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Aracaju
2021
LUCAS HENRIQUE FEITOSA DOS SANTOS
NILSON PEREIRA DO NASCIMENTO JUNIOR
Aracaju
2021
ANÁLISE DA CORRELAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR E DISTRIBUIÇÃO DA
PRESSÃO PLANTAR NO DESEMPENHO FUNCIONAL EM CORREDORAS
DE RUA COM SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL
Lucas Henrique Feitosa dos Santos; Nilson Pereira do Nascimento Junior; Flávio
Descritors or Keywords:
1 INTRODUÇÃO (FONTE 12, MAIÚSCULA E EM NEGRITO)
A corrida além de fazer parte da grade de atletismo como um esporte olímpico,
no Brasil grande parte da população utiliza dessa modalidade como seu principal meio
de exercício físico. Essa modalidade tornou-se de grande aceitação por parte da
população, em que fez-se adotar um perfil social com estilo de vida mais ativo em
relação à prática esportiva. Principalmente pela simplicidade, baixo custo e fácil
realização (1- DIAS, CLEBER; 2017). A corrida como um esporte vai além do lazer,
podendo trazer efeitos positivos para reabilitação ou ser praticada de modo competitivo,
associando-se positivamente na melhora da aptidão física, bem estar e qualidade de vida
(2- HESPANHOL; LOPES 2013).
É possível encontrar na literatura implicações positivas (que vão além do
quesito estético) da corrida de rua (3- MORGAN; COSTILL, 1996), como também
fatores negativos para ela (4- COLBERT ET. AL., 2000). Em estudo transversal de tipo
exploratório publicado no ano de 2008, Pazin et. al. com o objetivo de identificar
características físicas, demográficas de treinamento e a prevalência de lesões
musculares/osteoarticulares em corredores de rua amadores, bem como verificar nível
de relação lesão/idade, frequência do treinamento diário e semanal, distância percorrida
por semana, orientação especializada, prática de outra atividade física e tempo de
prática da corrida, contou com 604 corredores de rua formados por conveniência com
idade entre 20 e 72 anos que participaram de provas organizadas em Santa catarina em
2006. Pazin concluiu que seu trabalho mostrou que o maior tempo de prática (em anos)
não está significativamente associado à prevalência de lesões.
Existem evidências de que grande parte dos problemas provenientes da prática
da corrida de longa duração pode ser evitada por meio de adaptação adequada ao
treinamento, o que resulta em aumento da performance (6- FREDERICSON; MISRA;
2007). Uma das lesões que mais acometem corredoras é a Síndrome da Dor
Patelofemoral (SDPF), estima-se que sua incidência em atletas deste esporte pode
chegar a aproximadamente 25 a 40% de dor no joelho relacionado à corrida (7- M. G.
CALLAGHAN E ET. AL, 2013). Além de ser uma condição que acomete mais
corredores (8- J. E. TAUNTON ET. AL, 2002), as mulheres, quando comparadas aos
homens possuem a maior incidência de SDPF em uma relação de 2:1 (9- M. BOLING
ET. AL. 2010), além de ser mais prevalente em mulheres, as de faixa etária entre 18 e
35 anos de idade foram as que se mostraram mais propícias que as de demais idades a
apresentar SDPF (10- J.R. ROUSH; R.C BAY, 2012). Quando se fala acerca da SDPF
precisa-se levar em consideração sua multifatoriedade que se comprova devido a pouca
compreensão sobre sua etiologia e relacioná-la quanto a estrutura anatômica e
biomecânica dos gestos motores executados na corrida (11- N.E LANKHORST ET. AL,
2013).
Quando se fala em biomecânica dos gestos executados na corrida, devemos
levar em consideração que a corrida é uma atividade motora altamente complexa em
que são inseridas diversas ação de vários níveis do sistema nervoso, onde grande parte
dos músculos do corpo participam da atividade. A presença de alterações na frequência
e amplitude de passada exigem também alterações nos níveis de
alongamento-encurtamento muscular e força muscular, o que gera demanda aeróbia. Na
corrida então, o movimento de cada segmento pode ser considerado como uma ação
harmônica proveniente do intuito de alcançar locomoção que apresente alteração do
centro de massa com menor gasto de energia possível (12- MARTIN; SANDERSON,
2000)
Em um estudo desenvolvido por Fukuchi et al. e conduzido no Laboratório de
Biomecânica e Controle Motor na Universidade Federal do ABC (UFABC), em que
contou com 28 corredores regulares tendo como objetivo de apresentar um conjunto de
dados de avaliação da biomecânica da corrida (cinemática e cinética), incluindo dados
sobre hábitos de corrida, dados demográficos e níveis de força muscular e flexibilidade
além de examinar o efeito da velocidade de corrida em variáveis biomecânicas da
marcha relacionadas a lesões de corrida e economia de corrida. Ele conclui que houve
um efeito da velocidade de corrida na maioria das variáveis biomecânicas da marcha
selecionadas para este estudo. No entanto, os padrões de batida com os pés não foram
afetados pela velocidade de corrida.
Conforme esclarecido na Conferência Mundial sobre Esporte e Fisioterapia
(13- ARDEN et al., 2016) as habilidades funcionais do atleta é uma variável intrínseca
de grande importância para destaque no processo de reabilitação e prevenção de lesões.
O papel dos testes funcionais (TF) nas avaliações de pré-temporada são vitais para
medir esse tipo de habilidade, para categorizar o nível de capacidade que o atleta
apresenta para a demanda do esporte. Apesar desses testes não terem capacidade
resolutiva de predizer lesão, possuem um potencial importante para o aspecto de
minimização de futuras lesões, quando bem utilizados, em avaliar as capacidades
funcionais do atleta em seu respectivo gesto e atividade esportiva (14- HEGEDUS;
COOK CE, 2015).
A grande maioria dos procedimentos para os TF são baseados na execução de
tarefas em cadeia cinética fechada (por exemplo, Y BALANCE TEST), mas o esporte
requer habilidades em cadeia cinética aberta além de habilidades fechadas. Essas
habilidades abertas têm a capacidade de exigir um elemento de reação para executar a
tarefa motora, geralmente além da tomada de decisão, em um estado de fadiga.
Portanto, confiar apenas em atividades de cadeia cinética fechada pode não apresentar
de forma mais fidedigna a capacidade funcional para a atividade sugerida. Essas
ferramentas de medição são capazes de avaliar o sujeito de maneira global,
principalmente quando bem selecionadas para seu contexto de uso, pois é possível
simular as condições de um esporte ou atividade específica, e podem medir
simultaneamente flexibilidade, força, coordenação, equilíbrio e controle motor
(15-OKADA T.; HUXEL KC; NESSER TW, 2011).
Desse modo, devido ao crescente número e adesão da população a esse tipo de
atividade física com repercussões positivas e negativas, analisar as capacidades
funcionais de praticantes de quaisquer modalidades é de extrema importância. Fez-se de
interesse e objetivo avaliar as relações de capacidades físicas às habilidades funcionais
dos membros inferiores em atletas amadores de corrida de rua com Síndrome da Dor
Patelofemoral que atuam no estado de Sergipe.
2 METODOLOGIA (FONTE 12, MAIÚSCULA E EM NEGRITO)
Delineamento do estudo
Trata-se de um estudo analítico, observacional, transversal.
Local da pesquisa
A pesquisa será realizada na Clínica Live – Fisioterapia Ortopédica e
Desportiva, inscrita junto ao CNPJ sob o número 24.994.959/0001-58, localizada na
Rua Benjamin Fontes, número 198, Bairro Luzia, Aracaju, Sergipe.
Amostra
A técnica de amostra será do tipo não probabilística selecionada por
conveniência em parceria com corredoras de rua amadoras em Aracaju. Serão incluídos
no estudo corredoras com faixa etária de 18 a 50 anos, com tempo de prática regular há
pelo menos 6 meses, com intensidade igual ou superior a 10km/semana. As corredoras
que tiverem presença de dor ou quaisquer alterações de qualquer origem (congênita,
traumática, metabólica, inflamatória, neurológica ou degenerativa), herdada
geneticamente ou adquirida, cirurgia prévia na coluna ou em qualquer um dos membros
inferiores e gestantes serão excluídos do estudo.
De acordo com a proposta de Yamato et al16, os critérios de consenso para
lesões relacionadas à corrida para o diagnóstico de SDPF como presença de dor
insidiosa na região anterior do joelho durante treinos ou prática de corrida com início
dos sintomas há pelo menos três meses. A dor média nos últimos 3 meses deve ser
classificada com intensidade mínima de 3 (0: sem dor a 10: dor intensa) na Escala
Numérica da Dor (END), devendo ser reproduzida por pelo menos uma das seguintes
situações: durante agachamentos, ao ajoelhar-se, longos períodos sentados, subir ou
descer escadas.
Tamanho da Amostra
A amostra foi composta por 24 voluntários, esse tamanho da amostra foi
definido por conveniência.
Recrutamento e Seleção da Amostra
Participantes em potencial, mulheres corredoras entre 18 e 50 anos, serão
recrutadas aleatoriamente, pelos pesquisadores envolvidos no projeto, em parceria com
praticantes e clubes de corrida na cidade de Aracaju, SE.
Inicialmente, os voluntários recrutados serão submetidos a preencher um
Formulário de Pesquisa (Apêndice 1), que ficará de posse apenas dos pesquisadores. O
formulário é composto por seis partes, incluindo exame clínico realizado pelo
pesquisador responsável pela estação. Ao final deste formulário, os voluntários
recrutados poderão ou não ser alocados em um dos grupos da pesquisa de acordo com o
preenchimento dos critérios de inclusão e exclusão e com a assinatura, voluntária, do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido da pesquisa (Apêndice 3), o qual
informará ao voluntário sobre a pesquisa, seus benefícios e riscos.
Os voluntários serão distribuídos em grupo caso, composto por mulheres
corredoras com diagnóstico de Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) ou grupo
controle por mulheres corredoras assintomáticas. Então alocados e após preenchimento
do Apêndice 1, passarão a ser identificados durante todo a projeto por um número de 1
a 24, que serão gerados de forma randomizada pela ferramenta on-line de randomização
disponível em sítio na internet www.random.org. Após este passo, os voluntários
estarão aptos a participar dos procedimentos da pesquisa.
Aspectos Éticos
Todos os procedimentos do estudo serão realizados de acordo com as normas
de pesquisa envolvendo seres humanos (Res. CNS 466/12) do Conselho Nacional de
Saúde, respeitando as normas éticas e os direitos dos participantes. O trabalho será
submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Tiradentes via Plataforma
Brasil. Os dados serão coletados com autorização dos pacientes após assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE, onde os mesmos receberam
informações sobre a importância do estudo e sobre os procedimentos a serem
realizados, garantindo-lhes todos os direitos contidos na resolução supracitada.
Instrumentos utilizados na coleta de dados
Será utilizado na pesquisa um questionário contendo informações do perfil
antropométrico do participante, elaborado por todos os membros envolvidos no estudo;
A avaliação da dor e funcionalidade dos joelhos serão realizados pela Escala de Kujara17
(Scoring of Patellofemoral Disorders, adaptado para língua portuguesa18); Tripé e
Câmera Digital para gravação do valgo dinâmico durante a corrida; Dinamômetro
Manual Isométrico da marca LAFAYETTE INSTRUMENT EVALUATION® (modelo:
HandHeld) para mensuração de força muscular; Teste funcional Y BALANCE TEST com
objetivo de avaliar a estabilidade e capacidade funcional do membro inferior em cadeia
cinética fechada; Plataforma de baropodometria (modelo: S-PLATE - SOFTWARE V8.4
MC) para avaliação do tipo de pisada e distribuição de pressão plantar.
Avaliação Clínica
Nessa estação o voluntário será avaliado através de um questionário
confeccionado, que conterá dados pessoais e dados antropométricos do participante,
onde serão coletados: peso (kg) , altura (cm) e cálculo do índice de massa corporal
(IMC=kg/cm2).
O peso corporal será avaliado por uma balança digital DIGI-HEALTH
Serene® (Multilaser Industrial®, Brasil) com capacidade máxima para 180 quilogramas
(Kg). Os participantes serão orientados a subir na balança descalços e vestir-se com
roupas leves, sem acessórios nos bolsos ou em outras partes do corpo. Sob devida
orientação, no momento da mensuração, a distribuir o peso do corpo em ambos os
membros inferiores, mantendo o olhar na linha do horizonte.
A estatura será aferida por estadiômetro com capacidade máxima de 2 metros
(cm). Os participantes estarão descalços, em posição ortostática com as pernas e pés
paralelos, braços relaxados ao lado do corpo, palmas das mãos voltadas para o corpo e
cabeça reta com o olhar na linha do horizonte. As costas dos indivíduos deverão estar
voltadas para a parede e a medida será registrada em centímetros (cm). No momento da
mensuração será feito a solicitação de uma apnéia inspiratória com intuito de minimizar
variações de altura.
Tabela 2: Resultado dos testes de avaliação das corredoras. Valores apresentados em média ± desvio padrão. Teste
de Mann-Whitney e t não pareado, * p < 0,05.
Por fim, foram coletados também dados referentes ao YBT, para análise e
correlação de estabilidade de joelho das participantes dos grupos caso e controle. Os
dados demonstram que não há uma superioridade absoluta entre ambos os grupos nas
diferentes angulações em que foi proposto o teste. Desta forma, o grupo caso
demonstrou superioridade no desempenho do teste sendo executado na direção anterior,
em ambos os membros. Por outro lado, apresentou inferioridade em desempenho no
teste sendo executado na direção póstero-medial em também em ambos os membros,
ainda que a diferença de desempenho do membro esquerdo no grupo caso quando
relacionado ao controle seja mínima. Em contrapartida, o grupo caso apresentou
inferioridade no desempenho do YBT, desta vez significativa, na direção póstero-lateral
quando comparado ao grupo controle. (Tabela 5).
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