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ESTRUTURA FÍSICA II

Camila Costa, Evellyn Florêncio, Giovanna Nunes, Isabella Nunes, Kamila Anjos,
Lucas Ricardo, Maria Luisa Souza, Wendryll Silva.

1. ARMAZENAMENTO DE EQUIPAMENTOS

1. INTRODUÇÃO: A importância de manter os equipamentos na UTI


organizados é algo que nós como profissionais de enfermagem precisamos não
somente aderir as práticas para manter como também compreender. A arrumação
cuidadosa desses instrumentos não é apenas uma tarefa rotineira, mas algo que
influencia diretamente na capacidade da equipe de cuidar dos pacientes de maneira
eficiente. Aprender a organizar tudo de forma sistemática não só facilita o trabalho
diário, mas também garante que a equipe esteja preparada para agir rapidamente em
situações críticas, mostrando como um sistema bem organizado faz toda a diferença
no atendimento aos pacientes na UTI.2.

A. Com base nas referências disponibilizadas, sendo elas:

i. ➢ Portaria 3432 de 12 de agosto de 1998 ii.

➢RDC/Anvisa n. 7, de 24 de fevereiro de 2010 iii.

➢RDC/Anvisa n. 50, de 21 de fevereiro de 2002 iv.

➢RDC/Anvisa n. 307, de 14 de novembro de 2002 v.

➢RDC/Anvisa nº. 189, de 18 de julho de 2003 vi.

➢NBR 7256/2005 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

➢ Portaria 895 de 31 de março de 2017 foi feita a pesquisa, utilizando algumas delas
para especificar o que é primordial para o armazenamento de equipamentos na
Unidade de Terapia Intensiva

2. ARTIGOS CITADOS E SUA IMPORTÂNCIA


1. Condições Ambientais Controladas (Portaria 3432 de 12 de agosto de 1998):
Estabelece critérios para a criação de condições ambientais controladas, garantindo a
integridade dos equipamentos na UTI.

2. Identificação Clara e Precisa (RDC/Anvisa n. 7, de 24 de fevereiro de 2010):

• Recomenda a implementação de um sistema de identificação claro e preciso,


facilitando localização rápida dos dispositivos na UTI. 3. Acesso Rápido (RDC/Anvisa
n. 50, de 21 de fevereiro de 2002):

• Direciona o design do espaço de armazenamento para permitir um acesso rápido e


eficiente aos equipamentos necessários, conforme preconizado na RDC/Anvisa n. 50.

4. Segurança Elétrica com Tomadas Aterradas (RDC/Anvisa n. 307, de 14 de


novembro de 2002):

• Orienta sobre medidas de segurança elétrica, incluindo a disponibilidade de tomadas


aterradas, garantindo o adequado funcionamento dos dispositivos na UTI.

5. Organização Eficiente e Segura (Portaria 3432 de 12 de agosto de 1998):

• Preconiza a necessidade de uma organização eficiente e segura no espaço de


armazenamento, conforme estabelecido na Portaria 3432, visando garantir a
integridade e o fácil acesso aos equipamentos na UTI.

6. Dimensionamento Estratégico do Espaço de Armazenamento (Portaria 3432 de 12


de agosto de 1998):

• Estabelece critérios específicos para o dimensionamento estratégico do espaço de


armazenamento, levando em consideração a quantidade e a natureza dos
equipamentos, promovendo uma organização eficaz e segura.

3. DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO NA ORGANIZAÇÃO

1. O dimensionamento estratégico considera a quantidade e a natureza


dos equipamentos, garantindo um espaço de armazenamento
proporcional às necessidades da UTI.
2. Promove a otimização do uso do espaço, evitando
congestionamentos e facilitando a rápida localização dos dispositivos
essenciais em situações críticas.
3. Contribui para a segurança, assegurando que os equipamentos
estejam dispostos de maneira que permita uma movimentação eficiente
da equipe médica, sem comprometer a integridade dos dispositivos ou a
qualidade do atendimento na UTI.

2. LABORATÓRIO

Todas as UTI’s devem ter serviço de laboratório clínico disponível 24h


por dia. Quando o laboratório central do hospital não puder atender as
necessidades da UTI, um laboratório satélite dentro da, ou adjacente à UTI
deve ser capaz de fornecer os testes químicos e hematológicos mínimos,
incluindo análises de gases do sangue arterial.
1. Quais equipamentos não podem faltar no laboratório?
O aparato instrumental, isto é, os equipamentos e dispositivos
necessários para os procedimentos, também é um fator de grande importância
para o correto funcionamento de um laboratório de análises clínicas. De modo
geral, os computadores auxiliam em diferentes frentes do laboratório ao facilitar
a manipulação de informações. Além deles, existem outros equipamentos e
objetos altamente necessários para as rotinas do laboratório, tais como:
 Autoclave: caso realize microbiologia;
 Balanças: caso seja utilizado material liofilizado para preparo de
insumos e meios de cultura;
 Agitador orbital (é interessante ter, mas muitos laboratórios fazem
essa parte à mão);
 Centrífuga clínica;
 Microscópio;
 Racks: para tubos e microtubos;
 Contador de células;
 Termômetros;
 Estufa: para limpeza e lavagem de materiais;
 Pipetas;
RDC/Anvisa nº 7 24 de fevereiro de 2010
o Seção III
Definição XXV - Teste Laboratorial Remoto (TRL): Teste realizado por meio de
um equipamento laboratorial situado fisicamente fora da área de um laboratório
clínico. Também chamado Teste Laboratorial Portátil – TLP.
São exemplos de TLR: glicemia capilar, hemogasometria, eletrólitos
sanguíneos, marcadores de injúria miocárdia, testes de coagulação
automatizados, e outros de natureza similar.
o Seção V
Art. 28. A realização de testes laboratoriais remotos (TLR) nas dependências
da UTI está condicionada ao cumprimento das disposições da Resolução da
Diretoria Colegiada da Anvisa - RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005.

RDC/Anvisa nº 50 21 de fevereiro de 2002


Essa resolução indica o espaço mínimo de cada área para a devida prestação
de atendimento em laboratórios de análises clínicas: Laboratório de suporte à
UTI deve ter um espaço mínimo de 8m².
Os laboratórios têm algumas atribuições, dentre elas há a:
o Atribuição 3: Prestação de atendimento de assistência à saúde
em regime de internação
3.3.4- Prestar apoio diagnóstico laboratorial, de imagens, hemoterápico,
cirúrgico e terapêutico durante 24 horas;
4.1.1- Receber ou proceder a coleta de material (no próprio laboratório
ou descentralizada);
4.1.3- Fazer análise e procedimentos laboratoriais de substâncias ou
materiais biológicos com finalidade diagnóstica e de pesquisa;
4.9.10- Fazer a liberação e rotulagem dos produtos após o resultado das
análises laboratoriais.

3. SALA DE REUNIÃO
Área próxima a cada UTI ou conjunto de UTI’s destinado a examinar e
armazenar radiografias, estudar, analisar e debater sobre os casos dos
pacientes. Necessário também que tenha um dispositivo adequado para a
observação desses exames, como um negatoscópio.

4. SALA DE DESCANSO E CONFORTO MÉDICO

Promulgado pela Lei 14.602/2023, vigora e acrescida o Art. 15-E.


As instituições de saúde, públicas e privadas, ofertarão aos profissionais
de enfermagem referidos no parágrafo único do art. 2º condições
adequadas de repouso, durante todo o horário de trabalho.

Parágrafo único. Os locais de repouso dos profissionais de enfermagem


devem, na forma do regulamento:

I – ser destinados especificamente para o descanso dos profissionais de


enfermagem;

II – ser arejados;

III – ser providos de mobiliário adequado;

IV – ser dotados de conforto térmico e acústico;

V – ser equipados com instalações sanitárias;

VI – ter área útil compatível com a quantidade de profissionais


diariamente em serviço.”

Diante deste, as salas de descanso deve ser prevista em cada


U.T.I. ou grupamento de U.T.Is, para prover um local privado, confortável
e com ambiente descontraído. Deve existir sanitários masculinos e
femininos dotados de chuveiro e armários. Uma copa com instalações
adequadas para armazenamento e preparo de alimentos, incluindo uma
geladeira, um fogão elétrico e ou forno micro-ondas. A sala de descanso
precisa estar ligada à U.T.I. pôr um sistema de intercomunicação. Assim
como o descanso médico deve ser próximo à área de internação, de
fácil acesso, com instalações sanitárias e chuveiro. A sala deve ser
ligada à U.T.I. pôr telefone e ou sistema de intercomunicação.
5. RECEPÇÃO UTI

Na Unidade de Terapia Intensiva é um local restrito onde


deve ser controlado o acesso de visitantes, que deve ser
localizada de modo que os visitantes sejam identificados antes de
entrar. Sendo o desejável que a entrada de funcionários e
visitantes seja separada e com uma intercomunicação com as
áreas da UTI efetivo

6. SALA DE ESPERA PARA VISITANTES

A sala de espera para visitantes é uma área destinada aos


familiares e visitantes dos pacientes, que pode ou não ser anexa
à UTI, desde que seja dimensionada adequadamente para
atender às necessidades da unidade. Assim como a Unidade de
Terapia Intensiva é um setor que possui acesso restrito, o acesso
a sala de espera também é, e deve ser controlado pela recepção.
É recomendado que este espaço possua cores vivas, janelas e
iluminação indireta e suave. Além disso, deve conter um sanitário
e bebedouro para o público.

7. ROTA DE TRANPOSTE DE PACIENTE

O transporte de pacientes da UTI é um procedimento que envolve riscos


e requer cuidados especiais. Segundo alguns protocolos, o transporte deve ser
indicado, planejado e executado por uma equipe qualificada, com
equipamentos e materiais adequados, visando minimizar possíveis
complicações para o paciente. O transporte se divide em três fases: checagem
dos equipamentos e materiais, preparo do paciente, condições do transporte e
de regresso. A equipe precisa fazer uma análise de risco e agir de maneira
preventiva em meio a essas etapas. O médico é o responsável por autorizar e
acompanhar o transporte do paciente. O destino, a rota e os cuidados
necessários durante o caminho devem ser definidos previamente. Um checklist
pode ser usado para garantir a segurança no transporte dos pacientes.

Existe dois tipos de transporte o interno que diz respeito à


movimentação dos pacientes dentro do ambiente de clínicas e hospitais, seja
na chegada à instituição de saúde, ou no transbordo entre operações, exames
e terapias e o quarto ou enfermaria.
Transporte externo responsável por movimentar pacientes entre
instituições de saúde ou mesmo na chegada dos pacientes até o hospital;
neste caso, costuma acontecer em urgências e emergências.

Quem pode transportar

Médico: Os médicos acompanham o paciente no transporte quando há


necessidade de monitorar sua condição clínica, administrar medicamentos,
realizar procedimentos ou intervir em caso de emergência. Os médicos seguem
protocolos de estabilização e segurança antes, durante e depois do transporte,
e se comunicam com as equipes de origem e destino para garantir a
continuidade do cuidado. O transporte pode ser feito por via terrestre, aérea ou
marítima, dependendo da distância, da urgência e da disponibilidade de
recursos.

Enfermeiro: deve supervisionar e avaliar as ações de enfermagem,


prestar cuidados de maior complexidade técnica, especialmente para pacientes
graves e com risco de vida.

Técnico de Enfermagem: deve ajudar o enfermeiro no planejamento,


orientação e supervisão das atividades de enfermagem, além de prestar
cuidados diretos a pacientes.

Auxiliar de Enfermagem: deve auxiliar o enfermeiro na assistência de


enfermagem e prestar cuidados a pacientes, além de ajudar em seu conforto e
zelar por sua segurança.

Motorista: deve conduzir a ambulância, após passar por certificação


específica.
Ambulância de UTI

NBR 14651, voltada para veículos de atendimento a resgates e


emergências médicas.

No entanto, esse mesmo tipo de norma classifica as ambulâncias em


quatro tipos de veículos diferentes, dependendo do tipo de risco e também da
tripulação mínima. São eles:

Tipo A: voltado a pacientes sem risco de vida, com remoções simples;


tripulação mínima é de um motorista e um técnico de enfermagem;

Tipo B: transporta pacientes com risco de vida, mas sem necessidade de


intervenção clínica; tripulação também é de motorista e técnico de
enfermagem;

Tipo C: voltada a resgates e vítimas de acidente, com equipamentos


para socorro médico, independentemente do local; tripulação mínima é
motorista e dois militares capacitados para salvamento e suporte básico de
vida;

Tipo D: para pacientes com alto risco de vida; tripulação mínima é de


motorista, médico e enfermeiro.

Além desses quatro tipos, existem ainda outros dois que não utilizam
o transporte rodoviário: aeronaves (tipo E) e embarcações (tipo F).

8. ENERGIA ELÉTRICA

Na U.T.I. existem diversos equipamentos eletrônicos de vital importância


na sustentação de vida dos pacientes, que são utilizados na monitorização de
parâmetros fisiológicos ou ação terapêutica, integrados ao suprimento de
gases.

Estas instalações devem ter sua alimentação chaveada para fonte de


emergência que rapidamente reassume a alimentação no caso de quedas de
energia elétrica, devendo garantir o suprimento nas 24 horas. O número de
tomadas sugerido é de no mínimo onze (11) por leito, sendo desejável
dezesseis (16), ambas com voltagem de 110 e 220 volts e adequadamente
aterradas. As tomadas na cabeceira devem ser localizadas a aproximadamente
0,9 metros acima do piso para facilitar a conexão e a retirada através do corpo
do conector. Deve dispor também de acesso à tomada para aparelho
transportável de raios X, distante no máximo 15m de cada leito.

9. CLIMATIZAÇÃO

A instalação de um sistema de climatização é muito importante para o


controle do ambiente. Além disso, ela atende aos requisitos básicos para as
condições de segurança e garante maior conforto térmico aos pacientes e
colaboradores que atuam no local. A climatização hospitalar adequada auxilia
na higienização da UTI, ela mantém esses ambientes purificados e livres de
agentes infecciosos.

Assim, para que haja um controle maior do ambiente hospitalar, foram


criadas algumas normas e leis com o intuito de manter o ar do local sempre
adequado e saudável. Norma e Lei para o controle do ambiente com
climatização hospitalar. Norma 7256:2021

Lançada em 2005, a Norma Brasileira ABNT 7256. O principal objetivo


da legislação é estabelecer parâmetros e requisitos mínimos de controle da
qualidade do ar nos estabelecimentos assistenciais de saúde.

Os principais filtros utilizados nos sistemas de climatização hospitalares


são: Filtros para partículas grossas; Filtros para partículas médias: filtros
plissados e filtros Multibolsas; além disso, filtros para partículas finas composto
por elemento filtrante em papel celulósico ou microfibra de vidro; por fim, filtros
de alta eficiência: filtro absoluto Hepa.

Assim sendo, todos esses filtros possuem avançada tecnologia. Tudo


para a separação de partículas capaz de capturar e eliminar até 99,9% das
impurezas infecciosas presentes no ambiente hospitalar. Portanto, se torna
fundamental que seja feito o tratamento de ar adequado. Isto para a
preservação da saúde e bem-estar das pessoas presentes no local. E claro,
também para garantir que as partículas contaminantes não se espalhem pelo
ambiente

10. ILUMINAÇÃO

A iluminação é definida como direta, indiretas, linear e natural,


caracterizada como principais, preenchimento e contraluz, separada em
primária e secundária, por cores frias, neutras e quente, assim sendo
amarela, laranja, branca e fosforescente (neon). Por isso foi criado a
norma NBR-5413 para regularizar a implementação de iluminação em
ambiente hospitalar e evitar acidentes de trabalho e fadiga visual,
através de temperatura e posicionamento. A iluminação direta é aquela
que se utiliza para focar algo. Geralmente são utilizadas com spots com
lâmpadas com facho direcionado, que permitem o foco. O fluxo luminoso
desse tipo de iluminação é voltado especificamente para o objeto ou
espaço de destaque. A iluminação direta de uma UTI é aquela que incide
diretamente sobre o paciente ou o local de trabalho e banheiros, sem se
dispersar ou refletir em outras superfícies, pode ter diferentes funções,
como iluminação geral, de cabeceira, de exame ou de vigília, sendo
adequada às necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde,
evitando ofuscamento, sombras, calor excessivo ou alterações no ritmo
circadiano e a também Iluminação de exame no leito com lâmpada
fluorescente no teto utilizados em pacientes que precisam desse
tratamento em unidade de terapia intensiva neonatal.
Indireta é o inverso da direta, é sobre uma superfície refletora,
como a parede ou o teto cria um efeito suave, confortável e
aconchegante, evitando ofuscamento e calor excessivo. A iluminação
indireta pode ser usada para complementar a iluminação direta, criando
um ambiente mais harmônico e funcional como fitas de LED ou
lâmpadas tubulares embutidas em sancas de gesso ou painéis de
madeira em plafons, arandelas, luminárias pendentes ou perfis de LED
que projetam a luz para cima ou para baixo.
A Iluminação linear e a que se mantém em constante podendo ser
direta, indireta ou uma junção das duas formas, em forma reta através
de LEDS ou vigília.
A iluminação natural e formada de forma naturalmente, através de
janelas ou espaços que passe luz natural. Importante para pacientes e
colaboradores terem noção de tempo.
Luz primária são luzes que cria a sua própria luz, como o sol, a lâmpada
e a vela podendo ter diferente tons, intensidade ou posição dependendo do
objeto que se ilumina. Luz secundária Diferente da primária ela precisa de uma
primária para se acender como a lua, ou seja, refletida ou refratada por uma
superfície que recebe luz de outra fonte.

A contra luz é utilizada para impedir que o objeto ou paciente em


questão fique bloqueado de receber iluminação natural ou sintética, com
cortinas, persianas ou panos para direcionar e tampar a visão.

A Iluminação por preenchimento é utilizada para tornar o ambiente mais


natural, trazer profundidade e auxiliar a iluminação principal, tornando mais
nítido e aconchegante o ambiente.

Iluminação principal da UTI é aquela que proporciona conforto aos


pacientes, atende às normas técnicas e facilita o trabalho dos profissionais de
saúde. Sendo de certa forma a direta.

A norma NBR-5413 é uma norma técnica da ABNT que estabelece os


valores recomendados de iluminância para ambientes interiores, ou seja, a
quantidade de luz que incide sobre uma superfície ou área. A norma visa
garantir o conforto, a saúde e a segurança dos usuários dos ambientes, bem
como a economia de energia e a qualidade da iluminação e durabilidade dos
materiais. A norma classifica as tarefas visuais em quatro classes, de acordo
com o grau de dificuldade, detalhe e precisão exigidos. Para cada classe, a
norma indica uma faixa de iluminância adequada, que pode variar conforme
alguns fatores, como o contraste, a refletância, a idade e a frequência da
tarefa. A norma também especifica os tipos de lâmpadas, luminárias e sistemas
de controle que devem ser usados em cada ambiente. A norma NBR-5413 foi
publicada pela primeira vez em 1992, e revisada em 1997. Em 2013, a norma
foi cancelada e substituída pela norma NBR ISO/CIE 8995-1, que é uma
adaptação da norma internacional ISO/CIE 8995-1. Essa norma atualiza e
amplia os conceitos e critérios da norma anterior, incorporando novas
tecnologias e tendências da iluminação. A norma NBR ISO/CIE 8995-1 é
aplicável a diversos tipos de ambientes, como residenciais, comerciais,
industriais, educacionais, esportivos, culturais, de saúde, entre outros. A norma
também aborda aspectos como o ofuscamento, a reprodução de cores, a
temperatura de cor, a uniformidade e a flexibilidade da iluminação. Claro que o
valor mínimo e máximo é determinado pelo ambiente de trabalho levando em
consideração o ambiente e opiniões dos profissionais, os técnicos preferem
uma iluminação de 750 lux, mesmo que seja recomendado 500 lux porém pode
ser aplicado desde que não ultrapasse o valor total de 50000 lux.

11. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

No ambiente hospitalar o consumo de água é muito alto e a sua


qualidade segue critérios de potabilidade e minerabilidade diferenciados. A
água que é considerada própria para o consumo humano não é assim
considerada para o uso hospitalar, de forma a evitar possíveis focos de
contaminação e complicações na saúde do paciente. Dentre as principais
aplicações do uso da água nos hospitais estão:
° Higiene pessoal dos funcionários e pacientes;
° Preparo de alimentos;
° Higienização das instalações, lavagem utensílios de cozinha e roupas de
cama e banho;
° Higienização de materiais de saúde;
° Procedimentos como a hemodiálise.

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária –


ANVISA determinam a realização periódica de análises de água visando a
preservação e/ou o monitoramento da qualidade da água utilizada nas suas
diversas aplicações dentro dos hospitais. O controle de qualidade da água é
de extrema importância e deve seguir à risca os critérios previstos na
legislação aplicável.

No caso da hemodiálise, por exemplo, a qualidade da água é crucial


para a garantia da vida uma vez que os pacientes renais estão suscetíveis a
altos riscos de contaminação. Se não for corretamente tratada, a água pode

transferir vários contaminantes (químicos, bacteriológicos e tóxicos) para os


pacientes, podendo causar diversos sintomas, induzir alterações metabólicas
importantes ou até levar à morte.

O tratamento, armazenagem e distribuição da água a ser utilizada no


processo de hemodiálise devem seguir as normas estabelecidas pelas
autoridades governamentais e são feitos por meio de aparelhos
tecnológicos específicos como filtros de águas, abrandadores, filtros de
carvão ativado, deionizadores, filtros de carvão ativado, ultrafiltração e
osmose reversa. A qualidade da água utilizada na lavanderia hospitalar
também merece destaque, pois é um setor que está exposto a um alto risco
de contaminação. A água não deve conter sais de cálcio e magnésio a fim
de evitar desperdício à base de sabão, além da destruição prematura da
roupa e diminuição da capacidade de absorção do tecido, tornando a roupa
áspera e acinzentada.

12. BIBLIOGRAFIA

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o (6) Estrutura física da UTI - Estrutura física da UTI adulto ... - Studocu.
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