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Química Geral e

Experimental II
Material Teórico
Química Nuclear

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Solange de Fátima Azevedo Dias

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Química Nuclear

• Química Nuclear;
• Utilização da Radiação na
Agricultura e Alimentação;
• Radioatividade;
• Efeitos, Vantagens e Desvantagens da
Utilização da Radioatividade.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Entender os conceitos de propriedades da química nuclear e os efei-
tos benéficos e maléficos das radiações de altas energias.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Química Nuclear

Química Nuclear
Explor

Material irradiado é o mesmo que material radioativo?

Figura 1
Fonte: medios.unne.edu.ar

Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images

Falar em radioatividade parece ser um fenômeno extraordinariamente peri-


goso; porém, a radioatividade é um fenômeno natural, que ocorre com núcleos
atômicos instáveis de certos elementos químicos, que precisam emitir radiação
de forma espontânea para conseguir ficar estáveis.

A Química Nuclear não deve ser encarada de forma negativa ou causadora de


males para a vida humana e para o meio ambiente. O problema não está nas várias
utilizações da Química Nuclear, e sim no uso para fins bélicos, em que há riscos enor-
mes envolvendo a radioatividade em relação à saúde das pessoas.

O importante é que seu uso é necessário e justificado em variadas situações, salvan-


do vidas, gerando energia e produzindo bens de consumo necessários à Humanidade.

É benéfica na Indústria Farmacêutica e na Agricultura.

O quadro 1 ilustra os diferentes usos da radioatividade de forma benéfica.

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Na Medicina
Cintilografia
A cintilografia é um exame que tem o objetivo de observar as condições de
nossos órgãos internos. É introduzida na circulação sanguínea de uma pessoa
uma pequena quantidade de material radioativo, em geral, um sal de tecnécio
ou outro elemento radiativo, que se desintegra e emite radiações beta (β) ou
gama (γ), que são captadas por fotossensores.

Com isso, imagens do órgão são reconstruídas a partir dos sinais captados, de
forma a proporcionar aos médicos uma visão ampliada dos órgãos que se quer
estudar, como mostra o quadro a seguir.

Quadro 1 – Exame (Cintilografia de órgãos)

Tireoide Rins

Coluna vertebral Coração

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UNIDADE Química Nuclear

Intestinos Ossos do quadril, joelhos e pernas

Cérebro
Fonte: Elaborado pela própria autora com imagens de iStock/Getty Images

Raios X
Os Raios X são emissões eletromagnéticas provenientes de um aparato que é cons-
tituído de um filamento aquecido sujeito a um fortíssimo campo elétrico, que faz com
que uma quantidade enorme de elétrons seja arrancada desse filamento.
Depois os elétrons sofrem um processo de aceleração e de frenagem em sequên-
cia. Assim, o emissor de elétrons é constituído por um fio que sofre aquecimento.
Os elétrons são acelerados por alta tensão, até atingir velocidades muito altas.
No final do percurso, eles são freados bruscamente, durante sucessivas colisões
com um metal adequado, em geral, tungstênio. Essas colisões fazem com que os
elétrons desse metal, que estão na eletrosfera de cada átomo constituinte, sejam

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excitados para níveis de energia extremamente altos. Como são lançados para
estados instáveis, eles aí permanecem em um curtíssimo intervalo de tempo e,
depois, decaem ao estado fundamental, emitindo fótons de energias muito altas,
na faixa do espectro de raios X.

Iodoterapia
A iodoterapia é feita com a utilização do iodo radioativo. O diagnóstico da
função tireoidiana de uma pessoa é feita com a ingestão de solução de iodo-131,
que se fixará na glândula e, dependendo da quantidade de iodo absorvido, define-
se como e quanto a glândula tireoide apresenta de iodo, compara-se, então, esse
resultado com um padrão e se confirma o diagnóstico (veja a Figura 3).

Figura 3 – Exame na tireoide


Fonte: if.ufrgs.br

Radioterapia
A radioterapia é executada com o aparelho chamado Bomba de Cobalto. É usada
no tratamento contra o câncer, utilizando uma fonte radioativa de cobalto-60, como
mostra a Figura 4.
Ela aproveita a radiação gama emitida por isótopos radioativos para matar as
células cancerígenas. É um tratamento muito utilizado atualmente, mas há proble-
mas em sua aplicação, como a “queima” das glândulas salivares, em caso de irra-
diação do pescoço, e a “queima” da medula óssea, causando anemia nos pacientes
e, muitas vezes, debilitando-os ainda mais.

Figura 4 – Aparelho de Radioterapia


Fonte: if.ufrgs.br

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UNIDADE Química Nuclear

Utilização da Radiação na
Agricultura e Alimentação
Quando se usa a técnica de irradiar alimentos, a conservação deles é muito efi-
caz e extensamente prolongada. A técnica diminui muito a proliferação de fungos e
bactérias, evitando o apodrecimento, a maturação rápida e o brotamento de frutas
e legumes, entre outros benefícios.
Observe a Figura 5, que ilustra a diferença entre alimento in natura e alimento
que já foi irradiado.

Figura 5 – Alimentos in natura e alimentos irradiados


Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images

O processo consiste em passar o alimento por radiação ionizante. Os alimentos


devem estar embalados ou a granel e são submetidos à radiação com rigoroso con-
trole de tempo e respectiva dosagem de radiação.
A radiação utilizada para conservação de alimentos é, em geral, a mesma utili-
zada para tratamento de câncer, isto é, raios γ.
Os três tipos de raios, o α (alfa), que não atravessa sequer uma folha de papel;
o β (beta), que consegue atravessar uma folha de papel, mas não consegue atraves-
sar uma chapa de alumínio ou de chumbo; e o γ (gama), que atravessa uma chapa
de chumbo fina e uma parede de concreto.
Explor

Tipos de raios e alcance. Acesse em: https://goo.gl/1vx6Xc.

Contudo, o chumbo é usado em camadas mais grossas para bloquear a passagem


de radiação γ . Na realidade, as partículas α são compostas de núcleos do elemento
químico hélio; as partículas β são elétrons e os raios γ são os fótons mais energéticos
que se conhecem e são formados somente no interior de núcleos atômicos.

No caso de irradiação de alimentos, são utilizadas as fontes de Cobalto, Césio


137, Raios X ou até Feixes de Elétrons. O processo consiste em colocar a fonte de
radiação γ em uma sala e liberar a radiação sobre os alimentos, que são submetidos
a esses feixes invisíveis de radiação de forma controlada em relação à taxa de do-
sagem e ao tempo de exposição.

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A unidade de medida de radiação utilizada é o Gray (Gy) ou Quilogray (kGy).
O Gray (representado por Gy) é a unidade no Sistema Internacional de Unida-
des (SI) de dose absorvida. Ele representa a quantidade de energia de radiação
ionizante absorvida (ou dose) por unidade de massa, ou seja, um joule de radia-
ção absorvida por um quilograma de matéria (J/kg).

É uma quantidade física, e não leva em consideração qualquer contexto biológico. A


quantidade de radiação utilizada depende dos objetivos estipulados para cada alimento.

A tabela 1 demonstra os valores permitidos para cada alimento e a tabela 2,


o tempo de vida de alimentos irradiados.

Tabela 1 – Doses para irradiar alimentos


Quantidade de doses Como é usada Tipos de alimentos
· Alho, batata, cebola e gengibre;
· Inibe a germinação;
· Grãos, legumes e frutas, carnes
Dose pequena · Evita parasitas e insetos na lavoura;
de vaca e porco cruas;
até 1kGy · Evita a apodrecimento;
· Frutas e verduras;
· Fornece maior tempo de vida.
· Morangos e peixe fresco.

· Frutos do mar e carnes de vaca


· Eliminação de micro-organismos;
Doses médias até 10 kGy · Melhoria de rendimento.
(crua ou congelada);
· Suco de uva e vegetais desidratados.

· Esterilização em grande escala; · Carnes, frutos do mar e dietas hospitalares;


Doses altas de 10 a 50 kGy · Descontaminante de especiarias. · Condimentos.
Fonte: https://goo.gl/zTFbzu

Tabela 2 – Tempo de vida de alimentos irradiados


Vida útil Vida útil
Produto
sem irradiação com irradiação
Alho 4 meses 10 meses
Arroz 1 ano 3 anos
Banana 15 dias 45 dias
Batata 1 mês 6 meses
Cebola 2 meses 6 meses
Farinha 6 meses 2 anos
Legumes e Verduras 5 dias 18 dias
Papaia 7 dias 21 dias
Manga 7 dias 21 dias
Milho 1 ano 3 anos
Frango refrigerado 7 dias 30 dias
Filé de pescada refrigerado 5 dias 30 dias
Morango 3 dias 21 dias
Trigo 1 ano 3 anos
Fonte: https://goo.gl/TG8GxH

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UNIDADE Química Nuclear

Radioatividade
A radioatividade pode ser de fonte natural ou produzida artificialmente. A na-
tural é emitida por elementos químicos radioativos, encontrados na natureza, tais
como o urânio, o rádio e o polônio, ou por estrelas, como é o caso do Sol.

A radioatividade artificial é produzida por reações nucleares feitas artificialmente,


tais como a radioatividade produzida em usinas nucleares e aceleradores de partículas.

O mais importante: o termo radioatividade é reservado especificamente para


emanações provenientes de núcleos atômicos, seja por fissão nuclear (elementos
radioativos) ou por fusão nuclear (emanações de estrelas).

A seguir, passaremos a falar sobre a energia nuclear.

A energia nuclear é obtida por meio da fissão ou fusão dos núcleos atômicos,
como já dissemos.

No interior do núcleo atômico, há intensas forças de repulsão entre os prótons,


pois são partículas de mesma carga elétrica que estão confinadas em um espaço
muito pequeno, da ordem de 10-15m. Como a força de repulsão obedece a Lei de
Coulomb do inverso do quadrado da distância, quanto menor a distância de sepa-
ração, maior é a intensidade da força.

Mas se há uma força de repulsão eletromagnética tão intensa, como é que as


partículas do núcleo ficam coesas?

A resposta está em outra força, de origem puramente nuclear, que não é dependen-
te da carga elétrica das partículas do núcleo. Como ela atua apenas dentro do núcleo,
então ele deve ter natureza de curto alcance e deve ser mais intensa do que a repulsão
eletromagnética, senão os constituintes do núcleo não permaneceriam coesos.

O que vem a ser uma “interação de curto alcance”?

A resposta é que a força é extremamente intensa para distâncias muito peque-


nas e cai a zero a distâncias um pouco maiores. É uma força forte e localizada e
atua no interior do núcleo. É conhecida como a “força nuclear forte”. Ao romper
essa ligação entre prótons e nêutrons, uma grande quantidade de energia é libera-
da, fenômeno que é conhecido como “fissão nuclear”.

A utilização dessa fonte de energia gera muita polêmica em decorrência do pe-


rigo para as pessoas e para o meio ambiente.

A fusão nuclear é obtida por meio de uma colisão e ligação entre dois núcleos
leves, em geral, formando-se um núcleo maior. A fusão nuclear é feita nas estrelas,
entre as quais está o Sol. Assim, a energia solar é proveniente de fusões nucleares.

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Aqui na Terra, ainda não foi encontrada uma forma eficiente de controlar e re-
tirar energia da fusão nuclear. E a fissão nuclear, ao contrário, é obtida na divisão
de um núcleo pesado em dois núcleos menores. As duas provocam a liberação de
uma grande quantidade de energia, mas a fusão nuclear produz energia de forma
mais eficiente e em maior quantidade do que a fissão nuclear, com a vantagem de
ser um processo limpo, sem resíduos radioativos, o lixo atômico.

O processo utiliza átomos de urânio enriquecido para a geração de energia, que


pode ser transformada em energia elétrica. O urânio enriquecido é o urânio natu-
ral, com a adição artificial de nêutrons, de forma a obter mais energia.

Atualmente, um elemento químico artificial é utilizado: o plutônio. Ele é mais


eficiente na liberação de energia e, por isso, foi utilizado, primeiramente, na produ-
ção de bombas nucleares, antes mesmo da produção comercial de energia elétrica.

Veja o funcionamento de uma Usina Nuclear e a fotografia de uma sala com o


reator instalado e em funcionamento a seguir:

Acesse as imagens em:


Explor

• Reator nuclear: https://goo.gl/xLc8JY;


• Reator em funcionamento: https://goo.gl/UgiHQb.

Efeitos, Vantagens e Desvantagens da


Utilização da Radioatividade
Na Medicina – Tratamentos e Diagnósticos
A radioatividade pode estar em muitos lugares, mas ela só demanda preocupa-
ção e cria importância em relação aos efeitos nocivos conforme a dose e o tempo
de exposição a ela.

O corpo humano apresenta inúmeros órgãos, que apresentam maior ou me-


nor sensibilidade à radiação. Os efeitos mais nocivos são para a produção do
sangue no interior da Medula Óssea e para o Sistema Gastrointestinal.

Após a irradiação, na qual ocorre a absorção de energia, podem ocorrer danos


em órgãos, tecidos e estrutura molecular do DNA (Ácido Desoxirribonucleico), no
qual são armazenadas as características dos seres vivos, as características genéticas.

Podem ocorrer danos em médio e longo prazos, como queimaduras (eritemas),


queda na contagem de plaquetas, náuseas e vômitos.

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UNIDADE Química Nuclear

Nos Alimentos
Segundo Okuno e Yoshimura (2010), o próprio leite contém naturalmente
K-40 (potássio 40) e a água, entre outros, o Ra-226 (rádio 226), Rn222 e
Rn-220 (radônio 222 e 220).

Então, como podemos criticar os alimentos irradiados?

As vantagens da irradiação de alimentos estão em:


• Reduzir os riscos biológicos nos alimentos, como fungos e bactérias;
• Aumentar o tempo de vida útil dos alimentos;
• Aumentar o tempo de maturação e germinação;
• Poder exportar alimentos para países distantes.

Alguns autores limitam-se somente a criticar a irradiação de alimentos e apon-


tam como desvantagens:
• Alteração das características físico-químicas dos alimentos;
• Ser uma técnica dispendiosa;
• A possibilidade de erro nas dosagens dos alimentos, causando a diminuição de
algumas características bioquímicas.

Na Energia Nuclear
As maiores vantagens são:
• A eletricidade gerada não produz gás carbônico e, portanto, não aquece o
Planeta, pois não provoca o efeito estufa;
• Ocupa pouco espaço para as instalações das Usinas;
• Não causa impacto ambiental, como alagamentos;
• Promove diminuição de queima de carvão;
• Promove redução da queima de combustíveis fósseis.
Desvantagens:
• Riscos de acidentes nas Usinas Nucleares;
• Lixo atômico gerado;
• Utilização para fins bélicos;
• Alto custo na produção de energia.

Devemos pensar, refletir e agir, pois é necessário conhecer antes de criticar, e ter
poder de decisão para utilizar a radiação de forma benéfica e consciente, pois não
existe ganho sem consequências.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Livros
Físico-química – Fundamentos
ATKINS, P. Físico-química – Fundamentos. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
Físico-química: para as ciências químicas e biológicas
CHANG, R. Físico-química: para as ciências químicas e biológicas. São Paulo: McGraw-
Hill, 2010.
Química total
COVRE, Geraldo José. Química total. São Paulo: FDT, 2001. 664 p.
Química e reações químicas
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química e reações químicas. 4.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2002.
Química, um curso universitário
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química, um curso universitário. 4.ed. Traduzido
por Koiti Araki, Denise de Oliveira Silva e Flávio Massao Matsumoto. São Paulo:
Edgard Blücher, 1995. 582p.
Práticas de físico-química
RANGEL, R. N. Práticas de físico-química. 3.ed.rev.ampl. São Paulo: Edgard Blücher,
2006. 316 p.
REVISTA Química Nova
REVISTA Química Nova, 2010, 2013 e 2016.
Química Geral
RUSSEL, J. B. Química Geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1 e 2.

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UNIDADE Química Nuclear

Referências
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n. 21, de 26 de ja-


neiro de 2001. Aprova o regulamento para irradiação de alimentos. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, 29 jan. 2001.

BROWN, LeMay Bursten. Química a Ciência Central. São Paulo: Pearson, 2014.

CASTELLAN, G. W. Fundamentos de físico-química. 3.ed. Rio de Janeiro:


LTC, 1986.

MASTERTON, W. L.; SLOWINSKI, E. J.; STANITSKI, C. L. Princípios de Quí-


mica. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990.

RUSSEL, J. B. Química Geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

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