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E-mail: flaviomartinsfilho@gmail.com
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E-mail: gaabifisio@hotmail.com
Pedagoga, graduada pela Universidade Federal de Sergipe, UFS, São Cristóvão, Sergipe.
RESUMO
PALAVRAS CHAVES:
SUMMARY
The shoulder joint is a unique complex, which has great mobility and stability, which are
controlled by static and dynamic structures. The present case study, which reports a
postoperative physiotherapy approach to repair the long portion bicipital tendon of a
professional black belt Jiu-Jitsu athlete. For data collection, the following evaluation
instruments were used: pressure algometer in order to measure the pain sensitivity at
predetermined points; goniometer, to verify the range of motion; digital hand
dynamometer, the same used to measure muscle strength; and Shoulder Pain and Disability
Index (SPADI), Brazilian version, an instrument used to assess the pain and disability of
shoulder dysfunction related to activities of daily living. The physiotherapeutic proposal
was to use the rehabilitation protocol of the American Society of Shoulder and Elbow
Therapists and evidence its effectiveness in a professional athlete. Fifteen weeks of
physical therapy treatment were performed, with four evaluations of the above instruments.
The results were positive and the objectives achieved, where we obtained a gain of
strength, range of motion and functional reestablishment of the athlete. Therefore, after
analyzing the values obtained, it is important to consider and respect the phases of the
physical therapy protocol.
KEYWORDS
1. INTRODUÇÃO
As lesões envolvendo rupturas do tendão do bíceps ocorrem numa taxa de 1,2 por
100.000 pessoas ao ano, acometendo indivíduos do sexo masculino. Os mecanismos
traumáticos são os mais comumente relacionados a uma mudança de uma carga súbita e
excêntrica quando o antebraço está flexionado e supinado (STUCKEN; CICOTTI, 2014).
2 METODOLOGIA
A avaliação da força dos músculos trapézio médio (Figura 1A), trapézio inferior
(Figura 1B), extensores, flexores (Figuras 2A e 2B), adutores, abdutores (Figuras 3A e
3B), rotadores internos e externos do ombro (Figura 4A e 4B), serrátil anterior (Figura 5),
foi realizada através de um Dinamômetro Manual Digital LAFAYETTE®.
O teste da força destes músculos foi de acordo com a padronização sugerida por
Lippert (2000) e seguindo os posicionamentos de Kendall (2007). Nestes testes foram
realizadas quatro repetições, sendo que a primeira teve como objetivo apenas a
familiarização ao movimento, e as três seguintes, a aferição da força e obteve-se a média
entre os três valores coletados. Cada mensuração durou, em média, três segundos e o
participante foi orientado a executar uma contração máxima, ou seja, a máxima força do
segmento avaliado. Foram usados os seguintes comandos verbais para realização do teste:
“Prepara”, para posicionar o paciente, “Vai; Força; Força; Força; Relaxa”, para realizar o
7
movimento, lembrando que o intervalo entre cada comando foi de um segundo. Após o
teste, o indivíduo tinha um período de repouso de um minuto antes da segunda
mensuração, até que se totalizassem quatro medições. O avaliador A adotou a mesma
postura para todas as avaliações, proporcionando, assim, uma total estabilidade ao
movimento. Os valores da força dos músculos foram expressos em Newton (N). Valores de
referência: valores normais: (< 10%); fraqueza leve: (entre 10 – 20%); fraqueza moderada:
(entre 20 - 30%); fraqueza severa: (>30%).
3 RESULTADOS
3.1 – 1ª AVALIAÇÃO (1ª SEMANA)
3.1.1 – ALGOMETRIA
TABELA I - Comparação da algometria entre os quatros pontos anatômicos.
RESULTADO DA
PONTO ANATÔMICO
ALGOMETRIA
Esternoclavicular 2.7 Kg
Tendão da Cabeça Longa do
0.0 Kg
Bíceps
Acrômio 9.9 Kg
Tendão do Supraespinhoso 14.5 Kg
Fonte: Dados da Pesquisa.
A algometria não possui valores de referência, quanto maior o valor expresso em kg, menor a dor.
Diante dessa primeira avaliação é possível perceber através dos valores obtidos que o
paciente apresenta uma intolerância a dor, principalmente, em região do tendão da cabeça
longa do bíceps, local de lesão, a qual correspondendo ao valor de 0 Kg na tabela.
3.1.2 – FLEXIMETRIA
TABELA II - Comparação entre os valores basais da Amplitude de Movimento do
membro operado em relação ao contralateral.
ESQUERDO
MOVIMENTO AVALIADO DIREITO VALOR (%)
(SADIO)
Flexão do Ombro 94º 180° 47%
Extensão do Ombro 5º 60° 91%
Adução do Ombro 20° 30° 33%
Abdução do Ombro 83º 180° 53%
Rot. Internos do Ombro 10º 60° 83%
Rot. Externos do Ombro 5º 90° 94%
13
1ª AVALIAÇÃO
PONTUAÇÃO TOTAL: 46%
Fonte: Dados da Pesquisa.
A pontuação total do questionário pode variar de 0% a 100% sendo que quanto maior a pontuação, pior a
situação de dor e/ou função do paciente (MARTINS et al, 2010).
A tabela III mostra que em relação à dor e funcionalidade, o paciente mostra-se muito
limitado para a realização das atividades de vida diária.
3.2.1 – ALGOMETRIA
TABELA IV - Comparação da algometria entre os quatros pontos anatômicos.
RESULTADO DA
PONTO ANATÔMICO
ALGOMETRIA
Esternoclavicular 16.0 Kg
Tendão da Cabeça Longa
12.4 Kg
do Bíceps
14
Acrômio 11.8 Kg
Tendão do Supraespinhoso 15.1 Kg
Nessa tabela leva-se em consideração uma diminuição no limiar de dor, ou seja, os valores
expressos acima foram superiores aos da primeira avaliação, expressando assim melhora
no quadro doloroso, principalmente, na esternoclavicular e no tendão da cabeça longa do
bíceps.
3.2.2 – FLEXIMETRIA
TABELA V - Comparação da amplitude de movimento do membro operado em relação ao
contralateral 06 semanas após o início do programa reabilitacional.
ESQUERDO
MOVIMENTO AVALIADO DIREITO VALOR (%)
(SADIO)
Flexão do Ombro 172º 180° 4%
Extensão do Ombro 42º 60° 30%
Adução do Ombro 20º 30º 33%
Abdução do Ombro 180º 180° 0%
Rot. Internos do Ombro 40º 60° 33%
Rot. Externos do Ombro 60º 90° 33%
Fonte: Dados da Pesquisa.
Graus de normalidades: Flexão 180°; Extensão 60°; Abdução 180°; Adução 40°; Rotação externa 90°;
Rotação interna 60° (Magee, 2002).
15
3.2.3 – DINAMOMETRIA
TABELA VI - Comparação da força muscular do membro operado em relação ao
contralateral 06 semanas após o início do programa reabilitacional.
ESQUERDO
GRUPO MUSCULAR DIREITO VALOR (%)
(SADIO)
Trapézio médio 59.7 N 68.2 N 12%
Trapézio inferior 55.2 N 70.7 N 21%
Extensores do Ombro 149.4 N 194.7 N 23%
Flexores do Ombro 107.9 N 139.6 N 22 %
Adutores do Ombro 110 N 146 N 24%
Abdutores do Ombro 124.2 N 129.2 N 3%
Serrátil Anterior 161.1 N 179.2 N 10%
Rot. Internos do Ombro 0.0 N* 138 N 100%
Rot. Externos do Ombro 112.8 N 122.1 N 7%
Fonte: Dados da Pesquisa
Valores normais = (< 10%); Fraqueza Leve = (entre 10 – 20%); Fraqueza Moderada = (entre 20 - 30%);
Fraqueza Severa = (>30%).
*Paciente relatou dores ao realizar o movimento.
Com relação ao valor de força muscular acima, existe uma considerável diferença entre o
membro sadio e o operado, verificando assim uma fraqueza muscular moderada no
trapézio inferior, extensores, flexores e adutores do ombro. O teste para rotadores internos
não foi possível realizar devido à sintomatologia dolorosa relativa ao pós-cirúrgico.
3.3.1 – ALGOMETRIA
TABELA VIII - Comparação da algometria entre os quatros pontos anatômicos.
RESULTADO DA
PONTO ANATÔMICO
ALGOMETRIA
Esternoclavicular 14.7 Kg
Tendão da Cabeça Longa do
7.9 Kg
Bíceps
Acrômio 5.5 Kg
Tendão do Supraespinhoso 17.7 Kg
Fonte: Dados da Pesquisa.
A algometria não possui valores de referência, quanto maior o valor expresso em kg, menor a dor.
Obs: Nesta avaliação, o paciente encontrava-se cansado devido a sua rotina de trabalho.
Observa-se que há uma diminuição dos valores quando comparados à avaliação anterior,
ou seja, o paciente apresentou uma redução no limiar de dor, principalmente, em região do
tendão da cabeça longa do bíceps e acrômio que pode ser em decorrente ao cansaço após
plantão no trabalho.
3.3.2 – FLEXIMETRIA
TABELA IX - Comparação da Amplitude de Movimento do membro operado em relação
ao contralateral 11 semanas após o início do programa reabilitacional.
ESQUERDO
MOVIMENTO AVALIADO DIREITO VALOR (%)
(SADIO)
Flexão do Ombro 180º 180° 0%
Extensão do Ombro 55º 60° 8%
Adução do Ombro 26º 30º 13%
Abdução do Ombro 180º 180° 0%
17
Na 11ª semana foi encontrada uma normalização da amplitude para flexão e abdução do
ombro, porém os demais movimentos ainda apresentam uma leve limitação de amplitude
quando comparados ao lado sadio, principalmente, os rotadores externos do ombro.
3.3.3 – DINAMOMETRIA
TABELA X - Comparação da força muscular do membro operado em relação ao
contralateral 11 semanas após o início do programa reabilitacional.
ESQUERDO
GRUPO MUSCULAR DIREITO VALOR (%)
(SADIO)
Trapézio médio 73.8 N 95.3 N 22%
Trapézio inferior 75.3 N 98.7 N 23%
Extensores do Ombro 218.8 N 177 N 23%
Flexores do Ombro 143.1 N 143 N 0%
Adutores do Ombro 128.7 N 153.7 N 16%
Abdutores do Ombro 122.7 N 151.4 N 18%
Serrátil Anterior 206.9 N 290.2 N 28%
Rot. Internos do Ombro 135.8 N* 182.8 N 25%
Rot. Externos do Ombro 155.4 N* 151 N 2%
Fonte: Dados da Pesquisa.
Valores normais = (< 10%); Fraqueza Leve = (entre 10 – 20%); Fraqueza Moderada = (entre 20 - 30%);
Fraqueza Severa = (>30%).
*Paciente relatou dores ao realizar o movimento.
Obs: Nesta avaliação, o paciente encontrava-se cansado devido a sua rotina de trabalho.
paciente relatou dor durante a realização dos movimentos para rotação interna e externa do
ombro afetado, devido ao retorno a sua jornada de trabalho, mostrando sinais de fadiga.
RESULTADO DA
PONTO ANATÔMICO
ALGOMETRIA
Esternoclavicular 9.7 Kg
3.4.2 – FLEXIMETRIA
TABELA XIII - Comparação da amplitude de movimento do membro operado em relação
ao contralateral 15 semanas após o início do programa reabilitacional.
19
ESQUERDO
MOVIMENTO AVALIADO DIREITO VALOR (%)
(SADIO)
Flexão do Ombro 180º 180° 0%
Após avaliação observou-se que houve uma equidade nos valores da amplitude de
movimento, estando deficitário apenas a rotação interna e externa do ombro, sendo esta
visível também no lado sadio.
3.4.3 – DINAMOMETRIA
TABELA XIV - Comparação da força muscular do membro operado em relação ao
contralateral 15 semanas após o início do programa reabilitacional.
ESQUERDO
GRUPO MUSCULAR DIREITO VALOR (%)
(SADIO)
Trapézio médio 87.7 N 85.6 N 2%
4ª AVALIAÇÃO
PONTUAÇÃO TOTAL: 0%
Fonte: Dados da Pesquisa.
A pontuação total do questionário pode variar de 0% a 100% sendo que quanto maior a pontuação, pior a
situação de dor e/ou função do paciente (MARTINS et al, 2010).
3.5 – COMPARAÇÃO
3.5.1 - ALGOMETRIA
TABELA X - Comparação da algometria entre a 1ª e a 4ª avaliação.
Nesta tabela, diante dos valores houve uma melhora no limiar de dor na esternoclavicular e
no tendão da cabeça longa do bíceps, local este onde foi realizada a cirurgia de reparação,
porém os outros valores não demonstram grandes mudanças, pois no dia da avaliação o
paciente estava fadigado após plantão de trabalho.
3.5.2 – FLEXIMETRIA
TABELA XI - Comparação da fleximetria entre a 1ª e a 4ª avaliação.
MOVIMENTO
1ª AVALIAÇÃO 4ª AVALIAÇÃO
AVALIADO
Flexão do Ombro 47% 0%
Extensão do Ombro 91% 0%
Adução do Ombro 33% 0%
Abdução do Ombro 53% 0%
Rot. Internos do Ombro 83% 20%
Rot. Externos do Ombro 94% 2%
Fonte: Dados da Pesquisa.
Graus de normalidades: Flexão 180°; Extensão 60°; Abdução 180°; Adução 40°; Rotação externa 90°;
Rotação interna 60° (Magee, 2002).
Observou-se nesta tabela que o tratamento foi efetivo para ganho de amplitude de
movimento para todos os planos e eixos, tendo um déficit para rotação interna do ombro.
3.5.3 - DINAMOMETRIA
TABELA XII - Comparação da porcentagem de dinamometria entre a diferença dos
membros da 1ª e da 4ª avaliação.
1ª AVALIAÇÃO 4ª AVALIAÇÃO
PONTUAÇÃO TOTAL: 46% PONTUAÇÃO TOTAL: 0%
Fonte: Dados da Pesquisa.
A pontuação total do questionário pode variar de 0% a 100% sendo que quanto maior a pontuação, pior a
situação de dor e/ou função do paciente.
A tabela XIX mostra uma melhora total em relação à dor e funcionalidade da articulação
do ombro durante a realização das suas atividades de vida diária.
4. DISCUSSÃO
23
A fase inicial de tratamento bem como a finalização do processo foi guiado pelo
protocolo e o atleta passou por reavaliações periódicas para obtenção dos resultados e
verificação da sua evolução. A primeira avaliação por não ter valores de referência, na
algometria é expressa em Kg, assim levando em consideração valores mais próximos a
zero que há presença de processo inflamatório. Sendo assim, os menores valores foram de
2,7 Kg em região de esternoclavicular e 0 Kg em região do tendão bicipital. Para
24
A primeira fase do tratamento corrobora com Ryan et al (2009), que tem como
objetivo diminuir a dor e inchaço, dando início a exercícios para ganho de amplitude de
movimento tanto passiva quanto ativa para a seguir dar continuidade com fortalecimento
da musculatura periescapular e, principalmente, a educação do paciente quanto a
modificação de movimentos para proteger o reparo e assim favorecer a cicatrização
tecidual.
Na segunda avaliação, que se refere a sexta semana, de acordo com a algometria foi
verificada uma redução do dor em todas as regiões avaliadas, especialmente quando
25
5. CONCLUSÃO
As lesões envolvendo rupturas distais do tendão do bíceps ocorrem devido a uma
mudança de uma carga súbita e excêntrica quando o antebraço está flexionado e supinado.
Por se tratar de um atleta, o procedimento cirúrgico foi imprescindível para fixação do
tendão com um parafuso de interferência, e posteriormente, a fisioterapia baseada em um
protocolo de reabilitação, tendo em vista os princípios da sobrecarga, variabilidade e
especificidade para retorno ao esporte. Diante desse contexto, concluímos que o protocolo
de avaliação e tratamento proposto para esse paciente mostrou-se satisfatório de acordo
com as variáveis avaliadas, dessa maneira o estudo resultou no reestabelecimento
funcional, ganho de força e amplitude de movimento do atleta.
27
REFERÊNCIAS
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Journal of physiotherapy, v. 57, n. 3, p. 197, 2011.
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CUT-N-MOVE trial). 2017.
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PRATT, DA; TENNENT, TD. Proximal biceps rupture: Management of an unusual injury
in an arm wrestler. British Journal of Sports Medicine, v. 41, n. 7, p. 459, 2007.
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Treatment. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, v. 39, p. 55–70, 2009.
RIBEIRO F et al. Lesões do cabo longo do bíceps: tenotomia versus tenodese. Rev. Bras.
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RASCHHOFER R et al. Early active rehabilitation after arthroscopic rotator cuff repair: a
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STUCKEN, C; CICCOTTI, M; Distal Biceps and Triceps Injuries in Athletes. Sports Med
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Primary Prevention, 2018.
SMITH J et al. Does immediate elbow mobilization after distal biceps tendon repair carry
the risk of wound breakdown, failure of repair, or patient dissatisfaction. Jornal Shoulder
Elbow Surg, 2016.
VIDAL A, DRAKOS M, ALLEN A. Biceps tendon and triceps tendon injuries. Clin
Sports Med, 2014.
29
_____________________________________________________
ASSINATURA DO VOLUNTÁRIO
30
ANEXO 1
31
ANEXO 2
PROTOCOLO DA SOCIEDADE AMERICANA DE OMBRO E COTOVELO
TERAPEUTAS CONSENSO DE REABILITAÇÃO. ORIENTAÇÃO PARA
ARTROSCÓPICA ANTERIOR CAPSULOLABRAL REPARAÇÃO DO OMBRO.
Fase 1: 0 a 6 semanas
Metas
• No máximo proteger o reparo cirúrgico (cápsula, ligamentos, labrum, suturas)
• Atingir metas encenado ADM. Não exceda significativamente:
- ELEVAÇÃO PASSIVA (PFE): PÓS OPERATÓRIO (PO) 3, 90 °; PO 6, 135 °
- ROTAÇÃO EXTERNA PASSIVA (PER) a 20 ° abd: PO 3, 10 ° -30 °; PO 6, 35 ° -50 °
- PER a 90 ° abd: PO 3, contra-indicado; PO 6, 45 °
- ELEVAÇÃO ATIVA NO PLANO ESCAPULAR (AFE): PO 3, NA; PO 6, 115 °
• Educação do paciente no pós-operatório restrições; Minimizar a dor no ombro e na
resposta inflamatória; Certifique-se da função escapular adequada.
Intervenções específicas
• A educação do paciente em relação limitar o uso do braço apesar da falta de dor ou outros
sintomas; Proteção de reparação; Atingir metas encenado ADM através ADM suave
atividades; Minimizar a inflamação
Atividades complementares:
Imobilização:
• Via estilingue padrão; imobilização absoluta (sem ADM glenohumeral exercícios e uso
de sling constante) por tempo variável de 0 até 4 semanas, com base em fatores e
específicos para cada paciente cirurgião recomendação; imobilização Relativa (de
estilingue por exercícios ADM, sentado com o braço apoiado e em pé para breve
32
períodos), com início logo após o período de imobilização absoluta e continuar durante o
restante da fase 1, seguido de estilingue utilização para o conforto
A educação do paciente:
• Explique a natureza da cirurgia; Discutir precauções específicas para a natureza da
cirurgia reparação; Importância de não excedendo significativamente encenado; objetivos
ADM
- Importância da cicatrização do tecido
- O uso adequado sling (estilingue assegurar fornece suporte para cima a articulação
glenoumeral)
- Limitar o uso do braço para ADLs
ROM:
• Após o período de imobilização absoluta começar:
-Exercícios de pêndulo (não ponderada)
- Elevação passiva / ativa assistida para a frente para alcançar encenado objetivos ADM
listados anteriormente. ADM não deve ser enérgica
- Rotação passiva / ativa assistida externo com o ombro em abdução leve para alcançar
encenado ADM objetivos listados anteriormente. ROM não deve ser forte
- Exercícios de relógio Escapulário ou alternadamente elevação, depressão, protração,
retração. progresso para fortalecimento escapulário.
• ADM ativa das articulações não envolvidas
Diversos:
• Isométricos submáximos do manguito rotador como toleradas
• Conscientização postural / educação
O manejo da dor:
• A restrição das atividades
• montagem adequada de estilingue para apoiar o braço
Fase 2: 6 a 12 semanas
Metas
• Atingir metas encenado ADM para normalizar ADM passiva e ADM ativa. Não exceda
significativamente:
- PFE: PO 9, 155 °; PO 12, WNL
- PER a 20 ° abd: PO 9, 50 ° -65 °; PO 12, WNL
- PER a 90 ° abd: PO 9, 75 °; PO 12, WNL
- AFE: PO 9, 145 °; PO 12, WNL
• Minimizar a dor no ombro
• Comece a aumentar a força ea resistência
• atividades funcionais Aumentar
33
Intervenções específicas
Atividades de primordial importância
• educação do paciente Continua ADM assistida • passivo / ativo conforme a necessidade
de alcançar, mas não ultrapassam significativamente encenado objetivos ADM
• Estabelecer manguito rotador básico e neuromuscular escapular controle dentro da ADM
permitido
Atividades complementares:
• Introdução de padrões funcionais de movimento
• Exercícios de resistência progressivos
A educação do paciente:
• Conselho sobre o uso da extremidade superior para apropriado ADLs na ADM livre de
dor (a partir da cintura-nível atividades e progredindo a ombro-nível e, finalmente,
para atividades aéreas ao longo do tempo)
• Continuar a educação sobre prevenção de levantamento de peso ou rápidas, movimentos
repentinos
• Educação para evitar posições que lugar de estresse no cápsula inferior anterior durante
ADLs
ADM:
• ADM assistida passivo / ativo conforme necessário para atingir encenado objetivos ADM
em todos os planos. Muitas vezes apenas a luz alongamento ou estiramento não é
necessária
• Se ASM é significativamente menor do que encenado objetivos ADM, mobilização
articular suaves pode ser realizada. No entanto, que deve ser feito somente nas direções
limitadas e apenas até encenado objetivos ADM são alcançados
• Escapulotorácico Endereço e limitações de mobilidade do tronco.
Certifique-ADM coluna cervical normal e torácica extensão para facilitar a plena ADM
extremidade superior
Neuromuscular re-educação:
• Endereço anormal alinhamento escapular e mobilidade
PRN
- Reforçar retratores escapular e rotores para cima
34
Força / resistência:
• Omoplata e fortalecimento do núcleo
• Equilibrado fortalecimento do manguito rotador para manter a cabeça do úmero centrada
na fossa glenóide durante atividades progressivamente mais desafiadoras
- Deve ser realizada inicialmente em uma posição de conforto com baixo estresse para a
articulação glenoumeral, tais como menos de 45 ° a elevação no plano da escápula (por
exemplo, faixa elástica ou rotação externa haltere,rotação interna, flexão para frente)
- Os exercícios devem ser progressivo em termos de ombro elevação (por exemplo,
começar com exercícios realizados em nível da cintura progredindo para o nível do ombro
e, finalmente, atividades aéreas)
- Os exercícios devem ser progressivo em termos de músculo demanda. Sugere-se usar
atividades que têm níveis de atividade muscular documentados com EMG4
- Atividades de elevação pode progredir de assistiva exercícios (por exemplo, corda e
polia, parede caminhadas) para ativos, para exercícios resistivos ereto, então, finalmente, a
tendência exercícios de Elevação activa quase completa no plano da escápula deve ser
alcançado antes de avançar para elevação em outros planos
- Os exercícios devem ser progressivo em termos de adição tensão à cápsula anterior,
trabalhando gradualmente para uma posição de rotação externa elevada em plano coronal,
o "90-90" posição PRN.
Fase 3: 12 a 24 Semanas
Metas
• Normalizar força, resistência, controle neuromuscular, e poder
• Gradual e planejado acúmulo de estresse para anterior tecidos capsulolabral
• retorno gradual à ADLs completos, trabalho e lazer atividades
Intervenções específicas
Atividades de primordial importância:
• fortalecimento e resistência exercícios progressivos
• exercícios de controle neuromuscular Progressistas
• específicos da actividade, de progressão: esporte, trabalho, passatempos
Atividades complementares:
• Normalizar núcleo e escapular estabilidade
A educação do paciente:
• Assessoria na importância de aumentar gradualmente a tensão o ombro ao retornar às
suas atividades normais, trabalho e actividades recreativas, incluindo trabalho pesado,
repetitivo atividades e esportes aéreos
ADM:
• Passive ADM, alongamento e mobilizações articulares como necessária para enfrentar
eventuais déficits remanescentes
Neuromuscular re-educação:
• Morada eventuais déficits remanescentes do manguito rotador, musculatura escápula, ou
da musculatura do tronco
Força / resistência / potência:
• Continuar programa de fortalecimento do ombro como iniciado na fase 2, com o aumento
da ênfase em alta velocidade atividades multiplanares que incorporam o todo cadeia
cinética
36
• Aos poucos progredir atividades de reabilitação para replicar exigindo ADL / atividades
de trabalho
• Retorno progressivo para programa de levantamento de peso enfatizando os maiores,
motor primário músculos das extremidades superiores (deltóide, grande dorsal, peitoral
maior)
- Comece com repetições relativamente leves e de alta (conjuntos de 15-25 repetições) e,
gradualmente, diminuir repetições e aumento de peso após vários meses
Prensas de sobrecarga com ombros em abdução com rotação externa (imprensa militar)
• peitoral maior flys
• levantamento terra
• limpa de energia
- Exercícios de membro superior que não são aconselháveis para nesta população de
doentes
• Dips
• Latissimus pull-downs ou press militar com o bar atrás da cabeça
Programa de pliometria (se necessário):
• Critérios para iniciar programa de pliometria
- Devido à natureza explosiva de este tipo de exercício, ênfase dos exercícios pliométricos
devem ser em qualidade e não quantidade
- Realizar algumas vezes por semana e utilizar moderada repetições (por exemplo, 3-5
séries de 15-20 repetições)
- Comece com as bolas não ponderadas e progresso para levemente bolas ponderadas
(plyoballs) Programas de esporte intervalo para atividades como arremesso, natação, golfe
e, uma vez aprovado pelo médico (normalmente POW 16 ou mais