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Alessandra Vaccari
Cátia Souza
Erika Rodrigues Alves
Janaina Mollmann
Nicole de Paula Mascolo
Samanta B. Pinto
Porto Alegre
2006
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Alessandra Vaccari
Cátia Souza
Erika Rodrigues Alves
Janaina Mollmann
Nicole de Paula Mascolo
Samanta B. Pinto
Porto Alegre
2006
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AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 05
6 TRAÇÃO MUSCULOESQUELETICA................................................................. 37
6.1 TIPOS DE TRAÇÃO ......................................................................................... 38
6.2 DIAGNÓSTICO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM......................................... 42
6.3 MONITORANDO E PREVENINDO COMPLICAÇÕES .................................... 44
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 48
ANEXO .................................................................................................................. 50
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1 INTRODUÇÃO
2 CASO CLÍNICO
O caso clínico aqui desenvolvido foi coletado, como também todas as suas
uma semana. Após este período foi encaminhado para o Hospital de Clínicas de
procedimento que o paciente foi submetido foi uma Tração Esquelética com duração
sempre referia muita dor sendo medicado constantemente com morfina e codeína,
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(2005-2006):
paciente.
O corpo humano é formado por 206 ossos que são divididos em quatro
função e pelas forças exercidas sobre ele. São constituídos de tecido ósseo
dos ossos longos são cobertas nas articulações pela cartilagem articular, que é
remodelação óssea. Sem esse estresse o osso perde cálcio e fica fragilizado,
leito.
Quando um osso fratura, os fragmentos ósseos não são apenas reagrupados com o
Tecido mole externo: Onde um calo (tecido fibroso) que faz a ponte
estabilizando a fratura.
inchação e dor estão presentes e este estágio pode durar vários dias.
cálcio.
esteja firmemente unido. Esta fase pode levar de três a quatro meses.
remodelar o osso para dentro do seu arranjo estrutural original. Esta fase
Caso 1:
Figura 1: Radiografia inicial, espessamento fusiforme da cortical óssea na diáfise média da ulna.
Disponível em: www.milton.com.br/ esporte/boletim28.htm
Figura 2: Radiografia atual, 2 meses após a radiografia inicial, formação acentuada de calo ósseo
reparador, com imagem de fratura transversa. Disponível em: www.milton.com.br/
esporte/boletim28.htm
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Caso 2:
Figura 4: Radiografia obtida uma semana após a retirada do fixador mostrando o calo ósseo.
Disponível: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842003000600005
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4 DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS
Contusão é o tipo de lesão nos tecidos causada por impacto, chute ou queda.
Entorse é uma lesão nos ligamentos que estão em volta das articulações que
é provocada por um movimento de torção ou tração violenta, isto faz com que a
outros fármacos são utilizados para facilitar a redução fechada. O tratamento que
4.1.1 Fraturas:
um estresse maior que conseguiria suportar. Pode haver lesão de outros órgãos e
Impacto direto,
Força de esmagamento,
Contração muscular.
seguintes:
transversa)
agitação, palidez.
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dos limites permitidos, realizar exercícios passivos das articulações que não
estão imobilizadas.
conforme a prescrição.
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4.1.1.3 Tratamento
intermédio de fios, pinos e hastes ou cortical onde os agentes mais usados são
Avaliar:
calor e frio;
secreção, hiperemia.
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4.1.1.4 Complicações
paciente, que pode ser por cateter ou óculos nasal, máscara de Venturi ou
tétano causado pelo Clostridium tetani. A maioria das infecções ocorre pelos
2003).
emergência cirúrgica, pois não pode permanecer por mais de 6 horas com
5 APARELHO GESSADO
aos contornos do corpo e tem como objetivos imobilizar uma parte do corpo em uma
posição específica e aplicar pressão uniforme sobre o tecido mole subjacente. Além
manopla.
ângulo reto.
médio da coxa até a base dos artelhos. O joelho pode ficar discretamente
flexionado.
pernas.
escapular e úmero.
pé.
operatório da mesma.
processos unilaterais.
de imobilização pós-operatória.
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do caso) ;
drenagem purulenta.
verbalização.
pode ser colocado e retirado por pessoal auxiliar, não médico qualificado desde que
caso tenha lesões, fazer curativo oclusivo, deverá estar limpo e posicionado
adequadamente.
evitando lesões.
uma ordem de etapas a ser seguida e que para cada etapa há um tipo de cuidado
estão úmidos e apenas terão sua finalidade se esta etapa for seguida
rigorosamente.
antes de iniciar o processo, a fim de tornar o período em que o paciente estiver com
alguma lesão de pele o gesso não deve ser colocado sem antes ter feito um
curativo na lesão.
gessado.
passagem de atadura.
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fraco quebra com facilidade; pesado, dificulta os movimentos; não deve ser
6 TRAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA
Para que se obtenha uma tração efetiva, é preciso que exista uma força de
objetivos;
A tração deve ser contínua para ser efetiva, não deve ser interrompida;
leito.);
com a fixação das cordas à pele com fitas adesivas, ou através de uma bota
receber suporte correto para os pés, para evitar que ocorra queda plantar,
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Para evitar queda plantar, rotação interna e rotação para fora, deve-se utilizar
pressão desses locais contra o colchão pode lesar o tecido. O paciente está
infecção.
Figura 9: Tipos de Tração: primeira á a tração manual, segunda é a tração cutânea e a terceira é
a tração esquelética. (LAWSON, 1987)
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Figura 12: Tração Cutânea. Foto tirada pelas autoras no campo de estágio com a autorização do
familiar.
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Figura 13: Tração Cutânea. Foto tirada pelas autoras no campo de estágio com a autorização do
familiar.
Figura 14: Tração Cutânea. Foto tirada pelas autoras no campo de estágio com a autorização do
familiar.
familiares para se movimentar, tomar banho, vestir-se, etc; pode ficar ansioso ou
até se deprimir. Por isso, a enfermeira tem papel essencial, para amparar o
vezes), vestir-se; deixar seus objetos próximos ou alcança-los mas sem interferir
na sua autonomia.
e a tração.
reações alérgicas à fita adesiva, lesões; palpar para detectar presença de dor;
também.
O paciente deve adotar uma dieta rica em fibras e ingerir bastante líquido para
dormência.
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tração e fraturas.
gesso.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRAY, Timothy J.; trad. Jacques Vissoky. Técnicas em fixação de fraturas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1993.
VENTURA, Maria de Fátima et al. Enfermagem Ortopédica. São Paulo: Ícone, 1996.
Disponível em:
<http://www.portalcofen.gov.br/_novoportal/section_int.asp?InfoID=949&EditionSecti
onID=159&SectionParentID> Acessado em: 19 de abril de 2006.
ANEXO I