O documento discute os critérios e diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) de acordo com o DSM-5. O TEA é caracterizado por déficits na comunicação e comportamento social. O diagnóstico é realizado através da observação do paciente e relatos da família, considerando critérios como interações sociais limitadas e comportamentos repetitivos. O diagnóstico precoce é importante para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.
O documento discute os critérios e diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) de acordo com o DSM-5. O TEA é caracterizado por déficits na comunicação e comportamento social. O diagnóstico é realizado através da observação do paciente e relatos da família, considerando critérios como interações sociais limitadas e comportamentos repetitivos. O diagnóstico precoce é importante para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.
O documento discute os critérios e diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) de acordo com o DSM-5. O TEA é caracterizado por déficits na comunicação e comportamento social. O diagnóstico é realizado através da observação do paciente e relatos da família, considerando critérios como interações sociais limitadas e comportamentos repetitivos. O diagnóstico precoce é importante para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.
Anna Clara Custódio Gizele Salomão Maria Eduarda Guimarães Autismo • O Transtorno do espectro autista (TEA) segundo o DSM-5 é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação verbal e não verbal e comportamental (interesse restrito e movimentos repetitivos). • Não há só um, mais muitos subtipos do transtorno, tão abrangentes que se usa o termo "espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam. • Sinais de alerta no neurodesenvolvimeto da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. Diagnóstico • O TEA é um trabalho clínico feito através da observação direta do paciente e seu comportamento, além de relatos dos pais ou responsáveis. Ele apresenta alguns desafios para os profissionais da saúde por não ter um exame específico e fechado para o TEA.
• Atualmente depois de algumas atualizações no sistema de
diagnóstico, o sistema que está em vigor agora é a 5º edição do manual do diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5). O que é DSM-5? • É um documento criado pela associação americana de psiquiatria ou APA. Chamamos de Dsm-5 pois ele é a 5º edição lançada em 2013. A cada nova versão são adicionados critérios para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais e nele se inclui o TEA. • A partir do DSM-5, o autismo passa ser chamado de transtorno do espectro do autismo, classificado como um dos transtornos do neurodesenvolvimento. Essas novas classificações do Dsm-5 trouxeram mudanças significativas em todos os critérios usados para realização do diagnóstico de autismo, com isso ajudando os profissionais e familiares a ter mais facilidade de compreensão dos sinais do TEA. Critérios diagnósticos do DSM-5 para autismo • Segundo o TEA os critérios para o diagnósticos são associados a alguma condição médica ou genética conhecida, ou a fator ambiental; Associado a outro transtorno do neurodesenvolvimento, mental ou comportamental. • Os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. • Critérios diagnósticos do Autismo- A : Déficits persistentes na comunicação e interação social em vários contextos como: • Limitação na reciprocidade emocional e social, dificuldade para compartilhar interesses e estabelecer uma conversa. • Limitação nos comportamentos de comunicação não verbal usados para interação social, comunicação verbal e não verbal pouco integrada e dificuldades no uso de gestos e expressões faciais. • Dificuldade em iniciar, manter e entender relacionamentos, dificuldade de adaptação do comportamento para se ajustar nas situações sociais, compartilhar brincadeiras imaginárias e ausência de interesse por pares. • B : Padrões repetitivos e restritos de comportamento, atividades ou interesses, conforme manifestado por pelo menos dois dos seguintes itens, ou por históricos prévios como: • Movimentos motores, uso de objetos ou fala repetitiva e estereotipada (estereotipias, alinhar brinquedos, girar objetos, ecolalias); • Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a padrões e rotinas ritualizadas de comportamentos verbais ou não verbais (sofrimento extremo a pequenas mudanças, dificuldade com transições, necessidade de fazer as mesmas coisas todos os dias); • Interesses altamente restritos ou fixos em intensidade, ou foco muito maiores do que os esperados (forte apego ou preocupação a objetos, interesse preservativo ou excessivo em assuntos específicos). • Hiper ou Hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesses incomuns por aspectos sensoriais do ambiente (indiferença aparente a dor/temperaturas, reação contrária a texturas e sons específicos, fascinação visual por movimentos ou luzes). • C- Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento, porém eles podem não estar totalmente aparentes até que exista uma demanda social para que essas habilidades sejam exercidas, ou podem ficar mascarados por possíveis estratégias de aprendizado ao longo da vida. • D- Esses sintomas causam prejuízos clínicos significativos no funcionamento social, profissional e pessoal ou em outras áreas importantes da pessoa. • E- Esses distúrbios não são bem explicados por deficiência cognitiva e intelectual ou pelo atraso global do desenvolvimento. Diferença do DSM e da • CID: Além do DSM-5, existe outro manual usado para realização do diagnóstico de autismo. A CID (Classificação Internacional de Doenças) é o documento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para oferecer uma linguagem comum para que os profissionais de várias especialidades possam se comunicar da mesma forma.Na CID-11 (última versão deste manual) os diagnósticos de autismo passam a fazer parte dos Transtornos do Espectro do Autismo (6A02), que podem ser identificados das seguintes formas: • Nível 1 – Leve:– 6A02.0 TEA sem Deficiência Intelectual (DI) e com leve ou nenhum prejuízo de linguagem funcional– 6A02.1: TEA com DI e com leve ou nenhum prejuízo de linguagem funcional • Nível 2 – Moderado:– 6A02.4: TEA sem DI e com ausência de linguagem funcional– 6A02.5: TEA com DI e com ausência de linguagem funcional • Nível 3 – Severo:– 6A02.4: TEA sem DI e com ausência de linguagem funcional– 6A02.5: TEA com DI e com ausência de linguagem funcional • O DSM e a CID se diferenciam por serem feitos por órgãos diferentes e também em suas finalidades. O primeiro é feito pela APA e foca em descrever e classificar os transtornos mentais. Já o segundo, feito pela OMS e foca em descrever e classificar doenças, lesões e causas de mortalidade. O AUTISMO NÃO TEM CURA MAS TEM TRATAMENTO! A INTERVENÇÃO DEVE SER INICIADA O QUANTO ANTES. QUANTO MAIS PRECOCE A INTERVENÇÃO, MELHOR. NÃO ESPERE! SE ATENTE AOS SINAIS.