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M.A.P.A.

– BIOSSEGURANÇA E BIOÉTICA
Nome: NATIELLE SUKONIS COCA TICO RA: 21029579-5

Questão 01
De acordo com a biossegurança laboratorial é necessário que cada funcionário
esteja equipado de seus devidos equipamentos individuais de proteção, que não
podem ser compartilhados. Evitando riscos contra acidentes, e conservando sua
saúde, protegendo áreas do corpo de líquidos, entre outros tipos de
derramamentos (incluindo sangue).
São eles: óculos de proteção, calçado fechado, luvas, jaleco, máscara e protetor
facial.

ÓCULOS: Sua função é a proteção dos olhos, protegendo contra


impactos/respingos, devem ser transparentes e de boa qualidade para que o
usuário tenha boa visão, protegem também a lateral dos olhos.
JALECO: Devem ser usados apenas no ambiente interno laboratorial (não
devendo ser utilizado no ambiente externo), sua função é a proteção do vestuário
do profissional de saúde, evitando que microrganismo patogênicos e
manipulação de produtos químicos passem para a área externa do laboratório,
contaminando esse tal ambiente externo, inclusive partes do corpo do
profissional da saúde na qual o vestuário comum acaba não oferecendo a mesma
eficácia. Eles devem ser de algodão e ter mangas cumpridas onde todo o (Braço,
Dorso, Costas e Pernas Superiores) estejam cobertos e protegido, evitando que
tal contato com agentes patogênicos em certas regiões do corpo seja evitado.
MÁSCARA: Tem como função proteção do contato com material contaminado,
são descartáveis, e algumas apresentam filtros que protegem contra partículas no
ar ou filtro químico que protegem de vapores orgânicos e gases, no ambiente de
saúde é necessário que o uso seja exatamente das respectivas máscaras descritas.
Atualmente devido o novo corona vírus a máscara é um dos EPI´S necessários
para a não propagação do mesmo, evitando o contato com partículas virais que
estejam no ar, ou até mesmo gotículas de saliva (tosse, espirros) de pessoas
infectadas, tornou-se obrigatória em 2020 para a comunidade em geral (e não
apenas limitada aos profissionais da área de saúde – farmácia, laboratório e
hospitais), todos devem fazer o uso, porém atualmente a comunidade tem
utilizado dois tipos de máscaras (lavável de tecido e a descartável).
CALÇADOS FECHADOS: Protegem os pés de impactos de objetos, umidade,
respingos e derramamento de materiais infectantes. (Qualquer outro tipo de
calçado que não seja fechado, não é permitido na rotina laboratorial, e demais
áreas da saúde).
LUVAS: As luvas devem ser utilizadas durante qualquer tipo de procedimento
ou seja (da coleta ao transporte, até a manipulação e descarte de amostras), evita
que as mãos sejam contaminadas por qualquer tipo de microrganismo, seja ele
biológico ou produto químico. São 4 tipos de luvas que são permitidas na rotina
laboratorial
1. LATEX feita de borracha natural, ela é disponibilizada em qualquer tipo
de ambiente na área da saúde
2. VINIL de material sintético, super-resistente até mesmo a materiais
perfurocortantes.
3. BORRACHA GROSSA Serve para manipulação de materiais aquecidos
ou congelados exe.: banho maria, frízer de amostras, câmaras frias,
estufas.
PROTETOR FACIAL: Oferece uma proteção a mais junto com o uso da
máscara, evitando que partículas sólidas (quentes ou frias) entrem em contato
com a pele, ou até mesmo radiação ou substâncias nocivas. Protege contra risco
de impactos e respingos. Devem ser feitos do mesmo material, e ajustável a
cabeça, além de cobrir o rosto inteiro, evitando contaminação em qualquer área
da face, são chamados também de Face Shield.
Alguns ambientes na qual antes não era utilizado o Face Shield hoje em dia
devido ao novo corona vírus são de extrema importância, como em clínicas
odontológicas, e farmácias devido ao contato direto com pacientes/ clientes (pois
antes tais profissionais limitavam-se apenas a máscara descartável cirúrgica em
caso de clínica odontológica e nas farmácias não havia tal uso nem da máscara
cirúrgica)

Questão 02
Nível de Biossegurança 1 (NB-1) É necessário a trabalhos que envolva agentes
biológicos da classe de risco I (Onde há baixo risco individual e coletivo, não causando
doenças em animais e pessoas adultas e saudáveis), seu nível de contenção é básico e
baseado nas boas práticas laboratoriais (na utilização de EPI e adequação as
instalações). Exemplo: Bacillus Subtillis
Nível de Biossegurança 2 (NB-2) Exigido para trabalhar com agentes biológicos classe
de risco 2 (seu risco individual é moderado e para a comunidade é baixo, provocam
infecções, porém dispõe de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, tendo risco de
propagação limitado) o acesso ao laboratório é restrito a profissionais da área
(professores, técnicos ou acadêmicos). Exe.: Vírus da febre amarela.
Nível de Biossegurança 3 (NB-3) Aplicado a locais que são desenvolvidos trabalhos
com agentes biológicos classe de risco 3 (moderado risco para a comunidade, porém
individual é um risco alto sua transmissão ocorre pelas vias respiratórias, causando
patologias humana e animal, existem medidas de tratamento e de prevenção) a sua
propagação é de pessoa para pessoa. Exe.: Bacillus Anthrax
Nível de Biossegurança 4 (NB-4) Aplicado a atividades que manipulem agentes
biológicos da classe de risco 4, e agentes especiais (oferecem alto risco de causar
doenças por via respiratória ou transmissão desconhecida, causando doenças graves ao
ser humano, e no caso de riscos especiais não causam risco ao homem e sim aos
animais, porém provoca grandes perdas econômicas exe.: produção de alimentos), o
acesso ao laboratório é controlado por um sistema rigoroso. Exe.: Febre Hemorrágica,
Vírus Ebola. Não existem medidas profiláticas ou terapêuticas, são altamente
patogênicos e causam propagação, ou seja, é considerado um nível de biossegurança
muito elevado.

Questão 03
Os benefícios que os organismos geneticamente modificados apresentam são diversos e
abrangem diversas áreas como: Mineração, Saúde, agropecuária, processos
fermentativos, pecuária.
Aumento da vida de produtos como alimentícios que estragam com facilidade, fazendo
com que sua durabilidade seja de um tempo maior do que antes previsto, dessa forma o
tempo para o consumo fica melhor e mais extenso.
Aumento da resistência das colheitas e a consequente redução do uso de produtos
químicos. resistir ao ataque de insetos; a produção de tomateiros geneticamente
modificados para retardar o processo de amolecimento dos frutos e, consequentemente,
maior resistência a transporte; produção do arroz dourado, arroz geneticamente
modificado que produz betacaroteno precursor da vitamina A
Os produtores antes da engenharia genética tinham custos altos e hoje em dia a
economia deles melhorou, devido a possibilidade de inseminação artificial de alguns
animais, seleção de animais para serem reprodutores com boa aptidão, entre diversos
outros quesitos como criação de produtos na área de limpeza, fermentação de leite e
alimentos orgânicos, hormônios entre outros.
Maior resistência a insetos e a certos vírus, diminuindo a possibilidade de as plantas
contraírem as doenças por eles causadas, dessas formas teve um aumento significativo
na produção, trazendo maiores benefícios e economia ao setor. O brasil entrou para a
lista de agronegócios no exterior, aumentando o índice de competição em relação aos
produtos de outros países desenvolvidos.
Os riscos são: Como as plantas transgênicas possuem maior capacidade de vida útil, as
plantas não modificadas correm o risco de serem exterminadas, devido a não terem
muita resistência a praga e pestes como as transgênicas.
A população ao longo do tempo ficaria resistente a antibióticos devido ao consumo de
alimentos e animais modificados, como por exemplo a Amoxicilina, hoje em dia é
vendida como Clavulanato de Amoxicilina, ou seja, é um composto a mais dentro do
princípio ativo, pois a Amoxicilina mesmo quase não faz mais efeitos em ninguém de
tanto que tomaram. Alguns medicamentos foram até extintos por conta disso, dessa
forma aparecem diversas novas doenças pois os antibióticos (alguns) perdem sua função
e as bactérias criam resistência.
Não é possível avaliar a longo prazo os riscos da ingestão de alimentos (frutas,
verduras, legumes e animais) modificados, pois não tem muito tempo que essa
tecnologia está acontecendo, muitos ainda se sentem inseguros quando se trata de
biotecnologia a engenharia genética se tratando de mudança de DNA, ou seja essa
insegurança, torna esse tipo de tecnologia um risco até que se prove que há apenas os
tais benefícios.

Questão 04
As pesquisas com células tronco podem ser feitas com células tronco adulta, e células
tronco embrionárias. As células tronco embrionárias, são obtidas por embriões humanos
em sua fase de desenvolvimento, e possuem potencial de diferenciação e utilização
muito maior do que as células adultas, porém no Brasil a manipulação envolve
questionamentos éticos e jurídicos, devido a declaração de direitos humanos (toda
pessoa tem seu direito a vida garantida desde a concepção), por isso que a lei de
biossegurança permite a pesquisa com células tronco embrionárias, porém com
restrições.

• Os embriões devem ser reproduzidos artificialmente in vitro


• Devem ser congelados a mais de três anos ou inviáveis
• Autorização dos genitores
• Vedada toda forma de comercialização
Muitos setores defendem que o direito a vida desse embrião é garantido e que as
pesquisas devem parar.

Questão 05
Os tipos de riscos que devem constar no mapa de risco são: Físico, Químico, Biológico,
Ergonômico e de Acidente, levando em consideração a proporção que é representada
por círculos (grandes, médios e pequenos). Cada cor denomina o tipo de risco
apresentado em um certo ambiente, dessa forma o profissional que irá executar o
serviço, saberá quais os tipos de riscos apresentados naquele certo ambiente e o nível de
cada risco, conforme representado na figura abaixo.

É definido como VERDE, para riscos físicos, VERMELHO para riscos químicos,
MARROM para riscos biológicos, AMARELO para risco ergonômico, AZUL para
riscos de acidente.

COR GRUPO RISCO

1 RISCO FÍSICO

2 RISCO QUÍMICO

3 RISCO BIOLÓGICO

RISCO
4
ERGONÔMICO

5 RISCO ACIDENTE

No mapa de risco, os riscos são representados


Por círculos coloridos de três tamanhos
diferentes.

Risco Físico: São diversas formas de energia, causados por ruídos, temperaturas
extremas entre outros, ou seja, tem capacidade de mudar as características físicas,
causando doenças como Diminuição parcial ou total da audição, câncer por conta da
radiação.
Risco químico: É a sequência e penetração do agente químico no organismo, e
passagem ao sistema circulatório, percorrendo pela corrente sanguínea, aos órgãos do
corpo, causados por Névoas, Gases, Substância ou compostos químicos, causando
problemas respiratórios como (asma, falta de ar).,
Risco Ergonômico: Risco de esgotamento ao trabalho, ou seja, interferência
psicofisiologicos do indivíduo, os riscos ocupacionais são: LER e DORT, ambas são
doenças osteomusculares, causando dores, e síndromes, causadas por esforços
repetitivos, atingindo musculo, tendão e nervos.
Risco de Acidentes: São relacionados a situações em que o colaborador, possa ter feito
uso de equipamento individual incorreto, ou não utilizado, descartes impróprios, de
substâncias químicas, afetando a integridade e o bem-estar físico e moral do
colaborador em laboratório, causando doenças como contaminação, dermatites.
Riscos Biológicos: Causado pela manipulação de agentes biológicos no ambiente de
saúde, como em laboratórios hospitais, e são classificados em 4 classes, risco I, risco II,
risco III e risco IV, são originados por vírus, bactérias, fungos, parasitas, amostras
biológicas. Podem causar doenças como HIV, EBOLA, FEBRE AMARELA.

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