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MELANIE
KLEIN
CURSO Psicologia
ALUNAS
Silvana Webber
Schaiane Machado
Simone Marques de Sousa
Mãe que não desejava
ter filhos. Até que ponto
esse sentimento
contribuiu para a
psicopatia de kevin.
Segundo a teria
kleiniana.
Para Klein (1966; 1991; 1991-
1997), o bebê recém-nascido é
capaz de sentir o processo do seu
próprio nascimento e é possível
relacionar essa hipótese com tudo
que se procede depois na relação
de Kevin com Eva, como se ele
percebesse que não era amado
desde o parto, ou mesmo antes
disso.
Eva mostra grande dificuldade
em se relacionar com o filho. Dura,
artificial, sem espontaneidade,
claramente se esforça para ser
carinhosa, mas se
desespera pois não consegue
acalmar a criança. Prefere ouvir o
som da britadeira a seu choro
ininterrupto, que denuncia sua Seio bom. Seio mau.
incapacidade de ninar.
Klein (1966; 1991; 1991-1997; SEGAL,
1975) foi a primeira profissional a
perceber que o processo psicótico ou
perverso vem da própria formação
simbólica afetada, e isso vai ao encontro
da história da família de Eva
E isso se aplica a atenção, alimento,
amor. Na posição esquizoparanóide,
segundo Klein: A mãe em seus bons
aspectos – amando, ajudando e
alimentando a criança é o primeiro
objeto bom que o bebê toma parte de
seu mundo interno” (KLEIN,1959)
Com cerca de 7 anos, Kevin ainda usava
fraldas. As falas e ações com o pai continuam
normais, mas com a mãe sempre são tensas e
agressivas por parte da criança, o que às vezes
leva Eva torna-se reativa.
Ao não conter as fezes, Kevin força a mãe a
limpá-lo. É um exemplo típico da ambivalência
anal, ao mesmo tempo em que exige atenção
e amor da mãe, Kevin a agride e tenta
controlá-la. Numa ocasião, enraivecida, Eva o
joga com violência contra a parede,
provocando-lhe uma fratura no braço. Kevin
não denuncia a mãe para o pai, mas passa a
chantageá-la. De alguma forma, o episódio
ilustra a relação perversa entre os dois, a
constituição de um segredo que exclui o pai.
A psicanalista explica que quando o sujeito está nessa fase
esquizoparanóide, ele adentra a percepção de só ver ataques,
perseguições e impulsos destrutivos, sem perceber nenhum tipo
de afeto ou positividade. Ele internaliza o seio mau para si e
como se fosse ele mesmo, internalizando o próprio superego.
Assim, o indivíduo fica preso ao objeto que julga ser apenas
mau: a mãe que seria odiosa e que dá medo, e responde com
atitudes agressivas e sádicas, como Kevin.
Bem como na teoria do
caráter inato no qual
desenvolve-se a
personalidade
através das pulsões
de vida e de morte.
MELANIE KLEIN
PRECIOSA:
Uma história de esperança
A mãe é dividida pelo bebê em seio bom e seio
mau. Um que atende seus desejos e outro que lhe
faz sofrer e esperar por atenção e alimento . O bebê
internaliza essas mães como se fossem objetos diferentes.
A mãe que lhe dava o que comer era a mesma que
lhe espancava e permitia que fosse abusada. Essa
dualidade causa uma angústia muito grande no
indivíduo , fazendo com que a pulsão de morte esteja
presente com maior frequência.
" Sabe, teve um dia em que eu
chorei. Ma quer saber? Esqueci daquele
dia! Por isso Deus, ou sei lá quem,
faz novos dias." Melanie Klein dá
ênfase na constituição do sujeito
psíquico através da internalização de
objetos bons ou maus ao longo do
desenvolvimento do indivíduo .
Essa realidade interna utiliza
mecanismos de introjeção e de
projeção. Para Klein, a projeção
é o meio que a gente usa para
colocar a angústia (da pulsão
de morte) para fora e a
introjeção é usada para saber
lidar com essa angústia,
constituinte do aparelho
psíquico .
Segundo Melanie Klein Preciosa projeta em
suas fantasias os seus desejos insatisfeitos, que
através da fantasia ela se satisfaz e realiza , e
tem sua pulsão de vida renovada, onde antes
havia somente pulsão de morte.
Segundo Klein, o objeto
externo é a pessoa como ela
realmente é. O objeto interno é o
modo como a criança internaliza
cada pessoa a partir das
experiências vividas. Isso
influencia o modo como essa
criança lida com a realidade.
Toda essa gama de abuso e violência de
todos os tipos leva o espectador a entender
porque a garota brigava na escola, agredia
os colegas que lhe faltavam com respeito.
Era a sua resposta ao mundo, o seu pedido
de socorro. Fazia com as pessoas que lhe
faltavam com respeito o que não podia fazer
com sua mãe ou com quem abusava dela.
O horror do incesto, desamor
materno e a grande RESILIÊNCIA da
adolescente são marcantes e a reflexão
oriunda da obra nos faz imaginar a
possibilidade de tais cenas poderem
estar se passando em cenários reais
nesse exato momento.
Édipo e a agressividade
A história que Max conta, logo
no início do filme, à sua mãe
atribulada e exausta, já nos dá
indícios de o quanto sua mente é
criativa e do quanto ele era hábil
em dar sentido a seus anseios e
inseguranças.
Édipo
Max está terrivelmente solitário e enciumado.
O ciúme diz respeito ao amor que o indivíduo
sente como lhe sendo devido e que lhe foi
tirado, ou está em perigo de sê-lo, por seu rival.
Para Melanie Klein, esse sentimento esta
ligado à situação edipiana. A mãe e a irmã
representam esse objeto de amor perdido, pois
agora dedicam seu tempo e atenção aos
"rivais" de Max. No Édipo aqui representado, a
ausência do pai como uma figura real dá lugar
a outros rivais.
IMPULSOS AGRESSIVOS
Melanie Klein enfatiza que os impulsos
destrutivos, variáveis de indivíduo para
indivíduo, são parte integrante da vida
mental mesmo em circunstâncias
favoráveis. Quando o bebê está com fome
e seus desejos não são atendidos, ou
quando sente dor e desconforto físico,
surgem sentimentos de ódio e
agressividade, e ele é tomado por
impulsos de destruir a mesma pessoa que
é o objeto de todos os seus desejos.
Max e a mãe brigam, ele sobe em cima A FUGA
da mesa e grita com ela em tom de
exigência “Alimente-me mulher!”. Max
expressa aqui sua inquietação e
reivindicação, como se a mãe estivesse
lhe negando o alimento (o seio e o leite) e
dando-o a outro homem, e ele projeta na
mãe (no seio) sua frustração e a
responsabilizando por isso, e então acaba
atuando sua fantasia agressiva, mordendo-
a literalmente, como se demonstrasse a
rejeição a ela (a rejeição a esse seio).
O FANTASIAR, DEFESAS
MANIACAS E NARCISISMO
Para Klein (SAFRA, 2010), a fantasia
inconsciente é a expressão mental dos
instintos, e como estes estão presentes
desde a origem da vida, pode-se colocar
que as fantasias já existem desde então.
O FANTASIAR
★ Assustado com a possibilidade de ser
devorado pelos monstros, Max diz que é
um rei de terras distantes, com inúmeros
poderes, que explode o cérebro dos
inimigos.
A introjeção e a projeção
★ A vida fantasmática auxilia o sujeito na formação da impressão
de seu mundo externo e interno, através dos processos de
introjeção e projeção (Klein, 1986).
★ Esta formação ocorre através das fantasias introjetivas e
projetivas, as quais determinam a relação do sujeito para com o
seu mundo externo.
★ A introjeção corresponde ao mecanismo primitivo do bebe de
introjetar todos os objetos começando pelo seio materno,
seguido pelo polegar, por brinquedos, etc.
★ Já a projeção tem sua origem nas identificações projetivas que a
criança de tenra idade faz em suas fantasias.
MANIFESTAÇÕES DE
TRAÇOS DO MAX
https://
www.youtube.com/watch?v=3
7Hwj5j6z3Y
Trailer do filme: Precisamos
falar sobre Kevin
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
J.-D. Nasio. O Prazer de Ler Freud. Ed. Zahar, Rio de
janeiro, 1999.
SEGAL, Hanna. Introdução a obra de Melanie Klein –
Coleção psicologia psicanalítica. Ed. Imago, Rio de
Janeiro, 1975.
PRECISAMOS FALAR SOBRE KELVIN. Direção:Lynne
Ransay.Produção:Jennifer Fox. Nova York:BBC Filmes,
2011. Youtube
Preciosa. Direção: Lee Daniels. Produção: Lee Daniels.
Lee Daniels Entertainment, 2009. Youtube.
ONDE VIVEM OS MOSNTROS. Direção: Spike Jonze.
Produção: Tom Hanks. Warner Bros Pictures, 2009.
Amazon Prime.