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FACULDADE FACUMINAS

EDSON HERRERO RODRIGUES

IMPORTÂNCIA DA TERAPIA AQUÁTICA PARA A SAÚDE DOS


POLICIAIS MILITARES

CAMPO GRANDE -MS, 2023


FACUMINAS –FACULDADES DE MINAS
IMPORTÂNCIA DA TERAPIA AQUÁTICA PARA A SAÚDE DOS
POLICIAIS MILITARES

Trabalho de conclusão de curso


apresentado à FACUMINAS de
Coronel Fabriciano – MG como
requisito para obtenção do diploma
do Curso Terapia Aquática o da sob
orientação da professora Alice
Gonçalves

CAMPO GRADE-MS ,2023


FICHA CATALOGRÁFICA

Importância da Terapia Aquática para a Saúde dos Policiais Militares


Edson Herrero
Rodrigues. 2023
Páginas 000 f.: il.; 31 cm.
Orientador: Alice Gonçalves
TCC de Especialização (Terapia Aquática) – FACUMINAS
Faculdades de Minas
1. Fisioterapia. 2. Terapia Aquática. 3. Policiais Militares.

FACUMINAS- Faculdades de Minas


RESUMO

A rotina dos policiais é intensa e desgastante, contudo, muitos profissionais sofrem


com dores musculares, lesões e estresse. A terapia aquática, como modalidade de
fisioterapia, tem se mostrado uma opção eficaz para o tratamento. O objetivo geral da
pesquisa foi analisar a importância da terapia aquática na saúde dos policiais militares.
Foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica, com caráter qualitativo e
descritivo. Foram utilizados 20 artigos das bases de dados PUBMED, LILACS,
BVSalud, Scielo, dos últimos 15 anos. A terapia aquática tem se mostrado uma
excelente alternativa para reduzir o estresse, assim como a ansiedade trazendo alivio
para as dores e lesões causadas pelo trabalho diário. Resssalta também que o
tratamento, pode ajudar a prevenir o surgimento desses problemas, já que os
exercícios na água são de baixo impacto e, portanto, menos agressivos para as
articulações. Conclui-se que a terapia aquática contribui para melhorar a qualidade de
vida dos policiais militares, pois ao aliviar as dores e prevenir lesões, a terapia aquática
incidir positivamente na vida pessoal e profissional.
1. INTRODUÇÃO

O exercício físico regular pode trazer diversos benefícios para a saúde física e mental
(COELHO, 2015). A prática da atividade física é imprescindível para algumas categorias,
como a de policiais militares, que estão rotineiramente nas ruas, proporcionando a
segurança e equilíbrio da sociedade, pois precisam de disposição física, agilidade na
execução de suas funções, sanidade mental e principalmente, qualidade de vida.
Algumas profissões são mais suscetíveis ao estresse do que outras, como a de
policial militar (RANGÉ, 2001). A atividade militar por atuar no combate à criminalidade,
exige uma atenção muito grande dos profissionais, que ficam em estado de alerta, além
disso quando há ações precisam correr atrás de suspeitos e se sacrificar pelo outro. Valla
(2002) afirma que a profissão militar se caracteriza por exigir do indivíduo inúmeros
sacrifícios, inclusive o da própria vida, em prol da vida do outro.
Embora as atividades policiais militares sejam identificadas como suscetíveis ao
estresse e de desgaste físico do corpo não existem muitos estudos específicos sobre o
assunto. O trabalho leva ao cansaço físico e a falta de equilíbrio emocional, muitas vezes,
desempenho do exercício profissional e pessoal. Há casos de lesões nos joelhos, pés,
coluna e ombros, riscos cardiovasculares, estresse e outros transtornos, desenvolvimento
de DORT (Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho), dentre tantas outras
patologias (LOIOLA, 2019; COSTA et al., 2007; CALASANS, BORIN, PEIXOTO, 2013).
Dessa forma, entende-se que é imprescindível a existência de uma corporação
militar, com profissionais saudáveis (física e mentalmente) dispostos, capacitados e aptos
a atender as demandas sociais de forma coerente com o que a função exige. A maioria das
unidades da Polícia Militar não trata a terapia, em especial a aquática, como uma área
importante, de reabilitação física e mental, justificando esta pesquisa, enquanto policial
pretendo mostrar a importância dessa atuação para a saúde dos policiais militares e,
consequentemente, em seu trabalho na sociedade. O problema de pesquisa se baseou em:
A terapia aquática pode auxiliar na saúde dos policiais militares que sofrem com algum tipo
de doença e qual sua importância no retorno às atividades e na prevenção?
O objetivo geral foi analisar a importância da terapia aquática na saúde dos policiais
militares. Os objetivos específicos foram: descrever a atuação e os problemas mais comuns
diagnosticados em policiais militares; conceituar a terapia aquática; e apresentar as formas
de atuação da terapia aquática na saúde dos policiais militares.
2. REVISÃO DE LITERATURA

A terapia aquática tem se mostrado eficiente, por se tratar de uma reabilitação no


meio líquido devemos pontuar que aqui a reabilitação é entendida como um processo que
envolve uma equipe multiprofissional, nas áreas de saúde, educação e assistência social
na produção de autonomia dos usuários (BIOSOLI,2006). Sendo uma modalidade da
fisioterapia que se baseia na utilização da água aquecida com finalidade terapêutica, essa
difere do tratamento no solo por possibilitar aos pacientes exercícios com impactos mais
reduzidos, bem como incitar efeitos de melhora da dor, relaxamento muscular, retorno
venoso, amplitude de movimentos, assim como desenvolvimento da capacidade
cardiorrespiratória e muscular (DLOUHY et al., 2019; TOMÉ et al., 2012).
Por apresentar propriedades físicas significativas a água permitem a realização de
exercícios terapêuticos sejam eles sensoriais, motores ou funcionais, permitindo ao
terapeuta o tratamento de inúmeras patologias existentes (JAKAITIS, 2007), na reabilitação
de alterações funcionais, a terapia aquática, também se mostra como uma ferramenta muito
empregada, uma vez que, os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos obtidos por meio
da imersão do corpo em piscina aquecida. As propriedades físicas e o aquecimento da água
favorecem a recuperação e a manutenção da amplitude de movimento das articulações, do
relaxamento e na redução da tensão muscular (MATIAS et al., 2017).
A ação terapêutica da água aquecida acarreta no aumento do metabolismo e na
diminuição da tensão muscular, proporcionando assim um ambiente agradável Para Silva
et al., (2013), o conforto e relaxante, bem como, faz-se importante destacar que um dos
efeitos provocados pela imersão na água, seria o aumento dos níveis de dopamina no
sistema nervoso central, que se mantêm por algumas horas após a imersão (SILVA et al.,
2013).
Assim, os exercícios efetivados em água aquecida são muito bem aceitos, porque o
ambiente morno ajuda a abolir ou diminuir a dor e espasmos musculares. É possível obter
uma afetuosa resistência durante os movimentos nos exercícios feitos na água e, ainda, a
oportunidade de treinamento em várias velocidades. Esses componentes fazem com que o
exercício aquático seja um método para aumento de resistência e força muscular
(FERREIRA et al., 2008).
Nesse contexto, os policiais militares, assim como algumas outras profissões, como
jornalista e bancário, são mais suscetíveis ao estresse do que outras, segundo Rangé
(2001). A atividade militar exige uma atenção muito grande dos profissionais, que ficam em
estado de alerta, por atuar no combate à criminalidade, correr atrás de suspeitos e se
sacrificar pelo outro. A profissão militar caracteriza-se por exigir do indivíduo inúmeros
sacrifícios, inclusive o da própria vida, em prol da vida do outro (VALLA, 2002).
Rodríguez Escobar et a.l (2013) fez uma pesquisa com policiais da Colômbia e
identificou, por meio de 130 questionário ISO 30 e uma pesquisa de caracterização, que
2,9% apresentaram alta ideação suicida, uma concepção e ideia de querer e suicidar. Os
maiores percentuais de alta ideação ocorreram entre os que moravam sozinhos (11,1%) e
os que já tiveram tentativa de suicídio anterior (25%). Eles concluíram a importância da
instituição, no caso a polícia, reforçar os seus programas de intervenção e apoio.
Pesquisa de Loiola (2019, p. 74) mostrou a prevalência de afastamentos laborais por
doenças mentais e desordens ortopédicas ocasionadas por traumas, além da incidência de
distúrbios como as dislipidemias, que integram a chamada síndrome metabólica,
principalmente, nos que desenvolvem a atividade fim da polícia militar que é o
patrulhamento ostensivo e preventivo. "Os traumas ortopédicos ocupam grande parte dos
afastamentos laborais e são ocasionados principalmente por acidentes de trânsito"
(LOIOLA, 2019, p. 74).
Calasans, Borin, Peixoto (2013) demonstraram após análise de 272 prontuários de
policiais militares atendidos no Centro de Reabilitação da Polícia Militar com lesões
musculoesqueléticas de tornozelo e pé de setembro de 2005 a gosto de 2011, que muitos
casos eram devido à prática esportiva. Foi observado que houve 29% de lesões ósseas,
32% de ligamentares e 35% de musculares.
Limoz Cossío (2008) estudou o excesso de peso e a obesidade na polícia do
Comando Departamental de Ordem e Segurança, na Bolívia, e identificou complicações
como: pressão alta, infarto, doenças articulares, pulmonares e baixo desempenho físico no
trabalho após questionário aplicado e identificado 47% dos entrevistados com sobrepeso e
12,1% com obesidade.
Pesquisa de Costa et al. (2007), na cidade de Natal, mostrou que 76% dos policiais
tinham algum sintoma psicológico e 24% algum sintoma físico, sendo as mulheres as mais
afetadas. Os sintomas psicológicos mais prevalentes foram: nervosismo, irritabilidade
excessiva, raiva prolongada, cansaço excessivo, irritabilidade sem causa aparente e perda
do senso de humor.
Isso muito se deve ao trabalho nas ruas, que pode ser desgastante, cansativo, com
turnos de mais de 24 horas, que precisam estar em estado de alerta, por vezes prejudicando
sua capacidade física e cognitiva, resultando em níveis de estresse, patologias como
depressão, sobrepeso, riscos cardiovasculares, lesões diversas, como joelho e pé, ombro,
dentre outras. O sedentarismo também é um fator recorrente para policiais em funções,
seja no campo ou administrativa.
Nessa perspectiva, o condicionamento físico do policial é fundamental para manter
seu corpo e sua mente sã. Nessa esteira de raciocínio, o teste de avaliação física (TAF)
torna-se um importante instrumento para avaliar as condições físicas de um policial para
investidura de cargo e durante a carreira na corporação (BRITO, 2015). O teste de aptidão
física avalia condições diversas do policial como a resistência, velocidade, entre outras.
Essa avaliação é direcionada para prática de policiamento na sociedade, além de
potencializar a autodefesa dos policiais no exercício de suas atividades.
Vallejo (2011) pesquisou policiais colombianos (7 homens e uma mulher com idades
entre 18 e 45 anos) diagnosticados com transtorno de estresse pós-traumático, com lesões
físicas e sequelas em recuperação, originados em confrontos com armas de fogo, seja com
a guerrilha ou com grupos armados ilegais. Ele concluiu, após processo psicoterapêutico
de grupo que durou 3 meses, que embora não tenha havido mudanças estatisticamente
significativas, como a cura, houve uma diminuição de alguns dos sintomas, como sonhos e
memórias perturbadoras e intrusivas do trauma, incluindo imagens, pensamentos ou
percepções, bem como melhorias no agir ou sentir o evento traumático como se estivesse
acontecendo novamente, na dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo e na
concentração.
De acordo com Fornazari (2015), a fisioterapia aquática ou hidroterapia atua como
uma fisioterapia em piscinas aquecidas para tratamento de várias patologias ou disfunções
com métodos específicos, e utiliza as propriedades físicas da água como um ambiente ideal
para indivíduos portadores de limitações na terapia em solo.
A terapia aquática utiliza dos princípios físicos da água para executar movimentos
que em solo seriam mais difíceis. A temperatura da água também promove um relaxamento
muscular, aumentando o metabolismo, a frequência cardíaca e respiratória, redução do
peso corporal com redução da carga nas articulações e diminuição da dor (DIAS, 2003).
Ainda de acordo com o autor, a terapia aquática se tornou uma importante
modalidade terapêutica, onde a temperatura da água é essencial, já que promove
relaxamento muscular e diminuição de espasmos, facilitando a circulação sanguínea, o que
elimina metabólicos resultante de contração muscular reduzindo a dor e a fadiga.
A reabilitação aquática também oferece estratégias para ajudar no tratamento de
pessoas com insônia, dores no geral, problemas de postura e para corrigir adaptações
compensatórias e antálgicas, bem como em pacientes com diagnóstico de fibromialgia
(RUOTI, 2000; NAVARRO, NETO; BENOSSI, 2006).
O único artigo encontrado na Pubmed, de Morer et al. (2017) trata dos efeitos de um
programa intensivo de terapia aquática em pacientes com AVC. Foram avaliados 26
pacientes com AVC com incapacidade leve a moderada e trabalhados e feito o tratamento
pré e pós durante 3 semanas. Os resultados mostraram que após a intervenção, os
participantes tiveram uma melhora significativa em todos os resultados medidos, concluindo
que a terapia aquática pode ser útil durante a reabilitação do AVC para melhorar o equilíbrio,
a marcha e a dor.
Peng (2022) investigou as principais causas das lesões da articulação do joelho nos
jogadores de voleibol e avaliou o efeito do tratamento com intervenção através de terapia
aquática. Foram oito jogadores de voleibol de uma universidade, com diferentes graus de
lesão articular do joelho, e os resultados mostraram melhora na agilidade, força e
resistência dos músculos, reduzindo a dor e aumentando a amplitude de movimento dessas
articulações.
Pereira et al. (2021) avaliou os efeitos da fisioterapia aquática em quatro indivíduos
com alterações vestibulares periféricas. Sujeitos a 12 sessões, eles concluíram que foi
positivo o protocolo, considerando-se a melhoria no quadro de tontura (estática e dinâmica)
e do seu impacto nas atividades cotidianas.
Um estudo encontrado tratou da fisioterapia aquática em pacientes idosos com risco
de queda. Da Silva et al. (2020) investigou uma amostra de 35 idosos de ambos os sexos,
com uma média de idade de 65 anos. Ambos os grupos foram submetidos a 20 sessões de
fisioterapia, duas vezes por semana, durante 50 minutos em tratamento individual. Ambas
as intervenções fisioterapêuticas, aquáticas e convencionais se mostraram bastante
eficientes, entretanto a fisioterapia aquática apresentou certas vantagens em relação à
fisioterapia convencional, promovendo efeitos mais benéficos na velocidade da marcha,
equilíbrio, habilidades motoras e, principalmente, na redução do risco de queda.
Outro estudo com a fisioterapia aquática estudou 29 pacientes com idade igual ou
superior a 60 anos e com osteoartrite. O objetivo foi analisar o efeito de um programa
estruturado de fisioterapia aquática (FA) na capacidade funcional (CF) e mobilidade de
idosos com OA. O programa estruturado contribuiu efetivamente para a melhoria da CF e
mobilidade de idosos com OA de joelho (GARBI et al., 2021).
Existem várias modalidades de tratamento e técnicas. Segundo Fornazari (2015), a
Bad Ragaz é usada para reeducação e fortalecimento musculares, tração ou alongamento
da coluna vertebral, relaxamento e inibição do tônus muscular aumentado. O Método
Halliwick tem como objetivo a independência para nadar aos portadores de necessidades
especiais, por meio da adaptação mental, restauração do equilíbrio, inibição e facilitação.
O Método Watsu emprega alongamentos e movimentos do zen shiatsu em pessoas
flutuando em água morna, dentre outras técnicas que segundo Fornazari (2015, p. 6),
compreendem aquecimento, alongamento, exercícios específicos e relaxamento. Os
exercícios promovem a manutenção e/ ou restauração da amplitude de movimento, a
melhora da força muscular, a redução da dor, a melhora do condicionamento
cardiorrespiratório e o aumento da capacidade aeróbica, melhora da circulação sanguínea,
a redução da espasticidade, a melhora funcional do equilíbrio, locomoção e coordenação,
entre outros benefícios.
Várias patologias podem ser tratadas, desde afecções neurológicas, reumatológicas,
traumato-ortopédicas, pneumológicas, na cardiologia, tetrícia, pediatria, gerontologia,
estados de ansiedade emocional, depressão ou estresse.
“Suas contraindicações são poucas, sendo relativas ou absolutas, e envolvem:
doenças de pele, estados críticos de saúde geral, infecções agudas ou crônicas, febre,
crises de epilepsia sem controle, intolerância ao cloro, e outras” (FORNAZARI, 2015, p. 6).
Artigo de Jakaitis et al. (2012) concluiu que 13 pacientes portadores de AVC que
realizavam 2 terapias semanais de fisioterapia aquática no setor de hidroterapia do Hospital
Israelita Albert Einstein, após 6 meses de fisioterapia aquática, tiveram melhoras no esforço
e na frequência cardíaca.
Na mesma linha, Pedro (2017) estudou 44 mulheres diagnosticadas com Artrite
Reumatoide e concluiu que o exercício físico em meio aquático trouxe muitas melhorias,
desde diminuição da percepção de dor e da depressão, o aumento da força e do equilíbrio,
e a qualidade de vida (dor corporal, saúde geral, vitalidade e saúde mental).
Com bases nos autores estudados, é possível notar que a prática de exercícios
físicos é fundamental para o desempenho de suas atividades no contexto de trabalho.
Somando a alimentação adequada com a prática de exercícios físicos, torna-se possível
um melhor desempenho da atividade policial com qualidade de vida e saúde, evitando o
sobrepeso, problemas psicológicos e outras complicações
3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral


Analisar a importância da terapia aquática na saúde dos policiais militares.

3.2 Objetivos Específicos

Descrever a atuação e os problemas mais comuns diagnosticados em policiais


militares;
Conceituar a terapia aquática; e apresentar as formas de atuação da terapia aquática
na saúde dos policiais militares.
4. CONCLUSÃO

Os policiais estão expostos diariamente a situações de risco e estresse, o que pode


levar a problemas físicos e emocionais. A terapia aquática pode ser vista, segundo os
autores, como uma alternativa eficaz para tratar esses problemas, pois ela é capaz de
reduzir a tensão muscular, melhorar a flexibilidade e a mobilidade articular, além de
proporcionar relaxamento e bem-estar.
Na terapia aquática, o paciente é submerso em uma piscina aquecida, onde realiza
exercícios específicos com a ajuda de um fisioterapeuta. A água aquecida ajuda a relaxar
os músculos e aliviar a dor, enquanto a resistência da água proporciona um treino de baixo
impacto, que fortalece a musculatura sem sobrecarregar as articulações.
Além disso, a terapia aquática pode ser uma ótima opção para os policiais que
sofrem com lesões crônicas, como a hérnia de disco e a tendinite. Nesses casos, a água
proporciona um ambiente de baixo impacto, que não agrava as lesões e ainda ajuda na
recuperação, bem como melhora a qualidade do sono e aumentar a disposição e a energia
para as atividades do dia a dia. Conclui-se que a terapia aquática contribui melhora a
qualidade de vida dos policiais militares, pois ao aliviar as dores e prevenir lesões, refleti
positivamente na vida pessoal e profissional.
5. REFERÊNCIAS

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