sobre horários das tomadas e presença


de alimentos 100
Via sublingual e retal
• Sublingual
– Região altamente vascularizada
– Absorção é rápida
– Fármaco cai na circulação sistêmica
– Não sofre efeito de primeira passagem hepática
– Desvantagem: Sabor desagradável dificulta aceitação,
administração de pequenas doses
• Retal
– Utiliazada principalmente nas condições:
– Pessoas inconsciente, com dificuldade de deglutição, não
sabem deglutir (crianças), presença de vômitos
– Não sofrem inativação gastrointestinal
– Somente 50% sofrem efeito de primeira passagem hepática
– Ação local ou sistêmica
Via Parenteral direta
• Intradérmica - Utiliza-se agulhas, seringas e
• Subcutânea medicamentos esterilizados,
• Intramuscular seguindo técnicas padronizadas.
• Intravenosa
(infusão continua, em bolo)

Desvantagens:
Vantagens:
-Perigosa
-Fármaco fica biodisponível mais
rápido. -Custo elevado
-Tratamento de emergências. -Exige mais cuidado
-Por estas vias os fármacos não
sofrem efeito de primeira -Exige experiência para aplicação,
passagem pela parede intestinal dificulta a auto-medicação (quando
e fígado. necessária)
Via Parenteral

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Eliminação de primeira passagem pelos
pulmões em algumas vias parenterais

• Intradérmica
• Subcutânea Eliminação de
primeira
• Intramuscular passagem no
pulmão
• Intravenosa
• Intra-arterial (não sofrem este
efeito)
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Via respiratória
• Pode ser utilizada para obter efeito
-Local
-Sistêmico
• Absorção extremamente rápida
• Não sofrem efeito de primeira
passagem hepática
• DESVANTAGEM: potencial irritação das
mucosas, ocasionada por várias substâncias.
-Local Via cutânea
• Pele íntegra
• Barreira – absorção muito lenta e
ineficaz para maioria dos
fármacos
• Geralmente utilizada para
obtenção de efeito local

-Sistêmico
• Adesivos e implantes subdérmicos
Fornecem liberação sustentada
dos ativos ao longo do tempo e
fluxo constante do medicamento
diminuindo o risco de efeitos
colaterais.
Via cutânea

Fatores que podem alterar a absorção cutânea


• Quando a pele não encontra-se íntegra
Queimaduras, ulcerações, lacerações
• Aumento da temperatura (adesivos)
• Aumento no grau de hidratação

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Medicamentos e vias alternativas em
IDOSOS

Utilização de sondas de alimentação como


alternativa para administração de medicamentos
via enteral.

118
Utilização de sonda:
• Dificuldade para engolir;

•Quando o paciente não quer


se alimentar;

•Presença de tumor na boca ou


na garganta;

•Efeito da radioterapia, onde a boca ou a


garganta ficam muito inchadas;

• Cirurgias na boca e na garganta;

•Engasgos frequentes ou crises de tosse


durante
119
Via alternativa

DEVE-SE TER CAUTELA ao reproduzir


integralmente por via enteral (pela sonda) prescrições
anteriormente vinculadas à ingestão oral.

120
123
Erros na medicação

• Erros de prescrição
-Fármaco para paciente com alergia ou intolerância
conhecida
-Dose incorreta
• Erros de transcrição
-Prescrição ou instruções de uso com interpretação errada
-Ortografia ilegível, abreviaturas não aprovadas,..

• Dispensação
-Envio de droga ou dose errada à unidade de enfermagem
-Forma farmacêutica ou dose errada 124
http://longevidade-silvia.blogspot.com.br/2014/01/cuidados-com-os-medicamentos-como.html
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Alguns cuidados na administração de
medicamentos
• Lavagem das mãos
Qualquer que seja a via de
administração

• Uso de luvas
Quando há risco de contato com
sangue, excreções e secreções,
contato com pele não íntegra.
Luvas de procedimento individual
e descartável. 12
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KATZUNG, BERTRAM G.. Farmacologia básica e clínica. 10ª edição, 2010. Porto Alegre:
AMGH Editora.

MALUTA, JR. Alterações em medicamentos mal acondicionados: uma estratégia para


desenvolver habilidades investigativas, comunicação científica e interdisciplinaridade
nas aulas de química. Quím. Nova vol.37 no.7 São Paulo 2014

MARIN, N.; LUIZA, V.L.; OSORIO-DE-CASTRO, C. G. S.; MACHADO DOS SANTOS, S.


Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003.

PEZZINI, BR; SILVA M.A.S.; FERRAZ, H.G. Formas farmacêuticas sólidas orais de liberação
prolongada: sistemas monolíticos e multiparticulados. Revista Brasileira de Ciências
Farmacêuticas. vol. 43, n. 4, out./dez., 2007

RANG, H.P. ; DALE, M.M; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 8ª edição Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016.

SILVA, Penildon. Farmacologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1325 p.

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