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BIOSSEGURANÇA NA
HEMOTERAPIA
GABRIELA HAAG, PAMELLA NUNES E WILLIAN DOS SANTOS
1. INTRODUÇÃO
2. BIOSSEGURANÇA
A Biossegurança é o termo usado para o conceito que visa proteger e prevenir todos os
profissionais da área da saúde.
Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou
eliminação dos riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Estes riscos podem comprometer a
saúde do homem e animais, o meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos
(Teixeira; Valle, 1996).
3. HEMOTERAPIA
É um campo da medicina que coleta e administra o sangue para ajudar em várias doenças e
condições de saúde. Nesse segmento existem as agências transfusionais, bancos de sangue,
hemocentros e serviços que lidam com células tronco.
4. BIOSSEGURANÇA NA HEMOTERAPIA
Todo profissional que trabalha na área da hemoterapia deve seguir os regulamentos de normas de
biossegurança para que não haja nenhum risco de acidentes no ambiente de trabalho. Para isso
existem algumas regras estabelecidas pela ANVISA, que segundo a RESOLUÇÃO - RDC N° 34,
DE 11 DE JUNHO DE 2014, Art. 2º “possui o objetivo de estabelecer os requisitos de boas práticas
a serem cumpridas pelos serviços de hemoterapia que desenvolvam atividades relacionadas ao ciclo
produtivo do sangue”.
A seguir, vamos destacar informações para serem observadas em relação a biossegurança e
higiene.
ACESSO:
Nas salas de manipulação de sangue, tecidos e células deve conter colado ou preso nas
portas o símbolo internacional
Placa avisando que só o profissional autorizado pode entrar.
Portas fechadas durante a realização dos procedimentos e quando terminar elas devem ser
trancadas.
Identificação das áreas laboratoriais ( regras de higiene, classificação de NB e áreas
administrativas e EPI)
IMAGEM DAS PLACAS DE ACESSO
Biossegurança na Hemoterapia 3
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Para uma proteção eficaz do operador deve-se fazer o uso adequado das EPIs, como: luvas,
protetores de barba, máscaras, gorros, viseiras, jalecos ou aventais, óculos de proteção, macacões,
protetores de botas e calçados.
O EPI usado varia de acordo com o serviço a ser feito. Exemplo:
Luvas: quando acontecer o contato ou a manipulação de material biológico
O profissional não deve tocar em materiais e superfícies sem necessidade.
As luvas precisam estar corretamente ajustadas.
IMAGEM DAS LUVAS
Máscaras, protetores de barba, gorros, óculos de proteção, viseiras: quando houver a
exposição a raios ultravioleta e risco de respingar sangue ou fluidos do corpo nos olhos,
boca e nariz do profissional.
IMAGEM DOS PRODUTOS DESCRITOS ACIMA
Aventais e Jalecos: durante as atividades com possibilidade de encostar em superfícies
contaminas e materiais biológicos
IMAGEM DE JALECOS E AVENTAIS
Proteção de botas e calçados: risco de respingar sangue, fluidos do corpo ou até mesmo
material químico, além do possível impacto de objetos.
IMAGEM DE PROTEÇÃO DE CALÇADOS
Os EPIs devem ser em quantidade disponível para substituição e devem ser guardados em locais de
fácil acesso, para o caso de contaminação.
O QUE É PROIBIDO EM RELAÇÃO AO USO DE EPIs
Não pode usar jaleco e outras EPIs fora do ambiente laboratorial
Usar calçados não adequados
As luvas descartáveis não podem ser reutilizadas
Não pode usar anéis ou outros adornos porque existe o rico do profissional se contaminar ou
contaminar as amostras
Biossegurança na Hemoterapia 4
Para fazer a lavagem correta das mãos é preciso fazer o uso de antissépticos. Os mais utilizados são:
Triclosan, compostos de iodo, lodóforos, clorexidina e álcoois.
Biossegurança na Hemoterapia 5
REFERENCIAS
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996
ANVISA, RESOLUÇÃO - RDC N° 34, DE 11 DE JUNHO DE 2014, Art. 2º