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AUTISMO

CRITÉRIOS
E DIAGNÓSTICOS

Ana Carolina Santos


Anna Clara Custódio
Gizele Salomão
Maria Eduarda Guimarães
Autismo
• O Transtorno do espectro autista (TEA) segundo o DSM-5 é
uma condição de saúde caracterizada por déficit na
comunicação verbal e não verbal e comportamental
(interesse restrito e movimentos repetitivos).
• Não há só um, mais muitos subtipos do transtorno, tão
abrangentes que se usa o termo "espectro”, pelos vários
níveis de suporte que necessitam.
• Sinais de alerta no neurodesenvolvimeto da criança podem
ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o
diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade.
Diagnóstico
• O TEA é um trabalho clínico feito através da observação
direta do paciente e seu comportamento, além de relatos
dos pais ou responsáveis. Ele apresenta alguns desafios
para os profissionais da saúde por não ter um exame
específico e fechado para o TEA.

• Atualmente depois de algumas atualizações no sistema de


diagnóstico, o sistema que está em vigor agora é a 5º
edição do manual do diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais (DSM-5).
O que é DSM-5?
• É um documento criado pela associação americana de
psiquiatria ou APA. Chamamos de Dsm-5 pois ele é a 5º edição
lançada em 2013. A cada nova versão são adicionados critérios
para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais e
nele se inclui o TEA.
• A partir do DSM-5, o autismo passa ser chamado de transtorno
do espectro do autismo, classificado como um dos transtornos
do neurodesenvolvimento. Essas novas classificações do Dsm-5
trouxeram mudanças significativas em todos os critérios usados
para realização do diagnóstico de autismo, com isso ajudando os
profissionais e familiares a ter mais facilidade de compreensão
dos sinais do TEA.
Critérios diagnósticos do
DSM-5 para autismo
• Segundo o TEA os critérios para o diagnósticos são associados
a alguma condição médica ou genética conhecida, ou a fator
ambiental; Associado a outro transtorno do
neurodesenvolvimento, mental ou comportamental.
• Os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos
específicos dentro deles.
• Critérios diagnósticos do Autismo- A : Déficits persistentes na
comunicação e interação social em vários contextos como:
• Limitação na reciprocidade emocional e social, dificuldade
para compartilhar interesses e estabelecer uma conversa.
• Limitação nos comportamentos de comunicação não verbal
usados para interação social, comunicação verbal e não
verbal pouco integrada e dificuldades no uso de gestos e
expressões faciais.
• Dificuldade em iniciar, manter e entender relacionamentos,
dificuldade de adaptação do comportamento para se ajustar
nas situações sociais, compartilhar brincadeiras imaginárias
e ausência de interesse por pares.
• B : Padrões repetitivos e restritos de comportamento,
atividades ou interesses, conforme manifestado por pelo
menos dois dos seguintes itens, ou por históricos prévios
como:
• Movimentos motores, uso de objetos ou fala repetitiva e
estereotipada (estereotipias, alinhar brinquedos, girar objetos,
ecolalias);
• Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a padrões e
rotinas ritualizadas de comportamentos verbais ou não verbais
(sofrimento extremo a pequenas mudanças, dificuldade com
transições, necessidade de fazer as mesmas coisas todos os
dias);
• Interesses altamente restritos ou fixos em intensidade, ou foco
muito maiores do que os esperados (forte apego ou
preocupação a objetos, interesse preservativo ou excessivo em
assuntos específicos).
• Hiper ou Hiporreatividade a estímulos sensoriais ou
interesses incomuns por aspectos sensoriais do ambiente
(indiferença aparente a dor/temperaturas, reação contrária
a texturas e sons específicos, fascinação visual por
movimentos ou luzes).
• C- Os sintomas devem estar presentes precocemente no
período do desenvolvimento, porém eles podem não estar
totalmente aparentes até que exista uma demanda social
para que essas habilidades sejam exercidas, ou podem ficar
mascarados por possíveis estratégias de aprendizado ao
longo da vida.
• D- Esses sintomas causam prejuízos clínicos significativos
no funcionamento social, profissional e pessoal ou em
outras áreas importantes da pessoa.
• E- Esses distúrbios não são bem explicados por deficiência
cognitiva e intelectual ou pelo atraso global do
desenvolvimento.
Diferença do DSM e da
• CID:
Além do DSM-5, existe outro manual usado para realização
do diagnóstico de autismo. A CID (Classificação
Internacional de Doenças) é o documento feito pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) para oferecer uma
linguagem comum para que os profissionais de várias
especialidades possam se comunicar da mesma forma.Na
CID-11 (última versão deste manual) os diagnósticos de
autismo passam a fazer parte dos Transtornos do Espectro
do Autismo (6A02), que podem ser identificados das
seguintes formas:
• Nível 1 – Leve:– 6A02.0 TEA sem Deficiência Intelectual (DI) e com
leve ou nenhum prejuízo de linguagem funcional– 6A02.1: TEA
com DI e com leve ou nenhum prejuízo de linguagem funcional
• Nível 2 – Moderado:– 6A02.4: TEA sem DI e com ausência de
linguagem funcional– 6A02.5: TEA com DI e com ausência de
linguagem funcional
• Nível 3 – Severo:– 6A02.4: TEA sem DI e com ausência de
linguagem funcional– 6A02.5: TEA com DI e com ausência de
linguagem funcional
• O DSM e a CID se diferenciam por serem feitos por órgãos
diferentes e também em suas finalidades. O primeiro é feito pela
APA e foca em descrever e classificar os transtornos mentais. Já o
segundo, feito pela OMS e foca em descrever e classificar doenças,
lesões e causas de mortalidade.
O AUTISMO NÃO TEM
CURA MAS TEM
TRATAMENTO!
A INTERVENÇÃO DEVE SER INICIADA O
QUANTO ANTES. QUANTO MAIS PRECOCE A
INTERVENÇÃO, MELHOR. NÃO ESPERE! SE
ATENTE AOS SINAIS.

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