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Holler
TRT-MT 23ª Região (Analista Judiciário -
Fisioterapia) Conhecimentos Específicos
- 2023 (Pré-Edital)
Autor:
Gislaine dos Santos Holler, Mara
Claudia Ribeiro
12 de Abril de 2023
Sumário
2 - Afecções do quadril................................................................................................................................. 32
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Falaremos apenas das principais afecções que são comuns nas provas.
1.1 - OMBRO
Normalmente encontramos essas lesões em atletas - esportes motorizados (queda diretamente sobre o
ombro) e com lançamento acima da cabeça. Usualmente resultado de uma força aplicada sobre o acrômio
em direção para baixo, consequentemente a clavícula se dirige contra a primeira costela, e a costela bloqueia
qualquer outro deslocamento caudal da clavícula. Nesse mecanismo de lesão, pode ocorrer a fratura da
clavícula ou ruptura dos ligamentos acromioclavicular e coracoclaviculares, cápsula dessa articulação,
músculos trapézio e deltoide.
Podemos classificar as lesões desta articulação em tipos de I a VI, em função da extensão da lesão e do
número de ligamentos envolvidos. Vamos ver as características de cada tipo através da tabela abaixo. Preste
atenção como a clavícula se encontra em cada tipo.
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Pode ter uma leve separação vertical em comparação com o ombro não
lesionado.
Dor grave.
Tratamento cirúrgico.
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Dor grave.
Então podemos perceber que há diferença na gravidade da lesão nos ligamentos e na quantidade de luxação
entre os tipos. Quanto mais próximo do tipo VI, mais grave é a lesão.
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(A) II e V.
(B) III e V.
(C) I, III, V.
(D) I, II, IV.
(E) I, IV e V.
V. As lesões da articulação acromioclavicular tipicamente resultam da direção inferior da força, para o bordo
lateral da escápula subsequente com a queda do braço aduzido para o lado. Item correto. Em outras palavras,
o mecanismo de lesão mais comum é uma queda ou pancada sobre a ponta do ombro, com o braço ao lado
numa posição aduzida. A força empurra o acrômio para baixo e medialmente, podendo sofrer lesões
ligamentares de menor ou maior gravidade, assim como fraturas e lesão do plexo braquial, dependendo da
intensidade da força.
Gabarito: B.
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SÍNDROME DO IMPACTO
Impacto do tendão supraespinhal, porção longa do bíceps e/ou bursa subacromial na borda anterior do
acrômio e ligamento coracoacromial, durante a elevação do membro superior.
Idade: mais comum em pessoas acima de 30 anos sem o fator de movimentos repetitivos;
Posição do braço durante as atividades: elevação do braço entre 60º e 90º tem maior translação superior da
cabeça do úmero, colocando uma alta demanda do manguito rotador para contrabalançar essa elevação.
No caso do tipo III, a ponta do acrômio está voltada para os tendões do supraespinhoso, bíceps braquial
(porção longa) e bursa. Por isso ele está mais relacionado ao agravamento da Síndrome do Impacto.
Tratamento: acromioplastia e recuperação tendínea.
Prejuízo artrocinemático;
Rigidez capsular;
Desequilíbrio postural;
Impacto extrínseco: movimentos repetitivos acima da cabeça, ocorrendo impacto do manguito rotador
contra o lábio glenoidal póstero-superior e a cabeça do úmero durante a elevação umeral e a rotação interna
forçadas, resultando em ruptura póstero-superiores no lábio glenoidal e lesões na cabeça do úmero
posterior (lesão de Bankart).
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Hipotrofia do supraespinhal.
Radiografia normal. Radiografia com possíveis Radiografia com sinais degenerativos.
osteófitos na articulação
acromioclavicular.
Reversível, resolvida com Não resolvida com repouso, Normalmente é caso cirúrgico.
repouso, mudanças nos necessários mudanças nas
hábitos esportivos e atividades de vida diárias e
fisioterapia. fisioterapia à longo prazo.
Sugestões de tratamento (depende do caso clínico que poderá ser pedido na prova e qual fase estará):
Ativação do serrátil anterior (pela ação na escápula – se é uma escápula com descolamento de ângulo
inferior);
Fortalecimento muscular do manguito rotador (exceto abdutores de ombro inicialmente, pois aumentam
o impacto);
Exercícios de propriocepção;
Exercícios de Codman ou exercício de pêndulo: tem como objetivo a mobilização do ombro por meio de
movimentos circulares e pendulares do braço, obtidos com movimentos suaves do tronco, sem a contração
de qualquer músculo do ombro.
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O tratamento é explicado de maneira mais aprofundada no módulo de Fisioterapia Geral, como seus efeitos
fisiológicos, etc.
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IV. Por ocasião da avaliação, a amplitude articular pode estar diminuída em função do espasmo muscular e
dor, nesses casos é indicado calor úmido, ultrassom (não especificou, então pode ser utilizado) e um
programa geral de flexibilidade do ombro com ênfase na rotação interna e externa na posição supina. A
flexibilidade do ombro com ênfase em rotação interna e externa é importante (pelo espasmo). Porém porque
a ênfase na posição supina? Não encontramos na literatura moderna sobre isso. Aqui cabe recurso, pois não
deve ser obrigatoriamente na posição supina.
V. É importante alongar a cápsula anterior a fim de normalizar o grau de rotação interna durante o
tratamento conservador. Um dos fatores que favorecem o impacto subacromial é o “encurtamento” da
cápsula articular posterior, mas também temos que ter outras informações para ver se é indicado ou não.
Mas a cápsula anterior não tem porque alongar nesse caso (geral). Item falso (eliminamos a Letra B).
Gabarito: D.
TENDINITE BICIPITAL
A tendinite bicipital (cabeça longa) geralmente é uma causa secundária à síndrome do impacto, pela sua
localização.
Normalmente, há dor na região ântero-lateral do ombro com irradiação para o músculo do bíceps e a
sensibilidade sobre o sulco bicipital (dor à palpação).
O tratamento fisioterapêutico segue o mesmo raciocínio das fases de cicatrização e evolução do paciente.
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Comentários: Como vimos, a dor ativa aparece na flexão e abdução do ombro e a dor passiva na extensão
do ombro. A extensão do ombro é limitada (pela posição alongada do músculo) e dolorosa. A flexão e
abdução são apenas dolorosas. Para entender melhor é só saber as inserções do bíceps braquial. Letra E.
Gabarito: E.
ACROMIOPLASTIA
O impacto persistente do manguito rotador contra o acrômio subjacente é a principal causa de ruptura dessa
estrutura.
Indicações = perda de função com dor persistente sem sucesso com o tratamento conservador.
ATENÇÃO! É um procedimento de rotina para QUASE todos os pacientes que sofreram reparos no manguito
rotador. Pode ser realizado de duas formas pelo médico: aberta ou por artroscopia. Não entraremos em
detalhes, pois não é o nosso foco para provas. Os tratamentos fisioterapêuticos para as duas formas são
semelhantes, pois tem como objetivo aumentar o tamanho do espaço subacromial por meio de exercícios
terapêuticos que auxiliem a descompressão cirúrgica, sem sobrecarregar a recuperação dos tecidos.
Após a cirurgia, dependendo do médico, o paciente irá utilizar uma tipoia ou um imobilizador para ombro
durante 1 a 5 dias após a cirurgia.
Vamos dividir o tratamento fisioterapêutico por fases de reparo tecidual. De acordo com o objetivo teremos
vários recursos que podemos utilizar.
Objetivos:
Minimizar a rigidez da coluna cervical (normalmente apresenta essa rigidez) e manter a ADM e FM de
outras estruturas próximas (cotovelo, pescoço, punho e mão) que não estejam envolvidas. Exercícios
progressivos resistidos do cotovelo para flexão e extensão após 3 semanas apenas pela ação muscular
biarticular do bíceps e tríceps braquial.
≈3º semana = promover ADM passiva do ombro envolvido de 75 a 90% em relação ao lado não envolvido.
ADMP total e flexível em torno de 6 semanas.
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RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS:
Crioterapia: usada nos primeiros dias. As modalidades térmicas podem ser usadas imediatamente após a
amenização da fase aguda da cicatrização.
Exercícios pendulares de Codman, elevação passiva usando uma mesa e rotação externa com uma bengala
iniciam-se na tarde da cirurgia. A extensão passiva deve ser evitada na fase inicial, para impedir o estresse
do reparo do músculo deltoide (depende da técnica cirúrgica). O grau do movimento é orientado pela
estabilidade do reparo cirúrgico.
3 a 7 dias após a cirurgia = iniciar exercícios isométricos submáximos sem dor em rotação interna e externa.
Exercícios escapulares por volta da segunda semana podem ser iniciados (estímulos isométricos e elevação
escapular).
Nessa fase inicial deve ter precaução referente à rotação interna do ombro para não sofrer impacto.
Depois de 1 a 2 semanas – progressão para exercícios de ADM ativo assistido, de acordo com a tolerância
do paciente sempre.
Terapia manual = liberação miofascial, mobilização do tecido mole, desativação de pontos gatilhos.
A progressão irá depender do processo de cicatrização e da dor do paciente. Porém os exercícios devem ser
feitos em uma faixa de elevação menor que 90º, para evitar impactos.
Objetivos:
Estabelecer a ADM ativa em 90º de abdução sem substituição da região escapulotorácica no início dessa
fase;
Atingir as amplitudes artrocinemáticas do ombro em planos de movimentos simples, após progredir para
movimentos mais complexos;
Atingir a normalidade de força entre o braço envolvido e o não envolvido por volta da 8º semana.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS:
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Exercícios progressivos de rotação interna e externa em vários ângulos de elevação (cotovelo flexionado
a 90º). Também progressão no fortalecimento dos músculos deltoide, infraespinhal, rotadores escapulares
e bíceps braquial. O supraespinhal deve ser exercitado isoladamente (rotação interna do ombro, polegar
apontando para baixo e abdução do ombro em 90º, mantendo a posição de 30º anterior ao plano frontal
médio);
Treinamento neuromuscular e proprioceptivo pode ser iniciado nessa fase. Por exemplo: agarrar e
arremessar a “medicine ball” e outras práticas pliométricas podem ser iniciadas na 7º semana
aproximadamente; “body blade” pode ser introduzido nessa fase
Objetivos:
Obter a ADM ativa sem dor de 100%, comparado ao lado não envolvido;
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS:
Exercícios resistidos realizados em todos os planos: reto, escapular e diagonal em vários ângulos e
velocidades;
Exercícios pliométricos (passes com as mãos, arremesso com as duas mãos, passe sobre a cabeça). Sempre
iniciando pelo mais fácil e ir progredindo. Além da progressão do exercício, podemos progredir com o
número de séries, velocidade e na distância dos arremessos.
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Comentários: Pessoal, esse tempo depende da literatura. Muitas vezes temos que usar o bom senso para
responder a essas perguntas. A ADM ativa podemos iniciar entre a 1º e 2º semana após a cirurgia. O exercício
resistido podemos implementar após a 2º semana pelo menos. Das opções a que melhor se encaixa é a letra
A, podemos INICIAR entre a terceira e a sexta semana.
Gabarito: A.
Para o reparo do manguito rotador há várias opções cirúrgicas com indicação em caso de dor persistente
que interfere nas atividades de vida diária e/ou que não melhoram em 4 a 6 meses de tratamento
conservador. Assim como na acromioplastia temos a cirurgia aberta ou por artroscopia (não altera a
velocidade da reabilitação pós-operatória).
Normalmente após a cirurgia o braço é protegido por uma tipoia ou é mantido sobre um pequeno travesseiro
para abdução. Isso irá depender da quantidade de abdução necessária para reparar o manguito rotador.
Alguns cuidados: rotação externa geralmente é restrito nas primeiras 4 semanas e a ADM passiva irá
depender da estabilidade do reparo cirúrgico, principalmente nas primeiras 6 semanas.
Vejamos o plano de tratamento para as 3 fases, sempre utilizem o mesmo raciocínio das fases de inflamação.
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Promover a ADM passiva em média 60 a 70% comparada ao lado não envolvido por volta de 3 a 4 semanas
após a cirurgia.
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS:
ADM passiva: evitar adução em pacientes que utilizaram a órtese de abdução. Nesse primeiro momento
o movimento de rotação externa e elevação são realizados, porém não em ADM total, evitando estresse
excessivo;
ADM ativa e ativa assistida, de acordo com o grau de ruptura , pode ser realizada. Em média, rupturas
menores (0 a 1 cm) pode ser realizada após 4 semanas, médias (1 a 3 cm) após 6 semanas, maiores (3 a 5
cm) após 8 semanas e massivas (>5 cm) após 12 semanas.
exercícios pendulares;
não pode realizar fortalecimento muscular do ombro antes de 12 semanas após a cirurgia. No entanto,
em rupturas pequenas com alto poder cicatrização (idade e estilo de vida do paciente – não fumante) podem
ser realizado exercícios isométricos podem ser iniciados na 8º semana e progredindo de acordo com a
tolerância do paciente.
ADM ativa da coluna cervical, cotovelo, punho e mão. Exercícios de fortalecimento para punho e mão.
Lembrar sempre das outras estruturas não envolvidas, porém são importantes;
Nessa fase já não está mais com tipoia ou imobilizador, então continuamos progredindo com os exercícios
da primeira fase, com o objetivo de restauração da ADM normal do ombro;
Já podem ser inseridos ADM ativo e exercícios resistidos progressivos de acordo com o grau de lesão e
evolução do paciente;
Medicine ball;
body blade;
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Evolução dos exercícios resistidos concêntricos, após evoluir para exercícios excêntricos;
Exercícios pliométricos;
Retorno funcional.
Gabarito: B
CAPSULITE ADESIVA
Como diz Codman: “é uma patologia difícil de definir, difícil de explicar e difícil de tratar”. Essa patologia é
conhecida como ombro congelado. Ela envolve a inflamação da cápsula, com adesão da cápsula articular ao
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úmero. A etiologia é controversa. Há fatores associados, que são: sexo feminino, mais de 40 anos, trauma,
diabetes, imobilização prolongada, doença da tireoide, AVC, infarto do miocárdio, presença de doenças
autoimunes. Ela pode ser primária (idiopática) ou secundária (tendinopatias, lesões musculares,
imobilização).
De acordo com Neviaser, a capsulite adesiva possui quatro estágios (podendo durar dois anos no total):
ESTÁGIOS CARACTERÍSTICAS
Sinais e sintomas suaves. Dor em repouso (pior à noite) e nos extremos da ADM.
Dor na palpação das cápsulas anterior e posterior e descrevem dor irradiada para a
Pré-adesivo
inserção do deltoide.
Dor na palpação das cápsulas anterior e posterior e descrevem dor irradiada para a
inserção do deltoide.
ESTÁGIO II
Perda progressiva da ADM e persistência da dor.
Quadro álgico diminuído, sendo que a dor aparece aos estiramentos capsulares.
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articulares com uma amplitude grande o suficiente para promover o alongamento na cápsula articular e
estruturas periarticulares vizinhas. Resposta da questão.
Gabarito: E.
INSTABILIDADE GLENOUMERAL
É o deslocamento temporário da cabeça umeral de sua posição normal na fossa do lábio glenóide. 50% das
instabilidades resultam em luxações (perda total do contato com a cavidade glenóide).
As luxações unilaterais que ocorrem provenientes dos eventos traumáticos incluem a lesão de Bankart
(avulsão do lábio inferior anterior da margem glenóide) e a de Hill-Sachs (fratura por compressão sobre a
cabeça do úmero posterior no local onde a cabeça do úmero impactou a margem glenóide). Essas lesões,
além da lesão SLAP (lesões labiais superiores, anterior ou posterior), ocorrem com frequência em atletas que
realizam movimentos acima da cabeça repetidamente.
Movimentos repetitivos;
Lesões associadas, p.ex. síndrome do impacto, lesão de Bankart (lesão do labrum genóide e avulsão
capsular), lesão de Hill-Sachs (lesão óssea póstero-lateral da cabeça umeral).
A instabilidade pode ser anterior (mais comum, mais de 90% dos casos), posterior (menos comum, 5%),
inferior (sinal do sulco, incomum) e multidirecional.
Instabilidade inferior: são raras, mas podem acontecer ao carregar muito peso em um lado do corpo ou por
forças de hiperabdução que ocasionam a alavancagem do colo do úmero contra o acrômio.
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De uma maneira geral, o objetivo da fisioterapia é restaurar a estabilidade dinâmica e estática do ombro. O
tratamento segue a mesma ideia das fases das lesões (aguda, subaguda, crônica e retorno à atividade).
Apenas temos que ter cuidado com os movimentos que não podem ser realizados inicialmente ou até ter a
estabilidade dinâmica e estática muito bem tratadas. Como, por exemplo:
Instabilidade posterior: evitar qualquer movimento que possa colocar tensão na cápsula posterior, como
rotação interna, abdução ou adução e flexão.
Gabarito: B.
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Vamos falar apenas das principais afecções do cotovelo, do punho e da mão. Que realmente caem em provas.
É uma condição patológica dos músculos extensores comuns em sua origem no epicôndilo lateral do úmero.
É caracterizada por dor na região do epicôndilo lateral durante atividades de contração dos músculos
extensores e flexores do punho.
As causas da epicondilite lateral são: uso excessivo dos extensores de punho (isometria), atividades que
envolvem preensão (geram movimento flexor do punho ao ser neutralizado pelos extensores). Normalmente
está relacionada ao músculo extensor radial curto do carpo pela atividade excêntrica e pressão contra a
cabeça do rádio.
Avaliação:
Sinais e sintomas: dor na região do epicôndilo lateral e extensor radial curto do carpo. Ás vezes dor difusa e
rigidez matinal. Ocasionalmente, a dor é sentida à noite.
Alongamento em flexão de punho, extensão de cotovelo e pronação (dor e limitação da ADM do punho);
O tratamento da epicondilite lateral segue os mesmos princípios de sempre: fases aguda, subaguda ou
crônica. Na fase aguda, repouso (diminuição do estresse mecânico, evitar movimentos dolorosos), medidas
anti-inflamatórias (lases, ultrassom, crioterapia, etc.). Na fase subaguda: melhorar a flexibilidade, aumentar
a força e resistência musculares, reiniciar de forma gradual os movimentos previamente dolorosos. Na fase
crônica, progressão dos exercícios sem dor e exercícios até o retorno funcional.
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Comentários: O paciente referiu dor súbita ao nível de epicôndilo lateral. Nesse caso só poderia ser
epicondilite lateral – cotovelo de tenista. As outras afecções iremos ver adiante.
Gabarito: B.
Geralmente, ocasionado pelo uso excessivo dos flexores do punho. Primariamente tem uma tendinopatia da
origem do flexor comum, especificamente o flexor radial comum e a cabeça umeral do pronador redondo.
O palmar longo, o flexor ulnar do carpo e o flexor superficial dos dedos também podem estar envolvidos.
Os sinais e sintomas mais frequentes são: dor e sensibilidade na região do epicôndilo medial; sintomas
exacerbados com a flexão e supinação resistida do punho ou extensão ou supinação passiva do punho.
O tratamento também é realizado de acordo com a fase, como todas as afecções. Depende do caso que será
exposto na prova.
Os sintomas dessa síndrome são compatíveis com Epicondilite Lateral, mas é considerada uma neuropatia
periférica relacionada ao nervo radial. Pode ter compressão na entrada do túnel, correia de Henry, fáscia da
porção medial do extensor radial curto do carpo, arcada de Forhse e supinador.
O que diferencia da epicondilite lateral é o local da dor. A dor (e parestesia) nessa síndrome é indefinida na
região lateral do cotovelo. Na epicondilite lateral é pontual.
Fazem parte do túnel cubital o epicôndilo medial, o olécrano, o ligamento colateral medial e a arcada de
Struthers.
Sinais e sintomas:
Dor ou parestesias relacionadas a atividades envolvendo o quarto e quinto dedos, acompanhada de dor
em queimação que pode se estender proximalmente ou distalmente na região medial do cotovelo.
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Sinal tardio: atrofia ou fraqueza dos músculos intrínsecos lunares da mão (mão em garra), contratura em
garra dos dedos anular e mínimo (lembrem da inervação do nervo ulnar).
O tratamento nesse caso pode ser conservador ou cirúrgico (se passado mais de 3 meses sem melhora com
o tratamento conservador e apresentando atrofia muscular). O tratamento em casos de compressão neural
será explicado no módulo de tratamento.
5. SÍNDROME DE DE QUERVAIN
Esta síndrome afeta as bainhas dos tendões do primeiro compartimento posterior do punho, resultando no
espessamento do retináculo do extensor, estreitamento do canal e a consequente compressão dos tendões.
Sob a bainha sinovial estão os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar,
que, com o tempo, apresentam um processo inflamatório local que atinge os tecidos sinoviais peritendinosos
e os tecidos próprios dos tendões.
Tem como causa o uso repetitivo do polegar em preensão, principalmente associado ao desvio radial do
punho. Outras causas: retração do músculo braquiorradial (tenciona o retináculo extensor); alteração na
morfologia do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
Sinais e sintomas: queixa de dor, edema e crepitação na região da tabaqueira anatômica; deficiência de força
muscular do polegar (principalmente quando necessita da ação do do abdutor longo do polegar e extensor
curto do polegar).
Sinais e sintomas:
Inicio gradual de dor sobre a região radial do punho, que piora ao girar maçanetas ou chaves;
O tratamento pode ser cirúrgico ou conservador. A fisioterapia geralmente inclui repouso (uso de órtese de
polegar/mão/punho – 3 a 6 semanas), exercícios para melhorar a ADM e gradualmente exercícios de
fortalecimento. Sempre respeitando as fases e o quadro de dor do paciente.
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(C) Com desvio ulnar do punho e a flexão do polegar, ocorre alívio da dor. Item errado. Aumenta a dor.
(D) Pode ocorrer perda do movimento com o dedo em flexão ou em extensão. Item errado. Geralmente há
limitação na adução do polegar e desvio ulnar do punho.
(E) A inflamação do tendão flexor do dedo indicador produz nódulos e espessamento, dificultando a
extensão. Item errado. Decorem: abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
Gabarito: B
Nervo mediano;
Nove tendões: quatro tendões do músculo flexor superficial dos dedos, quatro tendões do músculo flexor
profundo dos dedos e um tendão do músculo flexor longo do polegar.
Por ter compressão do nervo mediano a dor é na região de sua inervação sensitiva: superfície palmar do
polegar, indicador, médio e metade do anular e dorsal da I a III e ½ da IV falanges distais.
A etiologia dessa síndrome é extensa, podendo ser por fratura, gravidez, artrite reumatoide, anatomia
anômala e traumas repetitivos.
Vamos ver de maneira resumida a perda funcional em lesões dos nervos ao nível do cotovelo.
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Preensão fraca.
Perda de desvio ulnar no punho; adução do polegar; flexão distal do dedo mínimo;
abdução/adução dos dedos.
Ulnar
Incapacidade de estender as falanges distais e intermédias dos dedos mínimo e anular
(deformidade do sinal da benção papal).
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I. A STC é uma típica LER/DORT, sendo específica de causa laboral. Item errado. Não é específica de causa
laboral, existem várias causas.
II. A diminuição do espaço do túnel comprime o nervo mediano, causando parestesia e dor que, persistindo,
levará à degeneração Waleriana e fibrose interneural, com bloqueio total e irreversível no nervo. Item
correto. É isso que ocorre na STC. Se o nervo continuar sofrendo compressão/lesão, pode evoluir para
degeneração waleriana (degeneração de axônios e suas bainhas de mielina após secção do nervo) e fibrose
interneural, com bloqueio total e irreversível do nervo. Isso pode ocorrer com as lesões neurais em geral se
não tratadas.
III. Como causas ocupacionais da STC, tem-se os movimentos repetitivos, trabalho em extensão e flexão do
punho, vibração, trabalhos com desvios ulnar e radial constantes, movimentos de pinça (lumbricoides) e
compressão de base da mão. Item correto. Qualquer movimento que aumente a pressão no túnel do carpo
pode ocasionar a STC.
IV. O teste de Phalen é contraindicado para avaliação desta patologia. Item errado. O teste de Phalen é o
mais utilizado para testar se há compressão do nervo mediano no túnel do carpo, característico da STC. Esse
teste é realizado com o paciente sentado com os punhos e os cotovelos flexionados (figura). Resultado
positivo se o paciente sentir formigamento ou dormência dentro de 45 segundos.
Gabarito: C.
7. INSTABILIDADE
A estabilidade do cotovelo é realizada pelas articulações umeroulnar e umerorradial (50%), assim como pelos
músculos e ligamentos.
Para o tratamento de uma instabilidade do cotovelo, temos que estar atentos na fase (aguda, crônica ou
recorrente), quais articulações estão envolvidas (umeroulnar ou radioulnar proximal), direção da luxação
(valgo, varo, anterior ou rotatória posterior); grau de luxação (subluxação ou luxação); presença ou não de
fraturas associadas (mais comum ocorrer fratura da cabeça do coronóide e/ou do rádio).
A luxação posterior é a mais comum e ainda, dentro dessa luxação, a mais comum é a póstero-lateral.
O mecanismo de lesão mais comum ocorre por queda com a mão em extensão com a soma de uma força
axial aplicada em valgo, supinação, transmitida ao cotovelo. Isso gera a ruptura sequencial das partes moles,
iniciando no ligamento colateral lateral, após cápsula anterior e ligamento colateral medial. De acordo com
o que foi rompido, determinamos os graus de instabilidade (subluxação até luxação completa, com ou sem
fratura associada).
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- Estágio 2: o cotovelo não luxa por completo. O coronóide permanece sob a tróclea.
Após uma luxação, é realizada a redução (reposicionamento pelo médico), posteriormente verificam se está
estável. Uma vez que exista estabilidade, uma tala gessada acolchoada é colocada. Radiografias deverão ser
feitas para confirmação da redução após a imobilização. A intervenção cirúrgica às vezes é necessária.
E a fisioterapia entra como tratamento quando? Já podemos inserir a Fisioterapia no primeiro dia. É muito
importante a mobilização ativa precoce para evitar contratura em flexão, rigidez articular e limitação
funcional. Vamos ver na tabela abaixo alguns recursos que podem ser empregados de acordo com a fase.
FASE TRATAMENTO
Paciente com imobilização gessada acolchoada.
Exercícios de ADM ativo do punho e dedos em todos os planos (cuidado para não
gerar estresse em valgo).
Exercícios de ADM ativo do punho e dedos em todos os planos, ADM ativo do cotovelo
(evitar estresse em valgo).
Fase 2
Exercícios para os ombros (evitar rotação externa, pois aumenta o estresse em valgo
4-14 dias no cotovelo).
Bandagem funcional.
Fase 3 Dependendo do quadro, já é retirada a tipoia flexível.
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Exercícios excêntricos podem ser incorporados após 5-6 semanas. E com a evolução
do caso podem ser realizados exercícios concêntricos.
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Gabarito: D.
Há diversos tipos de lesões falangianas. Vamos ver algumas lesões que podem causar algumas deformações.
LESÃO CARACTERÍSTICAS
Dedo em gatilho Tenossinovite estenosante dos flexores dos dedos.
Dedo em martelo
Lesão que ocorre na falange distal, sendo uma lesão pura do tendão
extensor ou também uma fratura no dorso da falange distal, causada por
uma pancada em sua extremidade. Pode causar a incapacidade de esticar
totalmente o dedo.
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Causas:
Dedo em pescoço de cisne
Deslocamento dorsal dos tendões extensores laterais, ao nível da IFP,
causado por lesão ou simples afrouxamento dos seus elementos
contensores, principalmente dos ligamentos retinaculares transverso e
oblíquo.
Lesão do tendão extensor terminal fazendo com que toda força dos tendões
laterais seja transferida para a articulação IFP ou por lesão do FDS
permitindo a hiperextensão de IFD.
Comentários:
Gabarito: B.
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2 - Afecções do quadril
Existem diversas patologias, vamos falar das principais que são cobradas em provas.
Não há uma teoria única sobre a causa que leva à obstrução transitória da circulação na cabeça femoral.
Alguns autores falam em trombofilia, aumento de viscosidade sanguínea, infarto de repetição, aumento da
pressão hidrostática intracapsular (sinovite transitória), alterações lipídicas e provável origem genética.
Geralmente ocorre entre 2 a 16 anos, sendo o pico aos 6 anos de idade. Afetando mais o sexo masculino.
O quadro clínico é manifestado por dor, claudicação e limitação da ADM (diminuição da abdução, da flexão
e da rotação interna do quadril), sendo estes sintomas variáveis em intensidades para cada paciente. A dor
pode ser relatada no quadril, porém normalmente é referida na região medial da coxa ou no joelho (dor
irradiada). O sinal de Trendelenburg é visto com frequência.
O diagnóstico é feito pelo quadro clínico, e confirmado com o exame radiográfico (inicialmente com
mudanças na epífise, mais tarde com achatamento da cabeça do fêmur) e/ou outros exames
complementares. Sobre o tratamento ainda há controvérsias, podendo ser conservador ou cirúrgico.
O tratamento conservador tem como objetivo principal: manter a cabeça do fêmur dentro do acetábulo,
evitando a subluxação e colapso da cabeça do fêmur. Para isso podemos utilizar técnicas para manter o
quadril em abdução e rotação interna suave. Apenas ter cuidado ao abduzir excessivamente o quadril, pois
pode lesionar a fise lateral.
Alguns autores relatam a utilização de um suporte Scottish-Rite de Atlanta, que mantém o quadril em
abdução e leve rotação interna.
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Gabarito: A.
É a perda focal da cartilagem articular com reação óssea subcondral. Na radiografia podemos idenficar essa
osteoartrose através da diminuição do espaço articular, osteófitos e esclerose do osso subcondral.
Inicialmente, identificamos restrição da rotação interna e abdução ou flexão do quadril. Cronicamente, pode
afetar outras articulações, assim como, pode evoluir para um caso cirúrgico (artroplastia total de quadril, por
exemplo).
O tratamento conservador pode ser realizado de acordo com as fases, como falamos anteriormente. É
importante o tratamento com exercícios para manter a ADM do quadril, assim como o fortalecimento
muscular. Exercícios de alto impacto no quadril devem ser evitados.
A ATQ é usada nos casos de lesões articulares graves resultantes de osteoartrite, artrite reumatoide e
necrose avascular. Geralmente é indicado em paciente que sentem dor ao movimento e ao repouso,
limitações funcionais, perda de mobilidade e indicações radiográgicas de doença intra-articular.
Na ATQ a cabeça do fêmur e a fossa do acetábulo são substituídas. Podendo ter três tipos de abordagem:
ântero-lateral, lateral direita e a póstero-lateral. Isso será decidido pelo médico. Também podem ser
cimentadas ou não-cimentadas.
Só temos que estar atentos as complicações após a cirurgia, como trombose venosa profunda, ossificação
heterotópica, fraturas femorais, deslocamento da prótese, lesão neurovascular.
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Vamos ao que importa: a reabilitação pós cirúrgica. Temos que ter cuidado ao manejar o paciente durante o
exame no P.O. Quando a abordagem cirúrgica for póstero-lateral, devemos evitar a flexão do quadril além
de 90° e abdução mínima ou rotação interna do quadril. NA abordagem ântero-lateral e lateral direita, deve
evitar qualquer extensão, rotação externa e adução ao longo da linha média. Essas precauções devem ser
seguidas por, no mínimo, 6 semanas.
Também temos que temos cuidado no P.O. em exercícios que podem promover a luxação da prótese, como
flexão do quadril >90º, rotação externa >20º e a adução <0º.
A fisioterapia pode ser iniciada no 1ºPO. Os dias podem variar de acordo com a idade do paciente, da situação
do paciente, de como foi realizada a cirurgia, etc. Só tenham uma base para entenderem como podemos
tratar, sem atropelar as fases. Agora vamos dividir por fases:
FASES E INTERVENÇÕES
Fase 1: 24 horas a 7 dias
Objetivos: evitar complicações pós-cirúrgicas (TVP, infecção, embolia pulmonar, efeitos nocivos da
imobilidade); diminuição da dor; orientar o paciente.
INTERVENÇÕES:
Bombas de tornozelo;
Iniciar treinamento de transferência e instruir o paciente sobre a mobilidade na cama (1º dia);
Treinamento de marcha com muletas ou andador (após 2º dia). Sustentação de peso no membro
envolvido vai depender se é cimentada ou não cimentada. Na não cimentada só pode 10% do peso
corporal. A cimentada, dependendo do cirurgião, pode ser imediata com auxílio de um andador, medido
pela tolerância do paciente ou sustentação parcial de peso por 6 semanas;
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Fase 2 – 2 a 8 semanas
Objetivos: diminuir a dor, estabelecer a ADM do quadril em 70º a 90º de flexão, obter independência em
todas as transferências, melhorar a força muscular da perna envolvida, atingir um padrão normal da
marcha ao utilizar uma bengala (por exemplo).
INTERVENÇÕES:
Exercícios de flexibilidade dentro da restrição da ADM do quadril. Devem ser feitos alongamentos dos
seguintes músculos: isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmio e sóleo e iliopsoas.
Exercícios de equilíbrio;
Terapia manual.
Fase 3 – após 9 semanas
Objetivos: estabelecer a ADM do quadril em 90º de flexão; atingir independência para locomoção, sem
disfunção da marcha; melhorar equilíbrio e propriocepção; obter independência funcional.
INTERVENÇÕES:
Como vimos, a descarga de peso depende da fixação da prótese utilizada (cimentada ou não cimentada).
Alguns autores defendem que nas próteses não cimentadas deve-se manter o apoio mínimo (encostar de
dedos) por cerca de 20-30 dias. Depois disso, é permitido 30% de apoio nos próximos 30 dias e vai
aumentando a descarga de peso progressivamente. Nas cimentadas a descarga de peso pode ser imediata,
protegida por muletas ou andador inicialmente, evoluindo de acordo com o paciente.
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Gabarito: C.
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Trauma direto,
Lesão de giro em quadril em pessoas jovens, geralmente com o quadril em hiperextensão com uma força
em rotação externa,
Pessoa mais velha com história de displasia de quadril e/ou acetabular, ou o resultado de movimentos de
pivô e de giro repetitivos,
Idiopáticas.
Pode ocorrer essa ruptura anteriormente, posteriormente ou superiormente (lateral). Os sinais e sintomas
clássicos dessa patologia são de uma forma geral:
Dor aos movimentos de flexão, adução e rotação interna da articulação do quadril (ruptura labial ântero-
superior); hiperextensão, abdução e rotação externa passiva (rupturas posteriores).
Radiografia normal.
Nessa ruptura, a intervenção conservadora é repouso (na cama) com ou sem tração, seguida de período com
sustentação de peso parcial, protegendo a articulação contra cargas. O tratamento cirúrgico pode ser
artrotomia ou artroscopia com ressecção de todo ou parte do lábio.
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Comentários: Aproveitando a questão, vamos falar sobre o pós-operatório na ruptura do lábio acetabular.
Vamos dividir na tabela em 3 fases, de acordo com o tempo e evolução do quadro.
Gabarito: C
FASES INTERVENÇÕES
Sustentação de peso até a tolerância com muletas.
Abdução, adução, flexão e tensão de pé, em cadeia aberta sem resistência. Evitar
Dias 1 a 7
apenas elevação do quadril com a perna reta.
Deslocamento de peso.
Exercícios de equilíbrio.
Avançar sem as muletas e normalizar a marcha.
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2.4 – Pubalgia
A pubalgia é uma dor na região do tubérculo púbico e nas estruturas inseridas no osso púbico. Alguns autores
definem como uma síndrome dolorosa inflamatória.
Diversas disfunções nas articulações e nos músculos ao redor da virilha pode aumentar o estresse mecânico
sobre a região púbica, causando a pubalgia. Na figura abaixo, podemos ver os principais fatores que levam à
sobrecarga do osso púbico, justificáveis por ser um ponto de origem e inserção de vários músculos.
Alguns autores classificam a pubalgia em crônica ou traumática. A traumática ocorre por uma agressão na
sínfise púbica em consequência de uma queda sobre os pés (forças de recepção no solo desiguais) ou a perda
do apoio em solo. Por exemplo, apoio unipodal, no qual a perna que sustenta o peso é rodada, enquanto a
outra executa um movimento como um chute; ou ainda durante atividades como correr. Já a pubalgia crônica
ocorre devido à alteração mecânica.
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Existe uma combinação de alterações nomeada trilogia infeliz que consiste nos músculos abdominais fracos,
na hiperlordose lombar e adutores fortes, podendo frequentemente caracterizar a pubalgia crônica.
Dor abdominal inferior com esforço. Ao repouso dor mínima ou nula (inicialmente, quanto mais tempo
sem tratamento, pode evoluir para dor ao repouso e aos pequenos movimentos). A dor aumenta em adução
resistida do quadril e abdominais (reto abdominal). Dor na flexão completa de qualquer uma das pernas,
durante a abdução passiva e a adução resistida dos quadris.
Sensibilidade nos tubérculos púbicos, inserção do reto do abdômen, origem do adutor e ramo púbico
inferior;
O tratamento fisioterapêutico se baseia nas fases também: a fase aguda, a fase de reabilitação (treinamento
aeróbico, fortalecimento dos grupos musculares e flexibilidade) e a fase de retorno ao esporte
(propriocepção específica e dependendo da evolução retorno total). Para isso podemos utilizar diversos
recursos, como falamos durante todas as aulas, pensando em qual o fator causal.
Comentários: Decorem: músculos adutores fortes, abdominais fracos e hiperlordose lombar. Letra B.
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Gabarito: B.
Gabarito: C.
O termo “meralgia” vem das palavras gregas meros = coxa e algos=dor. É uma condição provocada pela
compressão do nervo cutâneo femural lateral (NCFL), ou seja, trata-se de um mononeuropatia compressiva
desse nervo.
Características:
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Dor em queimação na face ântero-lateral da coxa. Há uma sensação de desconforto na região acometida
(formigamento, queimação, hiperestesia ou anestesia superficial), porém não se observam alterações
motoras.
Extensão do quadril piora os sintomas, pois aumenta a angulação e tensão sobre o NCFL. Alivia com a
posição supina ou pela flexão do quadril.
Reflexos preservados.
Causas: obesidade, gravidez, ascite, cintas, órteses, cintos apertados, trauma direto, escoliose, diferença
no comprimento dos membros e espasmo muscular. O NCFL também pode ser lesado por incisões
abdominais ou pélvicas, tais como apendicectomias ou retirada de enxerto ósseo ilíaco, reparo de hérnia
inguinal.
Anatomicamente a saída do nervo cutâneo femoral lateral ocorre em L2, L3, portanto hérnias discais
nessas regiões podem ser associadas a causa da meralgia parestésica.
Essa síndrome tem sido descrita como uma anormalidade anatômica do músculo piriforme e do nervo
isquiático (ciático), que pode resultar em irritação desse nervo pelo piriforme, causando dores nos glúteos e
nos músculos isquiotibiais.
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Contratura de flexão do quadril, pois essa contratura aumenta a hiperlordose lombar, elevando a tensão
nos músculos pélvico-femorais, quando estes tentam estabilizar a pelve e a coluna na nova posição. Esse
aumento de tensão leva os músculos envolvidos à hipertrofia;
Bursite isquiática;
Anomalias anatômicas.
Achados clínicos:
Um feixe muscular denso, sensível à palpação, sobre o músculo piriforme no lado afetado;
Elevação da perna reta positiva (teste de Lasegue) – dor na região da incisura isquiática;
Atrofia glútea (mais tardio); dor e fraqueza em associação à abdução resistida e rotação externa (Sinal de
Pace), espasmo muscular local e palpável do obturador interno ou do piriforme (mais difícil de palpar);
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E o tratamento? Será de acordo com o fator causal, enfim de acordo com a avaliação completa do paciente
(anamnese, sinais/sintomas, exame físico, etc). Podemos utilizar vários recursos, como:
Correção postural;
Liberação miofascial;
Alongamento;
Digitopressão;
Mobilização neural;
Eletrotermofototerapia;
É o nome dado à inflamação de qualquer uma das bolsas trocantéricas. Elas ficam inflamadas por meio da
fricção ou do trauma direto.
Dor na região do quadril (mais lateral), mas pode irradiar para o joelho e a parte inferior da perna;
Pode ter rigidez dos adutores do quadril, aumentando o estresse na bolsa trocantérica.
ETIOLOGIA:
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Aqui também temos que ver o fator causal e o restante da avaliação para traçar o plano de tratamento.
Alguns pontos devem ser considerados também:
Repouso;
Eletrotermofototerapia;
Liberação e alongamento da fáscia lata e trato iliotibial. Melhorar também a flexibilidade dos rotadores
externos, quadríceps e flexores do quadril.
Correções posturais
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Podem ver que o dermátomo de S2 não tem nada a ver com a bursite trocantérica. A dor é na lateral do
quadril (pode irradiar-se para o joelho e a parte inferior da perna), não tem um dermátomo correspondente
nessa patologia.
(C) o alongamento dos abdutores é uma das condutas adotadas no tratamento. Item correto. Sempre iremos
alongar os abdutores do quadril.
(D) a bursite isquiática é a mais comum das bursites. Item errado. A bursite subacromial (ombro) é a mais
comum.
Gabarito: C.
3 – Afecções do joelho
Quando falamos de afecções do joelho podemos citar diversos tipos de lesões/ patologias, como lesões
musculares, cisto de Baker, ruptura meniscal, bursite do bíceps femoral/ pata de ganso/pré-patelar,
Síndrome patelofemoral, Síndrome de Hoffa (coxim gorduroso), osteoartrite, gota, lesões ligamentares,
tumores, dentre outras patologias sistêmicas e vasculares que afetam também os joelhos. Para o diagnóstico
fisioterapêutico temos que realizar a avaliação completa, não se esquecendo dos testes especiais.
Uma peça importante nessa avaliação é identificar o comportamento da dor no joelho, como o local,
profundidade, em quais movimentos, se há presença de estalido, se a dor aparece ou alivia ao repouso, se
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Os meniscos têm como funções: aumentar a congruência e estabilidade articular, transmissão de cargas,
absorção de choque, lubrificação e nutrição da cartilagem articular.
Eles podem sofrer lesões através da desaceleração com mudança de direção, degeneração, extensão brusca
(cadeia cinética aberta ou fechada) ou pode estar associado à lesão ligamentar.
Travamento (lesão no menisco interno será entre 10 a 30º de flexão e no menisco externo em mais de 70º
de flexão);
Falseios;
Edemas ocasionais;
Hipotrofia muscular.
Temos algumas abordagens, como fisioterapia, menistectomia, reparo (sutura) meniscal e transplante de
aloenxerto. O que será utilizado irá depender da idade do paciente, tamanho e localização da lesão (mais
vascularizada ou não) e se houve dano no tecido colateral, dentre outros fatores.
O tratamento conservador será indicado para os casos onde o paciente relata aparecimento dos sinais e
sintomas apenas nas atividades não usuais e somente para lesões em zona vascularizada. O tratamento
tendo como objetivo estimular a cicatrização (p.ex. laser), manutenção da amplitude de movimento, força
muscular e trofismo muscular (principalmente do quadríceps femoral), melhora da estabilização articular e
retorno funcional.
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As rupturas do LCP podem ser totais ou parciais, podendo ser tanto da porção
ântero-lateral quanto da póstero-medial. Durante o movimento de lesão pode
ocorrer uma fratura por avulsão na inserção do LCP.
Sinais e sintomas: dor na região posterior do joelho ao se ajoelhar; pode ou não ter
a instabilidade do joelho (principalmente ao subir e descer escadas); pode relatar
falseios; dependendo do grau da lesão há diminuição da força, função e tônus
muscular do quadríceps.
Em todos os casos, o tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. Isso irá depender do tamanho da lesão,
se tem uma lesão associada de outra estrutura, idade do paciente, se tem avulsão óssea, se tem
instabilidade, dentre outros critérios que o médico deve avaliar. Sempre iremos respeitar as fases da
cicatrização. Sempre na lesão aguda ligamentar = repouso, gelo, compressão e elevação.
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para tomar banho ou fazer os exercícios recomendaos. Esse suporte deve permanecer travado
a 0º com movimentação até o paciente conseguir elevar a perna reta, sem retardamento do
extensor.
P.O. avançado - a partir de 12 semanas: evolução dos exercícios para ganho de força de
trofismo, melhora da estabilização articular e retorno funcional.
Geralmente, o tratamento é conservador com foco do tratamento no fortalecimento do
quadríceps (ajuda a reduzir a translação tibial posterior) e a restauração da ADM.
Se o tratamento for cirúrgico, precisamos ter cautela durante a flexão (>60º) principalmente
nas 3 semanas iniciais. Sempre respeitando as fases de cicatrização e a evolução do paciente.
Dificilmente necessita de tratamento cirúrgico.
Para as primeiras 72h = repouso, gelo, compressaõ e elevação. Também é utilizada uma órtese
que impeça os movimentos rotacionais, evitando o estresse em valgo.
A carga sobre o membro pode ser realizada, desde que o paciente não tenha dor significativa
e que tenha proteção contra os movimentos rotacionais – valgo.
L.C.M
Os objetivos iniciais nessa lesão são: estimular a cicatrização, manutenção da ADM, força
muscular e trofismo (quadríceps - podem ser feitas já nos primeiros 2 a 3 dias da lesão) e
proteção do estresse em valgo. Com as fases de cicatrização, iremos evoluindo os exercícios
até o retorno funcional.
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A lesão de LCL segue a mesma linha de tratamento do LCL, apenas muda a proteção da órtese,
L.C.L sendo uma proteção do estresse em varo. Os ligamentos colaterais são geralmente tratados
de forma conservadora, pois são bem vascularizados.
É uma patologia degenerativa da cartilagem articular (hialina) da superfície posterior da patela, que produz
desconforto e dor difusa na região anterior da patela. Piora com contração excêntrica, sentar prolongado
mantendo joelho flexionado (sinal do cinema, por estiramento dos retináculos). Pode ocorrer edema,
crepitações, falseios e bloqueio.
Evolui para um quadro grave e incapacitante do joelho (osteoartrose) se não tratada precocemente.
Fatores predisponentes: falhas biomecânicas, tensão dos tecidos moles (retináculo lateral, fáscia lata, reto
femoral, isquiotibiais e gastrocnêmios), desequilíbrio muscular (vasto medial oblíquo e vasto lateral),
alteração da biomecânica do pé, sobrecarga na articulação (overuse) - qualquer ação compressiva anormal
repetida sobre a cartilagem articular.
Caso o tratamento conservador não melhore a condição do paciente, o tratamento cirúrgico pode se mostrar
benéfico.
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Na verdade, a Condromalácia pode ser uma das causas da Síndrome da dor patelofemoral. Outro ponto é
que na síndrome femoropatelar não necessariamente há um desgaste da cartilagem importante que a
justifique. Já na condromalácia patelar, ocorre um desgaste da cartilagem.
Sinais e Sintomas:
Piora com o sentar prolongado mantendo joelho flexionado (sinal do cinema), ao subir e descer escadas,
ajoelhar-se.
Fatores Predisponentes:
Falhas biomecânicas
Aumento do ângulo Q
Retináculo lateral
Fáscia lata
Reto femoral
ITs e gastrocnêmios
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Desequilíbrio muscular
Alteração da biomecânica do pé
Tratamento:
Fortalecimento
CCF = 0-45º
Estabilização articular
Bandagens
Palmilhas
Reeducação postural
A tendinite patelar (joelho de saltador) e a tendinite do quadríceps são condições de uso excessivo que
costumam estar associadas a sobrecarga excêntrica durante as atividade de desaceleração, por exemplo em
corrida ladeira abaixo. Geralmente, o paciente apresenta dor à palpação próxima à inserção patelar.
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Lembre-se! Grácil, Sartório e semitendíneo! São músculos primariamente flexores do joelho e têm uma
influência secundária na rotação interna da tíbia, protegendo o joelho contra rotação e também contra um
estresse valgo.
Muito comum em atletas corredores de longa distância. Maior prevalência em mulheres, indivíduos com
sobrepeso, osteoartrite nos joelhos, deformidades em valgo, pé plano, faixa etária entre 50 e 80 anos.
Já a etiologia inclui trauma, retração da musculatura posterior da coxa, exostose óssea, irritação de plica
suprapatelar, lesão do menisco medial, pé plano, joelho valgo, infecção e reação a corpo estranho.
Achados clínicos:
edema local.
É uma apofisite de tração que ocorre na tuberosidade da tíbia, sendo uma das principais causas de dor em
joelhos esqueleticamente imaturos, coincide com a fase de estirão de crescimento. Acomete pessoas do sexo
feminino (entre 8 e 13 anos de idade) e do sexo masculino (entre 10 e 15 anos) envolvidos em esportes que
exigem flexão do joelho com carga repetitiva.
O diagnóstico é baseado nos sinais e sintomas, tais como dor, calor, sensibilidade local aumentada, e
geralmente edema local e proeminência na área da tuberosidade tíbia. Tipicamente a dor ocorre quando
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realiza um movimento que necessite de uma forte contração do quadríceps. Lembre-se que o tendão patelar
se insere na tuberosidade da tíbia.
A radiografia tipicamente revela tumefação dos tecidos moles e pequenas espículas de ossificação
heterotópica podem ser observadas anteriormente à tuberosidade tibial.
Em longo prazo essa patologia pode trazer complicações, como: sensibilidade de golpes diretos ou genuflexo,
deslocamento superior da patela (causa alterações degenerativas na articulação patelofemoral).
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Como podemos ver o teste de Ober não avalia o comprimento muscular de quadríceps e nem os flexores de
quadril. Item falso.
Gabarito: D.
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Essa doença faz parte do grupo de osteocondrite. A Doença de Sinding-Larsen-Johannson é uma variante da
Síndrome de Osgood-Schlater. Acomete a parte inferior da patelar onde é inserido o tendão patelar. Aparece
em crianças e adolescentes devido à sobrecarga repetitiva do tendão patelar, produzindo dor, sensibilidade
e edema ao redor do joelho, a dor tipicamente se localiza no polo inferior da patela.
Afeta principalmente adolescentes entre 10 e 15 anos que praticam esportes que demandam correr ou
saltar.
Gabarito: E
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Essa condição pode afetar a articulação tibiofemoral (lateral e medial) e patelofemoral. Podendo evoluir para
incapacidade funcional do joelho, sendo necessário tratamento cirúrgico (artroplastia de joelho).
Geralmente, o paciente relata dor ao repouso e aos movimentos com sobrecarga de peso. Também pode
ocorrer a fraqueza muscular e a perda de movimento.
4 – Afecções do tornozelo e pé
Essa lesão ocorre em diversos esportes, assim como, no nosso dia-a-dia. O tratamento depende da gravidade
da lesão, podendo ser cirúrgico ou conservador.
Arranque com a sustentação de peso sobre a parte anterior do pé enquanto estende o joelho;
Dorsiflexão violenta (saltar, cair de uma altura, aterrissar sobre um pé com flexão plantar).
Traumas diretos.
Imediatamente após a lesão, acompanhada por estalido (geralmente audível), é relatada dor intensa e súbita
na porção posterior do tornozelo.
O diagnóstico ao exame físico pode ser estabelecido por três achados: depressão palpável, diminuição da
força muscular de flexão plantar e teste de Thompson positivo (presente na ruptura completa do tendão,
esse teste consiste na aplicação de pressão circunferencial à porção mais volumosa dos músculos
gastrocnêmio e sóleo). O exame físico também revela edema, bem como equimose ao redor dos maléolos.
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O tratamento irá depender do grau de lesão e a idade do paciente também, mas geralmente é realizado o
reparo cirúrgico porque o risco de ocorrer novas rupturas com o tratamento conservador é maior. A
intervenção conservadora consiste em imobilização gessada na posição equina de gravidade (10º a 20º de
flexão plantar) e fisioterapia. Mesmo no pós operatório alguns médicos utilizar a imobilização gessada para
proteger o reparo contra estresses. O tempo e se será utilizado dependerá da técnica cirúrgica e isso é
responsabilidade do médico.
A fisioterapia é importante desde o início para evitar os efeitos deletérios da imobilização. Devemos respeitar
as fases de cicatrização do tendão suturado (6 a 8 semanas). No caso do tratamento conservador em que
não é realizada a cirurgia, se a imobilização for removível (bota ortopédica), podemos realizar movimentos
passivos leves e utilizar recursos analgésicos e que auxiliem na cicatrização, que não gerem calor (crioterapia,
eletroterapia, terapias manuais). E após essa fase aguda, seguimos o tratamento de acordo com as outras
fases da cicatrização, progredindo nos exercícios sempre de acordo os sinais e sintomas que vimos nas
primeiras aulas sobre o Processo de Reparo Tecidual.
O tratamento pós cirúrgico também segue essas fases, mas temos que respeitar a cicatriz do tendão suturado
e utilizar recursos para a cicatriz também (por exemplo, o ultrassom de 1Mhz que auxilia nesta reorganização
do tecido e no cuidado com a cicatriz cirúrgica, o laser também)
Geralmente, inicia-se a descarga de peso parcial ou total progressiva após duas semanas da cirurgia, no dia
da remoção das suturas ou depois de três semanas. De acordo com a tolerância do paciente inicia-se o ganho
de movimento, com os alongamentos, e fortalecimento da musculatura de todo o tornozelo. Por fim, e no
caso de um atleta, são muito importantes os treinos de pliometria e proprioceptivo, tudo com o objetivo de
retornar ao nível pré-operatório de atividades funcionais ou desportivas. A reabilitação pode levar de 4 a 5
meses, dependendo da evolução do paciente.
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OBS.: Essa lesão ocorre em diversos esportes, assim como, no nosso dia-a-dia. Como o enunciado diz:
sensação de ter sido golpeado (forma brusca) na região do terço distal posterior da perna direita, ocorrido
após a tentativa de uma arrancada para alcançar a bola (flexão plantar e extensão do joelho), aos quarenta
minutos do segundo tempo do jogo.
Então supomos que houve uma lesão na região do tendão calcâneo direito, pois o enunciado disse que foi
uma lesão no terço distal posterior da perna ao movimento de flexão plantar (músculo gastrocnêmios e
sóleo que estão inseridos no tendão do calcâneo) e extensão do joelho. Isso ocorreu depois do paciente
jogar 40 minutos do segundo tempo mais 45 minutos do primeiro tempo, ou seja, provavelmente a
musculatura já estava fadigada (paciente com 40 anos). As lesões tendíneas podem ser parciais ou totais.
Quando há uma dor súbita e intensa, descrito frequentemente como quando se recebe um golpe por trás
com um movimento brusco e nesse mecanismo de lesão, geralmente é uma ruptura completa do tendão.
(A) A associação entre a idade do atleta e a fadiga de final de jogo é um achado frequente e determinante
nesse tipo de quadro clínico.
Comentários: A idade do paciente e a fadiga muscular são diretamente proporcionais. Quanto maior a idade,
mais rápido o músculo irá fadigar. Item correto.
Gabarito: Certo.
(B) No caso em tela, o tipo de lesão do paciente deverá ser confirmado por meio da realização do teste do
sinal de Bancroft.
Comentários: O teste de sinal de Bancroft avalia se há trombose venosa profunda. O teste é realizado com
a palpação da musculatura da panturrilha contra a estrutura óssea, positivo se o avaliado refere dor. Item
errado. O teste de Thompson é o indicado para avaliar se há ruptura completa do tendão calcâneo.
Gabarito: Errado.
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(C) Na avaliação desse paciente, os achados podem incluir a presença de uma depressão palpável na região,
associada à acentuada redução da força dos músculos flexores plantares.
Comentários: Essa questão é uma pegadinha com a palavra “podem”. Se há uma ruptura completa do tendão
calcâneo, incluímos três achados: depressão palpável e geralmente visível no tendão do calcâneo, diminuição
da força dos músculos flexores plantares do tornozelo e teste de Thompson positivo. Então a palavra
“podem” não está correta, pois são achados que precisam estar presentes em rupturas do tendão calcâneo
desse nível. Item errado.
Gabarito: Errado.
(D) Se o paciente desse caso clínico for submetido a uma intervenção cirúrgica, ele retornará às atividades
esportivas em até sessenta dias, a contar da data da lesão.
Comentários: Primeiramente, não temos como saber quantos dias o paciente irá retornar ao esporte, afinal
depende de vários fatores, como idade, extensão da lesão, como a região está vascularizada, se foi realiza
imobilização após a cirurgia, etc. Mas na literatura, alguns autores citam até 15 semanas, outros 9 meses. E
também se fossem contar os dias, seria após a cirurgia, não a contar da data da lesão. Então a questão está
errada de várias maneiras.
Gabarito: Errado.
(E) Para o tratamento inicial desse paciente, recomenda-se envolver a perna com uma faixa compressiva,
posicionando-se o tornozelo em flexão plantar, e colocar uma tala de gesso na região posterior da perna
direita.
Comentários: A maioria dessas lesões são tratadas cirurgicamente, mas alguns realizam imobilização com
gesso curto ou longo na posição equina de gravidade (10 a 20º de flexão plantar). Isso pensando no
tratamento médico. No caso do tratamento fisioterapêutico inicial (ambulatório de fisioterapia desportiva
no hospital), como sendo o primeiro atendimento, antes de ser diagnosticado e traçado o plano de
tratamento médico (se irá fazer a cirurgia ou tratamento conservador), o ideal é envolver a perna com faixa
compressiva (controlar o edema), posicionar o tornozelo em flexão plantar e colocar uma tala de gesso na
região posterior da perna direita. Podemos considerar a questão correta.
Gabarito: Certo.
(F) O caso em apreço é um exemplo de um quadro clínico clássico de ruptura do tendão calcâneo do membro
inferior direito.
Comentários: Foi o que vimos no decorrer da questão.
Gabarito: Certo.
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Com a progressão desse quadro há o desvio lateral crescente do hálux e a articulação metatarsofalangeana
se torna incongruente, os sesamóides subluxam lateralmente, provoca a pronação do hálux, a região medial
do primeiro metatarso (cabeça) se torna mais proeminente. Além disso, a sustentação de peso desloca-se
do primeiro metatarso (cabeça) para o segundo e, possivelmente, para o terceiro. Isso acarreta em desvios
posturais ascendentes.
Normalmente, essa deformidade se agrava com o tempo. Existem fatores extrínsecos e intrínsecos, que
predispõem o desenvolvimento do hálux valgo. O fator etiológico extrínseco mais relevante é o uso de
calçados apertados (agravamento associado ao salto alto) e o intrínseco: metatarso primo varo, pé plano e
fraqueza do músculo abdutor do hálux.
O tratamento geralmente é conservador. Este inclui calçado mais largo e ortopédico (palmilhas de acordo
com as alterações nos pés do paciente para suporte do arco e redistribuição das pressões), emprego de
órteses para reposicionamento e redução das áreas de atrito (por exemplo, espaçadores de silicone entre os
dedos dos pés para aliviar a dor ao caminhar), recursos analgésicos (quando tem dor é claro), mobilização
articular do hálux, bandagem, alongamento muscular (principalmente gastrocnêmio, sóleo e flexor longo do
hálux) exercícios com o objetivo de correção postural global de acordo com as alterações encontradas (muito
importante! Lembre-se das compensações que um hálux valgo pode acarretar ascendentemente, assim
como outras estruturas podem acarretar maior sobrecarga no hálux valgo).O fortalecimento muscular da
musculatura intrínseca do pé e músculos da perna também é importante pela compensação postural.. Os
músculos mais importantes a serem fortalecidos são: músculos abdutores e rotadores externos do quadril,
tibial posterior (este músculo ajuda no suporte do arco do pé, controlando a pronação) e os músculos
intrínsecos do pé.
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A fascite plantar é a inflamação da fáscia ou aponeurose plantar, causada por microtraumas repetitivos na
origem da fáscia plantar, na tuberosidade medial do calcâneo.
Com o tempo, a fascite pode dar origem ao esporão do calcâneo (não é regra). Acredita-se que a maior
tensão da fáscia plantar causa hemorragia perióstea e reação inflamatória, o que resulta na projeção de novo
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osso e na formação do esporão de calcâneo, mas este se mostra muito mais vezes associado ao músculo
flexor curto dos dedos do que à fáscia plantar. Os sintomas são parecidos, a diferença é que o esporão de
calcâneo tem uma protuberância óssea no osso calcâneo.
Temos como fatores causais: pronação excessiva (antepé varo e calcâneo varo); uso excessivo de salto alto;
mudança nos hábitos de atividade física ou excesso repentino da mesma.
Quadro clínico: dor à palpação da região do tubérculo medial do calcâneo e região medial da fáscia plantar;
dor matinal que dura em torno de uma hora; dor em atividades que exigem descarga de peso; presença de
síndrome dolorosa miofascial em músculos intrínsecos do pé e panturrilha; presença de esporão de calcâneo
em alguns casos.
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Mecanismo de lesão: Inversão mais flexão Pode haver fratura por avulsão da tíbia antes da lesão do
plantar; ligamento deltoide (mais forte dos ligamentos mediais).
talofibular posterior.
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Grau I: pequeno estiramento ligamentar com pouca ou nenhuma instabilidade articular; dor branda e
pequeno edema.
Grau II: certa ruptura ligamentar com instabilidade moderada; dor forte a moderada, edema significativo.
Grau III: ruptura total do ligamento com ampla instabilidade; forte dor inicialmente com pequena ou
nenhuma dor subsequente, devido a ruptura total de fibras nervosas.
Para ALGUNS autores o tratamento de entorse de tornozelo é dividido em 4 fases também (prestem atenção
– palavras diferentes): fase de imobilização, pós imobilização, fase de recuperação funcional e fase de
resolução. Sabemos que isso muda entre os autores. Eu, particularmente, não gosto muito dessa
nomenclatura, mas lembre-se disso, pois pode aparecer na sua prova através dessa nomenclatura.
O tratamento dependerá do grau de lesão, mas geralmente é conservador em lesões de grau I e II. O grau III
ainda temos controvérsias. O tratamento cirúrgico é reservado para casos selecionados em atletas e lesões
com grande instabilidade e abertura da pinça articular. O tratamento também depende do que será utilizado
para imobilizar o tornozelo, seguindo o mesmo pensamento que vimos na lesão do tendão calcâneo.
O quadro clínico encontrado é de dor, edema, equimose mais evidente após 48 horas (dependente do grau
de lesão) e dificuldade para deambular.
Uma maneira de diferenciar o grau de lesão do ligamento talofibular anterior é aplicar o teste de gaveta
anterior após 4-5 dias da lesão, além disso, avaliar se há hematoma e dor à palpação. Ausência de edema
sugere que não há ruptura de ligamento, enquanto o edema extensivo é indicativo de ruptura. Dor na
palpação do ligamento envolvido sugere comprometimento. Presença de hematoma sugere ruptura. Teste
de gaveta anterior positivo sugere ruptura.
O tratamento fisioterapêutico irá depender do grau da lesão, da imobilização utilizada (se utilizada) e da
fase de reparo tecidual. A 1º fase (primeiras 24h até 72h após a lesão) consiste em controlar a dor e o edema
(PRICE = proteção, repouso, gelo, compressão e elevação; bomba para o tornozelo). Aconselhar o paciente
a aplicar crioterapia 1 a 3x ao dia (15-20 minutos) e uso de muletas para evitar a sustentação de peso no pé.
Na 2º fase (proliferação- 4-10 dias) o paciente já pode deambular com sustentação parcial do peso,
dependendo do grau de lesão e dor do paciente. Nessa fase ainda poderá ter edema (depende do grau da
lesão). Podemos iniciar os exercícios para melhorar a amplitude de movimento do tornozelo (incluindo
dorsiflexão), estabilidade ativa de forma leve (treino de equilíbrio com permanência do paciente de pé em
posição bilateral ou em uma superfície mais instável; isso irá depender do grau de lesão e dor do paciente),
coordenação e deambulação. Sem descarga de peso excessiva. Além disso, preservar a força muscular dos
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A proteção do tornozelo deve continuar até que o paciente seja capaz de fazer os exercícios de equilíbrio e
coordenação estática e dinâmica, com o objetivo de evitar lesões recorrentes.
Na 4º fase (remodelação tardia – 3 a 6 semanas) iremos focar o tratamento para alcançar as cargas usuais
do paciente antes do trauma ocorrido. Aqui teremos a progressão dos exercícios da fase 3.
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Gabarito: D.
Essa síndrome resulta na compressão do nervo tibial posterior ou da compressão dos nervos plantares
(médio e lateral) no túnel do tarso, que se encontra abaixo do retináculo flexor no lado medial do tornozelo.
As estruturas contidas no túnel do tardo são de medial a lateral e de anterior a posterior: (1) tendão do
músculo tibial posterior; (2) tendão do flexor longo dos dedos; (3) pacote vascular e nervoso posterior (veias,
artérias e nervo tibial posterior); (4) tendão do flexor longo do hálux. Ao nível do músculo, o nervo tibial é o
componente medial do nervo ciático. O nervo tibial sai a superfície no plano da face medial do tornozelo
junto com a artéria tibial posterior e a veia, que entram no túnel do tarso entre o maléolo medial e o tendão
do calcâneo. Este túnel é um canal osteofibroso coberto pelo retináculo flexor.
Falando de uma maneira geral, o nervo tibial posterior se divide dentro do túnel do tarso em ramos
terminais: nervo plantar medial e plantar lateral e um ramo para a zona do calcâneo medial. Por essa
localização, o nervo pode sofrer pressão no túnel internamente ou externamente. As causas de compressão
externa podem ser:
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Espondilite anquilosante;
Sarcoidose, etc.
Já as causas de compressão interna, podem ser: lesão vascular varicosa, malformações das artéias, aumento
da tensão do retináculo flexor, hipertrofia do abdutor do hálux, deformidade em valgo do retropé, etc.
Achados clínicos:
Dor em queimação,
Dificuldade em andar.
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Temos diversas causas para essas alterações, dentre elas: traumatismo, vício postural, fraqueza muscular,
encurtamento muscular, patologias que causam a perda funcional da força muscular e mobilidade,
patologias psicológicas, hereditariedade.
Não falaremos de todas as alterações e com os músculos envolvidos, pois foge do nosso objetivo. Falaremos
da escoliose.
A escoliose é uma curvatura lateral de 10º, com rotação vertebral em uma radiografia da coluna obtida com
o paciente em pé, ereto. Para a escoliose ser realmente diagnosticada devemos ter alteração nos três planos:
inclinação no plano frontal; rotação no plano horizontal (avaliados por palpação dos processos espinhosos e
radiografia em AP e perfil – pedículos alinhados ou não) e flexão/extensão no plano sagital. Alguns autores
ainda defendem que não é tridimensional (três planos e três eixos). Se cair na prova, prestem atenção nisso,
pois é difícil ganhar recurso, ok? A literatura é muito vasta.
Para diagnosticar se realmente há a rotação utilizamos a técnica de Nash-Moe para avaliação da radiografia.
Já a inclinação do tronco é avaliada através do Ângulo de Cobb (até 40º é realizado tratamento conservador).
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Estrutural;
Não estrutural;
Idiopática;
Psicogênica.
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Para o tratamento da escoliose temos que avaliar a postura corporal, não apenas a coluna. Temos que pensar
em todo o corpo, em todos os músculos que possam estar encurtados ou alongados, se tem comprimento
de pernas de diferentes, etc., para poder realizar o tratamento correto. Para as provas precisamos ter o
raciocínio das ações dos músculos em diferentes posições. No decorrer das questões, entenderão melhor
como são cobrados.
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(C) no quadril aduzido os músculos adutores daquele lado podem ter flexibilidade diminuída e os músculos
abdutores ficam alongados e fracos. Item correto. Bem simples essa assertiva. Se o quadril está aduzido, os
músculos adutores podem estar encurtados e os abdutores alongados e fracos (o que pode ser a causa do
quadril em adução).
(D) ocorre uma fadiga muscular e distensão ligamentar no lado da concavidade. Item errado. A distensão
ligamentar ocorre no lado da convexidade.
(E) no quadril aduzido, os músculos abdutores daquele lado podem ter flexibilidade diminuída e os músculos
adutores ficam alongados e fracos. Item errado. Como vimos na assertiva C.
Gabarito: C.
5.2 – CERVICALGIA
As dores na região cervical podem ter origem nos tecidos do próprio local ou podem ser uma dor referida,
originária de outras regiões. O mais comum é que estas dores cervicais ocorram pelo envolvimento de
estruturas músculoesqueléticas da região. De um modo geral, é menos freqüente que a dor lombar.
- Contração muscular constante e/ou intensa: causam espasmos musculares → isquemia muscular → dor
local e/ou pontos gatilhos. Exemplos: tensão muscular, cefaleia tensional, torcicolo, síndrome miofascial.
- Estiramento passivo: é capaz de produzir pequenas rupturas de fibras musculares ou de elementos fibrosos,
causando dor.
O torcicolo é o sinal de um distúrbio subjacente que resulta em inclinação da cabeça para um lado. Podendo
ter várias causas. As causa neuromusculares são classificadas como congênitas ou adquiridas.
O torcicolo muscular congênito é o mais comum e pode ocorrer pelo posicionamento fetal, dificuldade no
trabalho de parto, anormalidades do músculo cervical, deformidade de Sprengel e síndrome de Klippel-Feil
(pescoço curto e largo, movimento restrito e linhas capilares baixas).
O torcicolo adquirido inclui o tipo espasmódico, que é a hipercinese involuntária da musculatura do pescoço,
fazendo a cabeça rodar sobre o tronco. Em crianças pode estar relacionados a traumas e infecções, como na
síndrome de Grisel.
2. ESPONDILOARTROSE:
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- É importante frisar que existe pouca correlação entre o grau de dor do pescoço e o grau de alterações
artríticas encontradas ao exame de raio-x.
- Quando existe intensa erosão da cartilagem articular, pode existir crepitação, porém esta não está
relacionada à dor.
3. ESPONDILOSE:
- É causada pela degeneração do disco intervertebral, onde os corpos das vértebras se aproximam;
- Em consequência da irritação fricção constante, ocorre formação de osteófitos, os quais podem “invadir”
os forames intervertebrais e/ou o canal medular, estreitando-o.
- Essas alterações são mais comuns entre C5/C6, C6/C7 e C4/C5, nesta ordem. Essas articulações são as com
maiores movimentos.
- O disco é indolor. A dor gerada em doenças discais é proveniente do ligamento longitudinal posterior que
contém fibras dolorosas que se irritam pelo aumento de pressão causado pela protusão do disco ou pela
compressão direta de raízes nervosas.
4. HÉRNIA DISCAL
- Protusão do núcleo pulposo do disco intervertebral que pode comprimir uma ou várias raízes nervosas,
gerando a sintomatologia radicular sensitivo-motora de acordo com os dermátomos;
- O paciente com protusão discal na cervical apresenta dor intensa, geralmente sentida no pescoço, na
escápula e no membro superior, mas no inicio pode sentir apenas na distribuição segmentar do nervo.
- Na cervical, a hérnia é menos frequente que na região lombar e pode produzir-se em C5-C6 ou então entre
C6-C7. Isto devido a certa sobrecarga em tais níveis por ser neles que ocorre a transição entre a mobilidade
livre da c. cervical e a imobilidade relativa da c. torácica.
- Lesão em pessoas já com algum grau de espondilose: nestes pacientes, uma flexão ou extensão repentina
do pescoço ou acidente de automóvel podem produzir lesão.
6. NEUPLÁSICAS E INFECCIOSAS.
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O tratamento fisioterapêutico SEMPRE irá ser proposto de acordo com o fator causal e os sinais e sintomas
do paciente. Podem ser utilizados recursos eletrotermofototerápicos (como laser, tens, calor superficial),
recursos terapêuticos manuais e técnicas cinesioterápicas.
Comentários: O enunciado diz apenas que a paciente, que deu entrada para tratamento, está com cervicalgia
postural crônica. Na minha opinião, deveria ter mais informações sobre o caso, pois se a paciente está com
dor (cervicalgia) a primeira conduta seria utilizar recursos para diminuir a dor (seja alongamento, pompages,
mobilização, recursos eletrotermofototerápicos) e após poderíamos iniciar o fortalecimento muscular. Outro
ponto é como podemos especificar quais músculos devemos alongar ou fortalecer se a questão não nos dá
esses detalhes? Além disso, a paciente está na fase de agudização da dor crônica? Que patologia cervical
essa paciente tem? Agora vejamos as assertivas:
(A) exercícios aeróbicos: pode ser realizado, mas não com o objetivo de tratamento da coluna cervical. Item
errado.
(B) fortalecimento isométrico de cintura escapular: deve ser realizado assim que o paciente não estiver no
período da agudização da dor e de acordo com a postura corporal.
(C) exercícios isotônicos em extensão de cervical, com altos números de repetições. Item errado. Como iremos
pensar em músculos se no enunciado não especificaram a postura da cervical e nem a causa da cervicalgia?
(D) fortalecimento e alongamento dos flexores cervicais profundos. Item errado. Como iremos pensar em
músculos se no enunciado não especificaram a postura da cervical e nem a causa da cervicalgia? Também
não começaria pelo fortalecimento se a paciente apresenta dor. Mas a banca colocou essa assertiva como a
correta.
(E) evitar fortalecimento de cervical, focar apenas no alongamento e pompages. Item errado. Não existe
apenas o alongamento e pompages para diminuir o quadro álgico.
Gabarito: D.
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Caracterizada por deficiência na apófise do anel do corpo vertebral e encunhamento anterior das vértebras
afetadas, como resultado de sobrecarga na flexão do corpo vertebral anterior. Também é chamada de cifose
juvenil, pois se desenvolve próxima ao período da puberdade.
A placa terminal pode partir e provocar a herniação da substância do disco (Nódulo de Schmorl).
Outro ponto importante: é uma cifose caracteristicamente fixa. Diferente da hipercifose torácica postural,
que é clinicamente flexível, usualmente sem contraturas musculares, onde as radiografias não mostram
encunhamento vertebral ou irregularidade na placa terminal.
Achados clínicos: dor à extensão e rotação torácica (com o tempo geram disfunção em extensão), cifose
torácica.
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É a herniação da substância do disco através da placa cartilaginosa do disco intervertebral dentro do corpo
da vértebra adjacente. Geralmente é assintomático.
Gabarito: C
5.5 – LOMBALGIA
Coloquei esse tópico bem grande para prestarem atenção nas principais causas de dor lombar. Temos que
avaliar muito bem as características de cada um.
Geralmente utilizamos a tríade diagnóstica, correto? Podemos classificar a dor lombar em: lombalgia não
específica, dor radicular e patologia séria. Vejamos o que podemos identificar em cada uma:
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-Miótomo correlacionado.
-Síndrome da Cauda Equina;
-Tumor;
PATOLOGIA SÉRIA
-Infecção (espondilodiscite);
-Espondilite Anquilosante.
E dentro disso, temos as fontes de lombalgia, o que pode estar gerando essa dor, como: espondilólise e
espondilolistese, trigger point (pontos gatilhos), ligamentos, articulação Sacroilíaca, articulações facetarias,
disco intervertebral e patologia visceral.
ARTROSE FACETÁRIA
A dor lombar também pode ser referida nos membros inferiores. Pode haver dor
miofascial associada, assim como compressão radicular verdadeira (estenose foraminal)
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Para classificar esse paciente dentro dessa tríade diagnóstica, temos que realizar a anamnese e o exame
físico específico. Durante a anamnese (história do paciente) temos que identificar se há sinais de perigo,
classificando em bandeira vermelha ou amarela.
Essa banca não tem nenhuma questão referente às bandeiras (outras bancas tem), porém pode ser cobrado,
então vamos relembrar.
As bandeiras vermelhas são sinais que podem estar presentes, ao lado da dor aguda na coluna, que sugere
que outros fatores além da disfunção musculoesquelética estão atuando, sugerindo uma patologia mais
séria. Notem que sugerem, que não é 100% certo, ok? No que temos que estar atentos para considerar
bandeira vermelha? Se aparecer qualquer um dos sinais abaixo, deve-se investigar melhor antes de iniciar o
tratamento. Vejamos os sinais:
Dor não-mecânica;
Deformidade estrutural;
Já a bandeira amarela indica possível comorbidade psicossocial, que aumentam o risco de desenvolver a dor
crônica. Exemplos: intolerância ou reação ao tratamento; problemas de fundo emocional; comportamento
doloroso inadequado; atitudes impróprias em relação à dor nas costas.
Além das bandeiras, temos que nos lembrar de alguns exames essenciais:
- palpação, avaliação postural, avaliação da marcha, trofismo muscular, presença de deformidades, etc.
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Ao movimento de flexão o núcleo pulposo se desloca posteriormente. A hérnia de disco posterior é a demais
freqüente (90%). A hérnia de disco anterior (movimento de extensão) é mais rara por causa da anatomia do
disco, que é reforçada pelo ligamento longitudinal anterior.
Extrusões e sequestros afetam o tecido nervoso! Uma compressão neural causa parestesias e interferências
na condução. Através do nível da hérnia de disco, teremos diferentes sintomas. Vamos ver na tabela abaixo
sobre a hérnia discal lombar.
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Déficit
NÍVEL DO
R.N Déficit sensorial Sintomas
DISCO
motor
LII-LIII Região medial do Dor na área lombar média, parte
Iliopsoas e joelho e da parte superior do glúteo, parte anterior da
L3
(raro quadríceps inferior da perna. coxa e do joelho e logo acima do
ocorrer) tornozelo.
LIII-LIV
quadríceps
Parte ântero-lateral Dor localizada na área lombar ou na
L4
(40% dos da coxa crista ilíaca, na parte interna do
Dorsi-flexores
casos) glúteo, na parte externa da coxa e da
perna e sobre o pé até o hálux.
LIV-LV Parte lateral da coxa, Dor na área sacroilíaca, parte inferior
Extensor longo do
três dedos internos e do glúteo, parte póstero-lateral da
L5 hálux, fibulares e
(40% dos da parte medial da coxa e da perna, nos dedos I, II e III do
abdutor do quadril.
casos) sola do pé. pé e na parte medial da sola do pé.
Flexores plantares do Parte posterior da Dor na região lombar dos glúteos até
LV-SI S1 tornozelo, fibular e perna a sola do pé e o calcanhar.
isquiotibiais
E quais outros achados clínicos frequentes? Dor ciática; piora com o sentar prolongado e ao inclinar-se para
frente; melhora com o caminhar, ao deitar-se; agrava-se com o tossir, espirrar ou fazer Valsalva; inclinação
e rotação lateral limitada pela dor para um dos lados e pouco sintomática para o outro lado (póstero-lateral);
flexão anterior limitada e dolorosa; possível sensibilidade dolorosa à palpação no nível da hérnia discal;
Lasegue positivo em 30/40º flexão (teste irritativo do nervo ciático/ isquiático); padrão de dermátomo,
miótomo e reflexo quando há compressão neurológica verdadeira; dor miofascial associada.
Quando há compressão da raiz nervosa L4, pode haver a irritação da raiz nervosa de L5 também. A raiz L5 é
afetada tanto quanto pela raiz L4 e costuma ter compressão pelo disco LIV-LV (raiz L5), bem como pelo disco
LV-SI (raiz S1). Por essa razão podemos ter sintomas sobrepostos.
O tratamento depende de onde está localizada a hérnia de disco e em que fase está (aguda, subaguda ou
crônica). Se ela é posterior, temos que evitar flexionar a lombar, pois o núcleo pulposo irá se deslocar
posteriormente, agravando o caso. Dependendo da fase, podemos utilizar o programa de Mackenzie,
mobilização articular, estabilização da coluna lombar, energia muscular, liberação miofascial, alongamento,
acupuntura, reeducação postural e recursos eletrotermofototerápicos.
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Destaquei em vermelho o tratamento, pois é a base do tratamento das hérnias discais. Não é necessário
decorar essa parte, mas só entendam que temos diversos tratamentos, mas temos que respeitar a
localização da hérnia discal.
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ESTENOSE LOMBAR
A estenose lombar é definida como a diminuição patológica do canal vertebral e/ou dos forames
intervertebrais, o que leva à compressão do saco tecal e/ou das raízes nervosas, e pode estar confinado
apenas a um segmento (duas vértebras adjacentes e o disco intervertebral, facetas articulares e ligamentos
correspondentes) ou, em situações mais graves, abranger dois ou mais segmentos e apresentar várias
etiologias.
Comentários: Se o paciente já apresenta uma hiperlordose lombar, não podemos realizar movimentos que
favoreçam a extensão de tronco, pois irá acentuar mais essa alteração.
Gabarito: E.
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ESTABILIZAÇÃO LOMBOPÉLVICA
Quando temos pacientes com lombalgias frequentes, normalmente há um déficit nessa estabilização.
Estudos indicam que pacientes com lombalgia diminuem a capacidade de controle da musculatura profunda
local. E também que qualquer disfunção lombar acarreta dificuldade no recrutamento dos músculos
estabilizadores para a conservação da estabilidade da coluna. Então são vários os fatores que aumentam a
instabilidade da região, por isso é necessário realizar o tratamento visando à estabilização da região.
Isso é explicado pelo que aprendemos lá na faculdade, que a estabilidade da coluna vertebral depende da
integração de três subsistemas: passivo, ativo e neural. E que esses três, em condições normais, garantem a
estabilidade estática e dinâmica da coluna. Quando há essa integridade, falamos em ponto de equilíbrio ou
zona neutra.
Então quando ocorre essa disfunção lombar, há a substituição compensatória de músculos globais, que pode
ser explicada pela tentativa do sistema neural em manter a estabilidade por meio da solicitação dos músculos
globais. Isso pode gerar outras alterações.
Portanto, a estabilização lombar baseia-se em dois sistemas básicos: pressão intra-abdominal e o apoio
muscular. Para fins de tratamento, para aumentar a pressão intra-abdominal devemos contrair os músculos
do assoalho pélvico, abdominais e diafragma. Já o sistema de apoio muscular pode ser dividido em global e
local. Vejamos na figura para entender melhor:
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E quais são os músculos que devemos iniciar o tratamento, para a estabilidade da coluna lombar? O
transverso do abdômen (importância na ação antecipatória ao movimento) e multífido (maior potencial de
controle dinâmico do segmento motor, principalmente em sua zona neutra). E para aumentar a pressão
intra-abdominal devemos realizar a coativação diafragmática e da musculatura do assoalho pélvico. Após o
paciente aprender a contração desses músculos, podemos ir dificultando, combinando movimentos dos
membros superiores e/ou inferiores. Sempre pensando nas alterações posturais do paciente (quais músculos
estão encurtados, alongados, etc.).
E quando podemos iniciar esses exercícios? Apenas na fase subaguda e crônica. Na fase aguda não tem
nenhuma eficácia!
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5.6 – ESPONDILOLISTESE
O fator de risco principal é em atividades que requerem hiperextensão ou hiperflexão da coluna lombar.
Sendo o local mais comum de ocorrer é a lombar, segmento L5-S1. Também temos como fatores causais:
fratura intrarticular; congênito; degenerativo; doenças ósseas (tuberculose) e neoplasias.
ESPONDILOL. CARACTERÍSTICAS
Congênita Resulta de displasia de L5, dos arcos sacrais e das articulações zigoapofisárias.
Defeito na parte interarticular (istmo vertebral), por exemplo, fratura por estresse.
Ístmica
É a mais comum.
Degenerativa Secundária a processo degenerativo do disco ou articulação intervertebral.
Traumática Ocorre em fraturas ou deslocamentos agudos da articulação zigoapofisária.
Resulta de doenças sistêmicas que produzem o enfraquecimento interarticular, do
Patológica
pedículo ou da articulação zigoapofisária ou por tumores.
Além desses grupos, podemos classificar a espondilolistese de acordo com o percentual de deslizamento
(método de Meyerding). Como segue:
- Nível I – 1 a 25%;
- Nível II – 26 a 50%;
- Nível IV – 76 a 100%;
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Normalmente não há um quadro sintomático, mas pode ocorrer dor lombar e ciática bilateral até os glúteos
ou face posterior das coxas. A dor se exacerba com movimentos de extensão e rotação. Também pode
ocorrer dor à palpação com possível depressão no nível da listese; dor ao retornar de uma inclinação anterior
(o retorno acompanhado de contração glútea e abdominal alivia os sintomas); padrão de dermátomo,
miótomo e reflexos quando há compressão neurológica verdadeira; contratura paravertebral com dor
miofascial pode estar associada à espondilolistese.
Geralmente, há um aumento do tônus muscular lombar e nos músculos isquiotibiais, por compensação.
Como a maioria das patologias, temos o tratamento conservador e cirúrgico. Isso irá depender do grau do
deslizamento, sintomas e qual fase. De uma forma geral, o tratamento conservador inclui posicionamento
pélvico, exercícios de estabilização lombar e alongamento dos músculos reto femoral e iliopsoas para
diminuir o grau de anteversão pélvica. Isso não é regra dependerá da postura do paciente, sintomas, etc.
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QUESTÕES COMENTADAS
Sobre hálux valgo, analise as afirmativas abaixo e dê valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) É definida como desvio lateral do hálux associado ao varismo do primeiro metatarso, produzindo uma
saliência óssea medial ao nível da primeira articulação metatarsofalangeana.
( ) Em idosos, o hálux valgo foi relacionado com prejuízos na marcha, estabilidade postural e risco de quedas.
a) V, F, V
b) F, V, F
c) F, F, F
d) V, V, V
e) F, V, V
Comentários: Vejamos:
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(V) É definida como desvio lateral do hálux associado ao varismo do primeiro metatarso, produzindo uma
saliência óssea medial ao nível da primeira articulação metatarsofalangeana.
(V) Em idosos, o hálux valgo foi relacionado com prejuízos na marcha, estabilidade postural e risco de quedas.
Gabarito: D.
Praticantes de uma das modalidades esportivas que cresce a cada ano, a corrida de rua tem
demonstrado forte correlação com a incidência de lesões do tendão do calcâneo. O ultrassom terapêutico é
amplamente utilizado para tratar e auxiliar no reparo destas lesões tendíneas. Quanto ao efeito dessa
terapêutica no reparo tecidual, assinale a alternativa incorreta.
c) Sintetizar fibroblastos
d) Estimular Angiogênese
Comentários: Questão simples. Ele pede a incorreta, ou seja, o US não desarranja as fibras de colágeno.
Gabarito: B.
Um homem de trinta e um anos de idade foi encaminhado para fisioterapia, quinze dias após cirurgia de
reconstrução de ligamento anterior. O paciente apresenta o joelho pós-cirúrgico com edema importante
e atrofia e fraqueza muscular aparentes, em especial do músculo quadríceps femoral, em comparação à
perna contralateral. O paciente tem déficit importante de ativação do músculo quadríceps, fenômeno
classicamente conhecido como inibição artrogênica.
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O fisioterapeuta deve iniciar, o mais rápido possível, tratamento para o fortalecimento muscular do
quadríceps femoral, independentemente de a dor articular causada pelo exercício terapêutico.
Comentários: O fortalecimento muscular deve ser iniciado de acordo com a fase da lesão, assim como os
sinais/sintomas do paciente. Não é recomendado realizar os exercícios de fortalecimento muscular com o
paciente sentindo dor articular
Gabarito: Errado
Com relação a um paciente com hipertensão arterial, 87,5 kg de massa corporal, 188 cm de altura e
diagnóstico de osteoartrite de joelho direito, com queixa de rigidez e dor nessa mesma estrutura articular,
julgue os itens que se seguem.
4. Para o paciente em questão, o ultrassom é recomendado para alívio imediato da dor, porém não possui
efeito analgésico de longo prazo.
Comentários: O ultrassom não gera alívio imediato da dor. Veremos mais detalhadamente sobre os recursos
eletrotermofototerápicos no curso de Fisioterapia Geral.
Gabarito: Errado.
5. Para pacientes em situação semelhante à ora considerada, a eletrocupuntura reduz a dor e mantém esse
efeito por cerca de seis meses após o término do tratamento.
Comentários: Não dura 6 meses. Algumas literaturas citam até 24 horas. Outros 24 a 48 horas.
Gabarito: Errado.
6. De acordo com evidências científicas relacionadas ao tratamento de osteoartrite deve ser recomendada
perda de peso para o paciente em questão .
Comentários: O IMC do paciente dará 24,8, ou seja, é normal. O paciente não é considerado com obesidade/
sobrepeso. A obesidade está diretamente relacionada à osteoartrite do joelho.
Gabarito: Errada.
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7. No caso do paciente em apreço, a osteoartrite pode estar relacionada com a hipertensão arterial.
Comentários: Há muitos estudos relatando a relação entre a osteoartrite e a hipertensão arterial. O principal
seria a obesidade, porém, segundo o enunciado, o paciente não é considerado com sobrepeso ou obesidade.
Diante disso, citam outras hipóteses: inflamação sistêmica de baixa intensidade, inatividade física e
medicação (por exemplo, corticosteróides e antiinflamatórios não-esteróides -AINE- capaz de aumentar a
pressão arterial) usados para o controle da atividade da doença e dos seus sintomas, idade. Como o item
coloca a palavra “pode”, então está correta.
Gabarito: Certo.
8. O fortalecimento muscular isocinético terá efeito significativo no alivio da dor apresentada pelo paciente
em consideração.
Comentários: O fortalecimento, na osteoartrite (OA) de joelho favorece o alívio da dor. O uso do isocinético,
um aparelho que controla a velocidade do movimento, pode agir de forma ainda mais significativa neste
processo.
Em uma pesquisa verificou-se a efetividade de oito semanas de exercício para fortalecimento do quadríceps
com o aparelho isocinético, realizados duas vezes por semana, na melhora da dor e da função em pacientes
com OA de joelho quando comparados a um grupo que recebeu apenas orientação. Um estudo comparou
um grupo com exercício isocinético para fortalecimento do quadríceps versus um grupo que recebeu apenas
orientação.
De forma que, após oito semanas, houve melhora estatisticamente significante no aspecto dor no grupo
exercício, em comparação ao controle.
Há também revisão sistemática sobre a efetividade de exercícios em pacientes com OA do joelho publicada
pela Biblioteca Cochrane, na qual os autores concluíram que existe nível platinum de evidência que os
exercícios terapêuticos proporcionam benefício em curto prazo na redução da dor e na melhora da função
em pacientes com OA de joelho. Entre os tratamentos utilizados pelos estudos incluídos na revisão, figuram
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o fortalecimento do quadríceps e dos membros inferiores de forma global, bicicleta estacionária, caminhada
e exercícios sem ênfase específica em fortalecimento ou aumento da capacidade aeróbica. Portanto, há
evidências que a afirmativa está correta.
Gabarito: Certo.
9. A terapia manual realizada por três semanas será eficaz para tratamento da rigidez.
Comentários: Não tem como afirmar isso com certeza apenas com os dados do enunciado, pois é uma rigidez
articular.
Gabarito: Errado.
10. A estimulação elétrica nervosa transcutânea, incluindo corrente interferencial, será eficaz para a redução
significativa da dor apresentada pelo paciente.
Comentários: A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) tem como efeito a redução da dor. A corrente
interferencial é a aplicação transcutânea de correntes elétricas alternadas de média frequência, que também
tem como efeito a redução da dor.
Gabarito: Certo.
11. Há evidências de que o laser terapêutico de baixa intensidade é eficaz na redução significativa da dor em
pacientes com osteoartrite, como no caso em apreço.
Comentários: O tratamento com o laser de baixa intensidade melhora a dor e função a curto prazo de
pacientes portadores de OA do joelho.
A lesão em hiperextensão com estresse em rotação lateral na tíbia, com pé sob um ponto fixo, é o mecanismo
de lesão do ligamento cruzado anterior.
Comentários: Mecanismo de lesão do LCA: desaceleração brusca, com mudança de direção, gerando um
valgo mais rotação externa de tíbia ou trauma na região posterior proximal da tíbia. Em outras palavras, a
força causadora frequentemente é a hiperextensão com estresse em rotação lateral na tíbia, com o pé fixo.
Gabarito: Certo.
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A Fascite Plantar é uma inflamação da fáscia plantar do pé que pode ou não estar acompanhada por
osteófito conhecido como esporão de calcâneo. Tem incidência maior em adultos acima de 40 anos, com
algum sobrepeso, que passam muitas horas em pé, podendo ter relação com calçados inadequados. Sobre
o tratamento da fascite plantar, é correto afirmar, exceto:
(A) Terapias anti-inflamatórias, como ultrassom, laser de baixa potência e correntes analgésicas podem ser
associadas com associação de mobilizações manuais.
(C) Órteses noturnas para manter o alongamento da fáscia plantar podem e devem ser utilizadas.
Comentários: Vamos falar sobre evidências científicas nessa questão. Um artigo publicado em 2010 realizou
uma revisão do tratamento para fascite plantar. Verificaram que as opções iniciais de tratamento podem
incluir o acolchoamento, bandagens, palmilhas ortopédicas terapêuticas, anti-inflamatórios e injeção de
corticosteroides. Assim como, alongamento do tendão de Aquiles e da fáscia plantar, evitar calçados baixos
e andar descalço, crioterapia aplicada diretamente à parte afetada, suporte no arco plantar e calcanhares,
limitação de atividades físicas de alto impacto. De acordo com esse mesmo artigo, essas intervenções foram
classificadas de acordo com o nível de evidência e graus de recomendação:
Palmilhas ortopédicas terapêuticas [recomendação grau B - as opções de tratamento são apoiadas por
evidências justas]
Medicamento inflamatório oral [recomendação de Grau I - evidência insuficiente para fazer uma
recomendação]
Injeções de cortisona [recomendação de grau B - as opções de tratamento são apoiadas por evidências
justas]
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Imobilização por gesso ou bota [recomendação grau C - as opções de tratamento são apoiadas por estudos
conflitantes ou opiniões de especialistas]
Fonte: THOMAZ, J.L. The diagnosis and treatment of heel pain: a clinical practice guideline – revision. The
Journal of Foot and Ankle Surgery, V. 49 , Issue 3 , S1 - S19.
(A) Terapias anti-inflamatórias, como ultrassom, laser de baixa potência e correntes analgésicas podem ser
associadas com associação de mobilizações manuais. Item correto. Podem utilizar todos esses recursos.
(B O alongamento da fáscia plantar deve ser diário e enfatizado. Item correto. Isso é enfatizado nas
orientações para realizar em domicílio, todos os dias.
(C) Órteses noturnas para manter o alongamento da fáscia plantar podem e devem ser utilizadas. De acordo
com as evidencias científicas atuais, podem ser utilizadas. Mas fiquei com dúvida em relação à palavra
“devem”, pois, as órteses noturnas estão como nível de evidência B e não A. Aqui daria para entrar com um
recurso.
(D) Palmilhas ortopédicas são contraindicadas nos tratamentos de fascite plantar. Item errado. Não são
contraindicadas. Podem ser utilizadas, temos diversos artigos falando sobre isso.
Gabarito: D
Comentários: Essa questão não foi bem formulada. Não existe classificações do ligamento cruzado posterior,
mas sim das lesões do LCP, que pode ser isoladas ou combinadas. Quando são isoladas, há uma ruptura de
uma ou duas bandas do LCP. Já nas lesões combinadas ocorrem lesões no LCP e em outro ligamento ou
menisco. Letra B.
Gabarito: B.
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(A) Crepitação, fadiga e dor. Item errado. A fadiga não é uma característica dessa patologia.
(B) Fadiga, dor e hipotonia. Item errado. A fadiga e a hipotonia não são características dessa patologia.
(C) Hipertonia, crepitação e dor. Item errado. A hipertonia não é uma característica dessa patologia.
(D) Crepitação, bloqueio e dor. Item correto! Podem ocorrer crepitação e bloqueio dependendo do grau de
severidade dessa patologia.
(E) Dor, hipertonia e fadiga. Item errado. A hipertonia e a fadiga não são características dessa patologia.
Gabarito: D
A condromalácia é a degeneração da cartilagem hialina. Não existe uma causa exata, mas a sua etiologia
pode estar relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos. O fator mais comum é o
traumatismo crônico. Esta patologia acomete qual articulação?
(A) Femoropatelar.
(B) Glenoumeral.
(C) Tíbiotársica.
(D) Interfalangeanas.
(E) Cotovelo.
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Gabarito: A
(A) A condromalácia possui quatro estágios, sendo que o edema e o amolecimento da cartilagem ocorre
apenas no 4º estágio.
(B) A condromalácia patelar é comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas,
jogadores de tênis e corredores.
(C) A condromalácia é caracterizada pelo amolecimento da cartilagem patelar, que pode ser provocado pelo
desequilíbrio articular.
(D) Um dos fatores que pode predispor ao aparecimento da condromalácia é a falta de aquecimento antes
de praticar exercício físico.
(E) Exercícios de alto impacto devem ser evitados pelo portador de condromalácia patelar.
(A) A condromalácia possui quatro estágios, sendo que o edema e o amolecimento da cartilagem ocorrem
apenas no 4º estágio. Item errado. Ocorre no 1ºestágio. Relembrando:
(B) A condromalácia patelar é comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas,
jogadores de tênis e corredores. Item correto. Atletas de esportes com muita sobrecarga repetitiva é comum
sofrerem desgaste na cartilagem articular da patela.
(C) A condromalácia é caracterizada pelo amolecimento da cartilagem patelar, que pode ser provocado pelo
desequilíbrio articular. Item correto.
(D) Um dos fatores que pode predispor ao aparecimento da condromalácia é a falta de aquecimento antes
de praticar exercício físico. Item correto. Justifica-se pela força abrupta muscular do quadríceps – sobrecarga
no tendão patelar.
(E) Exercícios de alto impacto devem ser evitados pelo portador de condromalácia patelar. Item correto.
Devem ser evitados.
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Gabarito: A
Responda às questões de números 3 e 4 com base no caso clínico a seguir. Mário, 24 anos, após jogar
futebol no final de semana, foi diagnosticado com ruptura do menisco medial e entorse do ligamento
colateral medial (LCM) de grau II.
O diagnóstico das entorses do LCM pode ser obtido por meio de avaliação física e geralmente não requer
exames por ressonância magnética, sendo o grau de lesão do ligamento quase sempre determinado pela
quantidade de instabilidade articular. As características do grau de lesão do LCM apresentadas por Mário
são:
(A) fica sensível em virtude das microrruputuras, mas não apresenta instabilidade aumentada, enquanto o
ponto final é firme.
(B) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo em 60º de flexão e mínima na
extensão total e não apresenta o ponto final firme.
(C) apresenta ruptura total com instabilidade significante no estresse em valgo em extensão total e nenhum
ponto final é aparente.
(D) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo em 30º de flexão e mínima na
extensão total e apresenta o ponto final firme.
(E) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em varo em 30º de flexão e mínima na
extensão total e apresenta o ponto final firme.
Grau I – leve: perda mínima de integridade estrutural; movimento normal; pouco ou nenhum edema;
sensibilidade localizada; contusão mínima. Pode haver pouca perda funcional. Retorno precoce ao
treinamento.
Grau II – moderada: enfraquecimento estrutural significativo; algum movimento anormal; sensação de final
do movimento dura ao estresse; contusão significativa e edema. Pode ocorrer hemartrose associada e
efusão. Essa lesão tem tendência à recidivas e também pode alongar mais com o tempo. Também pode
precisar de imobilização modificada.
Grau III – completo: perda de integridade estrutural; movimento anormal; contusão significativa;
hemartrose; instabilidade funcional. Possibilidade cirúrgica.
(A) fica sensível em virtude das microrruputuras, mas não apresenta instabilidade aumentada, enquanto o
ponto final é firme. No grau II já tem instabilidade. Item errado.
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(B) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo em 60º de flexão e mínima na
extensão total e não apresenta o ponto final firme. Item errado. O grau II apresenta o ponto final firme.
(C) apresenta ruptura total com instabilidade significante no estresse em valgo em extensão total e nenhum
ponto final é aparente. Item errado. O grau II é uma ruptura parcial.
(D) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo em 30º de flexão e mínima na
extensão total e apresenta o ponto final firme. Item correto. É isso mesmo. Para entender isso temos que
nos lembrar das funções secundárias do LCM = limitar a extensão excessiva do joelho e limitar as rotações
quando o joelho está parcialmente fletido. Função primária = limitador do valgo.
(E) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em varo em 30º de flexão e mínima na
extensão total e apresenta o ponto final firme. Item errado. Estresse em valgo.
Gabarito: D
Assinale a alternativa que apresenta as condutas que devem ser utilizadas no pós-operatório de
artroplastia total de quadril com abordagem cirúrgica posterior.
(A) Na sala de recuperação, após a cirurgia, o membro inferior deve se manter em abdução e rotação medial.
(B) Na sala de recuperação, após a cirurgia, o membro inferior operado deve se manter em rotação externa
e leve elevação.
(C) Não existe restrição de amplitude articular especificamente para os movimentos de abdução e flexão.
(D) É permitido o movimento de adução do quadril somente até 10º ultrapassando a linha média. E- Os
exercícios isométricos para o glúteo devem ser iniciados somente na fase ambulatorial.
Comentários: O enunciado diz que é uma ATQ com abordagem cirúrgica posterior. Vimos que devemos
evitar a flexão do quadril além de 90º e abdução mínima ou rotação interna do quadril. Também
temos que ter cuidado no P.O. ao realizar exercícios que podem promover a luxação da prótese, como flexão
do quadril >90º, rotação externa >20º e a adução <0º. Assim como, a flexão acima de 90 graus com rotação
interna podem resultar em luxação. Lembre-se nenhum movimento em excesso pode ser realizado. Na sala
de recuperação, ou seja, imediatamente após a cirurgia é colocado um triângulo de abdução (figura), para
evitar a adução/ rotação e outros movimentos em excesso. Como a incisão foi posterior, o membro também
é colocado em leve elevação. Agora vejamos as assertivas:
(A) Na sala de recuperação, após a cirurgia, o membro inferior deve se manter em abdução e rotação medial.
Item errado. Rotação medial não pode.
(B) Na sala de recuperação, após a cirurgia, o membro inferior operado deve se manter em rotação externa
e leve elevação. Item correto, como vimos.
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(C) Não existe restrição de amplitude articular especificamente para os movimentos de abdução e flexão.
Item errado. Temos restrições, como vimos.
(D) É permitido o movimento de adução do quadril somente até 10º ultrapassando a linha média. Item
errado. Não é permitido, como vimos.
(E) Os exercícios isométricos para o glúteo devem ser iniciados somente na fase ambulatorial. Item errado.
Já podemos iniciar na fase hospitalar. Claro que irá depender de muitos fatores, mas de um modo geral já
iniciamos na fase hospitalar.
Gabarito: B.
Considere que um fisioterapeuta deverá prestar assistência a uma paciente com coxartrose avançada, que
foi submetida à cirurgia de prótese total do quadril esquerdo há quatro dias. A paciente encontra-se em
bom estado geral, com queixa de dor local leve (EVA 2), sem alterações de sensibilidade, capaz de
permanecer em sedestação e deambular (cerca de 30 passos) sem intercorrências. Considerando as
precauções relacionadas a esse tipo de procedimento, assinale a alternativa correta.
(A) Ao posicionar a paciente em sedestação a partir do decúbito dorsal, o fisioterapeuta deverá ter como
referência virar para o lado sadio, para não sobrecarregar o membro lesionado.
(B) Ao posicionar a paciente em sedestação a partir do decúbito dorsal, o fisioterapeuta deverá ter como
referência virar para o lado operado, para evitar a adução do quadril, que poderá luxar a prótese.
(C) A descarga de peso deverá ser iniciada após, pelo menos, 72 horas, para evitar complicações.
(D) Exercícios de elevação do membro em extensão na posição de decúbito dorsal não podem ser realizados,
pois ultrapassam 90 graus de flexão do quadril.
(E) Novas tecnologias, como o uso de equipamento de mobilização passiva contínua, são restritas a outras
articulações, como joelho e cotovelo, e não têm aplicação nesse caso.
(A) Ao posicionar a paciente em sedestação a partir do decúbito dorsal, o fisioterapeuta deverá ter como
referência virar para o lado sadio, para não sobrecarregar o membro lesionado. Item errado. O correto é
virar pro lado operado, para evitar a adução do quadril operado.
(B) Ao posicionar a paciente em sedestação a partir do decúbito dorsal, o fisioterapeuta deverá ter como
referência virar para o lado operado, para evitar a adução do quadril, que poderá luxar a prótese. Item
correto, como vimos.
(C) A descarga de peso deverá ser iniciada após, pelo menos, 72 horas, para evitar complicações. Item errado.
O enunciado não especificou se é cimentada ou não-cimentada. Mas de uma forma geral, a descarga de peso
parcial deve ser iniciada imediatamente. O que irá mudar é a porcentagem dessa descarga de acordo com o
tipo de prótese, dentre outros fatores (não é o nosso objetivo discutir nessa questão).
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(D) Exercícios de elevação do membro em extensão na posição de decúbito dorsal não podem ser realizados,
pois ultrapassam 90 graus de flexão do quadril. Extensão em DD, flexão do quadril? Sem pé e nem cabeça.
Item errado.
(E) Novas tecnologias, como o uso de equipamento de mobilização passiva contínua, são restritas a outras
articulações, como joelho e cotovelo, e não têm aplicação nesse caso. Item errado. Elas não são restritas.
Elas são utilizadas em pós-operatórios de ATQ, principalmente com o objetivo de reduzir a incidência de
trombose venosa profunda.
Gabarito: B.
Paciente do sexo feminino, 45 anos, ex-atleta, obesa, relata dor “cortante” no calcanhar direito. A dor
inicia forte pela manhã, ao colocar o pé no chão, sentindo melhora ao longo do dia. A paciente possui pé
chato, não tem histórias de quedas ou traumas. É correto afirmar que o diagnóstico clínico mais provável,
após o exame físico, é
(B) Pé Diabético.
(A) Artrite Reumatoide: doença auto-imune. Falaremos dela mais adiante. Item errado.
(D) Neuroma de Morton: é uma lesão não neoplásica que consiste de fibrose perineural do nervo plantar e
degeneração nervosa. Tem predileção pelo terceiro espaço digital. Geralmente, o paciente relata dor no
antepé. Item errado.
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Gabarito: C
Paciente do sexo feminino apresenta um espessamento do nervo interdigital que passa entre os dedos do
pé, causando dormência e dor na ponta do pé. De acordo com essa fisiopatologia qual provável diagnóstico
clínico?
Comentários: Recém vimos sobre isso, é o Neuroma de Morton. Vejamos as outras assertivas:
(A) Halux valgo: dor sentida no lado interno do pé, na base do hálux.
(D) Fasceite plantar: dor à palpação da região do tubérculo medial do calcâneo e região medial da fáscia
plantar.
(E) Hallux rigidus: é uma desordem degenerativa do hálux. Essa alteração leva ao desgaste da cartilagem,
com formação de protuberâncias ósseas e rigidez que pode progredir até o bloqueio completo do
movimento do hálux. A dor é no hálux e pode ter edema.
Gabarito: B.
A metatarsalgia de Morton está relacionada com neurofibroma de um pequeno ramo entre os nervos:
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Comentários: Como vimos, é uma lesão não neoplásica que consiste de fibrose perineural do nervo plantar.
Letra D.
Gabarito: D
O paciente que apresenta instabilidade no joelho em gaveta anterior deve ser tratado com fortalecimento
da musculatura:
Gabarito: B
Paciente chega ao ambulatório com queixa de dor acentuada na região medial do joelho direito, relatando
ter sofrido uma queda dois dias antes. Relata ainda sensação de queimação na região medial da mesma
perna, que piora à noite. No exame físico, ao realizar a flexão resistida do joelho, a dor aumenta. O quadro
clínico relatado é sugestivo de
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Comentários: Não falamos dessa patologia. Vamos aproveitar a questão. A compressão do nervo safeno
pode causar dor acentuada na região medial do joelho, além disso, sensação de queimação na distribuição
sensorial do nervo, que tende piorar à noite e é exacerbada por atividade do membro inferior. Ao exame
físico, o paciente relata dor na flexão resistida do joelho ou adução resistida da coxa (aumentam a pressão
no nervo).
Nos casos leves a moderados, o tratamento consiste de medicamentos, gelo, ultrassom e TENS – não há
fraqueza motora. Em casos mais graves talvez seja necessário o procedimento cirúrgico, a critério do médico.
Gabarito: A.
O encurtamento dos músculos posteriores da coxa pode contribuir para patologias patelofemorais devido
ao aumento da:
(A) extensão do joelho no momento do impacto do calcanhar durante a fase de apoio da marcha.
(B) flexão do joelho no momento do impacto do calcanhar durante a fase de apoio da marcha.
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Gabarito: B
A doença de _________ trata-se de uma osteocondrite na tuberosidade tibial. Assinale a alternativa que
completa corretamente a lacuna:
(A) Osgood-Schlatter;
(B) Kussmaul;
(C) Paget;
(D) Huntigton;
(E) Dupuytren.
Comentários: Pelo enunciado já sabemos que é a letra A: Osgood-Schlatter. Mas vamos ver as outras
alternativas:
(B) Kussmaul: poliarterite venosa. É uma inflamação necrosante de pequenas e/ou médias artérias.
(C) Paget: é uma doença esquelética localizada caracterizada por um aumento da remodelação óssea. Os
ossos ficam mais frágeis que o normal, podendo causar fraturas.
(E) Dupuytren: é um patologia caracterizada por um espessamento fibrótico da fáscia palmar e digital da
mão.
Gabarito: A
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(B) Consiste em uma patologia crônica degenerativa da cartilagem articular da superfície posterior da patela
e dos côndilos femorais correspondentes, que produz desconforto e dor ao redor ou atrás da patela.
(C) É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e
corredores.
Comentários: Pessoal, temos que tomar cuidar com esses termos. Algumas bancas consideram a mesma
coisa, mas outras não. Na verdade, a Condromalácia pode ser uma das causas da Síndrome da dor
patelofemoral. Outro ponto é que na síndrome femoropatelar não necessariamente há um desgaste da
cartilagem importante que a justifique. Já na condromalácia patelar, ocorre um desgaste da cartilagem.
Olhem bem o contexto da questão para não caírem numa armadilha. Leiam bem todas as alternativas.
Algumas bancas não aceitam alguns recursos, então é melhor prevenir e ler bem antes de responder. Fiquem
atentos!
Gabarito: D
No que concerne à fisioterapia para o tratamento pós cirúrgico de um paciente com lesão do ligamento
cruzado anterior do joelho, é correto afirmar:
(A) no pós operatório imediato, a flexão passiva é indicada e encorajada até 150º;
(B) o exercício ativo deve ser realizado somente na fase ambulatorial, uma semana após a cirurgia;
(C) a mobilização patelar deve ser feita no sentido craniocaudal e laterolateral, ajudando no ganho de flexão
do joelho;
(D) o treino de marcha deve ser realizado no primeiro dia pós-operatório sem o imobilizador e com descarga
total de peso no membro operado.
Gabarito: C.
(A) no pós-operatório imediato, a flexão passiva é indicada e encorajada até 150º. Item errado. No P.O
imediato a flexão é realizado até 90º.
(B) o exercício ativo deve ser realizado somente na fase ambulatorial, uma semana após a cirurgia. Item
errado. Exercícios isométricos podem ser realizados antes de uma semana.
(C) a mobilização patelar deve ser feita no sentido craniocaudal e laterolateral, ajudando no ganho de flexão
do joelho. Item correto. A mobilização patelar deve ser realizada.
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(D) o treino de marcha deve ser realizado no primeiro dia pós-operatório sem o imobilizador e com descarga
total de peso no membro operado. Item errado. Primeiro dia sem imobilizador e com descarga total de peso?
Jamais podemos fazer isso.
A lesão de LCA costuma ser uma lesão de esportes e resulta de uma rotação ou hiperextensão brusca do
joelho, mas também pode ocorrer quando o fêmur é empurrado para trás e o pé está fixo no chão. O
retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
(A) Apenas I
(E) I e III
Comentários: Como em toda lesão ligamentos, o retorno ao esporte só ocorre depois do paciente passar por
todas as fases de cicatrização, restauração da ADM total do joelho, com a força muscular normal (grau 5),
sem dor e sem mancar. Enfim, com o joelho estabilizado para todas as atividades funcionais e do esporte
que o paciente realiza.
II. Recuperar a força, quando comparada com a outra perna. Item errado. Recuperar a força muscular normal
(grau 5).
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Gabarito: D
As lesões traumáticas do joelho e as suas consequências representam 80% das patologias do joelho. O
sistema osteoligamentar, muito complexo e pouco elástico, é hoje submetido a traumas diretos e indiretos
de aceleração progressivamente maior. Os acidentes automotivos e esportivos são os principais
responsáveis pela variada gama de lesões que a articulação do joelho sofre. A lesão do joelho é a mais
comum entre as lesões graves apresentadas por futebolistas, destacando-se o ligamento cruzado anterior
como um dos ligamentos do joelho mais frequentemente lesados. A partir disso, analise as afirmações
abaixo:
II - Os traumas axiais e angulares provocam lesões ligamentares com maior frequência, enquanto os traumas
rotacionais provocam fraturas.
III - As lesões ligamentares graves em geral doem muito após o trauma, devido à ruptura total do ligamento.
Está(ão) correta(s):
I - A principal função do LCA é prevenir o deslocamento anterior da tíbia em relação ao fêmur. Item correto,
como vimos.
II - Os traumas axiais e angulares provocam lesões ligamentares com maior frequência, enquanto os traumas
rotacionais provocam fraturas. Item errado. Os traumas rotacionais provocam lesões de meniscos e
ligamentares (principalmente LCA). Já os traumas axiais e angulares provocam fraturas.
III - As lesões ligamentares graves em geral doem muito após o trauma, devido à ruptura total do ligamento.
Item errado. Geralmente, as rupturas grau I e II causam mais dor.
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IV - O teste de gaveta anterior avalia a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur. Item correto, como
vimos.
Gabarito: E.
Qual é o principal objetivo de tratamento fisioterapêutico para um paciente que sofreu lesão do complexo
ligamentar lateral do tornozelo grau II, na fase aguda?
Comentários: Na lesão grau II de tornozelo (fase aguda – 24/48 horas) tem certa ruptura ligamentar com
instabilidade moderada; dor forte a moderada, edema significativo. Para essa fase o objetivo é diminuir o
edema e a dor (PRICE – proteção, repouso, ice - gelo, compressão e elevação).
Gabarito: D
Entorse de tornozelo é uma das lesões mais frequentes que podem acarretar fraturas. A reabilitação
depende do grau de lesão, da conduta médica inicial e de exames radiológicos. Em um caso de entorse de
tornozelo, na fase I de tratamento, deve-se ter como conduta:
(B) propriocepção.
(C) alongamento.
Comentários: Fase I = fase aguda. Acabamos de ver na questão anterior: PRICE - proteção, repouso, ice -
gelo, compressão e elevação. Letra D.
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Gabarito: D
O tratamento de um paciente com entorse de tornozelo moderado a grave baseia-se em quatro fases
distintas: imobilização; pós imobilização; recuperação; e, resolução. Mesmo que as fases de tratamento
sejam respeitadas, pode haver sequelas para os pacientes. Acerca deste tema, assinale a afirmativa
correta.
(A) Na fase de resolução, os exercícios devem ser do tipo mobilização tíbio-társica, subtalar e médio-társica.
(B) A instabilidade permanente ocorre em casos que não foram tratados adequadamente, assim como a
artrose prematura e as calcificações periarticulares.
(C) Na fase de recuperação funcional são indicados exercícios para redução do edema periarticular e, ainda,
exercícios a fim de aumentar o arco articular.
(D) O tratamento na fase de pós imobilização tem por objetivo primário ganho total da amplitude articular,
fortalecimento da musculatura e melhora da coordenação. Deve ter início com crioterapia e eletroterapia.
(E) Na fase de imobilização, basicamente, o objetivo será aliviar as sequelas desta condição e, para tal, deve-
se evitar elevação frequente de extremidades, assim como a mobilização ativa às demais articulações do
membro.
(A) Na fase de resolução, os exercícios devem ser do tipo mobilização tíbio-társica, subtalar e médio-társica.
Item errado. Porque realizaríamos essas mobilizações nessas articulações na fase de resolução (última fase)?
Geralmente, realizamos essas mobilizações na fase de recuperação funcional ou na fase de proliferação. Só
pensar nas fases de reparo tecidual.
(B) A instabilidade permanente ocorre em casos que não foram tratados adequadamente, assim como a
artrose prematura e as calcificações periarticulares. Item correto. A instabilidade funcional e a perda da
cinemática do tornozelo normal como complicação de entorses recorrentes podem levar ao início de
mudanças degenerativas como artrose e calcificações periarticulares.
(C) Na fase de recuperação funcional são indicados exercícios para redução do edema periarticular e, ainda,
exercícios a fim de aumentar o arco articular. Item errado. Essa fase já é a terceira fase, onde inicia a
remodelação. Tem como objetivo restauração da ADM ativa normal, marcha normal, desempenho livre de
dor nas atividades funcionais de sustentação de peso total e intensificação de exercícios funcionais. A
redução do edema periarticular não se encaixa nessa fase, quando pensamos nas fases de reparo tecidual
normais.
(D) O tratamento na fase de pós imobilização tem por objetivo primário ganho total da amplitude articular,
fortalecimento da musculatura e melhora da coordenação. Deve ter início com crioterapia e eletroterapia.
Item errado. Na fase pós imobilização é o mesmo que a fase 2 acima descrita. Temos que ter como objetivos
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diminuir o edema (que pode ter ainda), diminuir a dor, melhorar a ADM do tornozelo, promover a
sustentação de peso inicial suportada/protegida (de acordo com a tolerância do paciente), prevenção de
novas lesões. Nessa fase não iniciamos o fortalecimento muscular dos músculos envolvidos na articulação
do tornozelo.
(E) Na fase de imobilização, basicamente, o objetivo será aliviar as sequelas desta condição e, para tal, deve-
se evitar elevação frequente de extremidades, assim como a mobilização ativa às demais articulações do
membro. Item errado. Sem pé, nem cabeça. O objetivo da fase de imobilização é, principalmente, reduzir a
dor e edema. Para isso utilizamos o PRICE, que inclui elevação do membro.
Gabarito: B.
Para um paciente com setenta e quatro anos de idade, com pé plano rígido e diagnóstico médico de fascite
plantar e esporão calcâneo, é indicada uma palmilha inteiriça com
Comentários: Essa questão é tranquila. Sempre quando há esporão de calcâneo a indicação é a palmilha de
descompressão sob o calcâneo. Dependendo das outras alterações do pé, acrescentamos outros ajustes na
palmilha.
Gabarito: A
Nos traumas mecânicos agudos do tipo entorse, a melhor resposta ao tratamento fisioterapêutico inicial
é obtida com:
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Gabarito: D
Após uma entorse de tornozelo com dano ligamentar e consequentemente articular inicia-se a
recuperação pela fase de proteção. Durante este estágio de inflamação e reparo é incorreto:
(D) Orientação ao paciente, quanto ao apoio de peso parcial para diminuir a carga na deambulação;
(A) Para minimizar o edema usar compressão, elevação e gelo. Item correto, como vimos.
(B) Usar técnicas suaves de mobilização articular para manter a mobilidade. Item correto, desde que
respeitando a dor do paciente. Foi o que falamos da bomba de tornozelo.
(D) Orientação ao paciente, quanto ao apoio de peso parcial para diminuir a carga na deambulação. Item
correto. Objetivo de diminuir a sobrecarga e evitar mais lesões.
(E) Ensinar técnicas de hipertrofia para manter massa muscular. Item errado. Não é objetivo dessa fase.
Resposta da questão.
Gabarito: E
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Comentários: O entorse em eversão pode lesionar os ligamentos mediais do tornozelo. O ligamento deltoide
se insere nessa opção. Letra D.
Gabarito: D
Gabarito: B.
Afecções em pés e tornozelos são muito comuns em esportes como futebol e atividades esportivas em
geral. Assinale a alternativa INCORRETA:
(A) Um sintoma comum aos tipos de fasciite plantar de origem mecânica ou degenerativa é a dor provocada
pelo apoio bípede ou pela marcha.
(B) A fascite plantar indica inflamação da fáscia ou oponeurose plantar, mais existem três músculos que tem
a mesma origem que a fáscia plantar, isto é, no tubérculo interno do calcâneo.
(C) Em casos de Hálux rígido ou limitado a restrição de movimentos de flexão ou rotação na primeira
articulação metatarsofalangiana fica restrito.
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(E) O tratamento dos casos de metatarsalgia inclui as medidas e as medicações destinadas a diminuir os
sintomas; a colocação de almofadas em forma de gota dentro do calçado, sob as cabeças dos ossos
metatarsianos; os materiais para a sola interna, acompanhando todo comprimento do sapato; os calçados
de sola intermediária almofadada e a colocação de barra metatarsiana externa.
(A) Um sintoma comum aos tipos de fascite plantar de origem mecânica ou degenerativa é a dor provocada
pelo apoio bípede ou pela marcha. Item correto.
(B) A fascite plantar indica inflamação da fáscia ou oponeurose plantar, mais existem três músculos que tem
a mesma origem que a fáscia plantar, isto é, no tubérculo interno do calcâneo. Item correto. Os músculos
são: adutor do hálux, flexor curto dos dedos e abdutor do dedo mínimo.
(C) Em casos de Hálux rígido ou limitado a restrição de movimentos de flexão ou rotação na primeira
articulação metatarsofalangiana fica restrito. Item errado. Apenas está restrita a flexão da primeira
articulação metatarsofalangeana.
(D) O termo metatarsalgia relaciona-se a dor ou desconforto no segmento anterior do pé. Item correto.
(E) O tratamento dos casos de metatarsalgia inclui as medidas e as medicações destinadas a diminuir os
sintomas; a colocação de almofadas em forma de gota dentro do calçado, sob as cabeças dos ossos
metatarsianos; os materiais para a sola interna, acompanhando todo comprimento do sapato; os calçados
de sola intermediária almofadada e a colocação de barra metatarsiana externa. Item correto.
Gabarito: C
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Comentários: Aqui é a mesma ideia da ATQ. Iniciamos o treino de locomoção com aparelhos auxiliares, com
a evolução podemos retirar o uso das muletas. Letra E.
Gabarito: E
Considere hipoteticamente uma paciente do sexo feminino, com 65 anos de idade, vítima de violência
doméstica. Ela apresenta lesões superficiais no crânio e na face, contusões moderadas em tórax e abdome
e uma fratura estável na região do corpo de L3, que ocorreu quando a vítima caiu sentada. No momento,
encontra-se consciente, em respiração espontânea ao ar ambiente, ausculta respiratória regular e
saturação dentro do padrão de normalidade. Ela solicita ficar em posição de sedestação, pois está cansada
de permanecer deitada e passou a sentir ferimentos nas nádegas e calcanhares.
(a) a posição de ortostatismo geraria menor sobrecarga na região fraturada do que a sedestação.
(b) não há contraindicações para a realização de exercícios de mobilidade e resistidos ao nível da coluna
lombar, pois a fratura é estável, e este é o segmento vertebral de maior estabilidade.
(c) em razão da presença da fratura, a única conduta que não ofereceria riscos a paciente seria o repouso
em decúbito dorsal.
(d) o quadro clínico da paciente representa uma contraindicação absoluta para a posição de sedestação,
pois, além de gerar maior sobrecarga lombar, promoverá o deslocamento do núcleo pulposo posteriormente
e ocasionará uma hérnia de disco. No caso, a posição seria segura somente com o uso de colete toracolombar
bivalvado.
(e) a conduta ideal para a paciente é repouso, crioterapia e massagem local. Após a consolidação da fratura,
podem ser iniciados estímulos elétricos para ativação muscular.
(a) a posição de ortostatismo geraria menor sobrecarga na região fraturada do que a sedestação. Item
correto. Vimos no decorrer das aulas, que a posição ortostática provocará menor pressão intradiscal do que
na sedestação.
(b) não há contraindicações para a realização de exercícios de mobilidade e resistidos ao nível da coluna
lombar, pois a fratura é estável, e este é o segmento vertebral de maior estabilidade. Item errado. A fratura
é estável, porém ela não está consolidada ainda, então temos diversas precauções e contraindicações.
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(c) em razão da presença da fratura, a única conduta que não ofereceria riscos a paciente seria o repouso
em decúbito dorsal. Item errado. A fratura do corpo de L3 é estável, ou seja, podemos colocar a paciente em
outras posições para evitar os efeitos deletérios da imobilização.
(d) o quadro clínico da paciente representa uma contraindicação absoluta para a posição de sedestação,
pois, além de gerar maior sobrecarga lombar, promoverá o deslocamento do núcleo pulposo posteriormente
e ocasionará uma hérnia de disco. No caso, a posição seria segura somente com o uso de colete toracolombar
bivalvado. Item errado. Depende da posição de sedestação que promoverá o deslocamento do núcleo
pulposo posteriormente.
(e) a conduta ideal para a paciente é repouso, crioterapia e massagem local. Após a consolidação da fratura,
podem ser iniciados estímulos elétricos para ativação muscular. Item errado. A fratura está estável, porque
ficar em repouso? O repouso prolongado é prejudicial, ainda mais para uma paciente idosa.
Gabarito: A.
A coluna vertebral está situada na região axial do esqueleto humano, e é formado pelo número variável
de 32 vértebras e sustentada por numerosos ligamentos e músculos. Em relação aos aspectos
cinesiológicos desse segmento do corpo humano, assinale a alternativa correta.
(c) a contração bilateral do quadrado lombar puxa a cavidade torácica em direção a pelve ou estende a coluna
vertebral; a contração unilateral inclina a coluna lateralmente para o lado que está sendo contraído.
(d) a presença de curvaturas na coluna vertebral possui relevância biomecânica, contribuindo para que os
movimentos sejam mais harmônicos.
(e) a região torácica, em razão de estar articulada com as costelas, é a maior porção móvel da coluna.
(a) os movimentos da coluna estão limitados aos planos sagital e coronal. Item errado. A coluna é triaxial.
(c) a contração bilateral do quadrado lombar puxa a cavidade torácica em direção a pelve ou estende a coluna
vertebral; a contração unilateral inclina a coluna lateralmente para o lado que está sendo contraído. Item
correto. Falamos sobre isso na aula.
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(d) a presença de curvaturas na coluna vertebral possui relevância biomecânica, contribuindo para que os
movimentos sejam mais harmônicos. Item errado. Essa assertiva está incorreta, pois está muito ampla. Que
tipos de curvaturas?
(e) a região torácica, em razão de estar articulada com as costelas, é a maior porção móvel da coluna. Item
errado. A região cervical é a mais móvel.
Gabarito: C.
Paciente feminina, 65 anos, foi encaminhada para o tratamento fisioterapêutico devido a uma
osteoporose nos membros inferiores e na coluna vertebral. Após anamnese, o fisioterapeuta elaborou o
plano de tratamento. Diante disso, sabe-se que se deve evitar e ter precauções com alguns exercícios,
EXCETO
Comentários: Vimos em aulas anteriores sobre a osteoporose e que devemos ter precauções em relação aos
exercícios, pois pode ocorrer a fratura óssea. Dentre as alternativas, apenas a letra A é recomendável. Os
exercícios com o apoio de peso e atividades de equilíbrio devem ser feitos para evitar quedas, evitando assim
o risco de fraturas.
Gabarito: A.
A reabilitação das lesões na coluna é uma área da fisioterapia que está em progresso constante. Disfunções
posturais, dor crônica por utilização inadequada da postura, entorse e dor discogênica são apenas algumas
das disfunções na coluna mais comumente descritas. O terapeuta deve tomar alguns cuidados ao instruir
e verificar a técnica de fortalecimento abdominal. Em relação a estes cuidados, analise as afirmativas a
seguir.
I. Monitorar a velocidade do movimento, não permitindo movimento rápido a não ser que o exercício seja
planejado assim.
III. Coluna neutra/alinhamento total da coluna deve ser transportado para atividade terrestre‐abdominal e
outras.
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(A) I, II e III.
Comentários: Não vimos sobre a técnica de fortalecimento abdominal, porém é muito tranquila essa
questão, não necessita de conhecimentos muito específicos. Vejamos as assertivas:
I. Monitorar a velocidade do movimento, não permitindo movimento rápido a não ser que o exercício seja
planejado assim. Item correto. Se você é o terapeuta e planejou ser mais rápido o movimento, então irá
monitorar a velocidade do movimento. Da maneira que escrita, está correta.
II. Verificar compensação pela musculatura lombar ou uma manobra de Valsalva. Item correto. Não só em
fortalecimento abdominal, mas em outros exercícios sempre temos que cuidar para o paciente não
compensar na musculatura lombar ou uma manobra de Valsalva (o paciente prende excessivamente o fluxo
de ar com a glote fechada). Quando se utiliza a Manobra de Valsalva durante o exercício, o resultado é a
diminuição do fluxo sanguíneo venoso para o coração e imediatamente os barorreceptores localizados no
arco aórtico identificam a diminuição no rendimento cardíaco e enviam informação, pela medula em direção
ao cérebro, inibindo a atividade parassimpática e promovendo a ação do sistema nervoso simpático,
aumentando a frequência cardíaca e a pressão sanguínea.
III. Coluna neutra/alinhamento total da coluna deve ser transportado para atividade terrestre‐abdominal e
outras. Item correto. Sempre buscamos o alinhamento total da coluna, assim como do corpo como um todo,
em todos os movimentos do dia a dia. A coluna neutra (alinhamento correto) deve ser estimulada sempre.
Gabarito: A.
Comentários: Essa foi tranquila. Nós sabemos que a espondilolistese é o deslocamento de um corpo
vertebral em relação aquele imediatamente abaixo. Letra A.
Gabarito: A.
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A seguir são citadas intervenções utilizadas no tratamento da coluna lombar. Assinale a alternativa
incorreta:
(A) O Método Mackenzie para tratamento da coluna vertebral envolve exercícios ativos e passivos usados
no início, no meio e no final das amplitudes de flexão, extensão do tronco e deslizamentos laterais.
(B) Nos exercícios de flexão de Williams em alguns casos o objetivo principal é reduzir a compressão da raiz
nervosa.
(C) Os exercícios de alongamento aplicados em indivíduos com suspeita de instabilidade devem ser aplicados
com cautela principalmente aqueles que promovem flexão lombar de final de amplitude.
(A) O Método Mackenzie para tratamento da coluna vertebral envolve exercícios ativos e passivos usados
no início, no meio e no final das amplitudes de flexão, extensão do tronco e deslizamentos laterais. Item
correto. Esse método é composto de movimentos repetidos em ADM máxima, posições sustentadas e
mobilizações; ativos e passivos.
(B) Nos exercícios de flexão de Williams em alguns casos o objetivo principal é reduzir a compressão da raiz
nervosa. Item correto. Não falamos sobre esses exercícios, mas são realizados quando há conexão entre
músculos abdominais fracos e lombalgia ou encurtamento de eretores espinhais e lombalgia. Dependendo
do caso, o objetivo é reduzir a compressão da raiz nervosa. Observem na figura quais são esses exercícios:
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(C) Os exercícios de alongamento aplicados em indivíduos com suspeita de instabilidade devem ser aplicados
com cautela principalmente aqueles que promovem flexão lombar de final de amplitude. Item correto. Em
casos de instabilidade qualquer movimento deve ser realizado com cautela. Principalmente nos exercícios
no final da ADM de flexão lombar porque ocorre uma redução dos reflexos da atividade muscular
paraespinhal = fenômeno do relaxamento da flexão.
(D) Os exercícios aeróbios devem sempre ser suspensos durante o tratamento. Item errado. Dependendo do
caso não é necessário suspender os exercícios aeróbios. Essa é a resposta da questão.
Gabarito: D.
Dor lombar com defesa muscular; postura fletida e desvio para o lado oposto ao lado sintomático;
sintomas neurológicos nos dermátomos e miótomos correspondentes; aumento dos sintomas (avançando
para a periferia) com posturas sentadas fletidas prolongadas, na transição de sentado para bipedestação,
ao tossir e ao esforçar-se; mobilidade nervosa limitada, como ao fazer a elevação da perna estendida
(normalmente entre 30º e 60º) e sintomas que avançam para a periferia durante testes repetidos de flexão
da coluna. Estes são sinais e sintomas comuns relacionados à:
Comentários: Todos os sintomas são específicos de compressão neural lombar que irradiam para a periferia
com o teste de Laségue (elevação da perna estendida). Dentre as opções, o que causa a compressão neural
especificamente lombar (exame físico descrito no enunciado), pode ser por uma protrusão discal na coluna
lombar. Assim como, as posturas sentadas fletidas prolongadas, na transição de sentado para bipedestação,
ao tossir e ao esforçar aumentam os sintomas neurológicos nas regiões dos dermátomos e miótomos. Nisso
já suspeitamos que tem alguma compressão da raiz neural lombar por hérnia discal, pois esses movimentos
empurram o núcleo pulposo posteriormente.
A letra A e B não tem relação direta. As patologias das articulações facetarias lombares (faltou completar
com a palavra lombar também) geralmente causam dor lombar, podendo ter irradiação até a região
posterior da coxa, porém piora com a hiperextensão da coluna e melhora com a flexão. Normalmente,
contratura de músculos e tecidos moles das costas não causam todos esses sintomas neurológicos descritos.
Gabarito: C
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(D) Alongamento.
Comentários: Essa questão foi bem tranquila. Claro que é a letra D. O restante são fatores que aumentam a
dor lombar. Essa figura abaixo mostra os efeitos das posições do corpo sobre a pressão interna do disco
intervertebral entre as vértebras L3 e L4. A partir disso, entendemos o que pode aumentar a dor lombar,
pelo aumento na pressão nos discos intervertebrais. Percebam que a pressão nos DIV é maior que quando
em posição ortostática.
Gabarito: D.
Na orientação de hábitos posturais saudáveis, a orientação que provocará menor pressão intradiscal
durante a postura deitada é
(A) semi-sentado.
(B) em prono.
(C) de lado.
(E) em supino.
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Gabarito: E.
Um trabalhador, que realiza a sua atividade levantando pesos, procurou o setor de fisioterapia para saber
se a utilização de cintos lombares ajudaria a prevenir dores na coluna. O fisioterapeuta Paulo respondeu
que
(A) os cintos lombares auxiliam na prevenção de dores lombares e deve ser recomendada a sua utilização.
(B) a eficiência dos cintos lombares é moderada e pode ser recomendada a sua utilização.
(D) a eficiência dos cintos lombares é grande e pode ser recomendada a sua utilização.
(E) a eficiência dos cintos lombares é pequena e a sua utilização deve ser feita em trabalhos específicos de
levantamento de peso
Comentários: Cintos lombares não são recomendados para a prevenção da lombalgia. Para a prevenção são
os exercícios de estabilização lombopélvica, reeducação postural, assim como, educação do paciente das
posturas do dia-a-dia (como levantar peso do chão, etc).
Gabarito: C.
A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de
rotação das vértebras, a chamada “giba”. Em uma escoliose em C, com concavidade à esquerda, pode-se
notar que:
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Comentários: A maioria dos autores e na prática, a escoliose só pode ser chamada de escoliose depois de
uma radiografia panorâmica em que tenha a rotação das vértebras, mas a banca não considera isso. Mas
vamos seguir.... Como vimos na aula o lado convexo os músculos estão alongados e do lado côncavo estão
encurtados. Letra B.
Gabarito: B
Um paciente com quarenta e dois anos de idade, motorista de ônibus, com jornada de trabalho diária de
sete horas, sedentário, com sobrepeso do tipo 1, apresentando quadro de lombalgia funcional, poderá ter
como consequência da postura sentada por longo período:
==1ecfe7==
(A) diminuição da pressão sobre os ísquios. Item errado. Terá aumento da pressão sobe os ísquios.
(B) diminuição da pressão vascular dos membros inferiores. Item errado. Terá aumento também.
(C) retropulsão cervical e aumento da lordose lombar. Item errado. Irá depender de como está
permanecendo sentado.
(E) flacidez dos músculos abdominais. Item correto. Permanecer sentado por um longo período sempre terá
como consequência a flacidez dos músculos abdominais.
Gabarito: E
A Espondilolistese ístmica
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(B) ocorre em L5-S1, com defeitos de fusão do arco neural ocorrendo nas vértebras superiores do sacro e
também em L5.
(C) ocorre pela falha mecânica de um istmo aparentemente normal e ocorre mais frequentemente no nível
de L5 (Espondilólise).
(D) é o tipo mais comum e é causada por um defeito na ossificação da parte interarticular.
(E) é causada por fraturas em áreas de gancho do osso que não a parte.
Gabarito: D
(A) Ciática que não responde ao tratamento conservador por, pelo menos, seis semanas.
(C) Ciática que não responde ao tratamento conservador e apresenta déficit motor maior que grau 3.
Comentários: Pessoal, coloquei essa questão para complementar mais o estudo da dor lombar. Quando
temos a lombalgia por causa mecânica comum é sempre realizado o tratamento conservador como primeira
opção.
Em hérnia discal, a cirurgia é indicada em casos de déficit neurológico grave agudo (menos de 3 semanas),
com ou sem dor; na lombociatalgia hiperálgica e, nas outras de menor intensidade, apenas para os pacientes
que não melhoram após 90 dias de adequado tratamento clínico. Porém não são cirurgias emergenciais. O
tratamento cirúrgico também pode ser realizado em espondilólise com espondilolistese, espondilolistese
degenerativa, lombociatalgia e claudicaçâo neurogênica devidas a canal estreito que não responderam ao
protocolo de tratamento conservador. Isso irá depende da severidade do caso, mas o médico que irá avaliar
se é necessário ou não.
Em quais situações são indicadas cirurgias emergenciais? Na síndrome da cauda equina e lombalgias
infecciosas (espondilodiscites) com evolução desfavorável.
A Síndrome da cauda equina nada mais é que a perda total ou parcial das funções urinárias, intestinais ou
sexuais devido à compressão da cauda equina. Além disso, paresia dos membros inferiores.
Gabarito: B.
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Paciente, 50 anos, foi diagnosticada com espondilolistese degenerativa. Ao realizar avaliação com o
fisioterapeuta, foi detectada dor lombar sem sinais neurológicos associados. Qual é o prognóstico de
tratamento para o caso?
(A) Ruim, pois os sintomas raramente desaparecem e geralmente evoluem para tratamento cirúrgico.
(B) Bom, no início, porém a maioria dos pacientes com o mesmo quadro evoluem para cirurgia.
(D) Bom, já que estudos mostram que a grande parte dos pacientes com o mesmo quadro ficam bem
realizando apenas o tratamento conservador.
Gabarito: D.
Carlos Eduardo, 35 anos, apresenta cervicalgia há cerca de 24 meses. Ontem acordou com torcicolo. O
tratamento na primeira semana consiste em:
(A) exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e flexibilidade;
exercícios de relaxamento; exercícios resistidos para a musculatura agonista.
(B) apenas exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e
flexibilidade.
(C) exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e flexibilidade;
exercícios de relaxamento; exercícios resistidos para a musculatura antagonista.
Comentários: No enunciado está escrito que o paciente está há 24 meses com cervicalgia, já é uma dor
crônica. Cuidado com as palavras exclusivas, como “apenas”. Agora vejamos as assertivas:
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(A) exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e flexibilidade;
exercícios de relaxamento; exercícios resistidos para a musculatura agonista. Item errado. Exercícios
resistidos para a musculatura agonista irá aumentar a tensão muscular no local, aumentando a dor.
(B) apenas exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e
flexibilidade. Item errado. Apenas não. Podemos utilizar vários recursos.
(C) exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e flexibilidade;
exercícios de relaxamento; exercícios resistidos para a musculatura antagonista. Item correto. Podemos
utilizar exercícios resistidos para a musculatura antagonista, agonista não.
(D) apenas exercícios resistidos para a musculatura antagonista. Item errado. Apenas não. Podemos utilizar
vários recursos.
(E) apenas exercícios de relaxamento. Item errado. Apenas não. Podemos utilizar vários recursos.
Gabarito: C.
O torcicolo é uma torção do pescoço na qual a cabeça fica inclinada para um lado, enquanto o queixo fica
virado para o outro. Trata-se da rigidez do pescoço devido à hipertonicidade dos músculos cervicais,
podendo ser causada por tensão emocional, sobrecarga física, trauma por deslocamento súbito,
permanência na mesma posição por períodos prolongados. Esse, pode-se classificar, como:
Comentários: Esse é o tipo espasmódico ou adquirido. O torcicolo espúrio ocorre devido a fraturas ou
degenerações nas vértebras cervicais. O congênito é o que já vem desde o nascimento. O torcicolo
sintomático não existe como classificação.
Gabarito: C.
Considere os achados radiológicos a seguir, relativos ao exame de um paciente que se apresentou para
atendimento ambulatorial de fisioterapia. Sequência da coluna nos vários planos ortogonais, sem
administração de meio de contraste. Os discos intervertebrais de T4 a T10 apresentam desidratação e
redução da espessura. São evidenciados nódulos de Schmorl. Os neuroforames são livres.
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(A) espondiloartrose.
(B) espondilite anquilosante. Nessa patologia, o sinal radiográfico mais importante é a sacroileíte.
Estudaremos na aula de Reumatologia. Item errado.
(C) hérnia discal torácica. A hérnia de disco é mais bem diagnosticada pela ressonância magnética, não pela
radiografia, pois pela radiografia não é possível visualizar os disco intervertebrais. Além disso, os nódulos de
Schmorl não são indicativos de hérnia de disco.
(D) mal de Pott ou tuberculose vertebral. A visualização de alterações no estudo radiológico raramente
ocorre antes de 8 semanas da evolução da doença. Alterações radiológicas associadas com espondilite
tuberculosa incluem rarefação óssea dos platôs dos corpos vertebrais, diminuição dos espaços
intervertebrais, acunhamento anterior, formação de abscesso paravertebral, além da destruição da
arquitetura óssea. Além disso, os nódulos de Schmorl não são indicativos dessa patologia.
(E) doença de Scheuermann. Como vimos, os nódulos de Schmorl podem estar presentes nessa patologia. E
essa patologia acomete a região torácica.
Gabarito: E.
(A) A gibosidade corresponde a uma rotação vertebral. O corpo desloca-se para um dos lados, o lado da
rotação e a apófise transversa posterioriza-se.
(B) A escoliose estrutural é caracterizada pela presença de uma proeminência rotacional no lado côncavo da
curva. Nesta, as vértebras são rodadas no sentido da concavidade produzindo uma gibosidade.
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(C) A hiperlordose cervical é causada por estiramento dos músculos paravertebrais especialmente o
semiespinhal da cabeça.
(D) A escoliose é uma lateroextensão lombar com rotação para o lado oposto.
(A) A gibosidade corresponde a uma rotação vertebral. O corpo desloca-se para um dos lados, o lado da
rotação e a apófise transversa posterioriza-se. Item correto. O corpo desloca-se para um dos lados, o lado
da rotação. Desse lado, a apófise transversa posterioriza-se. Na região dorsal, as apófises transversas
posteriorizadas levam junto as costelas com as quais se articulam, na região lombar, e as apófises transversas
empurram a massa comum muscular para trás. Em ambas as regiões, isso corresponde a um aumento de
volume, a gibosidade.
(B) A escoliose estrutural é caracterizada pela presença de uma proeminência rotacional no lado côncavo da
curva. Nesta, as vértebras são rodadas no sentido da concavidade produzindo uma gibosidade. Item errado.
As vértebras são rodadas no sentido da convexidade produzindo uma gibosidade.
(C) A hiperlordose cervical é causada por estiramento dos músculos paravertebrais especialmente o
semiespinhal da cabeça. Item errado. A hiperlordose cervical é causada por encurtamento dos músculos
paravertebrais.
(D) A escoliose é uma lateroextensão lombar com rotação para o lado oposto. Item errado. A escoliose não
é isso, até porque não existe só escoliose lombar.
(E) A retificação cervical é causada pelo estiramento dos músculos pré-vertebrais. Item errado. O que
ocasionar a retificação cervical é a diminuição da flexibilidade dos músculos anteriores do pescoço (músculos
levantadores das escápulas, esternocleidomastóideo e escalenos). Isso na teoria, mas podem ter outras
causas, compensações.
Gabarito: A
Assinale a alternativa que indica quais alterações posturais podem apresentar os pacientes portadores de
pés planos.
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Comentários:
Não vimos durante a aula sobre o posicionamento dos pés, deixei para explicar na questão. Os arcos dos pés
podem ser normais, cavos ou planos. Teoricamente, quando o arco é cavo, o pé fica supinado e joelhos em
varismo. Já quando o arco é plano, o pé fica pronado e os joelhos (genu) em valgismo.
Vejamos como fica o restante das articulações. Lembrando que teoricamente é assim, mas nem sempre na
prática o corpo reage dessa maneira, cada indivíduo é diferente.
(A) Rotação externa tibial e femoral. Item errado. Rotação interna da tíbia sobre o fêmur.
(E) Verticalização do sacro. Item errado. Quando há retificação da lordose lombar, a tendência do sacro é
verticalizar.
Gabarito: D
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(B) o tipo de cifose descrita como dorso curvo consiste no aumento da inclinação pélvica (20°) com uma
cifose tóraco-lombar ou torácica.
(C) a escoliose é uma deformidade na qual existe uma ou mais curvaturas laterais na coluna lombar ou
torácica.
(D) o tipo de cifose descrita como corcunda trata-se de uma angulação anterior acentuada localizada
denominada giba.
(E) em uma escoliose estrutural, os corpos vertebrais rodam em direção à concavidade e tornam-se
deformados.
(A) a cifose é uma condição cuja prevalência é maior na coluna cervical. Item errado. A coluna cervical é
lordose, não cifose.
(B) o tipo de cifose descrita como dorso curvo consiste no aumento da inclinação pélvica (20°) com uma
cifose tóraco-lombar ou torácica. Item errado. Item errado. O dorso curvo é o mesmo que hipercifose
torácica. Essa alteração é apenas observada na vista lateral. Não tem a ver com inclinação pélvica com cifose
tóraco-lombar.
(C) a escoliose é uma deformidade na qual existe uma ou mais curvaturas laterais na coluna lombar ou
torácica. Item correto.
(D) o tipo de cifose descrita como corcunda trata-se de uma angulação anterior acentuada localizada
denominada giba. Item errado. Misturaram hipercifose torácica com escoliose como se fosse a mesma coisa,
mas não é.
(E) em uma escoliose estrutural, os corpos vertebrais rodam em direção à concavidade e tornam-se
deformados. Item errado. O corpo desloca-se para um dos lados, o lado da rotação = convexidade.
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Gabarito: C
Paciente, sexo masculino, 15 anos, com diagnóstico de hipercifose torácica, procura atendimento
fisioterapêutico. Basicamente, de forma simplificada, pode-se trabalhar na cinesioterapia
(C) alongamento da região anterior do tronco e fortalecimento dos músculos rotadores do tronco.
Comentários: Não falamos especificamente da hipercifose torácica, mas como qualquer alteração postural,
temos que pensar nas possibilidades que causaram essa alteração. Nessa questão apenas pediram o que
poderia ser alongado para o tratamento da hipercifose torácica. Essa alteração nada mais é que o aumento
da curvatura torácica no plano sagital.
Como podemos ver pela figura, temos que alongar a musculatura anterior do tronco e
fortalecer a musculatura posterior do tronco. Esse é o básico. Claro que na prática clínica tem
várias variáveis para serem avaliadas e tratadas.
Gabarito: E.
(A) A fraqueza muscular não permite separação das partes onde o músculo está inserido.
(B) O encurtamento muscular mantém bem próximas as partes onde o músculo está inserido.
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(C) A fraqueza de alongamento pode ocorrer em músculos uniarticulares que permanecem em condição
alongada.
(D) Uma avaliação das posições articulares indica quais músculos estão em posição alongada e quais estão
em posição encurtada.
(A) A fraqueza muscular não permite separação das partes onde o músculo está inserido. Item errado. Claro
que a fraqueza muscular permite a separação das partes onde o músculo está inserido.
(B) O encurtamento muscular mantém bem próximas as partes onde o músculo está inserido. Item correto.
A maneira com que escreveram está um pouco “exagerada”, mas o encurtamento muscular aproxima as
inserções proximal e distal do músculo.
(C) A fraqueza de alongamento pode ocorrer em músculos uniarticulares que permanecem em condição
alongada. Item correto. Esses músculos se mantem na posição alongada, demonstrando fraqueza aos testes
devido a uma mudança na curva comprimento-tensão. Apenas para complementar, também temos a
fraqueza por encurtamento, em que o músculo tem a diminuição da força muscular quando testado em
alongamento. Quando esse músculo é testado em posição encurtada, tem a força muscular normal (grau 5).
Lembre-se que tem a fraqueza de alongamento e a fraqueza de encurtamento muscular.
(D) Uma avaliação das posições articulares indica quais músculos estão em posição alongada e quais estão
em posição encurtada. Item correto. É o que avaliamos com a postura corporal. Só de analisar já temos uma
hipótese de quais músculos estão gerando as alterações. Após é necessário realizar testes para confirmar
qual está encurtado e qual está alongado.
Gabarito: A.
Leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as
lacunas. A postura pode ser uma apresentação de várias colunopatias que devem ser analisadas
minuciosamente. Os ombros e a pelve devem ser nivelados e os ossos, assim como os tecidos moles de
ambos os lados, devem ser simétricos. Quando o paciente está em pé, a inclinação para um dos lados pode
sugerir _____________. Em visão lateral, a presença de uma discreta ______________ lombar é
_____________. Eventualmente, uma ____________ acentuada (deformidade de Gibbus) pode estar
presente.
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Comentários: Quando o paciente está em pé, a inclinação para um dos lados pode sugerir escoliose. Só pode
ser escoliose, pois é a única alteração das citadas que possui inclinação, as outras (cifose e lordose) são
curvaturas normais da coluna.
Em visão lateral, a presença de uma discreta lordose lombar é normal. As únicas opções são:
Eventualmente, uma cifose acentuada (deformidade de Gibbus) pode estar presente. Cifose só pode ser
torácica. Item correto. Hipercifose torácica exagerada: deformidade de Gibbus. Letra A.
Gabarito: A.
O ombro é uma articulação bastante complexa e a mais móvel de todo o corpo humano. Entretanto, é
considerado pouco estável por sua anatomia articular, especialmente na articulação glenoumeral. Por esse
motivo, qualquer alteração que comprometa sua estrutura e função faz com que esse complexo articular
seja alvo de inúmeras afecções, sendo a síndrome do impacto a mais comum em indivíduos adultos.
(A) A reabilitação deve ser realizada com duração máxima de três meses, devendo optar-se pelo tratamento
cirúrgico sempre que não apresente melhora do quadro neste período.
(B) Alguns fatores como idade, protocolo utilizado, tipo de atividades realizadas no trabalho e esporte e
variações anatômicas do acrômio podem interferir no tempo ou nos resultados do tratamento. Contudo,
uma intervenção fisioterapêutica adequada e precoce, associada a um programa de reeducação e orientação
do paciente, que enfatize mudanças de hábitos esportivos ou readaptações profissionais, é imprescindível
para sucesso nos resultados.
(C) O tratamento fisioterapêutico na fase inicial tem como objetivo a redução ou abolição da dor e diminuição
do processo inflamatório instalado, sendo importante evitar exercícios exagerados que possam agravar
ainda mais o quadro agudo.
(D) Após alívio da dor e redução do processo inflamatório agudo, os exercícios para ganho de ADM e melhora
da flexibilidade dos músculos rotadores laterais e mediais do ombro e romboides devem ser inseridos no
programa de reabilitação.
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(E) A evolução do tratamento fisioterapêutico deve enfatizar atividades de reforço muscular dos
estabilizadores da escápula, pois a fraqueza persistente desse grupo muscular manterá alterado o ritmo
escapuloumeral, favorecendo, assim, a impactação subacromial contínua.
(A) A reabilitação deve ser realizada com duração máxima de três meses, devendo optar-se pelo tratamento
cirúrgico sempre que não apresente melhora do quadro neste período. Item errado. Não temos como
determinar esse prazo. Tudo depende de cada caso. Resposta da questão.
(B) Alguns fatores como idade, protocolo utilizado, tipo de atividades realizadas no trabalho e esporte e
variações anatômicas do acrômio podem interferir no tempo ou nos resultados do tratamento. Contudo,
uma intervenção fisioterapêutica adequada e precoce, associada a um programa de reeducação e orientação
do paciente, que enfatize mudanças de hábitos esportivos ou readaptações profissionais, é imprescindível
para sucesso nos resultados. Item correto.
(C) O tratamento fisioterapêutico na fase inicial tem como objetivo a redução ou abolição da dor e diminuição
do processo inflamatório instalado, sendo importante evitar exercícios exagerados que possam agravar
ainda mais o quadro agudo. Item correto. Sempre pensar nisso.
(D) Após alívio da dor e redução do processo inflamatório agudo, os exercícios para ganho de ADM e melhora
da flexibilidade dos músculos rotadores laterais e mediais do ombro e romboides devem ser inseridos no
programa de reabilitação. Item correto.
(E) A evolução do tratamento fisioterapêutico deve enfatizar atividades de reforço muscular dos
estabilizadores da escápula, pois a fraqueza persistente desse grupo muscular manterá alterado o ritmo
escapuloumeral, favorecendo, assim, a impactação subacromial contínua. Item correto. Esse é o objetivo da
reabilitação a longo prazo. Sempre pensar no ritmo escapuloumeral.
Gabarito: A.
Considere a função muscular de um paciente que apresenta o quadro de síndrome dolorosa do ombro de
natureza microtraumática e degenerativa, caracterizada por tendinite de manguito rotador, podendo
haver ruptura total ou parcial de um ou mais tendões. Assinale a alternativa que indica os músculos que
devem ser testados impreterivelmente para a elaboração do tratamento fisioterapêutico.
(C) Supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, subescapular, deltóide, peitoral maior, trapézio, bíceps e
tríceps braquial.
(D) Deltóide, peitoral maior, grande dorsal, trapézio, bíceps e tríceps braquial.
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(E) Supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, subescapular, trapézio, rombóides e serrátil anterior.
Comentários:
Vejamos as assertivas:
(A) Somente os músculos do manguito rotador. Item errado. Temos que avaliar os músculos que interferem
na biomecânica do ombro/ escápula. Relembrando que os músculos do manguito rotador são:
supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor. Esses músculos devem ser testados, ou seja,
precisam estar nas próximas assertivas.
(B) Deltóide, peitoral maior, trapézio, bíceps e tríceps braquial. Item errado. Sem os músculos do manguito
rotador.
(C) Supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, subescapular, deltóide, peitoral maior, trapézio, bíceps e
tríceps braquial. Item errado. O deltóide, peitoral maior e tríceps braquial não são essenciais nesse caso.
(D) Deltóide, peitoral maior, grande dorsal, trapézio, bíceps e tríceps braquial. Item errado. Sem os músculos
do manguito rotador.
(E) Supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, subescapular, trapézio, rombóides e serrátil anterior. Item
correto. Esses músculos são essenciais para avaliar o impacto e a discinesia escapular. Relembrando que os
músculos principais responsáveis pela estabilização e rotação da escápula são: trapézio, rombóides, elevador
da escápula e serrátil anterior. Os músculos extrínsecos do ombro: deltóide, bíceps braquial e tríceps. E os
músculos intrínsecos do ombro: manguito rotador.
Gabarito: E.
O paciente E.G., 34 anos de idade, policial militar, relata que, no curso de formação na academia de polícia,
sofreu queda sobre o ombro direito durante treinamento de luta. Procurou atendimento de emergência
hospitalar e, no exame físico, inspeciona-se deformidade na articulação acromioclavicular. O paciente
segura com mão contralateral o membro superior lesionado sobre o tórax e refere dor no ombro direito;
apresenta pressão arterial de 120 mmHg x 80 mmHg, frequência cardíaca de 80 bpm e saturação de
oxigênio de 92%. No pronto atendimento, foi realizado exame de imagem, conforme figura apresentada.
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Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.
De acordo com a classificação de Alman-Tossy, essa lesão pode ser classificada como grau I com
distensão ou ruptura parcial do ligamento acromioclavicular e glenoumeral superior.
Comentários: Podemos classificar as lesões desta articulação em tipos de I a VI, em função da extensão da
lesão e do número de ligamentos envolvidos, segundo Rockwood (mais utilizado).
Já a classificação de Alman-Tossy descreve 3 graus apenas. Única diferença que os graus IV, V e VI de
Rockwood são englobados no grau III de Alman-Tossy.
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Pode ter uma leve separação vertical em comparação com o ombro não
lesionado.
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Dor grave.
Tratamento cirúrgico.
Dor grave.
A classificação de Alman-Tossy:
Grau I: pouca lesão de ligamentos, não há separação de ossos. Pela radiografia já sabemos que não pode ser
grau I, pois há separação dos ossos.
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Radiogradia Normal
Fonte: https://radiopaedia.org
Grau I
Fonte: https://radiopaedia.org
Grau II: Ruptura parcial dos ligamentos, não completa. Ao esforço, articulação apresenta dor e instabilidade.
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Grau III: ligamentos completamente rompidos, com separação completa dos ossos, e deformidade visível.
Esse é o grau correto da radiografia da questão.
Gabarito: Errado.
Comentários: Como vimos, o grau III de Alman-Tossy equivale aos graus III, IV, V e VI de Rockwood. Vimos
que no grau III de Rockwood há a presença do sinal de tecla (após empurrar a clavícula para baixo, clavícula
salta para cima, para a sua posição original).
Gabarito: Certo.
59. O comprometimento funcional mais comum nesse tipo de lesão é a limitação na amplitude de
movimento de adução e abdução horizontal do ombro.
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Gabarito: Certo.
60. Para fornecer mais conforto e alívio de dor para esse paciente, a órtese mais indicada para esse tipo de
lesão é uma tipoia com manguito umeral tipo Velpeau.
Comentários: Assunto controverso. Nos graus I e II as literaturas citam um breve período de imobilização
com uma tipoia americana ou funcional para suportar o peso do membro superior e limitar o estresse nos
ligamentos coracoclaviculares, fornecendo maior conforto. A tipoia tipo Velpeau pode ser utilizada nesses
graus. Já para o Grau III há controvérsias entre o tratamento conservador (incluindo a tipoia) e o tratamento
cirúrgico.
Gabarito: Errado.
61. No caso de uma iminente falha no tratamento conservador e se a equipe médica optar por um
tratamento cirúrgico com fixação cruenta de placa e parafuso, está indicado, na fase aguda, o uso de
diatermia por ondas curtas contínuas com técnica coplanar por 15 minutos de aplicação.
Gabarito: Errado.
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62. Para prevenir restrições na amplitude de movimento articular, devem-se instituir na cinesioterapia
exercícios de amplitude de movimento (ADM) de ombro, tração e deslizamentos grau II na articulação
glenoumeral.
Comentários: Os exercícios de ADM e tração sabemos que podemos fazer. O que pode gerar dúvida é o grau
do deslizamento. Vamos relembrar os graus de deslizamento:
Grau 2 – São realizadas oscilações de grande amplitude dentro da amplitude existente, não atingindo o
limite.
Grau 3 – São realizadas oscilações rítmicas de grande amplitude até o limite da mobilidade existente, e
forçadas na resistência do tecido.
Grau 4 – São realizadas oscilações rítmicas de pequena amplitude no limite da mobilidade existente e
forçadas na resistência do tecido.
Grau 5 – É feita uma técnica de tranco com pequena amplitude e alta velocidade para soltar adesões no
limite da mobilidade disponível.
Os graus 1 e 2 são usados primariamente para tratar articulações limitadas pela dor. As oscilações podem
ter um efeito inibitório na percepção dos estímulos dolorosos pela estimulação repetitiva de
mecanorreceptores que bloqueiam as vias nociceptivas a nível da medula espinhal e tronco cerebral.
Também servem para movimentar o líquido sinovial para melhorar a nutrição da cartilagem. Os graus 3 e 4
são primariamente usados como manobras de alongamento.
Gabarito: Certo.
63. São achados comuns nesses pacientes aumento de tensão cervical e discinesia escapular, além da
possibilidade de síndrome do desfiladeiro torácico.
Comentários: Pela região que o paciente apresenta a lesão, pelos músculos envolvidos nessa região, já
sabemos que pode haver o aumento da tensão cervical, discinesia escapular e síndrome do desfiladeiro
torácico. Vejamos abaixo mais sobre a Síndrome do Desfiladeiro Torácico.
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO: ocorre pela compressão de estruturas neurais e anatômicas que
passam pelo desfiladeiro torácico (primeira costela torácica, clavícula e a borda superior da escápula). Dentre
as estruturas mais comumente comprimidas e responsáveis pelos sintomas desta síndrome estão o plexo
braquial e a artéria e a veia subclávia.
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Gabarito: Certo.
O paciente L.R.G., 47 anos de idade, comissário de bordo de companhia aérea, relata que, há dois meses,
ao levantar uma mala pesada de passageiro para colocá-la no compartimento superior do avião, sentiu
uma “fisgada” no ombro direito. A partir de então, refere dor no ombro e limitação para os movimentos
de flexão e abdução. Procurou atendimento em médico ortopedista especialista em ombro, que
diagnosticou tendinopatia inflamatória pelo exame clínico e pelo exame de imagem. Na palpação,
apresenta dor em região subacromial grau 8 pela escala analógica visual. No exame de ressonância nuclear
magnética, identifica-se coleção de líquido intrasubstancial em tendão do supraespinhal e infraespinhal e
infiltrado em bursa subacromial. A respeito desse caso clínico e dos conhecimentos correlatos, julgue os
itens a seguir.
64. O acrômio tipo III, classificado como ganchoso, pode ser uma das causas da síndrome do impacto no
ombro.
Comentários: Vamos falar da Síndrome do Impacto do Ombro. Nada mais é que o impacto do tendão
supraespinhal, porção longa do bíceps e/ou bursa subacromial na borda anterior do acrômio e ligamento
coracoacromial, durante a elevação do membro superior.
Idade: mais comum em pessoas acima de 30 anos sem o fator de movimentos repetitivos;
Posição do braço durante as atividades: elevação do braço entre 60º e 90º tem maior translação superior da
cabeça do úmero, colocando uma alta demanda do manguito rotador para contrabalançar essa elevação.
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No caso do tipo III, a ponta do acrômio está voltada para os tendões do supraespinhoso, bíceps braquial
(porção longa) e bursa. Por isso ele está mais relacionado ao agravamento da Síndrome do Impacto.
Tratamento: acromioplastia e recuperação tendínea.
Prejuízo artrocinemático;
Rigidez capsular;
Desequilíbrio postural;
Impacto extrínseco: movimentos repetitivos acima da cabeça, ocorrendo impacto do manguito rotador
contra o lábio glenoidal póstero-superior e a cabeça do úmero durante a elevação umeral e a rotação interna
forçadas, resultando em ruptura póstero-superiores no lábio glenoidal e lesões na cabeça do úmero
posterior (lesão de Bankart).
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Hipotrofia do supraespinhal.
Radiografia normal. Radiografia com possíveis Radiografia com sinais degenerativos.
osteófitos na articulação
acromioclavicular.
Reversível, resolvida com Não resolvida com repouso, Normalmente é caso cirúrgico.
repouso, mudanças nos necessários mudanças nas
hábitos esportivos e atividades de vida diárias e
fisioterapia. fisioterapia à longo prazo.
Sugestões de tratamento (depende do caso clínico que poderá ser pedido na prova e qual fase estará):
Ativação do serrátil anterior (pela ação na escápula – se é uma escápula com descolamento de ângulo
inferior);
Fortalecimento muscular do manguito rotador (exceto abdutores de ombro inicialmente, pois aumentam o
impacto);
Exercícios de propriocepção;
Exercícios de Codman ou exercício de pêndulo: tem como objetivo a mobilização do ombro por meio de
movimentos circulares e pendulares do braço, obtidos com movimentos suaves do tronco, sem a contração
de qualquer músculo do ombro.
Gabarito: Certo.
65. No exame clínico, para detectar esse tipo de lesão, devem-se realizar manobras irritativas para o manguito
rotador, como, por exemplo, os testes de Neer, Patte e Jobe.
TESTE DE NEER: Avalia a compressão das estruturas do ombro entre o tubérculo maior do úmero e o acrômio
(bursa subacromial e supraespinhal). Alguns autores falam que é mais específico do supraespinhal, pois o
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movimento do teste pode provocar o impacto da região de inserção do supraespinhal com a borda inferior
do acrômio. Este teste também pode apresentar-se positivo em patologias como tendinite do supraespinhal,
capsulite adesiva, bursite, lesões da articulação acrômioclavicular e na instabilidade multidirecional.
Enquanto a rotação escapular é impedida por uma das mãos do avaliador, o braço do paciente é
passivamente forçado na elevação em um ângulo entre flexão e abdução pela outra mão. Uma forte pressão
é aplicada com a articulação glenoumeral na posição neutra, em rotação interna e rotação externa (alguns
autores dizem que é realizada apenas rotação interna).
TESTE DE PATTE (sinal do trompetista): paciente sentado ou em pé. Seu braço é apoiado em 90º de abdução
no plano escapular, com o cotovelo flexionado em 90º, então, ele faz uma rotação externa de antebraço
contra a resistência do avaliador. Resultado positivo quando incapaz de rodar externamente. Esse teste
avalia o tendão do infraespinhal e redondo menor (alguns autores). A impossibilidade de manter-se o
membro na posição do exame devido à queda do antebraço em rotação interna, não conseguindo vencer a
força da gravidade, indica uma lesão do manguito, com envolvimento completo do infraespinhal.
TESTE DE JOBE OU LATA VAZIA: o braço do paciente é posicionado no plano escapular – rotação interna e
cerca de 90º de flexão de ombro e o avaliador aplica uma resistência em direção ao solo. Positivo quando
houver dor, fraqueza ou insuficiência do supraespinhal secundário a uma ruptura ou associada a impacto.
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Gabarito: Certo.
66. Na fase inicial do tratamento desse tipo de lesão, deve-se enfatizar a mobilização passiva intra-articular
do ombro com movimentos de tração, deslizamentos e circunduções da articulação glenoumeral.
Comentários: Esses recursos são indicados inicialmente a fim de diminuir o impacto no ombro.
Gabarito: Certo.
67. Na fase de fortalecimento muscular, está indicado o exercício denominado “lata vazia” em amplitude de
movimento (ADM) acima de 90º do ombro, sobretudo para ativação do músculo redondo maior.
Gabarito: Errado.
68. Uma das causas da síndrome do impacto do ombro pode ser a escápula alada e, nesse caso, deve-se
trabalhar a flexibilidade do músculo serrátil anterior.
Comentários: Uma das causas da síndrome do impacto pode ser a escápula alada ou discinesia escapular. Os
pacientes com síndrome do impacto do ombro geralmente apresentam diminuição da inclinação posterior,
rotação superior e rotação externa das escápulas, contribuindo para a compressão das estruturas no espaço
subacromial.
O músculo serrátil anterior, assim como o trapézio, é essencial para a estabilização escapular durante o
movimento de elevação do ombro. Na discinesia escapular, geralmente há um enfraquecimento do músculo
serrátil anterior, contribuindo para um déficit importante na rotação externa da escápula, favorecendo a
diminuição do espaço subacromial. Ou seja, devemos fortalecer essa musculatura e não melhorar a
flexibilidade.
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Gabarito: Errado.
69. Uma ferramenta validada que se deve utilizar para avaliar a funcionalidade da articulação do ombro para
esse tipo de caso é o sistema de pontuação de UCLA.
Gabarito: Certo.
Assinale a alternativa que indica o efeito sobre a articulação glenoumeral que é produzido pelos exercícios
pendulares de Codman.
(B) Compressão.
(E) Separação.
Comentários: Como vimos, os exercícios de Codman não há contração de qualquer músculo, apenas há a
tração/ “separação” da articulação. Letra E.
Gabarito: E.
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Nas últimas duas décadas, a síndrome do impacto tem se tornado um diagnóstico cada vez mais comum
para pacientes com dores no ombro. Porém, tal síndrome tem um diagnóstico específico e não é a única
causa de dor na porção ântero-superior do ombro, assim
(A) pode-se afirmar que a fraqueza dos músculos do manguito rotador pode levar a uma lateralização da
cabeça do úmero, levando, assim, ao fenômeno do impacto.
(B) uma importante função do manguito é a estabilização, pois em um ombro sadio, ele centraliza a cabeça
do úmero exatamente no centro da cavidade glenoide, deixando os ligamentos e a cápsula frouxos durante
a maioria dos movimentos funcionais.
(C) um desbalance dos músculos situados acima do hemisfério da cabeça do úmero em relação ao
supraespinhoso e principalmente o bíceps braquial, que é substancialmente mais volumoso, puxaria a cabeça
do úmero para cima causando, assim, o impacto.
(D) a rotura completa do manguito com alterações ósseas típicas ao raio-x simples (esclerose óssea, cistos
subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação acromioclavicular e contato da cabeça do úmero
com o acrômio, nos casos de rotura completa do manguito), são características observadas na Fase I ou
Estágio I desta síndrome, comum em pacientes acima de 40 anos.
(E) a dor é proporcional ao tamanho da rotura e não ao grau de inflamação, piora durante o dia pelo
estiramento das partes moles, pode ser espontânea e aumenta com os movimentos de elevação do ombro
acima de 120º.
(A) pode-se afirmar que a fraqueza dos músculos do manguito rotador pode levar a uma lateralização da
cabeça do úmero, levando, assim, ao fenômeno do impacto. Item errado. Fraqueza dos músculos do
manguito rotador elevam (superiorizam) a cabeça do úmero, podendo levar ao fenômeno do impacto. Os
músculos agem em perfeita sincronia para estabilizar a cabeça do úmero na cavidade glenóide e consegue
estabilizar na maioria dos movimentos funcionais, pois há um equilíbrio entre as forças de ação destes
músculos. Qualquer alteração neste equilíbrio pode levar a alguma sintomatologia no ombro.
(B) uma importante função do manguito é a estabilização, pois em um ombro sadio, ele centraliza a cabeça
do úmero exatamente no centro da cavidade glenoide, deixando os ligamentos e a cápsula frouxos durante
a maioria dos movimentos funcionais. Item correto. Preste atenção nas palavras! Para que os ligamentos e
a cápsula estejam frouxos, o ombro deve estar sadio com a cabeça do úmero exatamente no centro da
cavidade glenóide.
(C) um desbalance dos músculos situados acima do hemisfério da cabeça do úmero em relação ao
supraespinhoso e principalmente o bíceps braquial, que é substancialmente mais volumoso, puxaria a cabeça
do úmero para cima causando, assim, o impacto. Item errado. O que ocorre na síndrome do impacto não é
um desbalance dos músculos situados acima do hemisfério da cabeça do úmero em relação ao músculo
supraespinhal, mas um desequilíbrio entre os músculos do manguito rotador que são depressores do
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complexo do ombro (subescapular, redondo menor, infraespinhal) e os que elevam a cabeça do úmero
(principalmente supraespinhal e deltoide), aumentando o impacto subacromial.
O correto seria: “Um desbalance dos músculos situados abaixo do hemisfério da cabeça do úmero em relação
ao supra-espinhoso e principalmente o deltóide, que é substancialmente mais volumoso, puxaria a cabeça
do úmero para cima causando assim o impacto.”
Lembre-se onde estão localizados os músculos do manguito rotador e quais são! Lembre-se da figura abaixo:
(D) a rotura completa do manguito com alterações ósseas típicas ao raio-x simples (esclerose óssea, cistos
subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação acromioclavicular e contato da cabeça do úmero
com o acrômio, nos casos de rotura completa do manguito), são características observadas na Fase I ou
Estágio I desta síndrome, comum em pacientes acima de 40 anos. Item errado. Esses achados se encontram
na fase III, como vimos.
(E) a dor é proporcional ao tamanho da rotura e não ao grau de inflamação, piora durante o dia pelo
estiramento das partes moles, pode ser espontânea e aumenta com os movimentos de elevação do ombro
acima de 120º. Item errado. Sabemos que quanto maior a inflamação, maior a dor.
Gabarito: B.
A síndrome do impacto do ombro é uma síndrome dolorosa acompanhada por alteração na mobilidade
local, sendo caracterizada por uma tendinite, geralmente, do tendão do supraespinhoso e bursa
subacromial, com lesão parcial ou total deste ou de outros tendões. Sua origem é o impacto do acrômio
da escápula no aparelho burso-tendíneo do ombro, sobreposto à grande tuberosidade do úmero. Sobre o
tema, analise as afirmativas.
I. Tem seu quadro desencadeador agravado, quando, segundo classificação de Morrison e Bigliani (1986),
possuir um acrômio tipo I.
II. Segundo a evolução clínica descrita por Neer (1972), na fase II da patologia ocorre fibrose e tendinite do
manguito rotador, acometendo pacientes em idade média de 25 a 45 anos.
III. Neviasier (1990) descreve quatro elementos que agem conjuntamente nesta síndrome: vascular,
degenerativo, traumático e morfológico.
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IV. O ritmo escapulotorácico alterado não traz complicações significativas ao funcionamento glenoumeral.
I. Tem seu quadro desencadeador agravado, quando, segundo classificação de Morrison e Bigliani (1986),
possuir um acrômio tipo I. Item errado. Como vimos é o acrômio tipo III.
II. Segundo a evolução clínica descrita por Neer (1972), na fase II da patologia ocorre fibrose e tendinite do
manguito rotador, acometendo pacientes em idade média de 25 a 45 anos. Item correto, como vimos.
III. Neviasier (1990) descreve quatro elementos que agem conjuntamente nesta síndrome: vascular,
degenerativo, traumático e morfológico. Item correto. Acredita-se que não existe fator isolado para ocorrer
a síndrome do impacto. Neviaser & Neviaser (1990) propuseram que a ação combinada de quatro elementos,
a vascularização, a degeneração, o trauma e a anatomia do ombro, seria a verdadeira causa da síndrome do
impacto.
IV. O ritmo escapulotorácico alterado não traz complicações significativas ao funcionamento glenoumeral.
Item errado. O ritmo escapulotorácico alterado tem consequências na glenoumeral e vice-versa. Lembre-se:
olhar o corpo como um todo!
Gabarito: B.
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Comentários: Na síndrome do impacto o mais comum é ocorrer lesão no supraespinhal e na porção longa
do bíceps braquial.
Gabarito: C
Na síndrome do impacto crônico no ombro, o impacto da cabeça do úmero contra o arco coracoacromial
pode ser detectado no exame de raio X ou na ressonância magnética. Além das estruturas musculares:
subescapular, supraespinal e infraespinal, aquelas que podem estar envolvidas e o movimento da
articulação do ombro que está prejudicado, nessa situação, são:
Comentários: Sabemos que a abdução que está envolvida na síndrome do impacto, então podemos anular
as alternativas A e D. O manguito rotador pode estar envolvido, ou seja, supraespinhal, subescapular,
infraespinhal e redondo menor. Faltou o redondo menor. Sobraram as alternativas C e E. O serrátil anterior
está intimamente ligado à biomecânica escapular, que interfere na glenoumeral (entenderão melhor no
módulo de Cinesiologia). Resposta da questão = letra C.
Vamos relembrar as inserções do serrátil anterior e ações. Inserção proximal: superfície externa das
primeiras 8 ou 9 costelas, na parte lateral do tórax. Inserção distal: borda medial da escápula, pela face
ventral. Ação: abdução, depressão, rotação lateral da escápula e propulsão do ombro.
Gabarito: C
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Maria Eduarda, 25 anos, jogadora de handball durante a avaliação fisioterapêutica foi posicionada com o
membro superior ao lado do tórax e o cotovelo em 90° de flexão, o ombro foi rodado em sentido lateral
passivamente pelo fisioterapeuta, posição que deve ser mantida pela ação muscular. A não sustentação
da rotação lateral faz com que o ombro rode espontaneamente em sentido medial em direção ao tórax,
indicando lesão grave. O teste e o músculo lesado são, respectivamente,
Comentários: Para responder a essa questão vamos ver o músculo primeiro. Relembrando o músculo
infraespinhal realiza rotação externa do úmero e o supraespinhal abdução do ombro, ou seja, se há alteração
na rotação externa, o músculo lesionado é o infraespinhal. Sobraram as letras A, D e E.
O teste de Jobe é o mesmo que chamamos de lata vazia. O membro avaliado é colocado em abdução (90º),
flexionados a 30º em relação ao plano frontal e rodados internamente, com os polegares voltados para o
chão. O examinador realiza uma resistência nos membros para baixo. O teste é positivo de houver dor,
fraqueza ou insuficiência do supraespinhal. Ou seja, o teste de Jobe não é, eliminando a alternativa E,
sobrando a letra A e E.
O teste de rotação lateral não mantida é a resposta correta. Esse teste também é chamado de teste de
cancela (pela posição do teste).
Gabarito: D
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Luciana, 35 anos, cabeleireira apresenta dor no ombro direito há 5 dias. A dor iniciou após uma semana
intensa de trabalho, 14 horas por dia. Após avaliação, Luciana recebeu o diagnóstico de tendinite do
supraespinhal, que lhe causará dor ao tentar:
Comentários: O músculo supraespinhal tem ação de abdução do ombro. Mas o tendão passa pelo espaço
subacromial, qualquer movimento que possa causar compressão dessa região irá causar dor. Das opções
apenas a elevação do membro superior acima da cabeça irá causar isso.
Gabarito: B
A introdução de exercícios de flexão ativa do ombro, rotação lateral e exercícios no plano escapular em
pacientes que se submeteram a cirurgia de reparo do manguito rotador acontece no período pós-
operatório de
(A) 1 a 4 semanas.
(B) 2 a 4 semanas.
(C) 5 a 8 semanas.
(D) 8 a 10 semanas.
(E) 8 a 12 semanas.
Comentários: De uma maneira geral, considerando que a questão não especificou o grau de lesão, sabendo
que em menos de 4 semanas não podemos realizar nem em lesões pequenas, então a assertiva A e B estão
incorretas. Rotação lateral, flexão ativa e exercícios no plano escapular são os primeiros que podem ser
realizados, então de acordo com as literaturas disponíveis podemos realizar entre a 5º e 8º semana, porém
na prática temos vários fatores que deveriam estar escritos no enunciado para ser uma resposta mais precisa.
Pelas fases de cicatrização, em média é isso mesmo 5 a 8 meses em lesões pequenas, médias e maiores, já
nas massivas seria apenas após 12 semanas. Essa questão de tempo depende da literatura.
Gabarito: C.
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Um paciente realizou cirurgia para reparar o manguito rotador. Para treinamento neuromuscular utilizou-
se o body blade. Este equipamento proporciona
(B) maior controle neuromuscular e força muscular fornecida pela contração individual dos músculos alvo
do equipamento.
(C) maior controle neuromuscular e força muscular fornecida pela co-contração de grupos musculares alvo
do equipamento.
(D) fortalecimento dos grupos musculares através da contração individual dos músculos alvo do
equipamento.
Comentários: Vamos falar um pouco sobre o body blade (marca), porém é chamada haste oscilatória. Vimos
anteriormente em uma figura.
As hastes oscilatórias são ferramentas de intervenção que proporcionam rápidas contrações musculares
excêntricas e concêntricas, gerando co-contração dos grupos musculares por meio de movimentos
oscilatórios causados pela movimentação da haste com o membro. A co-contração dos grupos musculares
aumenta a estabilidade local e protege a articulação de forças compressivas e de tração. Essa haste pode ser
usada de várias maneiras, de acordo com o objetivo. Pode ser associado ao trabalho de estabilização lombar
também. Temos várias aplicações desse recurso.
Então, a haste oscilatória (body blade) proporciona maior controle neuromuscular e força muscular fornecida
pela co-contração de grupos musculares alvo do equipamento = letra C.
Gabarito: C.
Acerca da síndrome conhecida como ombro congelado e da sua abordagem fisioterápica, assinale a opção
correta.
(A) Os exercícios de Codman não devem ser aplicados, pois não produzem efeitos na aderência entre cápsula
e úmero e proporcionam desconforto ao paciente.
(B) Essa síndrome também é denominada capsulite adesiva; nela, a restrição de amplitude e a dor ao realizar
movimento são causadas pela adesão da cápsula articular ao úmero.
(C) Na avaliação fisioterapêutica, a realização de rotação interna do ombro e de rotação contra resistência é
fundamental para o diagnóstico dessa síndrome.
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(D) A utilização da termoterapia, por meio do calor, é totalmente contraindicada, pois aumenta o
metabolismo e o fluxo sanguíneo local.
(E) O treino funcional fisioterapêutico tem o estrito objetivo de aliviar a dor, uma vez que não acelera a
restauração da amplitude de movimento.
(A) Os exercícios de Codman não devem ser aplicados, pois não produzem efeitos na aderência entre cápsula
e úmero e proporcionam desconforto ao paciente. Item errado. Os exercícios de Codman podem ser
aplicados, pois produzem efeitos positivos na aderência entre a cápsula e o úmero.
(B) Essa síndrome também é denominada capsulite adesiva; nela, a restrição de amplitude e a dor ao realizar
movimento são causadas pela adesão da cápsula articular ao úmero. Item correto, como vimos.
(C) Na avaliação fisioterapêutica, a realização de rotação interna do ombro e de rotação contra resistência é
fundamental para o diagnóstico dessa síndrome. Item errado. Essa patologia não tem um teste específico
para diagnosticar. Ela é muito fácil de confundir com a tendinite do manguito rotador. Há formas que apenas
o médico pode avaliar, como a infiltração intra-articular de esteroides e analgésicos.
(D) A utilização da termoterapia, por meio do calor, é totalmente contraindicada, pois aumenta o
metabolismo e o fluxo sanguíneo local. Vimos que não é contraindicado. Item errado.
(E) O treino funcional fisioterapêutico tem o estrito objetivo de aliviar a dor, uma vez que não acelera a
restauração da amplitude de movimento. Item errado. Ele também tem o objetivo de acelerar a restauração
da ADM do ombro.
Gabarito: B
Paciente, sexo feminino, após dois meses de dores em ombro direito sem histórico de trauma, foi
diagnosticada com capsulite adesiva. Em relação aos estágios dessa doença, assinale a alternativa correta.
(E) No estágio pré-adesivo, a dor ocorre exclusivamente durante o dia, com alívio no período noturno.
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(B) O estágio pré-adesivo dura 4 meses (do 9º ao 12º mês). Item errado, o estágio pré-adesivo (estágio I) são
os três primeiros meses (em média).
(C) No estágio de congelamento, ocorre a rigidez articular com perda do movimento. Item correto, esse é o
estágio III, em que há a rigidez do ombro.
(D) No estágio de descongelamento (estágio IV), há uma recuperação do movimento, porém a função é
completamente comprometida. Item errado. Há uma recuperação lenta e gradual e, geralmente, a
restauração funcional do movimento normal.
(E) No estágio pré-adesivo, a dor ocorre exclusivamente durante o dia, com alívio no período noturno. Item
errado. A dor é pior em repouso, pior à noite no estágio pré-adesivo.
Gabarito: C.
Gabarito: B
(A) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando flexão, adução e rotação
interna.
(B) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando flexão, adução e rotação
externa.
(C) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando extensão, adução e
rotação interna.
(D) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando flexão, adução, e rotação
interna.
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(E) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando extensão, abdução e
rotação interna.
Comentários: Como vimos, podemos ter uma luxação anterior, posterior, inferior ou multidirecional. A
anterior tem como mecanismo da lesão abdução horizontal associado à rotação externa e a posterior trauma
em adução mais rotação interna. Agora vejamos as assertivas:
(A) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando flexão, adução e rotação
interna. Item errado. Força aplicada no úmero.
(B) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando flexão, adução e rotação
externa. Item errado. Força aplicada no úmero.
(C) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando extensão, adução e
rotação interna. Item errado. Força aplicada no úmero.
(D) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando flexão, adução, e rotação
interna. Item correto. Referente à luxação posterior.
(E) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando extensão, abdução e
rotação interna. Item errado. O correto seria abdução horizontal e rotação externa (luxação anterior).
Gabarito: D
(B) Utilizam-se exercícios pendulares para a flexão de ombro, rotação lateral e medial e abdução para
aumentar ADM do ombro.
(C) Utilizam-se exercícios de resistência progressiva, como exercícios de preensão da mão e exercícios com
massa.
(E) São realizados exercícios isométricos com máximo esforço para flexão do ombro, flexão e extensão do
cotovelo, a fim de retardar a atrofia muscular.
Comentários: Como em qualquer pós-operatório devemos primeiro tratar a dor e o edema para depois
evoluir progressivamente para exercícios de fortalecimento muscular. Diante disso, a letra E é a resposta da
questão, pois não podemos realizar o máximo esforço no pós-operatório precoce (1 a 4 semanas).
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Comentários: No pós-operatório de ombro devemos mobilizar, controlar (diminuir) a dor, recuperar a ADM
e aumentar a força muscular. Letra A.
Gabarito: A
II. Os exercícios de amplitude de movimento ativos assistidos devem ser iniciados juntamente com a
mobilização articular, a fim de aumentar e manter a ADM do ombro e a flexibilidade dos tecidos moles. As
práticas para esses exercícios são a atividade pendular, o exercício com corda e polia (roldana de teto) e os
exercícios com bastão.
III. Os exercícios proprioceptivos são realizados com o objetivo de reduzir os déficits proprioceptivos que
podem ter resultado através de lesões ou doenças. A prescrição de exercícios deve ser individualizada de
acordo com que cada indivíduo realiza no seu cotidiano, para o desenvolvimento e manutenção da saúde e
aptidão e ou tratamento de condições específicas.
IV. A intervenção com exercício terapêutico possibilita ao indivíduo tornar-se um participante passivo no
plano de tratamento, promovendo a independência funcional e a auto responsabilidade dos pacientes.
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I. O exercício terapêutico é o principal recurso na reabilitação do ombro. Item correto. É isso mesmo.
Precisamos do exercício terapêutico para a estabilização do ombro.
II. Os exercícios de amplitude de movimento ativos assistidos devem ser iniciados juntamente com a
mobilização articular, a fim de aumentar e manter a ADM do ombro e a flexibilidade dos tecidos moles. As
práticas para esses exercícios são a atividade pendular, o exercício com corda e polia (roldana de teto) e os
exercícios com bastão. Item correto. É um dos nossos objetivos e essas são algumas formas.
III. Os exercícios proprioceptivos são realizados com o objetivo de reduzir os déficits proprioceptivos que
podem ter resultado através de lesões ou doenças. A prescrição de exercícios deve ser individualizada de
acordo com que cada indivíduo realiza no seu cotidiano, para o desenvolvimento e manutenção da saúde e
aptidão e ou tratamento de condições específicas. Item correto.
IV. A intervenção com exercício terapêutico possibilita ao indivíduo tornar-se um participante passivo no
plano de tratamento, promovendo a independência funcional e a auto responsabilidade dos pacientes. Item
errado. O correto seria tornar-se um paciente ativo.
Gabarito: D
Durante avaliação, o fisioterapeuta solicitou ao paciente que permanecesse em decúbito dorsal para a
realização da palpação de um nervo responsável pela Síndrome do túnel do carpo, o qual se localiza entre
os tendões dos músculos palmar longo e flexor radial do carpo, proximal ao punho. Assinale a alternativa
que apresenta o nome desse nervo.
(B) Radial.
(C) Ulnar.
(E) Mediano.
Comentários: O nervo responsável pela Síndrome do Túnel do Carpo é o nervo mediano. Letra E.
Gabarito: E.
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Paciente, 50 anos, sexo feminino, relata acordar com dor e queimação no membro superior. Na anamnese,
o fisioterapeuta constatou um histórico com início gradual de dormência e parestesia na distribuição do
nervo mediano, associada à fraqueza das mãos, levando à dificuldade de pegar objetos. Diante do quadro
clínico apresentado, o provável diagnóstico desta paciente é
Comentários: A síndrome que acomete o Nervo Mediano associado à fraqueza das mãos, levando à
dificuldade de pegar objetos, é a Síndrome do Túnel do Carpo.
Gabarito: E
(A) Flexão das articulações metacarpofalângicas e interfalângicas distais, com a deformidade em extensão
da articulação interfalângica proximal.
(C) Desvio ulnar dos dedos em decorrência do enfraquecimento das estruturas capsuloligamentares das
articulações metacarpofalângicas.
Extensão da metacarpofalangeana.
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Letra B. Apenas deveria estar escrito hiperextensão da IFD, ao invés de apenas extensão. Apenas conflito de
literatura.
Gabarito: B
Lesão com avulsão dos tendões extensores dos dedos na falange distal, produzida por uma flexão forçada.
A definição refere-se
(E) à apofisite.
(A) ao dedo em gatilho: tenossinovite dos flexores dos dedos da mão. Item errado.
(B) ao dedo em martelo: lesão do tendão extensor ou também uma fratura no dorso da falange distal. Item
correto.
Gabarito: B
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Comentários: Não falamos especificamente disso, mas essa questão é tranquila. No início os sintomas são
brandos e não permanentes, ou seja, podemos tirar as letras C,D e E (sintomas permanentes). No começo os
sintomas aparecem só a noite, pelo uso durante o dia do membro superior. De uma maneira geral, é assim
que funciona na STC:
Gabarito: B.
Lesões de cotovelo - Assinale abaixo a alternativa que contém lesões que ocorrem no cotovelo:
(A) Tennis Elbow (epicondilite lateral), lesão de tínel, limitação de phalen. Os nomes tinel e phalen são nomes
de testes especiais do punho. Item errado.
(B) Fratura de escafoide (mão), Rigidez do cotovelo, tendinite de bíceps. Item errado.
(D) Pseudoartrose, Luxação do cotovelo, epicondilite lateral. Item correto. Todas podem acometer o
cotovelo.
Gabarito: D
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(A) O cotovelo de golfista, também chamado de epicondilite lateral, ocorre por inflamação dos extensores
comuns ao longo do epicôndilo.
(B) A crioterapia não deve ser aplicada no caso da epicondilite, devido à proximidade com a saliência óssea.
(C) Desde o início da fase aguda da epicondilite, são indicados para o tratamento a massagem, exercícios
resistidos, estimulação elétrica e alongamentos.
(D) O teste de Cozen é realizado para auxiliar no diagnóstico, sendo que o paciente flete o cotovelo em 90º
e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resitência do
examinador. O paciente irá referir dor no epicôndilo lateral.
(E) O teste de Push é realizado para diagnosticar a epicondilite lateral, sendo que o paciente é instruído a
sentar-se com os antebraços supinados e braços com maior abdução que a largura dos ombros. Em seguida
o paciente deve estender completamente os cotovelos. Considera-se um teste positivo se o paciente referir
dor nos últimos graus de extensão do cotovelo.
(A) O cotovelo de golfista, também chamado de epicondilite lateral, ocorre por inflamação dos extensores
comuns ao longo do epicôndilo. Item errado. O correto é cotovelo de tenista.
(B) A crioterapia não deve ser aplicada no caso da epicondilite, devido à proximidade com a saliência óssea.
Item errado. Dependendo da fase da lesão, a crioterapia pode ser utilizada.
(C) Desde o início da fase aguda da epicondilite, são indicados para o tratamento a massagem, exercícios
resistidos, estimulação elétrica e alongamentos. Item errado. Exercícios resistidos jamais inicialmente com
dor.
(D) O teste de Cozen é realizado para auxiliar no diagnóstico, sendo que o paciente flete o cotovelo em 90º
e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resitência do
examinador. O paciente irá referir dor no epicôndilo lateral. Item correto. Esse teste é utilizado para ajudar
no diagnóstico de epicondilite lateral.
(E) O teste de Push é realizado para diagnosticar a epicondilite lateral, sendo que o paciente é instruído a
sentar-se com os antebraços supinados e braços com maior abdução que a largura dos ombros. Em seguida
o paciente deve estender completamente os cotovelos. Considera-se um teste positivo se o paciente referir
dor nos últimos graus de extensão do cotovelo. Item errado. Esse teste avalia a integridade do ligamento
colateral radial do cotovelo.
Gabarito: D.
A epicondilite lateral do cotovelo é a causa mais comum de dor no cotovelo vista nos consultórios de
ortopedia, apresentando um impacto importante na sociedade, desafiando diariamente os clínicos e a
indústria terapêutica. O tratamento conservador é a escolha inicial e se baseia em quatro pontos: repouso
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relativo, fisioterapia, exercícios domiciliares e medicamentos. Acerca dos seus conhecimentos a respeito
da epicondilite lateral, assinale a alternativa correta:
(A) Epicondilite lateral ou “cotovelo do golfista” são termos que têm sido aceitos e utilizados para descrever
a síndrome dolorosa localizada na região do epicôndilo lateral do cotovelo.
(B) O epicôndilo lateral é o local de origem dos músculos supinador do antebraço, extensores do punho e
flexores dos dedos.
(C) Acomete principalmente trabalhadores entre a quarta e quinta décadas de vida, que realizam
frequentemente movimentos acima da cabeça durante sua atividade laboral.
(D) É considerada uma doença osteomuscular relacionada ao trabalho e acomete de forma inflamatória a
origem dos músculos flexores do punho.
(E) A teoria aceita atualmente quanto à sua fisiopatologia, caracteriza a condição patológica como
envolvendo a origem do extensor radial curto do carpo e, em menor grau, a porção ântero-medial do
extensor comum dos dedos. A lesão seria resultado da aplicação de tração contínua por repetição,
resultando em microrrupturas da origem do extensor radial curto do carpo seguidas de fibrose e formação
de tecido de granulação.
(A) Epicondilite lateral ou “cotovelo do golfista” são termos que têm sido aceitos e utilizados para descrever
a síndrome dolorosa localizada na região do epicôndilo lateral do cotovelo. Item errado. O correto é cotovelo
de tenista.
(B) O epicôndilo lateral é o local de origem dos músculos supinador do antebraço, extensores do punho e
flexores dos dedos. Item errado. Músculos extensores do punho e dedos.
(C) Acomete principalmente trabalhadores entre a quarta e quinta décadas de vida, que realizam
frequentemente movimentos acima da cabeça durante sua atividade laboral. Item errado. A idade ocorre
entre 35 e 55 em pessoas que realizam movimentos repetitivos do punho, não do ombro como o enunciado
sugere.
(D) É considerada uma doença osteomuscular relacionada ao trabalho e acomete de forma inflamatória a
origem dos músculos flexores do punho. Item errado. Correção: músculos extensores do punho.
(E) A teoria aceita atualmente quanto à sua fisiopatologia, caracteriza a condição patológica como
envolvendo a origem do extensor radial curto do carpo e, em menor grau, a porção ântero-medial do
extensor comum dos dedos. A lesão seria resultado da aplicação de tração contínua por repetição,
resultando em microrrupturas da origem do extensor radial curto do carpo seguidas de fibrose e formação
de tecido de granulação. Item correto.
Gabarito: E.
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(A) A paralisia deste nervo caracteriza-se pela incapacidade de pronar o antebraço, de fletir os três primeiros
dedos e de realizar os movimentos de oposição dos dedos.
(B) A atrofia tenar e a postura do polegar, que se coloca ao lado do indicador, conferem à mão um aspecto
característico: mão pêndula.
(C) A afecção mais comum, resultante da compressão deste nervo no canal do carpo é a Síndrome do túnel
do carpo.
(D) No exame físico ortopédico, o teste de Phalen avalia a integridade deste nervo.
Comentários: Prestem a atenção, o pede a alternativa incorreta sobre o nervo mediano. Vejamos as
assertivas:
(A) A paralisia deste nervo caracteriza-se pela incapacidade de pronar o antebraço, de fletir os três primeiros
dedos e de realizar os movimentos de oposição dos dedos. Item correto, como vimos.
(B) A atrofia tenar e a postura do polegar, que se coloca ao lado do indicador, conferem à mão um aspecto
característico: mão pêndula. A mão pêndula (ou cabeça de cisne) é o comprometimento da musculatura
extensora, devido à paralisia do nervo radial.
(C) A afecção mais comum, resultante da compressão deste nervo no canal do carpo é a Síndrome do túnel
do carpo. Item correto. Como vimos.
(D) No exame físico ortopédico, o teste de Phalen avalia a integridade deste nervo. Item correto. Melhor
descrito no módulo de Avaliação Fisioterapêutica.
Gabarito: B
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A compressão do nervo mediano ao nível do punho é uma patologia comum dos membros superiores
tratadas pela fisioterapia. Analise as alternativas abaixo e marque aquela correspondente a essa patologia
recorrente.
Complementando, a atrofia de Sudeck ou Distrofia Simpático Reflexa ou Síndrome da dor Regional complexa
tipo 1 é conhecida como um grupo de sinais e sintomas que ocorrem após lesões ósseas, nervosas ou de
tecidos moles, com dor intensa e desproporcional à lesão original. A dor é associada à descritores de dor
neuropática (queimação, disestesia, parestesia, alodínia e hiperalgesia ao frio) e sinais clínicos de disfunção
autonômica (cianose, edema, frio, alteração de transpiração e pilificação local). Ainda não é bem explicado
o porquê isso ocorre.
Gabarito: D
A Síndrome do Túnel do Carpo é uma neuropatia nervosa que acomete principalmente mulheres e tem
como sintomas dor e parestesia. Marque a alternativa correta referente ao nervo acometido nessa
síndrome.
(A) Mediano
(B) Radial
(C) Ulnar
(D) Femoral
(E) Frênico
Gabarito: A.
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Caracteriza-se por uma fibrose progressiva que leva à formação de espessamento e ao encurtamento da
aponeurose palmar. O enunciado trata-se de uma:
Comentários: Deixei para falar sobre essa contratura nessa questão. Essa patologia é caracterizada pela
contratura progressiva da fáscia palmar superficial e seus prolongamentos digitais, levando a uma
deformidade em flexão das articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas. Podemos identificar
nódulos palpáveis e cordões pré-tendíneos na aponeurose palmar, afetando mais os dedos anular e mínimo.
Ainda não é conhecida a etiologia dessa patologia. Essa doença é progressiva. Geralmente, pegamos esses
pacientes apenas no pós-cirúrgico, pois o tratamento conservador ainda não foi comprovado nessa
patologia.
Gabarito: D
É uma Neuropatia caracterizada pela compressão do nervo mediano no canal do carpo, localizada entre a
mão e o antebraço. Através do túnel rígido, além do nervo mediano, passam os tendões flexores revestidos
pelo tecido sinovial, aumentando a pressão dentro do canal provoca compressão do nervo mediano.
Assinale a alternativa que corresponde a este diagnóstico.
(C) Hosteotite.
(D) Bursite.
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Comentários: Essa foi tranquila. O enunciado fala do túnel do carpo e quando há compressão do nervo
mediano (localizado no túnel do carpo) chamamos de Síndrome do Túnel do Carpo = letra A.
Gabarito: A.
Clinicamente caracterizada por dor, parestesias, impotência funcional, entre outros achados, na síndrome
do canal de _________ ocorre a compressão do nervo ulnar. Assinale a alternativa que completa
corretamente a lacuna:
(A) Adson;
(B) Reiter;
(C) Guyon;
(D) Paget;
(E) Schlatter.
Comentários: Quando há compressão do nervo ulnar, estamos falando do túnel de Guyon. Decorem isso.
Gabarito: C
Assinale a doença que é caracterizada por inflamação dos tendões do abdutor longo do polegar e do
extensor curto do polegar:
(A) Wartenberg.
(B) Dupuytren.
(C) De Quervain.
(B) Dupuytren: contratura progressiva da fáscia palmar superficial e seus prolongamentos digitais. Item
errado.
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(C) De Quervain: é uma tenossinovite que afeta as bainhas dos tendões do primeiro compartimento posterior
do punho (abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar). Resposta da questão.
(D) Síndrome do Túnel do Carpo: diminuição no tamanho do túnel do carpo ou aumento do seu conteúdo,
comprimindo as estruturas que estão dentro desse túnel.
Gabarito: C.
(A) Dor a pressão e alongamento dos tendões extensor curto e abdutor longo do polegar.
(B) Dor a pressão e alongamento dos tendões flexor curto e abdutor longo do polegar.
(C) Dor a pressão e alongamento dos tendões flexor longo e adutor do polegar.
(D) Dor a pressão e alongamento dos tendões extensor curto e adutor do polegar.
(E) Dor a pressão e alongamento dos tendões flexor radial do carpo e flexor curto do polegar
Comentários: Decorem = Síndrome de De Quervain é uma tenossinovite que afeta as bainhas dos tendões
do primeiro compartimento posterior do punho - abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
Única alternativa que se refere a esses tendões é a letra A.
Gabarito: A
(A) Semi-lunar.
(B) Piramidal.
(C) Escafóide.
(D) Capitato.
(E) Hamato.
Gabarito: C.
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Um paciente, trabalhador de um frigorífico teve lesão traumática do nervo mediano. Este paciente
apresenta:
Comentários: Vimos algumas vezes que a lesão no nervo mediano irá causar incapacidade de opor ou
flexionar o polegar. Assim como, tem fraqueza na pronação, flexão/ abdução do punho e abdução do
polegar. A preensão palmar e a pinça ficam fracas, podendo não conseguir realizar a pinça (deformidade da
pata de macaco). Além disso, perda de desvio radial do punho.
Gabarito: B.
(A) radial.
(B) ulnar.
(C) axilar.
(D) palmar.
Comentários: Decorem: mão em garra = lesão do nervo ulnar (sinal tardio - deformidade).
Gabarito: A
A Síndrome do túnel do carpo (STC) é uma combinação de sinais e sintomas característicos da compressão
do nervo mediano ao nível do canal do carpo. Desta forma, assinale a alternativa INCORRETA:
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(E) A liberação cirúrgica do ligamento transverso do carpo alivia a pressão sobre o nervo mediano e melhora
os sintomas da STC.
(A) O nervo mediano inerva o polegar, o indicador e o dedo médio. Item correto. Essa é a inervação cutânea.
(B) Sinal de Phalen positivo é indicativo de STC. Item correto. Vimos anteriormente.
(D) O nervo mediano inerva o 4º e 5º dedos da mão. Item errado. Inerva o polegar, o indicador e o dedo
médio. Resposta da questão.
(E) A liberação cirúrgica do ligamento transverso do carpo alivia a pressão sobre o nervo mediano e melhora
os sintomas da STC. Item correto. Em algumas situações é necessário realizar esse procedimento.
Gabarito: D
Em qual doença estão comprometidos os tendões dos músculos abdutor longo e extensor curto do
polegar?
(A) Guyon
(B) De Quervain
(D) Dupuytren
Comentários: Essa é a Síndrome de De Quervain (letra B). Essa questão deveria ter sido anulada, afina a
doença de Dupuytren é uma contratura progressiva da fáscia palmar superficial e seus prolongamentos
digitais.
Gabarito: D
Síndrome do Túnel do Carpo ocorre devido à compressão nervosa ao nível do punho ao passar pelo
retináculo dos flexores. O nervo acometido nesta síndrome é o
(A) Ulnar.
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(B) Mediano.
(C) Radial.
(D) Carpo.
Gabarito: B
Comentários: Não falamos sobre essa doença. Vamos aproveitar a questão. A doença de Kienböck é uma
osteonecrose do osso semilunar do carpo. Normalmente o acometimento é unilateral, porém, quando
bilateral, ambos os lados são igualmente afetados. Pode levar à uma osteoartrose radiocarpal. Além disso,
tem maior ocorrência em homens (jovens). Letra B.
Gabarito: B
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LISTA DE QUESTÕES
Sobre hálux valgo, analise as afirmativas abaixo e dê valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) É definida como desvio lateral do hálux associado ao varismo do primeiro metatarso, produzindo uma
saliência óssea medial ao nível da primeira articulação metatarsofalangeana.
( ) Em idosos, o hálux valgo foi relacionado com prejuízos na marcha, estabilidade postural e risco de quedas.
a) V, F, V
b) F, V, F
c) F, F, F
d) V, V, V
e) F, V, V
Praticantes de uma das modalidades esportivas que cresce a cada ano, a corrida de rua tem
demonstrado forte correlação com a incidência de lesões do tendão do calcâneo. O ultrassom terapêutico é
amplamente utilizado para tratar e auxiliar no reparo destas lesões tendíneas. Quanto ao efeito dessa
terapêutica no reparo tecidual, assinale a alternativa incorreta.
c) Sintetizar fibroblastos
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d) Estimular Angiogênese
Um homem de trinta e um anos de idade foi encaminhado para fisioterapia, quinze dias após cirurgia de
reconstrução de ligamento anterior. O paciente apresenta o joelho pós-cirúrgico com edema importante
e atrofia e fraqueza muscular aparentes, em especial do músculo quadríceps femoral, em comparação à
perna contralateral. O paciente tem déficit importante de ativação do músculo quadríceps, fenômeno
classicamente conhecido como inibição artrogênica.
O fisioterapeuta deve iniciar, o mais rápido possível, tratamento para o fortalecimento muscular do
quadríceps femoral, independentemente de a dor articular causada pelo exercício terapêutico.
Com relação a um paciente com hipertensão arterial, 87,5 kg de massa corporal, 188 cm de altura e
diagnóstico de osteoartrite de joelho direito, com queixa de rigidez e dor nessa mesma estrutura articular,
julgue os itens que se seguem.
4. Para o paciente em questão, o ultrassom é recomendado para alívio imediato da dor, porém não possui
efeito analgésico de longo prazo.
5. Para pacientes em situação semelhante à ora considerada, a eletrocupuntura reduz a dor e mantém esse
efeito por cerca de seis meses após o término do tratamento.
6. De acordo com evidências científicas relacionadas ao tratamento de osteoartrite deve ser recomendada
perda de peso para o paciente em questão .
7. No caso do paciente em apreço, a osteoartrite pode estar relacionada com a hipertensão arterial.
8. O fortalecimento muscular isocinético terá efeito significativo no alivio da dor apresentada pelo paciente
em consideração.
9. A terapia manual realizada por três semanas será eficaz para tratamento da rigidez.
10. A estimulação elétrica nervosa transcutânea, incluindo corrente interferencial, será eficaz para a redução
significativa da dor apresentada pelo paciente.
11. Há evidências de que o laser terapêutico de baixa intensidade é eficaz na redução significativa da dor em
pacientes com osteoartrite, como no caso em apreço.
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A lesão em hiperextensão com estresse em rotação lateral na tíbia, com pé sob um ponto fixo, é o mecanismo
de lesão do ligamento cruzado anterior.
A Fascite Plantar é uma inflamação da fáscia plantar do pé que pode ou não estar acompanhada por
osteófito conhecido como esporão de calcâneo. Tem incidência maior em adultos acima de 40 anos, com
algum sobrepeso, que passam muitas horas em pé, podendo ter relação com calçados inadequados. Sobre
o tratamento da fascite plantar, é correto afirmar, exceto:
(A) Terapias anti-inflamatórias, como ultrassom, laser de baixa potência e correntes analgésicas podem ser
associadas com associação de mobilizações manuais.
(C) Órteses noturnas para manter o alongamento da fáscia plantar podem e devem ser utilizadas.
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A condromalácia é a degeneração da cartilagem hialina. Não existe uma causa exata, mas a sua etiologia
pode estar relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos. O fator mais comum é o
traumatismo crônico. Esta patologia acomete qual articulação?
(A) Femoropatelar.
(B) Glenoumeral.
(C) Tíbiotársica.
(D) Interfalangeanas.
(E) Cotovelo.
(A) A condromalácia possui quatro estágios, sendo que o edema e o amolecimento da cartilagem ocorre
apenas no 4º estágio.
(B) A condromalácia patelar é comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas,
jogadores de tênis e corredores.
(C) A condromalácia é caracterizada pelo amolecimento da cartilagem patelar, que pode ser provocado pelo
desequilíbrio articular.
(D) Um dos fatores que pode predispor ao aparecimento da condromalácia é a falta de aquecimento antes
de praticar exercício físico.
(E) Exercícios de alto impacto devem ser evitados pelo portador de condromalácia patelar.
Responda às questões de números 3 e 4 com base no caso clínico a seguir. Mário, 24 anos, após jogar
futebol no final de semana, foi diagnosticado com ruptura do menisco medial e entorse do ligamento
colateral medial (LCM) de grau II.
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O diagnóstico das entorses do LCM pode ser obtido por meio de avaliação física e geralmente não requer
exames por ressonância magnética, sendo o grau de lesão do ligamento quase sempre determinado pela
quantidade de instabilidade articular. As características do grau de lesão do LCM apresentadas por Mário
são:
(A) fica sensível em virtude das microrruputuras, mas não apresenta instabilidade aumentada, enquanto o
ponto final é firme.
(B) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo em 60º de flexão e mínima na
extensão total e não apresenta o ponto final firme.
(C) apresenta ruptura total com instabilidade significante no estresse em valgo em extensão total e nenhum
ponto final é aparente.
(D) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo em 30º de flexão e mínima na
extensão total e apresenta o ponto final firme.
(E) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em varo em 30º de flexão e mínima na
extensão total e apresenta o ponto final firme.
Assinale a alternativa que apresenta as condutas que devem ser utilizadas no pós-operatório de
artroplastia total de quadril com abordagem cirúrgica posterior.
(A) Na sala de recuperação, após a cirurgia, o membro inferior deve se manter em abdução e rotação medial.
(B) Na sala de recuperação, após a cirurgia, o membro inferior operado deve se manter em rotação externa
e leve elevação.
(C) Não existe restrição de amplitude articular especificamente para os movimentos de abdução e flexão.
(D) É permitido o movimento de adução do quadril somente até 10º ultrapassando a linha média. E- Os
exercícios isométricos para o glúteo devem ser iniciados somente na fase ambulatorial.
Considere que um fisioterapeuta deverá prestar assistência a uma paciente com coxartrose avançada, que
foi submetida à cirurgia de prótese total do quadril esquerdo há quatro dias. A paciente encontra-se em
bom estado geral, com queixa de dor local leve (EVA 2), sem alterações de sensibilidade, capaz de
permanecer em sedestação e deambular (cerca de 30 passos) sem intercorrências. Considerando as
precauções relacionadas a esse tipo de procedimento, assinale a alternativa correta.
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(A) Ao posicionar a paciente em sedestação a partir do decúbito dorsal, o fisioterapeuta deverá ter como
referência virar para o lado sadio, para não sobrecarregar o membro lesionado.
(B) Ao posicionar a paciente em sedestação a partir do decúbito dorsal, o fisioterapeuta deverá ter como
referência virar para o lado operado, para evitar a adução do quadril, que poderá luxar a prótese.
(C) A descarga de peso deverá ser iniciada após, pelo menos, 72 horas, para evitar complicações.
(D) Exercícios de elevação do membro em extensão na posição de decúbito dorsal não podem ser realizados,
pois ultrapassam 90 graus de flexão do quadril.
(E) Novas tecnologias, como o uso de equipamento de mobilização passiva contínua, são restritas a outras
articulações, como joelho e cotovelo, e não têm aplicação nesse caso.
Paciente do sexo feminino, 45 anos, ex-atleta, obesa, relata dor “cortante” no calcanhar direito. A dor
inicia forte pela manhã, ao colocar o pé no chão, sentindo melhora ao longo do dia. A paciente possui pé
chato, não tem histórias de quedas ou traumas. É correto afirmar que o diagnóstico clínico mais provável,
após o exame físico, é
(B) Pé Diabético.
Paciente do sexo feminino apresenta um espessamento do nervo interdigital que passa entre os dedos do
pé, causando dormência e dor na ponta do pé. De acordo com essa fisiopatologia qual provável diagnóstico
clínico?
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A metatarsalgia de Morton está relacionada com neurofibroma de um pequeno ramo entre os nervos:
O paciente que apresenta instabilidade no joelho em gaveta anterior deve ser tratado com fortalecimento
da musculatura:
Paciente chega ao ambulatório com queixa de dor acentuada na região medial do joelho direito, relatando
ter sofrido uma queda dois dias antes. Relata ainda sensação de queimação na região medial da mesma
perna, que piora à noite. No exame físico, ao realizar a flexão resistida do joelho, a dor aumenta. O quadro
clínico relatado é sugestivo de
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O encurtamento dos músculos posteriores da coxa pode contribuir para patologias patelofemorais devido
ao aumento da:
(A) extensão do joelho no momento do impacto do calcanhar durante a fase de apoio da marcha.
(B) flexão do joelho no momento do impacto do calcanhar durante a fase de apoio da marcha.
A doença de _________ trata-se de uma osteocondrite na tuberosidade tibial. Assinale a alternativa que
completa corretamente a lacuna:
(A) Osgood-Schlatter;
(B) Kussmaul;
(C) Paget;
(D) Huntigton;
(E) Dupuytren.
(B) Consiste em uma patologia crônica degenerativa da cartilagem articular da superfície posterior da patela
e dos côndilos femorais correspondentes, que produz desconforto e dor ao redor ou atrás da patela.
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(C) É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e
corredores.
No que concerne à fisioterapia para o tratamento pós cirúrgico de um paciente com lesão do ligamento
cruzado anterior do joelho, é correto afirmar:
(A) no pós operatório imediato, a flexão passiva é indicada e encorajada até 150º;
(B) o exercício ativo deve ser realizado somente na fase ambulatorial, uma semana após a cirurgia;
(C) a mobilização patelar deve ser feita no sentido craniocaudal e laterolateral, ajudando no ganho de flexão
do joelho;
(D) o treino de marcha deve ser realizado no primeiro dia pós-operatório sem o imobilizador e com descarga
total de peso no membro operado.
A lesão de LCA costuma ser uma lesão de esportes e resulta de uma rotação ou hiperextensão brusca do
joelho, mas também pode ocorrer quando o fêmur é empurrado para trás e o pé está fixo no chão. O
retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
(A) Apenas I
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(E) I e III
As lesões traumáticas do joelho e as suas consequências representam 80% das patologias do joelho. O
sistema osteoligamentar, muito complexo e pouco elástico, é hoje submetido a traumas diretos e indiretos
de aceleração progressivamente maior. Os acidentes automotivos e esportivos são os principais
responsáveis pela variada gama de lesões que a articulação do joelho sofre. A lesão do joelho é a mais
comum entre as lesões graves apresentadas por futebolistas, destacando-se o ligamento cruzado anterior
como um dos ligamentos do joelho mais frequentemente lesados. A partir disso, analise as afirmações
abaixo:
II - Os traumas axiais e angulares provocam lesões ligamentares com maior frequência, enquanto os traumas
rotacionais provocam fraturas.
III - As lesões ligamentares graves em geral doem muito após o trauma, devido à ruptura total do ligamento.
Está(ão) correta(s):
Qual é o principal objetivo de tratamento fisioterapêutico para um paciente que sofreu lesão do complexo
ligamentar lateral do tornozelo grau II, na fase aguda?
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Entorse de tornozelo é uma das lesões mais frequentes que podem acarretar fraturas. A reabilitação
depende do grau de lesão, da conduta médica inicial e de exames radiológicos. Em um caso de entorse de
tornozelo, na fase I de tratamento, deve-se ter como conduta:
(B) propriocepção.
(C) alongamento.
O tratamento de um paciente com entorse de tornozelo moderado a grave baseia-se em quatro fases
distintas: imobilização; pós imobilização; recuperação; e, resolução. Mesmo que as fases de tratamento
sejam respeitadas, pode haver sequelas para os pacientes. Acerca deste tema, assinale a afirmativa
correta.
(A) Na fase de resolução, os exercícios devem ser do tipo mobilização tíbio-társica, subtalar e médio-társica.
(B) A instabilidade permanente ocorre em casos que não foram tratados adequadamente, assim como a
artrose prematura e as calcificações periarticulares.
(C) Na fase de recuperação funcional são indicados exercícios para redução do edema periarticular e, ainda,
exercícios a fim de aumentar o arco articular.
(D) O tratamento na fase de pós imobilização tem por objetivo primário ganho total da amplitude articular,
fortalecimento da musculatura e melhora da coordenação. Deve ter início com crioterapia e eletroterapia.
(E) Na fase de imobilização, basicamente, o objetivo será aliviar as sequelas desta condição e, para tal, deve-
se evitar elevação frequente de extremidades, assim como a mobilização ativa às demais articulações do
membro.
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Para um paciente com setenta e quatro anos de idade, com pé plano rígido e diagnóstico médico de fascite
plantar e esporão calcâneo, é indicada uma palmilha inteiriça com
Nos traumas mecânicos agudos do tipo entorse, a melhor resposta ao tratamento fisioterapêutico inicial
é obtida com:
Após uma entorse de tornozelo com dano ligamentar e consequentemente articular inicia-se a
recuperação pela fase de proteção. Durante este estágio de inflamação e reparo é incorreto:
(D) Orientação ao paciente, quanto ao apoio de peso parcial para diminuir a carga na deambulação;
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Afecções em pés e tornozelos são muito comuns em esportes como futebol e atividades esportivas em
geral. Assinale a alternativa INCORRETA:
(A) Um sintoma comum aos tipos de fasciite plantar de origem mecânica ou degenerativa é a dor provocada
pelo apoio bípede ou pela marcha.
(B) A fascite plantar indica inflamação da fáscia ou oponeurose plantar, mais existem três músculos que tem
a mesma origem que a fáscia plantar, isto é, no tubérculo interno do calcâneo.
(C) Em casos de Hálux rígido ou limitado a restrição de movimentos de flexão ou rotação na primeira
articulação metatarsofalangiana fica restrito.
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(E) O tratamento dos casos de metatarsalgia inclui as medidas e as medicações destinadas a diminuir os
sintomas; a colocação de almofadas em forma de gota dentro do calçado, sob as cabeças dos ossos
metatarsianos; os materiais para a sola interna, acompanhando todo comprimento do sapato; os calçados
de sola intermediária almofadada e a colocação de barra metatarsiana externa.
Considere hipoteticamente uma paciente do sexo feminino, com 65 anos de idade, vítima de violência
doméstica. Ela apresenta lesões superficiais no crânio e na face, contusões moderadas em tórax e abdome
e uma fratura estável na região do corpo de L3, que ocorreu quando a vítima caiu sentada. No momento,
encontra-se consciente, em respiração espontânea ao ar ambiente, ausculta respiratória regular e
saturação dentro do padrão de normalidade. Ela solicita ficar em posição de sedestação, pois está cansada
de permanecer deitada e passou a sentir ferimentos nas nádegas e calcanhares.
(a) a posição de ortostatismo geraria menor sobrecarga na região fraturada do que a sedestação.
(b) não há contraindicações para a realização de exercícios de mobilidade e resistidos ao nível da coluna
lombar, pois a fratura é estável, e este é o segmento vertebral de maior estabilidade.
(c) em razão da presença da fratura, a única conduta que não ofereceria riscos a paciente seria o repouso
em decúbito dorsal.
(d) o quadro clínico da paciente representa uma contraindicação absoluta para a posição de sedestação,
pois, além de gerar maior sobrecarga lombar, promoverá o deslocamento do núcleo pulposo posteriormente
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e ocasionará uma hérnia de disco. No caso, a posição seria segura somente com o uso de colete toracolombar
bivalvado.
(e) a conduta ideal para a paciente é repouso, crioterapia e massagem local. Após a consolidação da fratura,
podem ser iniciados estímulos elétricos para ativação muscular.
A coluna vertebral está situada na região axial do esqueleto humano, e é formado pelo número variável
de 32 vértebras e sustentada por numerosos ligamentos e músculos. Em relação aos aspectos
cinesiológicos desse segmento do corpo humano, assinale a alternativa correta.
(c) a contração bilateral do quadrado lombar puxa a cavidade torácica em direção a pelve ou estende a coluna
vertebral; a contração unilateral inclina a coluna lateralmente para o lado que está sendo contraído.
(d) a presença de curvaturas na coluna vertebral possui relevância biomecânica, contribuindo para que os
movimentos sejam mais harmônicos.
(e) a região torácica, em razão de estar articulada com as costelas, é a maior porção móvel da coluna.
Paciente feminina, 65 anos, foi encaminhada para o tratamento fisioterapêutico devido a uma
osteoporose nos membros inferiores e na coluna vertebral. Após anamnese, o fisioterapeuta elaborou o
plano de tratamento. Diante disso, sabe-se que se deve evitar e ter precauções com alguns exercícios,
EXCETO
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A reabilitação das lesões na coluna é uma área da fisioterapia que está em progresso constante. Disfunções
posturais, dor crônica por utilização inadequada da postura, entorse e dor discogênica são apenas algumas
das disfunções na coluna mais comumente descritas. O terapeuta deve tomar alguns cuidados ao instruir
e verificar a técnica de fortalecimento abdominal. Em relação a estes cuidados, analise as afirmativas a
seguir.
I. Monitorar a velocidade do movimento, não permitindo movimento rápido a não ser que o exercício seja
planejado assim.
III. Coluna neutra/alinhamento total da coluna deve ser transportado para atividade terrestre‐abdominal e
outras.
(A) I, II e III.
A seguir são citadas intervenções utilizadas no tratamento da coluna lombar. Assinale a alternativa
incorreta:
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(A) O Método Mackenzie para tratamento da coluna vertebral envolve exercícios ativos e passivos usados
no início, no meio e no final das amplitudes de flexão, extensão do tronco e deslizamentos laterais.
(B) Nos exercícios de flexão de Williams em alguns casos o objetivo principal é reduzir a compressão da raiz
nervosa.
(C) Os exercícios de alongamento aplicados em indivíduos com suspeita de instabilidade devem ser aplicados
com cautela principalmente aqueles que promovem flexão lombar de final de amplitude.
Dor lombar com defesa muscular; postura fletida e desvio para o lado oposto ao lado sintomático;
sintomas neurológicos nos dermátomos e miótomos correspondentes; aumento dos sintomas (avançando
para a periferia) com posturas sentadas fletidas prolongadas, na transição de sentado para bipedestação,
ao tossir e ao esforçar-se; mobilidade nervosa limitada, como ao fazer a elevação da perna estendida
(normalmente entre 30º e 60º) e sintomas que avançam para a periferia durante testes repetidos de flexão
da coluna. Estes são sinais e sintomas comuns relacionados à:
(D) Alongamento.
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Na orientação de hábitos posturais saudáveis, a orientação que provocará menor pressão intradiscal
durante a postura deitada é
(A) semi-sentado.
(B) em prono.
(C) de lado.
(E) em supino.
Um trabalhador, que realiza a sua atividade levantando pesos, procurou o setor de fisioterapia para saber
se a utilização de cintos lombares ajudaria a prevenir dores na coluna. O fisioterapeuta Paulo respondeu
que
(A) os cintos lombares auxiliam na prevenção de dores lombares e deve ser recomendada a sua utilização.
(B) a eficiência dos cintos lombares é moderada e pode ser recomendada a sua utilização.
(D) a eficiência dos cintos lombares é grande e pode ser recomendada a sua utilização.
(E) a eficiência dos cintos lombares é pequena e a sua utilização deve ser feita em trabalhos específicos de
levantamento de peso
A escoliose é uma defodarmidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de
rotação das vértebras, a chamada “giba”. Em uma escoliose em C, com concavidade à esquerda, pode-se
notar que:
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Um paciente com quarenta e dois anos de idade, motorista de ônibus, com jornada de trabalho diária de
sete horas, sedentário, com sobrepeso do tipo 1, apresentando quadro de lombalgia funcional, poderá ter
como consequência da postura sentada por longo período:
A Espondilolistese ístmica
(B) ocorre em L5-S1, com defeitos de fusão do arco neural ocorrendo nas vértebras superiores do sacro e
também em L5.
(C) ocorre pela falha mecânica de um istmo aparentemente normal e ocorre mais frequentemente no nível
de L5 (Espondilólise).
(D) é o tipo mais comum e é causada por um defeito na ossificação da parte interarticular.
(E) é causada por fraturas em áreas de gancho do osso que não a parte.
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(A) Ciática que não responde ao tratamento conservador por, pelo menos, seis semanas.
(C) Ciática que não responde ao tratamento conservador e apresenta déficit motor maior que grau 3.
Paciente, 50 anos, foi diagnosticada com espondilolistese degenerativa. Ao realizar avaliação com o
fisioterapeuta, foi detectada dor lombar sem sinais neurológicos associados. Qual é o prognóstico de
tratamento para o caso?
(A) Ruim, pois os sintomas raramente desaparecem e geralmente evoluem para tratamento cirúrgico.
(B) Bom, no início, porém a maioria dos pacientes com o mesmo quadro evoluem para cirurgia.
(D) Bom, já que estudos mostram que a grande parte dos pacientes com o mesmo quadro ficam bem
realizando apenas o tratamento conservador.
Carlos Eduardo, 35 anos, apresenta cervicalgia há cerca de 24 meses. Ontem acordou com torcicolo. O
tratamento na primeira semana consiste em:
(A) exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e flexibilidade;
exercícios de relaxamento; exercícios resistidos para a musculatura agonista.
(B) apenas exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e
flexibilidade.
(C) exercícios passivo, ativo-assistido e ativo livre para manter a amplitude de movimento e flexibilidade;
exercícios de relaxamento; exercícios resistidos para a musculatura antagonista.
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O torcicolo é uma torção do pescoço na qual a cabeça fica inclinada para um lado, enquanto o queixo fica
virado para o outro. Trata-se da rigidez do pescoço devido à hipertonicidade dos músculos cervicais,
podendo ser causada por tensão emocional, sobrecarga física, trauma por deslocamento súbito,
permanência na mesma posição por períodos prolongados. Esse, pode-se classificar, como:
Considere os achados radiológicos a seguir, relativos ao exame de um paciente que se apresentou para
atendimento ambulatorial de fisioterapia. Sequência da coluna nos vários planos ortogonais, sem
administração de meio de contraste. Os discos intervertebrais de T4 a T10 apresentam desidratação e
redução da espessura. São evidenciados nódulos de Schmorl. Os neuroforames são livres.
(A) espondiloartrose.
(A) A gibosidade corresponde a uma rotação vertebral. O corpo desloca-se para um dos lados, o lado da
rotação e a apófise transversa posterioriza-se.
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(B) A escoliose estrutural é caracterizada pela presença de uma proeminência rotacional no lado côncavo da
curva. Nesta, as vértebras são rodadas no sentido da concavidade produzindo uma gibosidade.
(C) A hiperlordose cervical é causada por estiramento dos músculos paravertebrais especialmente o
semiespinhal da cabeça.
(D) A escoliose é uma lateroextensão lombar com rotação para o lado oposto.
Assinale a alternativa que indica quais alterações posturais podem apresentar os pacientes portadores de
pés planos.
(B) o tipo de cifose descrita como dorso curvo consiste no aumento da inclinação pélvica (20°) com uma
cifose tóraco-lombar ou torácica.
(C) a escoliose é uma deformidade na qual existe uma ou mais curvaturas laterais na coluna lombar ou
torácica.
(D) o tipo de cifose descrita como corcunda trata-se de uma angulação anterior acentuada localizada
denominada giba.
(E) em uma escoliose estrutural, os corpos vertebrais rodam em direção à concavidade e tornam-se
deformados.
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Paciente, sexo masculino, 15 anos, com diagnóstico de hipercifose torácica, procura atendimento
fisioterapêutico. Basicamente, de forma simplificada, pode-se trabalhar na cinesioterapia
(C) alongamento da região anterior do tronco e fortalecimento dos músculos rotadores do tronco.
(A) A fraqueza muscular não permite separação das partes onde o músculo está inserido.
(B) O encurtamento muscular mantém bem próximas as partes onde o músculo está inserido.
(C) A fraqueza de alongamento pode ocorrer em músculos uniarticulares que permanecem em condição
alongada.
(D) Uma avaliação das posições articulares indica quais músculos estão em posição alongada e quais estão
em posição encurtada.
Leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as
lacunas. A postura pode ser uma apresentação de várias colunopatias que devem ser analisadas
minuciosamente. Os ombros e a pelve devem ser nivelados e os ossos, assim como os tecidos moles de
ambos os lados, devem ser simétricos. Quando o paciente está em pé, a inclinação para um dos lados pode
sugerir _____________. Em visão lateral, a presença de uma discreta ______________ lombar é
_____________. Eventualmente, uma ____________ acentuada (deformidade de Gibbus) pode estar
presente.
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O ombro é uma articulação bastante complexa e a mais móvel de todo o corpo humano. Entretanto, é
considerado pouco estável por sua anatomia articular, especialmente na articulação glenoumeral. Por esse
motivo, qualquer alteração que comprometa sua estrutura e função faz com que esse complexo articular
seja alvo de inúmeras afecções, sendo a síndrome do impacto a mais comum em indivíduos adultos.
(A) A reabilitação deve ser realizada com duração máxima de três meses, devendo optar-se pelo tratamento
cirúrgico sempre que não apresente melhora do quadro neste período.
(B) Alguns fatores como idade, protocolo utilizado, tipo de atividades realizadas no trabalho e esporte e
variações anatômicas do acrômio podem interferir no tempo ou nos resultados do tratamento. Contudo,
uma intervenção fisioterapêutica adequada e precoce, associada a um programa de reeducação e orientação
do paciente, que enfatize mudanças de hábitos esportivos ou readaptações profissionais, é imprescindível
para sucesso nos resultados.
(C) O tratamento fisioterapêutico na fase inicial tem como objetivo a redução ou abolição da dor e diminuição
do processo inflamatório instalado, sendo importante evitar exercícios exagerados que possam agravar
ainda mais o quadro agudo.
(D) Após alívio da dor e redução do processo inflamatório agudo, os exercícios para ganho de ADM e melhora
da flexibilidade dos músculos rotadores laterais e mediais do ombro e romboides devem ser inseridos no
programa de reabilitação.
(E) A evolução do tratamento fisioterapêutico deve enfatizar atividades de reforço muscular dos
estabilizadores da escápula, pois a fraqueza persistente desse grupo muscular manterá alterado o ritmo
escapuloumeral, favorecendo, assim, a impactação subacromial contínua.
Considere a função muscular de um paciente que apresenta o quadro de síndrome dolorosa do ombro de
natureza microtraumática e degenerativa, caracterizada por tendinite de manguito rotador, podendo
haver ruptura total ou parcial de um ou mais tendões. Assinale a alternativa que indica os músculos que
devem ser testados impreterivelmente para a elaboração do tratamento fisioterapêutico.
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(C) Supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, subescapular, deltóide, peitoral maior, trapézio, bíceps e
tríceps braquial.
(D) Deltóide, peitoral maior, grande dorsal, trapézio, bíceps e tríceps braquial.
(E) Supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, subescapular, trapézio, rombóides e serrátil anterior.
O paciente E.G., 34 anos de idade, policial militar, relata que, no curso de formação na academia de polícia,
sofreu queda sobre o ombro direito durante treinamento de luta. Procurou atendimento de emergência
hospitalar e, no exame físico, inspeciona-se deformidade na articulação acromioclavicular. O paciente
segura com mão contralateral o membro superior lesionado sobre o tórax e refere dor no ombro direito;
apresenta pressão arterial de 120 mmHg x 80 mmHg, frequência cardíaca de 80 bpm e saturação de
oxigênio de 92%. No pronto atendimento, foi realizado exame de imagem, conforme figura apresentada.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.
68. De acordo com a classificação de Alman-Tossy, essa lesão pode ser classificada como grau I com distensão
ou ruptura parcial do ligamento acromioclavicular e glenoumeral superior.
69. No exame clínico, espera-se o teste de sinal de tecla positivo.
70. O comprometimento funcional mais comum nesse tipo de lesão é a limitação na amplitude de
movimento de adução e abdução horizontal do ombro.
71. Para fornecer mais conforto e alívio de dor para esse paciente, a órtese mais indicada para esse tipo de
lesão é uma tipoia com manguito umeral tipo Velpeau.
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72. No caso de uma iminente falha no tratamento conservador e se a equipe médica optar por um
tratamento cirúrgico com fixação cruenta de placa e parafuso, está indicado, na fase aguda, o uso de
diatermia por ondas curtas contínuas com técnica coplanar por 15 minutos de aplicação.
73. Para prevenir restrições na amplitude de movimento articular, devem-se instituir na cinesioterapia
exercícios de amplitude de movimento (ADM) de ombro, tração e deslizamentos grau II na articulação
glenoumeral.
74. São achados comuns nesses pacientes aumento de tensão cervical e discinesia escapular, além da
possibilidade de síndrome do desfiladeiro torácico.
O paciente L.R.G., 47 anos de idade, comissário de bordo de companhia aérea, relata que, há dois meses,
ao levantar uma mala pesada de passageiro para colocá-la no compartimento superior do avião, sentiu
uma “fisgada” no ombro direito. A partir de então, refere dor no ombro e limitação para os movimentos
de flexão e abdução. Procurou atendimento em médico ortopedista especialista em ombro, que
diagnosticou tendinopatia inflamatória pelo exame clínico e pelo exame de imagem. Na palpação,
apresenta dor em região subacromial grau 8 pela escala analógica visual. No exame de ressonância nuclear
magnética, identifica-se coleção de líquido intrasubstancial em tendão do supraespinhal e infraespinhal e
infiltrado em bursa subacromial. A respeito desse caso clínico e dos conhecimentos correlatos, julgue os
itens a seguir.
75. O acrômio tipo III, classificado como ganchoso, pode ser uma das causas da síndrome do impacto no
ombro.
76. . No exame clínico, para detectar esse tipo de lesão, devem-se realizar manobras irritativas para o manguito
rotador, como, por exemplo, os testes de Neer, Patte e Jobe.
77. Na fase inicial do tratamento desse tipo de lesão, deve-se enfatizar a mobilização passiva intra-articular
do ombro com movimentos de tração, deslizamentos e circunduções da articulação glenoumeral.
78. Na fase de fortalecimento muscular, está indicado o exercício denominado “lata vazia” em amplitude de
movimento (ADM) acima de 90º do ombro, sobretudo para ativação do músculo redondo maior.
79. Uma das causas da síndrome do impacto do ombro pode ser a escápula alada e, nesse caso, deve-se
trabalhar a flexibilidade do músculo serrátil anterior.
80. Uma ferramenta validada que se deve utilizar para avaliar a funcionalidade da articulação do ombro para
esse tipo de caso é o sistema de pontuação de UCLA.
Assinale a alternativa que indica o efeito sobre a articulação glenoumeral que é produzido pelos exercícios
pendulares de Codman.
(B) Compressão.
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(E) Separação.
Nas últimas duas décadas, a síndrome do impacto tem se tornado um diagnóstico cada vez mais comum
para pacientes com dores no ombro. Porém, tal síndrome tem um diagnóstico específico e não é a única
causa de dor na porção ântero-superior do ombro, assim
(A) pode-se afirmar que a fraqueza dos músculos do manguito rotador pode levar a uma lateralização da
cabeça do úmero, levando, assim, ao fenômeno do impacto.
(B) uma importante função do manguito é a estabilização, pois em um ombro sadio, ele centraliza a cabeça
do úmero exatamente no centro da cavidade glenoide, deixando os ligamentos e a cápsula frouxos durante
a maioria dos movimentos funcionais.
(C) um desbalance dos músculos situados acima do hemisfério da cabeça do úmero em relação ao
supraespinhoso e principalmente o bíceps braquial, que é substancialmente mais volumoso, puxaria a cabeça
do úmero para cima causando, assim, o impacto.
(D) a rotura completa do manguito com alterações ósseas típicas ao raio-x simples (esclerose óssea, cistos
subcondrais, osteófitos na porção anterior e na articulação acromioclavicular e contato da cabeça do úmero
com o acrômio, nos casos de rotura completa do manguito), são características observadas na Fase I ou
Estágio I desta síndrome, comum em pacientes acima de 40 anos.
(E) a dor é proporcional ao tamanho da rotura e não ao grau de inflamação, piora durante o dia pelo
estiramento das partes moles, pode ser espontânea e aumenta com os movimentos de elevação do ombro
acima de 120º.
A síndrome do impacto do ombro é uma síndrome dolorosa acompanhada por alteração na mobilidade
local, sendo caracterizada por uma tendinite, geralmente, do tendão do supraespinhoso e bursa
subacromial, com lesão parcial ou total deste ou de outros tendões. Sua origem é o impacto do acrômio
da escápula no aparelho burso-tendíneo do ombro, sobreposto à grande tuberosidade do úmero. Sobre o
tema, analise as afirmativas.
I. Tem seu quadro desencadeador agravado, quando, segundo classificação de Morrison e Bigliani (1986),
possuir um acrômio tipo I.
II. Segundo a evolução clínica descrita por Neer (1972), na fase II da patologia ocorre fibrose e tendinite do
manguito rotador, acometendo pacientes em idade média de 25 a 45 anos.
III. Neviasier (1990) descreve quatro elementos que agem conjuntamente nesta síndrome: vascular,
degenerativo, traumático e morfológico.
IV. O ritmo escapulotorácico alterado não traz complicações significativas ao funcionamento glenoumeral.
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Na síndrome do impacto crônico no ombro, o impacto da cabeça do úmero contra o arco coracoacromial
pode ser detectado no exame de raio X ou na ressonância magnética. Além das estruturas musculares:
subescapular, supraespinal e infraespinal, aquelas que podem estar envolvidas e o movimento da
articulação do ombro que está prejudicado, nessa situação, são:
Maria Eduarda, 25 anos, jogadora de handball durante a avaliação fisioterapêutica foi posicionada com o
membro superior ao lado do tórax e o cotovelo em 90° de flexão, o ombro foi rodado em sentido lateral
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passivamente pelo fisioterapeuta, posição que deve ser mantida pela ação muscular. A não sustentação
da rotação lateral faz com que o ombro rode espontaneamente em sentido medial em direção ao tórax,
indicando lesão grave. O teste e o músculo lesado são, respectivamente,
Luciana, 35 anos, cabeleireira apresenta dor no ombro direito há 5 dias. A dor iniciou após uma semana
intensa de trabalho, 14 horas por dia. Após avaliação, Luciana recebeu o diagnóstico de tendinite do
supraespinhal, que lhe causará dor ao tentar:
A introdução de exercícios de flexão ativa do ombro, rotação lateral e exercícios no plano escapular em
pacientes que se submeteram a cirurgia de reparo do manguito rotador acontece no período pós-
operatório de
(A) 1 a 4 semanas.
(B) 2 a 4 semanas.
(C) 5 a 8 semanas.
(D) 8 a 10 semanas.
(E) 8 a 12 semanas.
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Um paciente realizou cirurgia para reparar o manguito rotador. Para treinamento neuromuscular utilizou-
se o body blade. Este equipamento proporciona
(B) maior controle neuromuscular e força muscular fornecida pela contração individual dos músculos alvo
do equipamento.
(C) maior controle neuromuscular e força muscular fornecida pela co-contração de grupos musculares alvo
do equipamento.
(D) fortalecimento dos grupos musculares através da contração individual dos músculos alvo do
equipamento.
Acerca da síndrome conhecida como ombro congelado e da sua abordagem fisioterápica, assinale a opção
correta.
(A) Os exercícios de Codman não devem ser aplicados, pois não produzem efeitos na aderência entre cápsula
e úmero e proporcionam desconforto ao paciente.
(B) Essa síndrome também é denominada capsulite adesiva; nela, a restrição de amplitude e a dor ao realizar
movimento são causadas pela adesão da cápsula articular ao úmero.
(C) Na avaliação fisioterapêutica, a realização de rotação interna do ombro e de rotação contra resistência é
fundamental para o diagnóstico dessa síndrome.
(D) A utilização da termoterapia, por meio do calor, é totalmente contraindicada, pois aumenta o
metabolismo e o fluxo sanguíneo local.
(E) O treino funcional fisioterapêutico tem o estrito objetivo de aliviar a dor, uma vez que não acelera a
restauração da amplitude de movimento.
Paciente, sexo feminino, após dois meses de dores em ombro direito sem histórico de trauma, foi
diagnosticada com capsulite adesiva. Em relação aos estágios dessa doença, assinale a alternativa correta.
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(E) No estágio pré-adesivo, a dor ocorre exclusivamente durante o dia, com alívio no período noturno.
(A) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando flexão, adução e rotação
interna.
(B) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando flexão, adução e rotação
externa.
(C) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada à escápula, combinando extensão, adução e
rotação interna.
(D) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando flexão, adução, e rotação
interna.
(E) O mecanismo da lesão é geralmente uma força aplicada ao úmero, combinando extensão, abdução e
rotação interna.
(B) Utilizam-se exercícios pendulares para a flexão de ombro, rotação lateral e medial e abdução para
aumentar ADM do ombro.
(C) Utilizam-se exercícios de resistência progressiva, como exercícios de preensão da mão e exercícios com
massa.
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(E) São realizados exercícios isométricos com máximo esforço para flexão do ombro, flexão e extensão do
cotovelo, a fim de retardar a atrofia muscular.
II. Os exercícios de amplitude de movimento ativos assistidos devem ser iniciados juntamente com a
mobilização articular, a fim de aumentar e manter a ADM do ombro e a flexibilidade dos tecidos moles. As
práticas para esses exercícios são a atividade pendular, o exercício com corda e polia (roldana de teto) e os
exercícios com bastão.
III. Os exercícios proprioceptivos são realizados com o objetivo de reduzir os déficits proprioceptivos que
podem ter resultado através de lesões ou doenças. A prescrição de exercícios deve ser individualizada de
acordo com que cada indivíduo realiza no seu cotidiano, para o desenvolvimento e manutenção da saúde e
aptidão e ou tratamento de condições específicas.
IV. A intervenção com exercício terapêutico possibilita ao indivíduo tornar-se um participante passivo no
plano de tratamento, promovendo a independência funcional e a auto responsabilidade dos pacientes.
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Durante avaliação, o fisioterapeuta solicitou ao paciente que permanecesse em decúbito dorsal para a
realização da palpação de um nervo responsável pela Síndrome do túnel do carpo, o qual se localiza entre
os tendões dos músculos palmar longo e flexor radial do carpo, proximal ao punho. Assinale a alternativa
que apresenta o nome desse nervo.
(B) Radial.
(C) Ulnar.
(E) Mediano.
Paciente, 50 anos, sexo feminino, relata acordar com dor e queimação no membro superior. Na anamnese,
o fisioterapeuta constatou um histórico com início gradual de dormência e parestesia na distribuição do
nervo mediano, associada à fraqueza das mãos, levando à dificuldade de pegar objetos. Diante do quadro
clínico apresentado, o provável diagnóstico desta paciente é
(A) Flexão das articulações metacarpofalângicas e interfalângicas distais, com a deformidade em extensão
da articulação interfalângica proximal.
(C) Desvio ulnar dos dedos em decorrência do enfraquecimento das estruturas capsuloligamentares das
articulações metacarpofalângicas.
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Lesão com avulsão dos tendões extensores dos dedos na falange distal, produzida por uma flexão forçada.
A definição refere-se
(E) à apofisite.
Lesões de cotovelo - Assinale abaixo a alternativa que contém lesões que ocorrem no cotovelo:
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(A) O cotovelo de golfista, também chamado de epicondilite lateral, ocorre por inflamação dos extensores
comuns ao longo do epicôndilo.
(B) A crioterapia não deve ser aplicada no caso da epicondilite, devido à proximidade com a saliência óssea.
(C) Desde o início da fase aguda da epicondilite, são indicados para o tratamento a massagem, exercícios
resistidos, estimulação elétrica e alongamentos.
(D) O teste de Cozen é realizado para auxiliar no diagnóstico, sendo que o paciente flete o cotovelo em 90º
e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resitência do
examinador. O paciente irá referir dor no epicôndilo lateral.
(E) O teste de Push é realizado para diagnosticar a epicondilite lateral, sendo que o paciente é instruído a
sentar-se com os antebraços supinados e braços com maior abdução que a largura dos ombros. Em seguida
o paciente deve estender completamente os cotovelos. Considera-se um teste positivo se o paciente referir
dor nos últimos graus de extensão do cotovelo.
A epicondilite lateral do cotovelo é a causa mais comum de dor no cotovelo vista nos consultórios de
ortopedia, apresentando um impacto importante na sociedade, desafiando diariamente os clínicos e a
indústria terapêutica. O tratamento conservador é a escolha inicial e se baseia em quatro pontos: repouso
relativo, fisioterapia, exercícios domiciliares e medicamentos. Acerca dos seus conhecimentos a respeito
da epicondilite lateral, assinale a alternativa correta:
(A) Epicondilite lateral ou “cotovelo do golfista” são termos que têm sido aceitos e utilizados para descrever
a síndrome dolorosa localizada na região do epicôndilo lateral do cotovelo.
(B) O epicôndilo lateral é o local de origem dos músculos supinador do antebraço, extensores do punho e
flexores dos dedos.
(C) Acomete principalmente trabalhadores entre a quarta e quinta décadas de vida, que realizam
frequentemente movimentos acima da cabeça durante sua atividade laboral.
(D) É considerada uma doença osteomuscular relacionada ao trabalho e acomete de forma inflamatória a
origem dos músculos flexores do punho.
(E) A teoria aceita atualmente quanto à sua fisiopatologia, caracteriza a condição patológica como
envolvendo a origem do extensor radial curto do carpo e, em menor grau, a porção ântero-medial do
extensor comum dos dedos. A lesão seria resultado da aplicação de tração contínua por repetição,
resultando em microrrupturas da origem do extensor radial curto do carpo seguidas de fibrose e formação
de tecido de granulação.
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(A) A paralisia deste nervo caracteriza-se pela incapacidade de pronar o antebraço, de fletir os três primeiros
dedos e de realizar os movimentos de oposição dos dedos.
(B) A atrofia tenar e a postura do polegar, que se coloca ao lado do indicador, conferem à mão um aspecto
característico: mão pêndula.
(C) A afecção mais comum, resultante da compressão deste nervo no canal do carpo é a Síndrome do túnel
do carpo.
(D) No exame físico ortopédico, o teste de Phalen avalia a integridade deste nervo.
A compressão do nervo mediano ao nível do punho é uma patologia comum dos membros superiores
tratadas pela fisioterapia. Analise as alternativas abaixo e marque aquela correspondente a essa patologia
recorrente.
A Síndrome do Túnel do Carpo é uma neuropatia nervosa que acomete principalmente mulheres e tem
como sintomas dor e parestesia. Marque a alternativa correta referente ao nervo acometido nessa
síndrome.
(A) Mediano
(B) Radial
(C) Ulnar
(D) Femoral
(E) Frênico
Caracteriza-se por uma fibrose progressiva que leva à formação de espessamento e ao encurtamento da
aponeurose palmar. O enunciado trata-se de uma:
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É uma Neuropatia caracterizada pela compressão do nervo mediano no canal do carpo, localizada entre a
mão e o antebraço. Através do túnel rígido, além do nervo mediano, passam os tendões flexores revestidos
pelo tecido sinovial, aumentando a pressão dentro do canal provoca compressão do nervo mediano.
Assinale a alternativa que corresponde a este diagnóstico.
(C) Hosteotite.
(D) Bursite.
Clinicamente caracterizada por dor, parestesias, impotência funcional, entre outros achados, na síndrome
do canal de _________ ocorre a compressão do nervo ulnar. Assinale a alternativa que completa
corretamente a lacuna:
(A) Adson;
(B) Reiter;
(C) Guyon;
(D) Paget;
(E) Schlatter.
Assinale a doença que é caracterizada por inflamação dos tendões do abdutor longo do polegar e do
extensor curto do polegar:
(A) Wartenberg.
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(B) Dupuytren.
(C) De Quervain.
(A) Dor a pressão e alongamento dos tendões extensor curto e abdutor longo do polegar.
(B) Dor a pressão e alongamento dos tendões flexor curto e abdutor longo do polegar.
(C) Dor a pressão e alongamento dos tendões flexor longo e adutor do polegar.
(D) Dor a pressão e alongamento dos tendões extensor curto e adutor do polegar.
(E) Dor a pressão e alongamento dos tendões flexor radial do carpo e flexor curto do polegar
(A) Semi-lunar.
(B) Piramidal.
(C) Escafóide.
(D) Capitato.
(E) Hamato.
Um paciente, trabalhador de um frigorífico teve lesão traumática do nervo mediano. Este paciente
apresenta:
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(A) radial.
(B) ulnar.
(C) axilar.
(D) palmar.
A Síndrome do túnel do carpo (STC) é uma combinação de sinais e sintomas característicos da compressão
do nervo mediano ao nível do canal do carpo. Desta forma, assinale a alternativa INCORRETA:
(E) A liberação cirúrgica do ligamento transverso do carpo alivia a pressão sobre o nervo mediano e melhora
os sintomas da STC.
Em qual doença estão comprometidos os tendões dos músculos abdutor longo e extensor curto do
polegar?
(A) Guyon
(B) De Quervain
(D) Dupuytren
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Síndrome do Túnel do Carpo ocorre devido à compressão nervosa ao nível do punho ao passar pelo
retináculo dos flexores. O nervo acometido nesta síndrome é o
(A) Ulnar.
(B) Mediano.
(C) Radial.
(D) Carpo.
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GABARITO
1. D 41. E 81. E
2. B 42. A 82. B
3. E 43. C 83. B
4. E 44. A 84. C
5. E 45. A 85. C
6. E 46. A 86. D
7. C 47. D 87. B
8. C 48. C 88. C
9. E 49. D 89. C
10. C 50. E 90. B
11. C 51. C 91. C
12. C 52. B 92. B
13. D 53. E 93. D
14. B 54. D 94. E
15. D 55. B 95. A
16. A 56. D 96. D
17. A 57. C 97. E
18. D 58. C 98. E
19. B 59. E 99. B
20. B 60. A 100. B
21. C 61. D 101. B
22. B 62. C 102. D
23. D 63. E 103. D
24. B 64. A 104. E
25. A 65. A 105. B
26. B 66. A 106. D
27. A 67. E 107. A
28. D 68. E 108. D
29. C 69. C 109. A
30. D 70. C 110. C
31. E 71. E 111. C
32. D 72. E 112. A
33. D 73. C 113. C
34. B 74. C 114. B
35. A 75. C 115. A
36. D 76. C 116. A
37. E 77. C 117. A
38. D 78. E 118. B
39. B 79. E 119. B
40. C 80. C
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