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UM GUIA EXPRESS
08

LEGISLAÇÃO sus
ATENÇÃO

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TEMAS E RESPECTIVAS PÁGINAS

Política Nacional de Atenção Hospitalar---- 05


LEGISLAÇÃO sus
Política Nacional de Atenção Hospitalar
#0001 A Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP)
anotações
estabelece diretrizes para a organização do componente hospitalar
na Rede de Atenção à Saúde (RAS) no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS).

#0002 As disposições da PNHOSP aplicam-se a todos os hospitais,


públicos ou privados, que prestem ações e serviços de saúde no
âmbito do SUS.

#0003 A abrangência da PNHOSP inclui hospitais públicos e privados,


conforme o disposto no art. 199 da Constituição Federal, que
permite a participação da rede privada no SUS em caráter
complementar.

#0004 Os hospitais são instituições complexas, caracterizadas pela


densidade tecnológica específica, abrangendo assistência
multiprofissional e interdisciplinar para usuários com condições
agudas ou crônicas, que apresentem potencial de instabilização e
complicações de saúde, demandando assistência contínua em regime
de internação e ações que promovem a saúde, previnem agravos,
diagnosticam, tratam e reabilitam.

#0005 Na atenção hospitalar, há uma ênfase na densidade


tecnológica, diferenciando-se de outros pontos de atenção na rede.
No entanto, isso não implica superioridade em relação à atenção
básica.

#0006 Todos os pontos da rede, incluindo hospitais, têm a


responsabilidade de ofertar ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, conforme estabelecido nos artigos 196 e 197
da Constituição.

#0007 Os hospitais que prestam ações e serviços no âmbito do SUS


constituem-se como um ponto ou conjunto de pontos de atenção,
cuja missão e perfil assistencial devem ser definidos conforme o
perfil demográfico e epidemiológico da população e de acordo com o
desenho da RAS loco-regional, vinculados a uma população de
referência com base territorial definida, com acesso regulado e
atendimento por demanda referenciada e/ou espontânea.

#0008 Os hospitais atuam de forma articulada à Atenção Básica de


Saúde, coordenadora do cuidado e ordenadora da RAS, conforme a
Portaria n. 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que aprovou a
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
#0009 Os hospitais, além da assistência, constituem-se em espaços
de educação, formação de recursos humanos, pesquisa e avaliação Política Nacional de
de tecnologias em saúde para a RAS. Atenção Hospitalar

#0010 A acessibilidade hospitalar refere-se à condição para


utilização com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos do hospital por uma pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida. anotações
#0011 O acolhimento é a escuta ética e adequada das necessidades
de saúde do usuário, visando atender à demanda com resolutividade
e responsabilidade.

#0012 O apoio matricial é o suporte técnico especializado oferecido


a uma equipe interdisciplinar de saúde para ampliar seu campo de
atuação e qualificar suas ações, invertendo a lógica da fragmentação
dos saberes.

#0013 O apoio matricial envolve equipes especializadas que


oferecem suporte teórico a outras, promovendo a troca de saberes e
aumentando a resolutividade na rede de atenção à saúde.

#0014 A auditoria clínica realiza uma análise crítica da qualidade da


atenção à saúde no hospital, abrangendo procedimentos de
diagnóstico, tratamento, uso de recursos e resultados para garantir
um cuidado adequado.

#0015 A classificação de risco é um protocolo pré-estabelecido para


agilizar o atendimento com base na gravidade da necessidade do
usuário, reduzindo filas e proporcionando atenção centrada na
complexidade.

#0016 A clínica ampliada é um dispositivo centrado nas necessidades


de cada usuário, considerando seu contexto. Supera o modelo
biomédico, enfatizando equipes de referência, vínculo e projetos
terapêuticos compartilhados.

#0017 Diretrizes terapêuticas são recomendações sistematizadas


para orientar decisões em circunstâncias clínicas específicas,
proporcionando assistência integral e guias para profissionais e
usuários.

#0018 A gerência envolve a administração de unidades de saúde


prestadoras de serviços do SUS, enquanto a gestão é uma atividade
mais ampla, abrangendo funções de coordenação, planejamento,
avaliação e regulação em níveis municipal, distrital, estadual ou
nacional.
#0019 A gestão da clínica compreende práticas assistenciais e
gerenciais baseadas na caracterização do perfil dos usuários, gestão Política Nacional de
de leitos, corresponsabilização das equipes e avaliação de Atenção Hospitalar
indicadores assistenciais.

#0020 O gerenciamento de leitos é um dispositivo para otimizar a


utilização dos leitos, aumentando a rotatividade com critérios
técnicos para reduzir o tempo de internação desnecessário e abrir anotações
novas vagas para demandas represadas.

#0021 A horizontalização do cuidado na rede hospitalar refere-se à


organização do trabalho em saúde, com uma equipe multiprofissional
de referência atuando diariamente, em contraste com a distribuição
de carga horária por plantão.

#0022 A linha de cuidado é uma estratégia de organização da


atenção que busca a integralidade da assistência ao longo do ciclo de
vida ou outros critérios sanitários, abrangendo promoção, prevenção,
tratamento e reabilitação.

#0023 O Núcleo Interno de Regulação (NIR) atua como interface


com as Centrais de Regulação, delineando o perfil de complexidade
da assistência hospitalar no âmbito do SUS, disponibilizando consultas
ambulatoriais, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, além de
leitos de internação, e buscando vagas e apoio externo quando
necessário.

#0024 A malha RAS (Rede de Atenção à Saúde) é uma estrutura que


integra diversos pontos de atenção em um território, organizando-os
de forma sistêmica para atender aos usuários de maneira regulada.

#0025 A visita aberta, conforme definida, permite o acesso dos


visitantes às unidades de internação em qualquer momento, desde
que negociado previamente entre usuário, profissionais, gestores e
visitantes, visando manter o elo entre o usuário e sua rede social de
apoio.

#0026 A base territorial é fundamental para a concepção de redes


de atenção à saúde, sendo seu objetivo máximo garantir a
integralidade da assistência.

#0027 A atenção básica desempenha um papel central como


coordenadora do cuidado e ordenadora da rede, facilitando a
comunicação entre os diferentes pontos de atenção.
#0028 A interconexão e comunicação entre os pontos de atenção,
com a atenção básica como centro, asseguram que os indivíduos Política Nacional de
sejam alcançados e recebam o nível apropriado de cuidado. Atenção Hospitalar

#0029 A abordagem da clínica ampliada, especialmente durante a


hospitalização, requer a consideração da rede e do papel da família e
amigos no processo de cuidado.
anotações
#0030 O processo de cuidado na rede de atenção à saúde deve
envolver um olhar ampliado que inclua não apenas a assistência
médica, mas também a interação com a rede social e familiar do
paciente.

#0031 A PNHOSP (Política Nacional de Atenção Hospitalar)


estabelece diretrizes para a atenção hospitalar no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).

#0032 As diretrizes da PNHOSP incluem a garantia de universalidade


de acesso, equidade e integralidade na atenção hospitalar, alinhando-
se aos princípios doutrinários do SUS.

#0033 A regionalização da atenção hospitalar, considerando a


abrangência territorial e populacional em consonância com
pactuações regionais, é uma diretriz destacada.

#0034 A continuidade do cuidado é promovida por meio da


articulação do hospital com outros pontos de atenção na Rede de
Atenção à Saúde (RAS).

#0035 O modelo de atenção preconiza o cuidado centrado no


usuário, de forma multiprofissional e interdisciplinar, rompendo com
a lógica do modelo biomédico.

#0036 O acesso é regulado de acordo com a Política Nacional de


Regulação do SUS, e a atenção é pautada pela humanização, em
consonância com a Política Nacional de Humanização (PNH).

#0037 A gestão de tecnologia em saúde segue a Política Nacional de


Incorporação de Tecnologias do SUS.

#0038 A qualidade da atenção hospitalar e a segurança do paciente


são garantidas, assim como a efetividade dos serviços, com
racionalização dos recursos e respeito às especificidades regionais.

#0039 O financiamento é tripartite, pactuado entre as três esferas


de gestão.
#0040 A atenção à saúde indígena é assegurada, respeitando-se as
especificidades socioculturais e direitos estabelecidos na legislação, Política Nacional de
com financiamento específico mediante pactuação. Atenção Hospitalar

#0041 Transparência e eficiência na aplicação de recursos,


participação e controle social no processo de planejamento e
avaliação, além de monitoramento e avaliação constantes, são
diretrizes fundamentais da PNHOSP. anotações
#0042 O eixo estruturante de "Assistência Hospitalar" é fundamental
na PNHOSP, visando garantir a qualidade, integralidade e
humanização na atenção hospitalar, alinhada aos princípios do SUS.

#0043 "Gestão Hospitalar" representa um dos pilares, assegurando


uma administração eficiente e eficaz dos recursos, promovendo a
transparência e a otimização dos serviços hospitalares.

#0044 "Formação, Desenvolvimento e Gestão da Força de Trabalho"


destaca a importância do investimento nas capacidades profissionais,
visando uma equipe qualificada, multiprofissional e comprometida
com a assistência de qualidade.

#0045 "Financiamento" é um eixo crucial, estabelecendo a base para


a sustentabilidade financeira da atenção hospitalar, com um modelo
tripartite pactuado entre as esferas de gestão.

#0046 "Contratualização" é um componente essencial, definindo


acordos e compromissos entre os diversos atores da rede de
atenção hospitalar para assegurar a prestação adequada de serviços.

#0047 "Responsabilidade das Esferas de Gestão" destaca a


importância da clareza e responsabilidade nas ações, delineando as
atribuições de cada esfera (municipal, estadual, federal) na gestão da
atenção hospitalar.

#0048 A assistência hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS) será


organizada considerando as necessidades da população, buscando
atender aos usuários por meio de equipes multiprofissionais, com
uma abordagem horizontalizada do cuidado, organização de linhas de
cuidado e regulação do acesso.

#0049 A atenção hospitalar deve atuar integrada aos demais pontos


de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS), em conjunto com
outras políticas de maneira intersetorial. Essa integração, mediada
pelo gestor, visa garantir a resolutividade da atenção e a
continuidade do cuidado.
#0050 A abordagem à saúde vai além do modelo biomédico,
considerando a importância de uma perspectiva ampliada que inclua Política Nacional de
determinantes e condicionantes. Ações intersetoriais são destacadas Atenção Hospitalar
como cruciais para lidar com os Determinantes Sociais de Saúde
(DSS).

#0051 O acesso à atenção hospitalar seguirá uma abordagem


regulada, permitindo demanda referenciada e/ou espontânea. A
equidade e transparência são priorizadas, com critérios que
anotações
consideram riscos e vulnerabilidades.

#0052 O acesso à atenção hospitalar segue as diretrizes da RENASES


e da Política Nacional de Regulação, pactuadas na CIB ou CIR.

#0053 As Portas Hospitalares de Urgência e Emergência devem ter


acolhimento e protocolo de classificação de risco, considerando
vulnerabilidades específicas na atenção hospitalar.

#0054 O acolhimento, relacionado à Política Nacional de


Humanização (PNH), é um elemento fundamental nos eixos de
formação e intervenção, atenção básica e atenção hospitalar.

#0055 Na atenção hospitalar, o acolhimento inclui a utilização de


critérios de risco, visando estratificar riscos e proporcionar um
atendimento mais eficaz, diferenciando-se da triagem.

#0056 A equipe de saúde é integralmente responsável pelo usuário


desde sua chegada, devendo oferecer um atendimento acolhedor que
respeite as especificidades socioculturais.

#0057 O modelo de atenção hospitalar prevê dispositivos que


garantam acesso, qualidade da assistência e segurança do paciente.

#0058 A clínica ampliada e a gestão da clínica são a base do cuidado,


com a implementação de equipes multiprofissionais de referência.
Isso visa assegurar o vínculo entre equipe, usuário e familiares,
incluindo a garantia de visita aberta com a presença do
acompanhante, e a valorização de fatores subjetivos e sociais.

#0059 As equipes multiprofissionais de referência formam a


estrutura nuclear dos serviços de saúde do hospital. Composta por
profissionais de diversas áreas e saberes, essas equipes compartilham
informações e decisões de maneira horizontal, tornando-se
referência para usuários e familiares.

#0060 Essas equipes, caracterizadas pela sua natureza


multiprofissional, assumem a responsabilidade pelo cuidado do
usuário e da família.
#0061 Estabelecer uma relação com esses profissionais promove
segurança, vínculo e confiança, permitindo lidar com os usuários e Política Nacional de
suas famílias de forma corresponsável e autônoma, melhorando o Atenção Hospitalar
processo de cuidado.

#0062 A equipe de referência é a estrutura núcleo, enfatizando a


ausência de hierarquia entre os profissionais. Todos têm igual
importância no processo de cuidado em saúde, promovendo uma
abordagem colaborativa e integrada.
anotações
#0063 A Política Nacional de Atenção Hospitalar delineia a
organização para a atenção hospitalar, situando-a no terceiro nível,
ou seja, na atenção terciária.

#0064 A integralidade, conceito fundamental, exige a interligação e


interação de todos os pontos de atenção para oferecer ações
adaptadas às necessidades dos usuários do SUS.

#0065 A política incorpora a rede hospitalar do SUS e a rede


contratada complementar, conforme previsto na Constituição e na
lei orgânica da saúde.

#0066 A horizontalização do cuidado é uma estratégia crucial para


fortalecer a equipe de referência, estabelecendo vínculos entre
profissionais, usuários e familiares.

#0067 Em todos os níveis, especialmente no hospitalar, onde os


usuários apresentam alterações biológicas e fisiológicas, o apoio da
família é vital.

#0068 A criação de vínculos é essencial, pois a família desempenha o


papel de proteção ao usuário e de suporte aos profissionais.

#0069 O Plano Terapêutico, conforme o § 4º, será elaborado de


forma conjunta pelas equipes, especialmente para usuários com
quadro clínico complexo ou alta vulnerabilidade.

#0070 O objetivo é reavaliar diagnósticos e redefinir intervenções


terapêuticas, registrando-as em prontuário unificado compartilhado
pela equipe multiprofissional.

#0071 O gerenciamento de leitos visa integrar a prática clínica nos


processos de internação e alta, preferencialmente através da
implantação de um Núcleo Interno de Regulação (NIR) ou Núcleo de
Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH).

O objetivo é aumentar a ocupação de leitos e otimizar a utilização da


capacidade instalada para melhorar o atendimento ao usuário.
#0072 Fazer gestão de leitos significa garantir qualidade, otimizar o
uso dos leitos e assegurar que a permanência no leito seja Política Nacional de
necessária. Isso inclui avaliar a necessidade de transferência para
outro tipo de leito ou hospital. Atenção Hospitalar

#0073 O hospital deve implantar os Núcleos de Segurança do


Paciente conforme a RDC n. 36/Anvisa, elaborando um Plano de
Segurança do Paciente e implementando Protocolos Básicos de
Segurança do Paciente. anotações
#0074 Diretrizes Terapêuticas e Protocolos Clínicos são adotados
para garantir intervenções seguras e resolutivas, evitando ações
desnecessárias (prevenção quaternária) e qualificando a assistência
prestada ao usuário.

#0075 Ações que garantam a qualidade da atenção e boas práticas


em saúde são implementadas para assegurar a segurança do
paciente, reduzindo incidentes desnecessários e evitáveis.

#0076 O hospital deve identificar e divulgar os profissionais


responsáveis pelo cuidado do paciente nas unidades de internação,
prontos-socorros, ambulatórios de especialidades e demais serviços.

#0077 Cabe ao hospital identificar e divulgar os profissionais


responsáveis pelo cuidado do paciente nas unidades de internação,
prontos-socorros, ambulatórios de especialidades e demais serviços.

#0078 O hospital deve implantar a visita aberta para ampliar o


acesso dos visitantes ao pronto socorro e às unidades de internação,
favorecendo a relação entre o usuário, familiares, rede social de
apoio e a equipe de referência.

#0079 A visita aberta fortalece o vínculo entre o paciente, sua rede


de apoio e a equipe de referência, contribuindo para a melhoria do
paciente e a qualidade do cuidado.

#0080 Os usuários internados, especialmente idosos, gestantes,


crianças, adolescentes e indígenas, têm o direito a um acompanhante
24 horas por dia.

#0081 Usuários internados, especialmente idosos, gestantes, crianças,


adolescentes e indígenas, têm o direito a acompanhante 24 horas por
dia.

#0082 O direito de crianças e adolescentes de brincar é assegurado,


assim como o direito de estudar.

#0083 A implementação desse direito seguirá as diretrizes


estabelecidas pela Secretaria de Educação Estadual, Distrital e
Municipal, em articulação com o gestor de saúde local.

#0084 A auditoria clínica interna periódica será realizada, no mínimo,


a cada dois anos, com o objetivo de qualificar o processo assistencial
hospitalar.

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