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Mesa 1 : DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Desafio 1: INOVAÇÃO NO DEBATE


• Atualização do debate dos desafios de atenção especializada.
Desafio 2: INTEGRAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
• Superação do ultrapassado modelo médico assistencial do INAMPS que opera de forma fragmentada em silos
incomunicados do cuidado;
• Integração da Atenção Primária à Saúde, Atenção Especializada e Atenção Hospitalar;
• Funcionamento da Atenção Especializada à Saúde com desencadeamento de um programa que adote um encaminhamento
com base na avaliação de risco.
Desafio 3: INFRAESTRUTURA
• Garantia de infraestrutura nas regiões de saúde para atender às necessidades da população;
• Investimento em tecnologias, sistemas e processos para a saúde digital nos hospitais com garantia de sustentabilidade.
Desafio 4: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE
• Formação de profissionais de saúde qualificados para uma atuação que supere o modelo biomédico e fragmentado em
todos os níveis de atenção;
• Educação permanente na formação de profissionais, tanto para a Saúde da Família, quanto para a Atenção Especializada e
Hospitalar;
• Ampliação do papel de especialistas para atuação em apoio matricial, na regulação, em que o profissional emita a opinião
antes do atendimento direto, e educação permanente, com plano de educação relacionado aos agravos mais frequentes.
Mesa 1 : DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Desafio 5: REGIONALIZAÇÃO
• Redução das desigualdades regionais explícitas, desde a distribuição de recursos à distribuição de médicos especialistas
(por exemplo, a constatação de que muitos municípios brasileiros ainda não têm produção de Atenção Especializada).
Desafio 6: CONTRATOS DE GESTÃO
• Revisão dos contratos de gestão com as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos na superação da lógica de mercado e
fragmentação e inserir critérios referentes às necessidades da Política Nacional da Atenção Especializada (PNAEs).
Desafio 7: REGULAÇÃO EM SAÚDE
• Estruturação regional do aparelho regulatório com a proposta da presença de apoiadores do Ministério da Saúde na Região
de Saúde, de modo a facilitar o suporte regional;
• Sugere-se outros dispositivos de regulação que ultrapassem os complexos reguladores para que a Atenção
Especializada/Hospitalar tenha acesso mais equânime, em tempo oportuno e qualificado.
Desafio 8: FINANCIAMENTO
• Aprovação das emendas parlamentares de investimento na área da saúde nos espaços regionais;
• Observância aos riscos da Emenda Parlamentar, que não pode ser fator de iniquidade de acesso aos hospitais;
• Desenvolvimento de um balizamento do custo da Atenção Especializada e da Atenção Hospitalar, de modo que o
Ministério da Saúde tenha subsídio para tomada de decisão, uma vez que hoje ainda é muito intuitivo.
Mesa 1 : DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Desafio 9: APS RESOLUTIVA E INTEGRADA


• APS efetivamente voltada para o território em uma lógica de atuação baseada na população e integrada com a
comunidade;
• Atuação em multidisciplinaridade de modo a garantir a discussão de casos para um encaminhamento único.
Desafio 10: REVISÃO DA PNHOSP
• Revisão da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), que precisa ser revisitada, com foco nos objetivos
estratégicos do MS, na evolução das tecnologias de gestão do cuidado, da gestão administrativo-financeiro e na
regionalização;
• Os hospitais precisam participar da construção da Rede de Atenção à Saúde, por exemplo, na linha do matriciamento,
vários hospitais podem ser apoio para o SAMU, para as UPAS, para os Centros de Especialidades Ambulatoriais, para a
APS;
• Garantia de infraestrutura mínima, pagamento da folha a partir de um modelo de financiamento global vinculado a
compromissos e valorização dos resultados;
• Os hospitais têm que ser regulados, e esta regulação precisa ser usuário-centrada, e não procedimento-centrada.
Mesa 2 : REGULAÇÃO ASSISTENCIAL: OS DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A
MELHORIA DO ACESSO EM UM PAÍS DE SISTEMA DE SAÚDE UNIVERSAL.

1. Elaborar uma política de regulação considerando as regiões de saúde, ações


cooperativas e solidárias, que superem a fragmentação dos processos regulatórios que
competem entre si;

2. Construir um Diagnóstico Situacional que reflita a realidade dos territórios e


identifique os interesses que se contrapõem às necessidades das demandas da
sociedade e qualifique o processo de avaliação da política;

3. Superado o desafio do Diagnóstico Situacional, cabe ao MS estruturar os registros


de forma fidedigna que subsidiem a elaboração de indicadores, criando uma
plataforma que atenda ao MS, a comunidade acadêmica e a população;

4. Articulação entre APS e AES, considerando as experiências de estados e municípios


brasileiros, bem como experiências internacionais;

5. Pensar o financiamento atrelado ao cuidado integral para garantia de fluxos, bem


como o financiamento das novas tecnologias.
Mesa 2 : REGULAÇÃO ASSISTENCIAL: OS DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A
MELHORIA DO ACESSO EM UM PAÍS DE SISTEMA DE SAÚDE UNIVERSAL.
Experiências de estados e municípios

Experiência do Ceará: A priorização do estado é a regionalização do atendimento. A


regulação Assistencial e a Telessaúde têm aproximado a APS da AE, proporcionando
importante impacto financeiro, cuidado integral, educação permanente com apoio da
comunidade acadêmica.

Experiência de Recife: A experiência aponta importante avanço na Regulação


Assistencial, com uma Central de Regulação Regionalizada, e desenvolvem algumas
estratégias como: aproximação da comunidade com a criação do App Conecta Recife;
Gestão da Qualificação e Monitoramento das solicitações; Gestão da Fila; Revisão e
construção dos protocolos de acesso, com destaque para o importante avanço digital
que integra o prontuário eletrônico do Hospital Universitário e o prontuário da Atenção
Primária à Saúde.

Experiência de Belo Horizonte: A Regulação de Assistência e Telessaúde em BH,


aponta para ações de fortalecimento da Atenção Primária, integrando a APS com a
AE através de Matriciamento e Cuidado Compartilhado por meio dos Centros de
Especialidades Médicas Regionalizados e os Ambulatórios Multiprofissionais; Oferta
de Teleconsulta que possibilita a ampliação do acesso por meio das UPAS a partir da
Mesa 3 : ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DIGITAL E INOVAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

1. Composição de rede colaborativa para articulação, extração e uso de dados, com objetivo
de compartilhar informações e produção de inovações tecnológicas capazes de solucionar
problemas reais do SUS, possibilitando o monitoramento de um conjunto de características
dos processos de trabalho das instituições de saúde.

2. Responsabilidade e segurança com os dados, padronização e construção de um sistema


de saúde fortalecido, por meio de uma política nacional de saúde digital para auxílio na
tomada de decisão, com discussão da governança dos dados e o papel do ministério da
saúde à frente do uso das tecnologias e saúde digital favorecendo a consolidação do
sistema.

3. Uso de tecnologia mediante o cruzamento de dados que detalham diagnósticos reais dos
usuários desde o início ao fim da vida, com o propósito de chegar em conclusões que
oportunizam a construção de algoritmos e prontuário unificado nos três níveis de gestão, os
quais demonstram as especificidades locais, sendo os dados robustos ou simplificados, com
corresponsabilidade de indivíduos e profissionais da saúde.
Mesa 3 : ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DIGITAL E INOVAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

4. Uso da inteligência artificial para auxiliar ferramentas e iniciativas de extração,


tratamento e divulgação de dados associado aos conhecimentos e competências
humanas, com a Interdisciplinaridade com outros setores, áreas e disciplinas ligados à
saúde para análise de informação estruturada e formulação de registros completos para
responder às necessidades de usuários, profissionais e gestores.

5. Elaboração de estratégias transdisciplinares entre instituições de ensino, pesquisa e


saúde para o compartilhamento e armazenamento de dados sistematizados e de livre
acesso contribuindo com o aprimoramento da saúde digital na pesquisa científica.

6. Integração e fortalecimento da RNDS, com uso da telessaúde, para redução das


carências assistências de cuidado em áreas remotas nos quais a inclusão digital faz
chegar o acesso à saúde.

7. Operacionalização da saúde digital perpassa pela popularização e participação


social, a fim de estreitar relações e produzir consensos para lidar com os desafios da
Atenção Especializada.
Mesa 4 : GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE PARA A FORMAÇÃO,
PROVIMENTO E FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE ASSISTÊNCIA
ESPECIALIZADA EM SAÚDE, EM ESPECIAL EM VAZIOS ASSISTENCIAIS E ÁREAS DE
DIFÍCIL ACESSO
1. Utilizar tecnologia e sistemas de informação para melhorar os processos de
planejamento e alocação de RHS;
2. Esforços para consolidar informações em um único registro;
3. Tendência de aumento para especialidades ligadas à tecnologia;
4. Investigar estratégias para melhorar as condições de trabalho e incentivos para
especialistas em áreas carentes;
5. Melhoria das condições de trabalho, a definição de políticas e incentivos
salariais e o reforço da regulamentação dos recursos humanos;
6. Necessidade de maior discussão, pesquisa e compreensão das necessidades
dos jovens profissionais do setor de saúde;
7. Soluções criativas e o papel da avaliação e acreditação são necessários para
garantir a qualidade e enfrentar os desafios da força de trabalho
Mesa 4 : GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE PARA A FORMAÇÃO,
PROVIMENTO E FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE ASSISTÊNCIA
ESPECIALIZADA EM SAÚDE, EM ESPECIAL EM VAZIOS ASSISTENCIAIS E ÁREAS DE
DIFÍCIL ACESSO
8. Defender a responsabilidade do Estado no sistema de saúde para evitar o domínio
corporativo;
9. As corporações esperam que o estado encolha para assumir a regulamentação dos
cuidados de saúde (regulação);
10. A liderança e a tomada de decisão do Estado são cruciais para gerar consenso e tornar
decisões viáveis
11. Embora haja o mesmo arcabouço legal, as diferenças entre os territórios são
determinantes para a distribuição;
12. Integração e interlocução entre as secretarias do Ministério da Saúde e outros setores
para alinhamento de esforços;
13. O programa de residência precisa ser reestruturado para abordar as disparidades de
gênero e melhorar as condições de trabalho;
14. Necessidade de atrair estudantes para áreas carentes a partir de programas de
educação médica;

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