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AVALIAÇÃO

DIAGNÓSTICA
Profª Janaíse Rocha

Por: Profa. Corina Fernandes


APRESENTAÇÃO – Profª Janaíse Rocha

2022
 Licenciada em Educação Física pela UPE;

 Bacharel em Educação Física pela UNIVERSO;

 Especialista em Exercício Físico aplicado à Reabilitação Cardíaca e a Grupos Especiais pela UGF – RJ;

 Estudante de Fisioterapia

 Certificações:

 Expert Functional Movement Screen Level 1 e 2

 Master MVF (Certificação Motricidade Voluntária Funcional)

 Certificação Core 360º

 Certificação Treinamento Funcional Accel

 Certificação Pilates pela Physio Pilates

 Certificações em Mobilidade Articular – Mobility Master

 Curso Movimentação FBA – Evolução e Movimentação Humana

Apresentação
 Vários outros cursos na área: Kettlebell, LPO, Movimentação Natural...

 Palestrante

 Personal Trainer em parceria com fisioterapeutas com ênfase em reabilitação musculoesquelética

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2022
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
• Discussão de bases físicas dos exames complementares
por imagem. Observação de imagens diagnósticas.
Reconhecimento de exames laboratoriais
complementares.

Apresentação
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2022
OBJETIVOS GERAIS

• Obter conhecimentos sobre os fundamentos teóricos e práticos


do diagnóstico por imagem.
• Obter conhecimentos sobre os fundamentos teóricos e práticos
de exames laboratoriais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estudar a anatomia radiológica;

• Identificar a anatomia radiológica normal e possíveis alterações;

• Conhecer as principais indicações da radiografia, ressonância magnética,


ultrassonografia, tomografia computadoriza e densitometria óssea;

• Conhecer os principais exames laboratoriais para diagnóstico e reconhecer os


padrões de normalidade.

Apresentação 4
•1. Introdução à radiologia
•a. História da radiologia
b. Formação da imagem radiográfica e tomográfica
c. Distorções geométricas
d. Nomenclatura utilizada em radiologia
e. Posições anatômicas utilizadas em radiografias
convencionais: decúbitos e incidências.
•2. Sistema ósseo
•a. Anatomia radiológica
b. Fraturas
•3.Estudo das articulações: doenças congênitas,
traumáticas e inflamatórias.
•4.
Estudo do esqueleto axial: doenças congênitas e
adquiridas.
•5. Sistema respiratório
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS •a. Caixa torácica
b. Estudo do mediastino
c. Traumas na caixa torácica
d. Estudo da traqueia
e. Estudos dos pulmões
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•6. Sistema Circulatório
•a.Estudo anatômico do coração sob o ponto de
vista radiográfico: localização das câmaras
cardíacas e grandes vasos.
•7. Estudo da tomografia computadorizada
•8. Estudo do ultrassom
•a.Física do ultrassom
b. Principais alterações nos vários sistemas
encontradas com a utilização deste método de
imagem
•9. Estudo da Ressonância Magnética Nuclear
•a. Principais usos da RMN em humanos
CONTEÚDOS •10. Bases do eletrocardiograma
PROGRAMÁTICOS
•11. Princípios dos exames laboratoriais
•a.Hemograma;
b. Urinálise;
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2022
RADIOLOGIA • A radiologia pode ser definida como o
ramo da área da saúde e da medicina que
se dedica ao estudo e ao emprego dos
raios-x e de outras energias radiantes,
• Exames de imagens com fins diagnósticos e terapêuticos.
como (métodos de
exames): • A radiologia é a parte da ciência que
estuda a visualização de ossos, órgãos ou
• Tomografia estruturas por meio do uso de radiações
gerando uma imagem.
computadorizada
• O raio-x é utilizado como um exame
• Ressonancia diagnóstico, tendo sido a primeira técnica
magnética nuclear a ser usada na medicina.

Avaliação Diagnóstica
• Ultrassonografia • Raios-x são produzidos ao se liberar
energia no choque de elétrons de alta
energia cinética contra uma placa de
metal.

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2022
Raio x
• Produzidos pelo choque molecular de elétrons de alta energia cinética contra
uma placa de metal a partir de um equipamento de raio x. Além disso é
utilizado uma tela, o écran, o chassi e o filme.

Avaliação Diagnóstica
8
Composição:

20XX
O écran é uma placa flexível, composta por uma base e duas ou três camadas.

Base => Serve apenas como base do material fluorecente e é constituida de


cartolina ou poliéster.

Camada Fluorecente => É flexível e consiste em uma camada de cristais de um


composto fluorecente.

Camada Refletora => Pode ou não compor o écran, quando usada, é colocada
sob a camada fluorecente, tendo como função aumentar o rendimento luminoso
do écran por meio da reflexão da luz emitida pelos cristais.

Camada Absorvente => Pode ou não fazer parte da composição de um écran,


tem a função de absorver a luz difusa emitida pelos cristais, aumentando a
nitidez da imagem.
Chassi aberto demostrando o écran
Camada Protetora => É uma película transparente e fina, tem a função de
proteger os cristais da camada fluorecente e permitir a limpeza do écran.

O écran fica armazenado dentro do chassi, pode ser uma ou duas telas de

Apresentação
écran que ficam em contato direto com o filme.

O mais utilizado atualmente é o écran intensificador de imagem de raios-x que


emitem luz verde, elaborado com cristais de fósforos de terras raras, lanex ,
lavável, com base em poliester anti-estática.
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2022
Propriedades dos raios-x
• As propriedades dos raios-x são as seguintes:

• sofrem reflexão, refração, interferência, difração e polarização;

• propagam-se em linha reta, com velocidade igual a da luz;

• tornam fluorescentes corpos sobre os quais incidem;

• provocam ação química em certas substâncias;

• atravessam grandes espessuras de materiais;

Avaliação Diagnóstica
• ionizam as moléculas dos gases por onde passam, isto é, arrancam elétrons
dessas moléculas;

• são usados em medicina para radiografias e para cura de certos tumores e


doenças de pele.

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2022
Formação da imagem de raios-x
 O nosso corpo é formado por água, ossos, ligamentos, músculos,
tendões. Esses tecidos possuem diferentes densidades.
 O raio x tem dificuldade de atravessar ou não esses diferentes tecidos
dependendo da densidade deles.

 A formação da imagem radiológica depende de três


componentes:

 Aparelho de raios-x e seus acessórios.


 Indivíduo.
 A imagem é produzida pelos raios-x, passando através de um objeto e
interagindo com a emulsão do filme, o que resulta em um

Avaliação Diagnóstica
escurecimento desse.

 A extensão do escurecimento depende do número de raios-X que atinge


o filme e da densidade do tecido biológico.
 A imagem final pode ser descrita como uma imagem bidimensional
composta de preto, branco e uma variedade de tons de cinza
sobrepostos. 11
Gráfico de imagens
2022
Princípios da
formação da
imagem
Os tecidos mais densos, como
o ósseo, atenuam mais os
raios-x e, por isso, menos
radiação chegará até a tela,
produzindo menos luz, que,
por sua vez, impressionará
menos o filme.
O resultado após a revelação
será uma região mais clara na

Avaliação Diagnóstica
imagem. Já em um tecido
menos denso, como a gordura
ou o músculo, acontece o
contrário (atenua menos) e a
imagem ficará mais escura.

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Avaliação Diagnóstica 2022
14
Quadro 1 – Formação da imagem radiográfica

2022
Densidade radiográfica Absorção Imagem formada

Metal Total Branco brilhante


Tecido ósseo Grande Branco
Água (tecidos moles) Moderada Cinza-claro
Tecido adiposo Baixa Cinza-escuro
Ar Ausente Preto

Avaliação Diagnóstica
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2021
Densidade radiográfica
• A densidade radiográfica final de qualquer objeto pode ser afetada pelo(a):

• tipo específico de material de que o objeto é feito;

• espessura ou densidade do material;

• forma do objeto (ex: crânio, tem forma arredondada e portanto tem uma maior
penetração, a distância que o raio deve atravessar deve ser maior do que por
exemplo o dedo indicador)

Avaliação Diagnóstica
• intensidade do feixe de raio-x utilizado;

• posição do objeto em relação ao feixe de raios-x e filme;

• sensibilidade do filme.

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Terminologia em radiografia

20XX
• O quadro caracteriza o emprego da terminologia em relação aos
tipos de tecidos corporais e à densidade da matéria.
Densidade radiográfica Terminologia Imagem formada

Metal Radiopaco Branco brilhante


Tecido ósseo Radiopaco Branco
Água (tecidos moles – Hipotransparente Cinza-claro
músculos, tendões e
ligamentos)
Tecido adiposo Radiotransparente Cinza-escuro
Hipertransparente

Apresentação
Hiperlucente
Ar Radiotransparente Preto
Hipertransparente
Hiperlucente
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20XX
Anatomia radiográfica
• Posição anatômica de frente para
o avaliador.
• A referência do posicionamento
radiológico é a posição anatômica
fundamental (PAF, a).
• A partir dessa posição,
estabelecem-se as radiografias
segundo as diferentes formas de
projeção da imagem (frente,
perfil, oblíqua, horizontal ou
clássica, b).

Apresentação
a) Posição anatômica b) Posicionamento radiográfico
fundamental (PAF); em posição ortostática anatômica
18
Apresentação 20XX
19
Apresentação 20XX
20
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS:
É o estudo do posicionamento de um paciente em determinadas posições para demonstrar ou visualizar
partes específicas do corpo na radiografia ou em outro receptores de imagem.

DECÚBITO
DECÚBITO VENTRAL
DORSAL

POSIÇÃO DE
TREDELENBURG
POSIÇÃO DE
FOWLER

20XX Apresentação 21
POSIÇÃO DE
LITOTOMIA

POSIÇÃO DE
SIMS

20XX Apresentação 22
INTERATIVIDADE

20XX
• As imagens radiográficas são produzidas pelos raios-x que passam
através de um objeto e interagem com a emulsão do filme, o que resulta
em um escurecimento desse. A extensão do escurecimento depende do
número de raios-x que atinge o filme, que, entre outros fatores,
depende da densidade de objetos (próteses) e/ou dos diferentes tipos de
tecidos biológicos. Em relação às densidades e ao tipo de imagem
formada, analise as questões a seguir e assinale a alternativa correta.

Apresentação
23
I. Tecido ósseo atenua mais os raios-x, provocando menor radiação na tela, menor impressão no filme

20XX
e uma imagem radiopaca.

II. Tecido adiposo atenua menos os raios-x, provocando maior radiação na tela, maior impressão no
filme e uma imagem hipotransparente.

III. Tecidos moles atenuam menos os raios-x, provocando maior absorção na tela, maior impressão no
filme e uma imagem hipotransparente.

IV. O ar atenua menos os raios-x, provocando maior absorção na tela, maior impressão no filme e
uma imagem radiopaca.

V. Próteses metálicas atenuam menos os raios-x, provocando maior radiação na tela, maior
impressão no filme e uma imagem radiotransparente.

Julgue as alternativas e identifique a correta:


a) I, III e IV estão corretas.

Apresentação
b) I, II e V estão corretas.
c) II, III e V estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II e V estão corretas. 24
2021
INTERATIVIDADE
• Julgue as alternativas e identifique a correta:

a) I, III e IV estão corretas.

b) I, II e V estão corretas.

• c) II, III e V estão corretas.

• d) I e III estão corretas.

• e) II e V estão corretas.

Avaliação Diagnóstica
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20XX
SISTEMA ÓSSEO OU ESQUELÉTICO: DIVISÃO

Apresentação
O corpo humano possui
aproximadamente 206 ossos a
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depender da idade.
2021
Propriedades e estrutura do tecido ósseo
Função do sistema ósseo: locomoção/ proteção/ hematopoiese (formação de células
do sangue)/ movimentação/ sustentação
• Matriz óssea (60-70%) e água (25-30%). Células vivas em
constante modificação
• Matriz óssea: orgânica x inorgânica.
• Matriz orgânica:
• Colágeno: elasticidade (resistência tensiva = capacidade de resistir a uma
força de tração ou estiramento).  essa capacidade que evita que o tecido
ósseo sofra fraturas a medida que o tempo passa.
Substâncias de base (5%): proteoglicanas (substancias formadas por

Avaliação Diagnóstica

proteínas e açúcar)
• Células (3 a 5%): osteoblastos, osteoclastos e osteócitos.
• Matriz inorgânica:
• Carbonato de cálcio e fosfato de cálcio: rigidez (resistência compressiva =
capacidade de resistir a uma força de pressão ou esmagamento) 27
20XX
Componentes do tecido ósseo
• Células ósseas: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.

• Osteoblastos: localizados na superfície óssea. (criança formação)


• Função: formação do osso.
• Osteócitos: permeiam toda a região cortical (superfície) do osso.
• Função: manutenção do osso.
• Osteoclastos: localizados na superfície óssea. (idoso aumento da

Apresentação
atividade osteoclásticas  importância da presença das atividades
físicas que confere um equilíbrio das duas funções (osteoblásticas e
osteoclásticas) para manter uma integridade do sistema ósseo)
• Função: reabsorção óssea
28
20XX
Tecido ósseo
• Cortical – superfície do osso (rigidez)
• Trabecular ou Esponjoso – no interior do osso (maleabilidade)

• Região elástica x região plástica. relacionada com as diferentes posição


dos diferentes tipos de osso.
• 1- Região elástica:
• Pouca deformação – carga elevada.
• Remoção da carga – retorno ao estado original.
• 2- Região plástica:
• Muita deformação – pouca carga.

Apresentação
• Remoção da carga – tecido não retorna ao estado original  atingiu o osso
mais interno (trabecular ou esponjoso).
• Comprometimento do tecido por deformação óssea (irreversível)
• Ponto de fratura: Falência total do tecido. 29
20XX
Osso cortical ou esponjoso (trabecular)

Apresentação
30
20XX
Região elástica- o
osso sofre uma
deformação consegue
voltar ao seu estado
original
Região plástica-
mesmo com uma
viabilidade de estresse
menor, o osso não
consegue voltar ao seu
estado original quando
sofre uma deformação,
podendo sofrer
fraturas.
Deformação

Apresentação
CURVA ESTRESSE-DEFORMAÇÃO
31
20XX
CURVA ESTRESSE-DEFORMAÇÃO
• Estresse: é a carga ou força por unidade de área que se desenvolve numa
superfície plana dentro de uma estrutura em resposta às cargas aplicadas
externamente (N/cm2 , N/m2 e MN/m2 ).

• P= F/A

• Deformação (mudança em dimensão): desenvolve-se dentro de uma estrutura


em resposta às cargas aplicadas externamente.

• Deformação linear: mudança no comprimento da espécie (do osso).

• Deformação tangencial: mudança nas relações angulares dentro da


estrutura (nas regiões articulares ou na superfície ao longo das
extremidades dos ossos)

Apresentação
32
20XX
Lesões no tecido ósseo
• Tipos: traumáticas, adquiridas, congênitas ou repetitivas.

• Traumáticas: causada por uma única força de alta magnitude, grande o


suficiente para gerar ponto de fratura. Exemplo: fratura aguda.

• Adquiridas: causada principalmente por doenças ou má postura. Exemplo:


osteoporose

• Congênitas: doença no sistema ósseo adquirida antes ou após o nascimento.


Exemplo: luxação congênita de quadril.

• Repetitivas: repetição sustentada de forças de baixa magnitude; são


comumente relacionadas às fraturas por fadiga ou estresse. Exemplo:
fratura por overuse.

Apresentação
33
Apresentação 20XX
34
Lesões ósseas repetitivas x traumáticas
• ELEMENTOS
COMUNS DAS
LESÕES:
• Magnitude da carga  quando a magnitude é alta, mesmo que aplicada
aplicada no movimento;
poucas vezes sobre o aparelho locomotor, a
• Frequência da carga probabilidade de lesão é alta.
aplicada ao longo da
prática da modalidade.
• Fraturas por
overuse: Cargas
repetidas de baixa
magnitude. Mais
frequentes em
atividades físicas.
• Fraturas agudas:
Uma única carga de
alta magnitude.
Acidentes, quedas com
rotações.
Lesões ósseas repetitivas x traumáticas

• ELEMENTOS
COMUNS DAS
LESÕES:
• Magnitude da carga
aplicada no movimento;
• Frequência da carga
aplicada ao longo da
prática da modalidade.
• Fraturas por overuse:
Cargas repetidas de  frequência e magnitude mais baixa –
baixa magnitude. Mais
frequente em atividades
probabilidade de lesão mais baixa..
físicas.
• Fraturas agudas:
Uma única carga de alta
magnitude. Acidentes,
quedas com rotações.
Lesões ósseas repetitivas x traumáticas

• ELEMENTOS
COMUNS DAS
LESÕES:
• Magnitude da carga
aplicada no movimento;
• Frequência da carga
aplicada ao longo da
prática da modalidade.
• Fraturas por overuse:  Carga baixa + Frequência alta=
Cargas repetidas de
baixa magnitude. Mais probabilidade de lesão alta.
frequente em atividades
físicas.
• Fraturas agudas:
Uma única carga de alta
magnitude. Acidentes,
quedas com rotações.
20XX
Respostas do tecido ósseo ao estresse
• 3 tipos de estresse: Remodelagem óssea x hipertrofia óssea x atrofia óssea

• Remodelagem óssea:

• Ação de osteoblastos e osteoclastos continuamente remodelando o osso


(equilíbrio entre a ação dos osteoblastos e osteoclastos).

• Depende da magnitude e da direção do estresse mecânico aplicado.

• Hipertrofia óssea:

• Hipertrofia em resposta a certas atividades físicas regulares.

• Quanto maior a força ou a carga, maior é a mineralização óssea (idoso).

• Atrofia óssea:

Apresentação
• Estresse reduzido.

• Cálcio diminui, peso e resistência decrescem.


38
Cargas mecânicas sobre os ossos

20XX
• Forças e momentos de força são frequentemente aplicados à estrutura óssea
em diferentes direções. As cargas variam de acordo com o sentido de aplicação
da força e momento de força. Dentre as cargas mecânicas estão:

• • Compressão: cargas iguais e opostas são aplicadas na direção interna à


superfície da estrutura, resultando em estresse e deformação.

• • Tensão (tração): cargas iguais e opostas são aplicadas na direção externa à


superfície da estrutura.

• • Deslizamento: a carga aplicada é paralela à superfície da estrutura, e o


estresse e a deformação tangenciais resultam dentro da estrutura.

• • Envergamento: combinação de tensão e compressão. Estresse e deformação


de tensão agem em um lado de um eixo neutro, e estresse e deformação
compressivo agem no outro lado.

• Torção: a carga é aplicada na estrutura de um modo que causa à estrutura

Apresentação

um giro em torno de um eixo, e um torque é produzido dentro da estrutura.

• • Cargas combinadas: combinação de uma ou mais cargas.

39
20XX
Lesões no sistema ósseo
• As principais lesões que acometem o sistema ósseo podem ser de quatro tipos
diferentes: traumática, adquirida, congênita e repetitiva.

• • Traumática: causada por uma única força de alta magnitude, grande o


suficiente para gerar ponto de fratura. Exemplo: fratura aguda.

• • Adquirida: causada principalmente por doenças ou má postura. Exemplo:


escoliose.

• • Congênita: doença no sistema ósseo adquirida antes ou após o


nascimento. Exemplo: luxação congênita de quadril.

• • Repetitivas: repetição sustentada de forças de baixa magnitude; são


comumente relacionadas às fraturas por fadiga ou estresse. Exemplo:

Apresentação
fratura por overuse.

40
20XX
Fraturas
• O uso dos raios X como método de avaliação diagnóstica aplicado à análise
de fraturas tem como objetivo:

• • Determinar o tipo de fratura, extensão, lesão aos tecidos moles e


articulações.

• • Demonstrar a posição e a relação entre os fragmentos.

• • Permitir a escolha do método de intervenção mais apropriado.

• • Realizar o acompanhamento da consolidação do tecido ósseo.

• • Verificar a evolução clínica comparando os estágios agudo e subagudo, e o


tratamento clínico

Apresentação
41
20XX
• A determinação do tipo de fratura obedece à seguinte classificação:

• • Aberta (ou exposta) ou fechada (ou interna).

• • Completa ou incompleta.

• A fratura fechada ou interna é aquela caraterizada pelos ossos quebrados


que permanecerem no interior do membro sem perfurar a pele. A fratura
aberta ou exposta são as fraturas em que os ossos que estão quebrados saem
do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas partes. A fratura
completa é a fratura na qual o osso sofre descontinuidade total e a
incompleta atinge apenas uma parte do osso

Apresentação
42
20XX
• Os principais tipos de fraturas do sistema ósseo são descritos a seguir.
• • Por avulsão: fratura induzida por uma carga de tração na qual uma parte do
osso é puxada para fora por um tendão ou ligamento inserido nele.
• • Cominutiva: é a fratura que ocorre com a quebra do osso em três ou mais
fragmentos.
• • Impactada: quando as partes quebradas do osso permanecem comprimidas
entre si, interpenetrando-se.
• • Em galho verde: uma fratura resultante de uma inclinação ou torção na qual
um lado do osso é quebrado e o outro lado permanece intacto.
• • Em espiral: é quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do osso.
Essas fraturas são decorrentes de lesões que ocorrem com uma torção.
• • Estresse: uma fratura resultante de uma carga repetida de magnitude
relativamente pequena.
• • Em fissura: são aquelas em que as bordas ósseas ainda estão muito próximas,
como se fosse uma rachadura ou fenda.
• • Oblíqua: é quando o traço de fratura lesa o osso diagonalmente

Apresentação
• • Transversa: é quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha mais ou
menos reta.
• •Em torus: é uma fratura incompleta, com compressão em zona de transição de
densidade óssea, comumente encontrada em idade de desenvolvimento infantil
43
Doenças e anormalidades do esqueleto

20XX
axial
As principais anormalidades da coluna vertebral podem ser consideradas em relação às
mudanças nas curvaturas fisiológicas da coluna vertebral. Dentre elas, destacam-se a
escoliose, a hiperlordose cervical e lombar, a hipercifose torácica e a retificação cervical ou
lombarenças e anormalidades do esqueleto axial

A coluna vertebral é uma das regiões do corpo que apresenta grande incidência de ser
acometida por traumas em acidentes automobilísticos, domésticos e ocupacionais, doenças
adquiridas por má postura e por processo degenerativo em decorrência do envelhecimento. A
seguir serão descritos alguns exemplos de possíveis doenças que podem acometer a coluna
vertebral.

Apresentação
44
20XX
• • Espondilólise: é uma anormalidade vertebral controversa que pode ou
não ser provocada por traumatismos.
• • Espondilolistese: escorregamento de uma vértebra sobre a outra.
• • Espondilite anquilosante: doença reumática inflamatória que se
apresenta com artrite da coluna vertebral, inclusive das articulações
sacroilíacas.
• • Artrose: diminuição do espaço articular causado por processo
degenerativo associado a desgaste da cápsula articular.
• • Hérnia discal: deslocamento do núcleo pulposo para fora do anúlo fibroso
do disco intervertebral com achatamento do disco e compressão de raízes
nervosas.
• • Artrodese: fusão vertebral decorrente de procedimento cirúrgico.
• • Osteófito: presença de espícula óssea geralmente localizada na margem
do osso e superfície articular devido à proliferação anormal de tecido ósseo

Apresentação
• Artrite: doença inflamatória crônica que leva à aproximação dos
componentes articulares com diminuição do espaço articular por presença de
inflamação.

45
20XX
Sistema respiratório e circulatório

O raio-X torácico pode


ajudar a detectar nódulos,
tumores, tuberculose,
pneumotórax, derrame
pericárdico, entre outras
patologias. Qualquer
anomalia que aparecer pode
ser o sinal de uma doença.
Densidade do tecido-
mudanças de coloração da
caixa torácica

Apresentação
Forma e posição do coração.

46
Apresentação 20XX
47
Apresentação 20XX
48
20XX
Interatividade
• A probabilidade de lesão de tecidos corporais está relacionada à magnitude e
à direção do estresse criado pelo impacto. Sobre a probabilidade de lesões
ósseas em função da carga, analise as alternativas abaixo e julgue a
incorreta.

• a) Lesões ósseas do tipo traumáticas são provocadas por uma única força,
grande o suficiente para causar a lesão.

• b) Fraturas por overuse são ocasionadas por cargas repetitivas de magnitude


elevada.

• c) Lesões ósseas repetitivas são frequentemente causadas pela repetição


sustentada de forças relativamente pequenas.

• d) Exemplos de lesões ósseas repetitivas são as fraturas de estresse ou

Apresentação
fadiga.

• e) Fraturas ósseas agudas são causadas por uma única carga, porém de
magnitude elevada.

49
20XX
Resposta
• A probabilidade de lesão de tecidos corporais está relacionada à magnitude e
à direção do estresse criado pelo impacto. Sobre a probabilidade de lesões
ósseas em função da carga, analise as alternativas abaixo e julgue a
incorreta.

• a) Lesões ósseas do tipo traumáticas são provocadas por uma única força,
grande o suficiente para causar a lesão.

• b) Fraturas por overuse são ocasionadas por cargas repetitivas de magnitude


elevada.

• c) Lesões ósseas repetitivas são frequentemente causadas pela repetição


sustentada de forças relativamente pequenas.

• d) Exemplos de lesões ósseas repetitivas são as fraturas de estresse ou

Apresentação
fadiga.

• e) Fraturas ósseas agudas são causadas por uma única carga, porém de
magnitude elevada.

50
20XX
Ultrassonografia
• O que é a ultrassonografia?
• Ultrassom faz uso das ondas sonoras com
finalidade de avaliação. Muito usado em
gestantes para o acompanhamento da
gestação e avaliar tecidos moles também.
• É um método diagnóstico que faz uso do eco
produzido pelo som para ver em tempo real as
reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos
do organismo.
• O exame de ultrassom é realizado por meio de

Apresentação
um transdutor especial, com propriedades
piezoelétricas que, quando submetidas a
corrente elétrica alternada, vibram
produzindo o ultrassom.
51
20XX
Ultrassonografia: características
• Método não invasivo ou minimamente invasivo.

• Exame barato.

• As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação


espacial.

• Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico na


medicina.

• Não utiliza radiação ionizante ou seja, não provoca exposição do


indivíduo a radiação x.

• A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real,


permitindo o estudo do movimento de estruturas corporais.

Apresentação
52
20XX
Transdutores
• Produção e recebimento de ecos (normalmente 1%
da onda emitida).

• Quanto maior a frequência, menor o comprimento


da onda sonora e melhor a resolução espacial.

• Transdutores (de 3,5MHz): exame de tecidos


profundos, como o abdome, útero.

• Transdutores (maiores que 7,5MHz): exame de


tecidos superficiais. Exemplos: mama, tireoide,
pele, testículos.

• Transdutor curvo (convexo), destinado aos

Apresentação
exames dos órgãos internos (fígado, vesícula biliar,
rins, feto, útero, ovários, coração,
etc.). Transdutor linear, destinado aos exames
dos órgãos externos e superficiais (tireoide,
mamas, testículos, músculos e tendões, pele, etc.)
53
20XX
Quanto maior a
frequência, menor o
comprimento da onda
sonora e melhor a
resolução espacial.

Apresentação
54
20XX
Ultrassonografia
• Interpretação da imagem:
• Anecoica: não emite eco, propagando a onda. Não
havendo retorno, sua cor é preta. Exemplo: líquido, bile,
urina, líquor. Gera reforço acústico posterior.
• Hipoecoica: ocorre quando a onda atravessa tecidos com
densidades de partes moles, como rim e pâncreas. Não
gera reforço acústico posterior.
• Hiperecoica: o som não ultrapassa a estrutura (cálcio,

Apresentação
cálculos, ossos) ou interage com ela e se dispersa (gases).
Há formação de sombra acústica posterior.

55
Apresentação 20XX
56
Apresentação 20XX
57
20XX
Ultrassonografia: vantagens x
desvantagens
Vantagens: Desvantagens:
• Relativamente barato. • Depende muito da habilidade do
operador do aparelho.
• Rápido.
• Resolução espacial muito abaixo
• Imagens em tempo real. da resolução obtida com
• É possível gravar imagens tomografia computadorizada e
duvidosas para análise posterior. ressonância nuclear magnética

• Isento de risco (faixa terapêutica).

Apresentação
58
20XX
Tomografia computadorizada
• Permite a aquisição de imagens por meio de
cortes (secção, do prefixo grego tomo) em
diferentes planos. Também faz uso da radiação X.
• Possui três unidades básicas:
 Unidade de varredura (gantry) = ampola + detectores.
 Unidade de computação.
 Unidade de apresentação da imagem (monitor e
câmeras multiformato).

Apresentação
59
Princípios físicos
1- Ampola de raio X - A ampola de

20XX

raios-x da TC é semelhante à
utilizada em estudos radiológicos
convencionais, exceto pelo fato de
rodar em torno do paciente.

• 2- Sensores- sensores que vão


capturar a movimentação em torno do
indivíduo, rodando em torno dele
capturando as diferentes secções para
obtenção da imagem.

• 3- Gantry- É o aparato que permite a


passagem do paciente posicionado
sobre a mesa de exame.

• 4- Sistema de posicionamento da
mesa

• 5- mesa de exames- onde o individuo

Apresentação
vai ficar para realizar o exame.

60
20XX
Tomografia computadorizada: terminologia
• Termo: densidade (valores
positivos a negativos).
• A unidade utilizada para
medir a densidade chama-
se unidade Hounsfield
(HU) - criador do método;
• Referência = água (0
Hounsfield).

- A coloração da imagem

Apresentação
obtida está relacionada com
o tipo de tecido biológico e a
densidade que o tecido
apresenta.
61
20XX
Terminologia
• AR = - 1000 HU  VALORES PRÓXIMOS HIPODENSOS

• REFERÊNCIA = ÁGUA = ZERO  VALORES PRÓXIMOS ISODENSOS

• OSSOS = ATÉ 2000 HU  VALORES PRÓXIMOS HIPERDENSOS

Apresentação
62
20XX
Tomografia computadorizada:
principais indicações clínicas
• Lesões musculoesqueléticas (lesões ligamentares, tendinosas,
hérnias de disco, compressões nervosas...);
• Doenças no Tórax (doenças pulmonares, bronquite, enfisema
pulmonar, tanto focais quanto difusas);
• Crânio e SNC (diagnóstico de AVE e trauma);
• Coluna (discopatias, trauma);
• Abdome (massas abdominais, trauma, entre outros);
• Estadiamento de tumores (acompanhamento e evolução desse tumor

Apresentação
ao longo do tempo).

63
20XX
Tomografia computadorizada:
vantagens
• Sem (ou pouca) sobreposição de imagens.
• Capta diferenças mínimas de densidade tissular.
• Processa imagens em diversos planos.
• Rápido (usado em emergências).
• Permite procedimentos concomitantes, como biópsias.
• É um exame não invasivo.
• Permite o uso de substância de contraste.

Apresentação
64
20XX
Tomografia computadorizada:
desvantagens
• Maior quantidade de radiação ionizante.
• Maior número de artefatos na imagem (metais).
• Método mais caro que radiografia e ultrassom.
• Alguns pacientes não podem utilizar contraste.

• PACIENTES ALÉRGICOS AO CONTRASTE


IODADO

Apresentação
• PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL
(CR>1,3)
• PACIENTES EM USO DE METFORMINA,
INTERFERON E INTERLEUCINA II
• PACIENTES COM MIELOMA MÚLTIPLO 65
Ressonância nuclear magnética

20XX
• O que é o exame de ressonância nuclear magnético?

• Ambos os exames oferecem imagens precisas, mas a tomografia oferece imagens


horizontais e em 3D, enquanto a ressonância permite ver planos frontais e oblíquos. É
comum que a tomografia seja solicitada em casos mais simples, e a ressonância quando
há necessidade de diagnósticos mais complexos.

• A TC é um método bastante utilizado principalmente quando a US não possibilita uma


avaliação significativa das estruturas. Diferentemente da TC, Raio X e US a Ressonância
Magnética faz uso de ondas eletromagnéticas.

• Os componentes da ressonância nuclear magnética são:

• Campo magnético principal.

• Sistema de estimulação-recepção.

Apresentação
• Sistema gradiente do campo magnético.

• Sistema de tratamento da imagem.

• Sistema de informatização.
66
Apresentação 20XX
67
20XX
Ressonância nuclear magnética
• Terminologia: intensidade para caracterizar as imagens
obtidas:
 Hipointensidade (ou hipossinal): escura.
 Isointensidade: média.
 Hiperintensidade: clara (branco).

Apresentação
68
20XX
Ressonância nuclear magnética:
Vantagens: Desvantagens:
• Melhor detalhamento das • Exame demorado (pouco útil na
estruturas. emergência).
• Aquisição de várias sequências e • Contraindicações absolutas e
planos anatômicos. relativas.
• Não utiliza radiação ionizante.
• Baixo índice de reações adversas
ao contraste.

Apresentação
69
Interatividade

20XX
• A ultrassonografia (US), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância
nuclear magnética (RNM) são exames clínicos com finalidade de diagnóstico,
comprovação de diagnóstico previamente definido por outros tipos de exames
clínicos, para comparação pré e pós-tratamento clínico, bem como para o
acompanhamento da evolução de um indivíduo em processo de recuperação
física. Sobre esses exames, analise as afirmações.

• I) Na US são utilizados transdutores, responsáveis pela produção e recepção


do eco. Transdutores de 3,5MHz são usados em exame de tecidos superficiais
e transdutores de 7,5MHz ou mais são usados no exame de tecidos profundo

• II) Na RNM, o termo usado em relação as características da imagem obtidas


são hipointensidade (imagem escura), isointensidade (coloração média),
hiperintensidade (imagem clara).

• III) O termo usado na TC para caracterizar a coloração da imagem é


densidade. Densidades com valores abaixo de zero e negativos são

Apresentação
denominadas hipodensas, densidades com valor zero ou próximo a zero são
denominadas isodensas e densidades com valores positivos e acima de zero
são denominadas hiperdensas.

70
20XX
• V) As três unidades básicas usadas na RNM são unidade de varredura
(gantry), composta pela ampola com os detectores, unidade de computação e
unidade de apresentação da imagem (monitor e câmeras multiformato).

• V) Na ultrassonografia existem três opções de interpretação da imagem:


anecoica que não emite eco, propagando a onda; hipoecoica que ocorre
quando a onda atravessa tecidos com densidades de partes moles;
hiperecoica, em que o som não ultrapassa a estrutura (cálcio, cálculos, ossos)
ou interage com ela e se dispersa (gases).

Apresentação
71
20XX
Interatividade
• Analise as alternativas abaixo e identifique a correta.

• a) II, III e V estão corretas.

• b) II, IV e V estão corretas.

• c) I, II e IV estão corretas.

• d) I, III e IV estão corretas.

• e) I, II e V estão corretas.

Apresentação
72
20XX
Interatividade
• Analise as alternativas abaixo e identifique a correta.

• a) II, III e V estão corretas.

• b) II, IV e V estão corretas.

• c) I, II e IV estão corretas.

• d) I, III e IV estão corretas.

• e) I, II e V estão corretas.

Apresentação
73
20XX
Eletrocardiograma
• O que é um eletrocardiograma (ECG)?
 Avalia a atividade elétrica do coração;
 Acompanhamento periódico do coração;
 Identificação de algumas doenças, como arritmia e avaliação de infarto agudo do
miocárdio.

• Método simples e barato, é indicado como a primeira investigação


realizada no paciente com suspeita de cardiopatia, fazendo o registro
da atividade elétrica do coração e realizado através do cardiógrafo.

Apresentação
74
20XX
Eletrocardiograma
• O ECG é composto de 12 derivações, sendo seis periféricas (DI, DII, DIII, aVF,
aVL, aVR) e seis precordiais (V1, V2, V3, V4, V5, V6).
• Essas derivações são o registro da diferença de potencial elétrico entre dois
pontos.
• O exame de eletrocardiograma conta com derivações periféricas e precordiais.
As derivações periféricas registram informações do plano frontal do coração e
são coletadas por quatro eletrodos colocados nas extremidades dos
braços e pernas do paciente.
• Em alguns casos, são recomendadas derivações especiais para analisar o
ventrículo direito (V3r a V6r) e a parede posterior do ventrículo esquerdo (V7 e

Apresentação
V8).

75
20XX
Posicionamento dos eletrodos

Fita do ECG= Resultado


do exame

Apresentação
76
20XX
Eletrofisiologia cardíaca
 O coração é uma bomba que envia sangue para o resto
do corpo através de sua contração (sístole).

 A cada contração atrial, segue-se uma contração


ventricular, através de um sistema de condução próprio
do coração: o sistema de condução elétrico do coração.

 O sistema de condução elétrico do coração é o


responsável por propagar o estímulo elétrico dos átrios

Apresentação
para os ventrículos

77
20XX
Estruturas que
compõem o sistema
de condução

Apresentação
78
Estruturas que compõem o sistema de

20XX
condução
 Nó sinusal ou sinoatrial: localizado no
alto do átrio direito, abaixo da abertura da
veia cava superior – é nele que vai
desencadear o potencial elétrico do coração.

 Nó atrioventricular: localizado na parte


inferior do átrio direito, próximo à valva
tricúspide.

 Feixe de His: feixe curto de fibras na base


do nó atrioventricular – principal responsável
dos átrios para os ventrículos direito e
esquerdo

 Ramos direito e esquerdo: localizados no

Apresentação
septo interventricular.
 Fibras de Purkinje: são fibras muito finas, que se
propagam do ramo direito e esquerdo para a superfície
endocárdica dos ventrículos - Potencializam a contração, já
que é na periferia do ventrículo que o sangue será bombeado. 79
20XX
Registro eletrocardiográfico
Ondas:
P- despolarização atrial
QRS- (complexo QRS) –
despolarização do ventrículo
T- repolarização ventricular
U- contração dos músculos
capilares.

Intervalos- intervalos de tempo


entre um fenômeno e outro.
ST- período entre a contração e o
relaxamento.
QI- intervalo do tempo entre o
complexo QRS (despolarizaçao

Apresentação
ventricular) e o fim da onda T
(repolarização ou relaxamento
ventricular) ou seja, intervalo
entre contração e relaxamento do
ventrículo.
80
20XX
Indicações do eletrocardiograma
•  Exame preventivo de doenças cardíacas.
•  Monitoramento de doenças cardíacas.
•  Avaliação e Diagnóstico de infarto agudo do miocárdio
(IAM).
•  Diagnóstico de disritmias (disritmia sinusal,
extrassístoles ventriculares, extrassístoles
supraventriculares, assistolia, flutter atrial, fibrilação
atrial, fibrilação e flutter ventricular).

Apresentação
•  Acompanhamento da evolução clínica de pacientes
cardiopatas.

81
20XX
Registro eletrocardiográfico
Exemplo:
Onda P elevada- pode ser uma
hipertrofia atrial ou uma
despolarização aumentada.

Complexo QRS aumentado ou


diminuído- tempo de contração
aumentado ou diminuído.

Intervalo ST maior ou menor -


quanto tempo a atividade de
contração pode durar,
correlacionando a algumas

Apresentação
doenças.

82
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
Homem > 45 anos
Sexo e Idade
Mulher > 55 anos

História Familiar Homem < 55 anos


Mulher < 65 anos
Pai, Mãe ou Irmãos com IAM, Revascularização
Coronariana ou Morte Súbita

Tabagismo Fumante atual ou Deixaram de fumar nos últimos 6 meses

Hipertensão arterial PAS > 140 mm Hg; PAD > 90 mm Hg ou Medicação

Colesterol Total > 200 mg/dl; LDL-c > 130 mg/dl HDL-c <
Dislipidemia 40 mg/dl ou Medicação

Diabetes Mellitus Glicose de Jejum > 100 mg/dl ou Medicação

IMC > 30 Kg/ m2 ou


Obesidade Cintura H > 102 cm; M > 88 cm ou
RCQ H > 0,95; M > 0,86
Fonte: Profº Carlos R. Bueno Júnior
DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Doenças do Ritmo
Doenças do Miocárdio
Com Tratamento
Insuficiência cardíaca
Arritmias
Falência Cardíaca
Disritmia
Transplante Cardíaco
Extra-sístole
Falha no coração
Marcapasso
Doenças das Válvulas
Distúrbio de Ritmo
Estenose
Insuficiência
Prolapso (só com remédio) Doenças Reumáticas
Troca de válvula Reumatismo no coração
Sopro Cardíaco Coração Reumático

Fonte: Profº Carlos R. Bueno Júnior


DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Doenças Vasculares Cerebrais
Aneurisma
Outras

Acidente Vascular Cerebral Chagas

Derrame

Doenças das Coronárias


Doença da Artéria Coronária
Insuficiência Coronariana Isquemia

Coronariopatia Angina

Doença Isquêmica do Dor no Peito

Coração Veia Entupida

Trombose Coronariana Cirurgia Cardíaca

Oclusão Coronariana Cateterização (ativa)

Aterosclerose Angioplastia (stent)

Ataque Cardíaco Revascularização

Infarto Agudo do Miocárdio Ponte (Safena ou Mamária)

Enfarte ou Ataque Cardíaco


Fonte: Profº Carlos R. Bueno Júnior
Análise do ECG
Pontos a analisar em cada ECG

 Calibração e características técnicas


 Freqüência cardíaca
 Ritmo
 Intervalo PR
 Intervalo QRS
 Onda P
 Progressão da onda R nas derivações pré-cordiais
 Onda T
 Onda U ***
Isquêmico 1 semana 3 semanas 1 ano após
após após

Inversão de onda T Infradesnível com bradicardia e


inversão de onda T
Taquicardia sinusal (derivação I) Bradicardia sinusal

Bloqueio sinuatrial com rítmo nodal A-V Intervalo P-R prolongado devido a um
bloqueio cardíaco de primeiro grau

Bloqueio A-V de segundo grau Bloqueio A-V completo


Extrasístole auricular Taquicardia paroxística auricular

Extrasístole do nódulo A-V Taquicardia paroxística ventricular

Fibrilação ventricular Flluter auricular


20XX
Interatividade
• A figura abaixo representa traçados de um eletrocardiograma (ECG). Com
base nos eventos que compõem os registros eletrocardiográficos, analise a
figura abaixo e na sequência julgue as afirmativas:

Apresentação
90
20XX
Interatividade
• Analise as seguintes afirmativas:
• I) A onda P no traçado de um ECG normal significa despolarização atrial, ou
seja, contração ou ativação dos átrios.
• II) O intervalo PR no ECG indica intervalo de tempo entre o fim da onda P e
o início do complexo QRS, ou seja, contração atrial seguida de contração
ventricular.
• III) O complexo QRS em um ECG normal significa despolarização
ventricular, ou seja, contração dos ventrículos.
• IV) O intervalo QT indica o intervalo de tempo entre o início do complexo
QRS e o fim da onda T, ou seja, intervalo de tempo entre contração e
relaxamento ventricular.

Apresentação
• V) A onda T significa despolarização ventricular, ou seja, relaxamento dos
ventrículos.

91
20XX
Interatividade
• Analise e julgue a alternativa correta:

• a) I, II e III estão corretas.

• b) I, II e V estão corretas.

• c) I, III e IV estão corretas.

• d) I e IV estão corretas.

• e) I e III estão corretas.

Apresentação
92
20XX
Interatividade
• Analise e julgue a alternativa correta:

• a) I, II e III estão corretas.

• b) I, II e V estão corretas.

• c) I, III e IV estão corretas.

• d) I e IV estão corretas.

• e) I e III estão corretas.

Apresentação
93
20XX
ANAMNESE
• Anamnese é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu
paciente/cliente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no
diagnóstico/detecção de uma doença, ou uma resposta humana aos
processos vitais e estados de saúde.

Apresentação
94
20XX
Como calcular o IMC (Índice de
Massa Corpórea)?

IMC= PESO/
ALTURA²

Apresentação
95
Frequência Cardíaca

20XX
Apresentação
Fonte:
https://enfermage
milustrada.com/f
requencia-
cardiaca-e-
pulsacao/
96
HAS: Hipertensão
arterial
DEFINIÇÃO:

“É uma doença crônica, de natureza multifatorial,


assintomática (na grande maioria dos casos) que
compromete fundamentalmente o equilíbrio dos
mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores,
levando a um aumento da tensão sanguínea nos
vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e
provocar danos aos órgãos por eles irrigados.”
Aspectos multifatoriais da patogênese
da Hipertensão Arterial

GENÉTICO

HEMODINÂMICO AMBIENTAL

HUMORAL ANATÔMICO

ENDÓCRINO ADAPTATIVO

NEURAL
Classificação da Pressão Arterial
segundo o VII JNC para adultos maiores
de 18 anos

Classificação PA sistólica PA diastólica


PA (mmHg) (mmHg)

Normal < 120 e <80

Pré-Hipertensão 120-139 ou 80-89

HA Estágio 1 140-159 ou 90-99

HA Estágio 2 ≥160 ou ≥100


Principais fatores de risco cardiovascular

- hipertensão 

- tabagismo

- obesidade (IMC 30) 

- sedentarismo

- dislipidemia 

- diabetes mellitus 

- microalbuminúria ou TGF estimada <60ml/min

- idade (> 55 anos em homens; > 65 em mulheres)

- história familiar de DCV prematura (homens < 55 anos


ou mulheres 65 anos
Lesões de órgãos-alvo
CORAÇÃO E VASOS
- HVE
- angina ou IAM
- revascularização coronária anterior
- insuficiência cardíaca
- doença arterial periférica

CÉREBRO
- AVC ou ataque isquêmico transitório

RIM
- doença renal crônica

RETINA
- retinopatia
Procedimento para medida da PA
1 Explicar o procedimento ao paciente, orientar que não fale e deixar que descanse por 5 a 10 minutos em
ambiente calmo, com temperatura agradável. Promover relaxamento para tenuar o efeito do avental branco.

2 Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos há 60-90
minutos, não ingeriu bebidas alcoólicas (café, alimentos) ou fumou até 30 minutos e não está com as pernas
cruzadas.
3 Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital,
centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a
40% da circunferência do braço e o seu comprimento envolver pelo menos 80%.

4 Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e
cotovelo ligeiramente fletido.

5 Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.

6 Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão
sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente.

7 Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria branquial na fossa antecubital,


evitando compressão excessiva.

8 Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão


sistólica. Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação
do som que determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão
venosa e desconforto para o paciente.
Procedimento
9 Determinar paranomedida
a pressão sistólica momento doda PA
aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff),
seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Determinar a
pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg
abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa.
Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons
(fase IV de Korotkoff), anotar valores da sistólica/diastólica/zero.

10 Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, completando com a posição do paciente, o
tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão arterial
para dígitos terminados em zero ou cinco.

11 Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.

12 O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível necessidade de
acompanhamento.

Sons de Korotkoff
1° Primeiro batimento
2° Batimentos suaves
3° Batimentos fortes
4° Ruídos abafados
5° Ruídos desaparecem
Testes Laboratoriais

 Rotina
Análise de urina
Creatinina
Colesterol total, LDL, HDL e TG
Glicemia
ECG

 Especiais
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
Tratamento não medicamentoso

- Redução de peso

- Medidas dietéticas

- Exercício físico

- Combate ao tabagismo
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
Tratamento medicamentoso

– Diuréticos
– Bloqueadores adrenérgicos
– Vasodilatadores diretos
– Antagonistas do cálcio
– Inibidores da ECA - inibidores da enzima
conversora da angiotensina
– Antagonistas dos receptores da
angiotensina II ( AT2 )
UNIDADE II

Apresentação 20XX
107
20XX
Exames laboratoriais
• Os laboratórios de análises clínicas são fundamentados em um processo
dinâmico, que se inicia na coleta da amostra biológica e termina na emissão
de um laudo.

• Didaticamente, as fases das análises clínicas podem ser divididas em três:

•  Pré-analítica - São os cuidados pré-exames/ o paciente em casa ou


quando chega no laboratório.

•  Analítica – Diz respeito a coleta do próprio exame. Procedimento usado


durante a coleta. Cuidados que são manipulados o material biológico
coletado.

Apresentação
•  Pós-analítica – resultado adquirido das amostras laboratoriais/ emissão
de laudos.

108
20XX
Exames laboratoriais
• Variáveis biológicas: é a variabilidade de ocorrência fisiológica, e própria do
indivíduo, frente a diferentes estímulos (cuidado do próprio individuo tem
durante o exame ou antes o exame, se ele teve orientação ou não.)
•  Controláveis.
•  Não controláveis.

• Variáveis de coleta: diferentes variáveis estão envolvidas na coleta.


•  Necessidade do estabelecimento de protocolos de coleta (a depender do
laboratório, apesar de ser comuns entre eles.)

Apresentação
•  Rejeição de amostra com objetivo de evitar resultados incorretos ou
duvidosos (os exame podem ser descartados pela manipulação incorreta, ou
pelo armazenamento inadequado).

109
20XX
Exames laboratoriais: urinálise
•  A urinálise, ou urina I, compreende as análises física,
química e microscópica da urina.

•  Os procedimentos para o exame de urina normalmente


são realizados de forma rápida, confiável, precisa, segura
e custo-efetiva (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PATOLOGIA CLÍNICA, 2014).

Apresentação
110
20XX
Cuidados na fase pré-analítica
•  Tipo de dieta (a depender dos nutrientes que ingerimos,
medicações em uso, que devem ser informados de maneira
antecipada para a realização do exame)
•  Jejum prolongado (mudança na atividade hidroeletrolítica
do nosso corpo)
•  Atividades físicas realizadas antes da coleta da amostra
(Dependendo da intensidade do exercício pode ocorrer uma diminuição
nos níveis de glicose e aumento no número de leucócitos. Alguns
metabólitos provenientes da atividade muscular podem estar alterados

Apresentação
como CPK, Ácido Láctico, Mioglobina entre outros)
•  Uso de determinados medicamentos.

111
20XX
Tipos de coletas (Fase analítica)
• Os principais são:

• Coleta de urina por micção espontânea.


• Coleta por cateterismo uretral.
• Amostra de urina de 24 horas.

Apresentação
112
20XX
Manuseio e transporte da amostra
(Fase analítica)
• Após a coleta, a urina deve ser entregue imediatamente
ao laboratório e testada dentro de duas horas.
• Uma amostra que não possa ser analisada nesse prazo
necessita ser refrigerada a uma temperatura de 2 a 8 ºC,
porém nunca deve ser congelada.
• Caso a refrigeração não seja possível, o frasco deverá ter
um conservante químico adequado adicionado.

Apresentação
113
20XX
Fase pós-analítica: elementos
analisados urina I
• Cor: geralmente é amarelada devido à presença de um pigmento
chamado urocromo.
• pH: o valor normal fica entre 5.5 – 6.5.
 pH alcalino (≥ 7.5) sugere infecção por bactérias.
 pH ácido (≤ 5.5) pode estar associado a distúrbios clínicos, como cetoacidose
diabética e sepse, entre outras disfunções orgânicas.

• Densidade: ajuda a avaliar a função de filtração e concentração


renais e o estado de hidratação do corpo. Os valores normais variam
entre 1.010 e 1.035 mmol/L.

Apresentação
• Proteínas: sua presença na urina deve ser imperceptível. A
proteinúria pode indicar presença de doenças renais.

114
20XX
• Glicose e corpos cetônicos: ambos devem estar ausentes na urina
(diabetes ou doenças renais)
• Hemácias/hemoglobinas: devem estar ausentes na urina. Alterações:
hematúria e hemoglobinúria (infecção urinária, pedras nos rins,
prostatite, próstata aumentada, doença renal crônica)
• Nitritos: devem estar ausentes na urina. Sua presença pode indicar
infecção do trato urinário (infecção urinária).
• Leucócitos: podem estar presentes na urina normal. São
consideradas anormais contagens superiores a 10.000 leucócitos/mL
ou 10 leucócitos/campo.
• Cilindros: a presença de cilindros leucocitários sugere pielonefrite
(inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e nos
ureteres inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e
nos ureteres).

Apresentação
• Células epiteliais: a presença de raras células epiteliais na urina é
considerada normal, principalmente em mulheres.
• Clearance: depuração de creatinina para mensuração da taxa de
filtração glomerular (tabela 1).
115
Tabela 1 – Taxa de filtração glomerular

20XX
(TFG) e interpretação
• A taxa de filtração glomerular mede a quantidade de sangue filtrada pelos glomérulos em 1
minuto (glomérulo é um conjunto de capilares responsáveis por receber o fluxo sanguíneo renal
e filtrá-lo, auxiliando, portanto, na formação da urina a ser excretada pelo organismo).

Apresentação
116
20XX
Indicações clínicas
• As principais indicações do uso do exame de urina são no diagnóstico
e monitoramento de doenças:
•  renais e do trato urinário;
•  sistêmicas ou metabólicas;
•  hepáticas e biliares;
•  desordens hemolíticas.

Apresentação
117
20XX
Interatividade
• Diferentes elementos podem estar presentes ou ausentes em um
exame de urina I. A presença ou ausência desses elementos pode
estar relacionada a disfunções orgânicas, além dos valores de
referência. Analise as alternativas e julgue a correta:
• a) Glicose e corpos cetônicos são presentes na urina.
• b) Hematúria e hemoglobinúria estão relacionadas à presença de
hemácias e hemoglobinas na urina.
• c) Nitritos: são elementos presentes na urina e estão relacionados à
ausência de infecção.

Apresentação
• d) Leucócitos: não podem estar presentes na urina normal.
• e) Células epiteliais: a presença de numerosas células epiteliais na
urina é considerada normal, principalmente em mulheres
118
20XX
Resposta
• Diferentes elementos podem estar presentes ou ausentes em um
exame de urina I. A presença ou ausência desses elementos pode
estar relacionada a disfunções orgânicas, além dos valores de
referência. Analise as alternativas e julgue a correta:
• a) Glicose e corpos cetônicos são presentes na urina.
• b) Hematúria e hemoglobinúria estão relacionadas à presença de
hemácias e hemoglobinas na urina.
• c) Nitritos: são elementos presentes na urina e estão relacionados à
ausência de infecção.

Apresentação
• d) Leucócitos: não podem estar presentes na urina normal.
• e) Células epiteliais: a presença de numerosas células epiteliais na
urina é considerada normal, principalmente em mulheres
119
20XX
Hemograma completo: células
sanguíneas

Apresentação
120
20XX
Exame de hemograma completo
•  Eritrograma: avalia a contagem global de células
vermelhas (hemácias/eritrócitos), hemoglobina (Hb),
hematócrito (Ht) e suas características morfológicas.
•  Leucograma: refere-se à contagem do número de
leucócitos por milímetro cúbico e o percentual de cada célula
da série branca.
•  Plaquetograma: avalia quantitativamente o número de
plaquetas e suas alterações quanto ao tamanho.

Apresentação
121
Eritrograma

Apresentação 20XX
122
20XX
Aspectos morfológicos das células
vermelhas
•  Volume corpuscular médio (VCM): mede o tamanho das hemácias e ajuda
no diagnóstico da anemia. Valores de referência: ♂ e ♀: 80 a 97 femtolitros
(fl)/ Médio: 87 fl.

• Hemoglobina corpuscular média (HCM): é o peso da hemoglobina na


hemácia. Valores de referência: ♂ e ♀: 26 a 34 pictogramas (pg)/ Médio: 29
pg

• Concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM): é a concentração


de hemoglobina contida na hemácia em 100 mL de sangue. Valores de

Apresentação
referência (Segundo Wintrobe): ♂ e ♀: 32 a 36%/ Médio: 35%

123
20XX
Classificação morfológica das
anemias
• Classificação em relação ao número:

•  Hipercitêmica: nº dos eritrócitos maior que o normal.

•  Normocitêmica: nº dos eritrócitos nos limites normais.

•  Hipocitêmica: nº dos eritrócitos menor que o normal.

• Classificação em relação ao volume:

•  Macrocítica: índice volumétrico e VCM maiores que o normal.

Apresentação
•  Normocítica: índice volumétrico e VCM nos limites normais.

•  Microcítica: índice volumétrico e VCM menores que o normal.

124
20XX
Classificação morfológica das
anemias
• Classificação em relação ao conteúdo hemoglobínico:

•  Hipercrômica: índice colorimétrico (IC) e HCM > que o normal.

•  Normocrômica: IC e HCM nos limites normais.

•  Hipocrômica: IC e HCM menores que o normal.

 Atenção!!! Considera-se portador de anemia o


indivíduo cuja concentração de hemoglobina é
inferior a:
 13 g/dL no homem adulto.

Apresentação
 12 g/dL na mulher adulta.
 11 g/dL na mulher grávida.
 11 g/dL em crianças de 6 meses a 6 anos.
 12 g/dL em crianças de 6 a 14 anos.
125
20XX
Leucograma
•  A contagem de cada célula branca pode aumentar (leucocitose) ou
diminuir (leucopenia) na presença de doenças.

•  Valores normais do leucograma e suas células diferenciais:

•  Leucócitos 5.000 – 10.000/mm3 .

•  Neutrófilos 1.600 – 7.700/mm3 .

•  Bastões 180 – 300/mm3 .

•  Segmentados 3.250 – 5.000/mm3 .

•  Eosinófilos 0 – 300/mm3 .

Apresentação
•  Basófilos 0 – 200/mm3 .

•  Linfócitos 1.000 – 3.900/mm3 .

•  Monócitos 100 – 1.000/mm3 . 126


20XX
Plaquetograma
•  Avalia quantitativamente o número de plaquetas e
suas alterações quanto ao tamanho.
•  As plaquetas têm participação importante no processo
de coagulação. Suas funções principais são adevisidade e
agregação.
•  Os distúrbios plaquetários podem causar formação
defeituosa de tampões hemostáticos e sangramento
devido à diminuição do número de plaquetas
(trombocitopenia) e trombocitose (aumento do número de

Apresentação
plaquetas).

127
20XX
Interatividade
• Os eritrócitos são também chamados de hemácias e fazem parte das células
sanguíneas. Alterações dessas células estão associadas a quadros de anemia.
Sobre os eritrócitos, analise as alternativas abaixo e identifique a correta:

• a) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 milhões/mm³, Mulheres: 4,2 a 5,4


milhões/mm³).

• b) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 mil/mm³, Mulheres: 4,2 a 5,5


mil/mm³).

• c) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0/mm³, Mulheres: 4,0 a 5,4 /mm³)

• d) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 bilhões/mm³, Mulheres: 4,0 a 5,5


bilhões/mm³).

Apresentação
• e) Limites normais (Homens: 4,2 a 5,4 milhões/mm³, Mulheres: 4,4 a 6,0
milhões/mm³).

128
20XX
Resposta
• Os eritrócitos são também chamados de hemácias e fazem parte das células
sanguíneas. Alterações dessas células estão associadas a quadros de anemia.
Sobre os eritrócitos, analise as alternativas abaixo e identifique a correta:

• a) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 milhões/mm³, Mulheres: 4,2 a 5,4


milhões/mm³).

• b) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 mil/mm³, Mulheres: 4,2 a 5,5


mil/mm³).

• c) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0/mm³, Mulheres: 4,0 a 5,4 /mm³)

• d) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 bilhões/mm³, Mulheres: 4,0 a 5,5

Apresentação
bilhões/mm³).

• e) Limites normais (Homens: 4,2 a 5,4 milhões/mm³, Mulheres: 4,4 a 6,0


milhões/mm³).

129
20XX
Exames laboratoriais: exames
bioquímicos
• A água total do organismo distribui-se em dois grandes compartimentos:

•  Líquido intracelular: corresponde, aproximadamente, a 40% do peso


corporal de um adulto.

•  Líquido extracelular: equivale a 20% do peso corporal e compreende dois


subcompartimentos – o intravascular (5% do peso corporal) e o intersticial
(15% do peso corporal).

Apresentação
130
20XX
Tabela 2 – Distribuição dos eletrólitos nos
compartimentos aquosos do organismo (mEq/l)

Apresentação
131
20XX
Sódio
• Sódio: é o íon extracelular mais abundante na corrente sanguínea (Na = 135
a 145 mEq/L). Distúrbios:

•  Hiponatremia: é definida como a diminuição da concentração sérica do íon


sódio.

•  Hipernatremia: é a concentração sérica de sódio > 150 mmol/L.


Desenvolve-se a partir de um ganho de sódio, por desidratação ou pela
combinação desses fatores.

• Formas de hiponatremia:

•  Pseudo-hiponatremia: a osmolaridade sérica é normal ou elevada.

Apresentação
•  Hiponatremia hipertônica: ocorre hiperosmolalidade no plasma. Exemplo:
cetoacidose diabética.

•  Hiponatremia hipotônica: ocorre hiposmolalidade (< 280 mOsm/kg H2O),


sendo necessária a avaliação da volemia
132
20XX
Potássio (K+)
•  O potássio é o principal cátion do compartimento intracelular. Valores
normais: 3,5 a 4,5 mEq/L.

• Fatores envolvidos na regulação do potássio:

•  Acidose: provoca a saída de potássio do meio intra para o extracelular,


aumentando sua concentração sérica.

•  Insulina: exerce um papel importante na manutenção da distribuição


sérica normal do potássio.

•  Aldosterona: a ação ocorre no duto coletor, abrindo canais de Na+, o que


aumenta a reabsorção desse cátion, com consequente secreção de K+.

Apresentação
133
20XX
Cálcio
• O cálcio encontra-se em maior concentração nos ossos e em menor
concentração no plasma e no meio extracelular.

Três formas físico-químicas no plasma:

 Aproximadamente, 50% na forma ionizada ou livre.

 40% ligado às proteínas (albumina e globulinas).

 10% formando complexos com íons difusíveis como lactato, fosfato, citrato e
bicarbonato

Apresentação
134
20XX
Cálcio
• Valores de referência:

•  Cálcio iônico: 1,17 a 1,32 mg/dL.

•  Cálcio total: 8,5 a 10,5 mg/dL.

• Os distúrbios do cálcio são encontrados na :

•  Hipercalcemia: a necessidade de tratamento em urgência ocorre quando o


nível de cálcio total está acima de 14 mg/dL.

•  Hipocalcemia: a redução dos níveis séricos de cálcio iônico aumenta a


permeabilidade de membrana ao sódio e amplia a excitabilidade
neuromuscular.

Apresentação
135
20XX
Magnésio
•  O magnésio é o segundo cátion mais prevalente no meio intracelular.

•  Sofre influência hormonal e não hormonal.

• Funções:

•  metabolismo energético celular e função enzimática;

•  estabilização de membranas;

•  condução nervosa;

•  transporte iônico e atividade dos canais de cálcio.

Apresentação
• Valores de referência:

•  Magnésio sérico: 1,5 a 2,5 mEq/L.

136
20XX
Interatividade
• Quase todo o cálcio do organismo encontra-se no sistema esquelético,
constituindo os ossos do nosso corpo. Apenas uma baixa porcentagem
encontra-se no sangue e outros tecidos. Do cálcio sérico, 45% está sob a
forma de cálcio ionizado, que é o que exerce a ação biológica. Sobre o cálcio
sérico, analise as alternativas abaixo e identifique a incorreta:

• a) Elevado em hiperparatireoidismo.

• b) Elevada em tumor ou hiperplasia de paratireoide.

• c) Elevado em hipoparatireoidismo.

• d) Elevado em hipervitaminose.

Apresentação
• e) Elevado em doença de Paget (reabsorção óssea).

137
20XX
Resposta
• Quase todo o cálcio do organismo encontra-se no sistema esquelético,
constituindo os ossos do nosso corpo. Apenas uma baixa porcentagem
encontra-se no sangue e outros tecidos. Do cálcio sérico, 45% está sob a
forma de cálcio ionizado, que é o que exerce a ação biológica. Sobre o cálcio
sérico, analise as alternativas abaixo e identifique a incorreta:

• a) Elevado em hiperparatireoidismo.

• b) Elevada em tumor ou hiperplasia de paratireoide.

• c) Elevado em hipoparatireoidismo.

• d) Elevado em hipervitaminose.

Apresentação
• e) Elevado em doença de Paget (reabsorção óssea).

138
20XX
Exames laboratoriais: exames
microbiológicos
•  Os exames microbiológicos têm como função identificar o foco e o agente
agressor causador de doenças infecciosas.

• Tipos de exames microbiológicos:

•  Hemocultura.

•  Urocultura.

•  Líquor.

•  Escarro.

Apresentação
139
20XX
Hemocultura
•  A hemocultura é o exame de escolha na suspeita clínica de bacteremia,
que algumas vezes ocorre por um único microrganismo, mas outras vezes
a etiologia é polimicrobiana.

• As bacteremias classificam-se em quatro tipos:

•  transitória;

•  intermitente;

•  contínua;

•  de escape

Apresentação
140
20XX
Bacteremias
•  Transitória: é rápida e a mais comum, com duração que pode variar de
alguns minutos a poucas horas.

•  Intermitente: é a que se manifesta em intervalos de tempo variáveis,


apresentando febre de origem indeterminada.

•  Contínua: é característica das endocardites infecciosas agudas e


subagudas, além de outras infecções endovasculares.

•  De escape: ocorre mesmo enquanto o paciente ainda está em


antibioticoterapia sistêmica apropriada. (o paciente já está em tratamento
porem as vezes o medicamento não é específico para aquele tipo de bactéria,
fazendo com que ele seja submetido a outros medicamentos para ser mais
adequado aquele tipo de bactéria)

Apresentação
141
20XX
Urocultura
• Incidência de infecção do trato urinário (ITU):
•  Aproximadamente 40% do total de infecções nosocomiais (hospitalares)
•  Mulheres adultas têm 50 vezes mais chances de adquirir ITU do que os
homens.
•  30% das mulheres apresentam ITU sintomática ao longo da vida.
• Classificação:
•  Bacteriúria assintomática: infecção com ausência de sintomas.
•  ITU baixa (cistite): disúria, urgência miccional (vontade de urinar
consciente), dor suprapúbica.

Apresentação
•  ITU alta (pielonefrite): início com quadro de cistite, sendo frequentemente
acompanhada de febre elevada, geralmente superior a 38 °C, associada a
calafrios e dor lombar uni ou bilateral.

142
20XX
Líquor
• Suspeita de meningite.
•  Punção lombar: método mais utilizado para coletar amostras de líquido
cefalorraquiano (LCR).
•  Ferramenta de auxílio diagnóstico de doenças neurológicas, utilizada tanto
para diagnóstico quanto para terapias.
• Valores de referência da pressão normal de abertura do LCR:
•  Crianças jovens: 10 a 100 mmH2O.
•  Após 8 anos de idade: 60 a 200 mmH2O após os 8 anos de idade.
•  Obesidade: acima de 250 mmH2O em pacientes obesos.
• Importante!!!

Apresentação
•  Valores abaixo de 60 mmH2O: hipotensão intracraniana
•  Valores acima de 250 mmH2O: hipertensão intracraniana (COMAR,
2009, p. 94)

143
20XX
Indicações clínicas
•  Doenças infecciosas.

•  Doenças inflamatórias.

•  Doenças vasculares.

•  Doenças metabólicas.

•  Doenças neoplásicas.

Apresentação
144
20XX
Interpretação clínica
•  Linfócitos: meningite viral, tuberculosa, fúngica e bacteriana e esclerose
múltipla.

•  Neutrófilos: meningite bacteriana, fase inicial da meningite viral,


tuberculosa e fúngica, hemorragia subaracnoidea, tumores meningeais.

•  Eosinófilos: infecções parasitárias, reações alérgicas e derivação


ventricular.

•  Macrófagos: meningite crônica, meningite bacteriana tratada, hemorragia


subaracnoidea

Apresentação
145
20XX
Escarro
•  Para que ser utilizado?

• Incidência de tuberculose no Brasil:

•  90% dos casos de tuberculose do mundo dentre 22 países até o ano de


2007.

•  Queda de 26% na incidência e de 32% na mortalidade.

Apresentação
146
20XX
Escarro
•  Pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) ou Mycobacterium
tuberculosis.

• Indicação clínica:

• Escarro Quando deve-se realizar o exame de escarro?

• Indivíduos que apresentem tosse, com ou sem expectoração, por mais de


duas semanas, associado à febre vespertina, sudorese noturna, hemoptise e
radiografia sugestiva de tuberculose

Apresentação
147
20XX
Interpretação do resultado
•  Exame microbiológico positivo.

•  Sintomas positivos na tuberculose: tosse com expectoração, febre


vespertina, sudorese noturna abundante, emagrecimento, fraqueza,
anorexia, hemoptise, dor torácica moderada.

• Procedimentos a serem seguidos:

•  Instruir precauções de gotículas na suspeita de tuberculose.

•  Monitorizar padrão respiratório e gases arteriais por meio da gasometria


arterial, quando adequado.

•  Manter cabeceira da cama elevada.

Apresentação
•  Utilizar precaução reversa durante o transporte do paciente

148
20XX
Cultura tópica (swab)
•  Método de coleta de material biológico de feridas.

• Indicações:

•  Suspeita de infecções prévias (cultura de vigilância).

•  Diagnóstico para o vírus H1N1 / COVID 19

•  Método de coleta tem como vantagem o baixo custo e a não invasividade do


paciente.

Apresentação
149
20XX
Interpretação do resultado
•  Infecções de pele podem mostrar presença de pus, mudança de odor ou
característica do exsudato.

•  Sinais de inflamação (vermelhidão, tumefação, edema, dor).

•  Déficit da cicatrização em feridas limpas após duas semanas de


tratamento adequado.

•  Tecido de granulação frágil, tecido epitelial que reveste algumas partes da


ferida, mas não outras.

•  Sinais sistêmicos de infecção (febre, leucocitose, aumento repentino da


glicemia).

Apresentação
150
20XX
O que fazer?
•  Monitorar sinais e sintomas de infecção.

•  Instruir técnicas de isolamento, quando necessário.

•  Promover ingesta hídrica e nutricional adequadas.

•  Examinar a ferida diariamente e registrar o aspecto

Apresentação
151
20XX
Interatividade
• A urocultura é um exame que tem como objetivo avaliar e identificar doenças
que podem causar infecção do trato urinário (ITU). Analise as alternativas
abaixo e identifique a alternativa incorreta:

• a) Mulheres adultas têm 50 vezes mais chances de adquirir ITU do que os


homens.

• b) 30% das mulheres apresentam ITU assintomática ao longo da vida.

• c) A bacteriúria assintomática é a ITU com ausência de sintomas.

• d) ITU baixa (cistite) é identificada por disúria, urgência miccional e dor


suprapúbica.

Apresentação
• e) ITU alta (pielonefrite): início com quadro de cistite, sendo frequentemente
acompanhada de febre elevada, geralmente superior a 38 °C, associada a
calafrios e dor lombar uni ou bilateral.

152
20XX
Resposta
• A urocultura é um exame que tem como objetivo avaliar e identificar doenças
que podem causar infecção do trato urinário (ITU). Analise as alternativas
abaixo e identifique a alternativa incorreta:

• a) Mulheres adultas têm 50 vezes mais chances de adquirir ITU do que os


homens.

• b) 30% das mulheres apresentam ITU assintomática ao longo da vida.

• c) A bacteriúria assintomática é a ITU com ausência de sintomas.

• d) ITU baixa (cistite) é identificada por disúria, urgência miccional e dor


suprapúbica.

Apresentação
• e) ITU alta (pielonefrite): início com quadro de cistite, sendo frequentemente
acompanhada de febre elevada, geralmente superior a 38 °C, associada a
calafrios e dor lombar uni ou bilateral.

153
20XX
OBRIGADA
PROFª JANAÍSE ROCHA

Apresentação
@janaisepersonal
janaisepersonal@gmail.com
154

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