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INTERPRETAÇÃO

Guia de

RADIOGRÁFICA
RADIOLOGIA I

LILIAN NUNES RIBEIRO


FOP - UPE
2019.2
ANATOMIA RADIOGRÁFICA

CÁRIE DENTÁRIA

PERIAPICOPATIAS

PERIODONTIAS

ALTERAÇÕES DENTÁRIAS
DENTES E ESTRUTURAS ANEXAS
OBJETIVOS:

1. Esmalte;
2. Dentina e Cemento;
3. Polpa;
4. Papila Dentária;
REQUISITOS PARA
5. Ligamento Periodontal;
RADIOGRAFIA CORRETA
6. Lâmina Dura;
Máximo detalhe;
7. Folículo Pericoronário: \
Mínima distorção;
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
Halo entre o esmalte e a Densidade média;
cortical da cripta óssea
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
dos dentes não irrompidos. Contraste médio;
\
Adequado
8. Crista Óssea Alveolar;
enquadramento.
9. Osso Alveolar;
10. Canais Nutritivos:
Linhas radiolúcidas que
correspondem ao trajetos
intra-ósseos de arteríolas.

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ESMALTE

DENTINA

POLPA
CRISTA ALVEOLAR

LIGAMENTO
PERIODONTAL

LÂMINA DURA

OSSO ALVEOLAR

ESMALTE

DENTINA

POLPA

FOLÍCULO PERICORONÁRIO

PAPILA DENTÁRIA

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MAXILAS
OBJETIVOS:
1. Sutura Intermaxilar;
2. Forame Incisivo;
3. Canal Incisivo;
4. Fossa Sub-Nasal;
5. Fossa Nasal;
6. Espinha Nasal Anterior;
7. Sombra do Nariz;
8. Seio Maxilar;
9. Processo Zigomático;
10. Osso Zigomático;
11. Túber da Maxila;
12. Hâmulo Pterigóideo;
13. Processo coronóide;
14. Canal Naso-lacrimal;
15. Y de Ennis:
Formado pela parede anterior do seio
maxilar e do assoalho das fossas nasais.
MAXILA ESPINHA NASAL ANTERIOR

CANAL INCISIVO

FORAME INCISIVO

SUTURA INTERMAXILAR

CONCHA NASAL INFERIOR

FOSSA NASAL

FOSSA SUB-NASAL

SOMBRA DO NARIZ

SEIO MAXILAR
HÂMULO PTERIGÓDEO

OSSO ZIGOMÁTICO

TÚBER DA MAXILA

PROCESSO CORONÓIDE

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MAIS IMAGENS...
SEIO MAXILAR

Y INVERTIDO DE ENNIS

SEPTOS OU TABIQUES DO SEIO


MAXILAR

OSSO ZIGOMÁTICO

EXTENSÃO PARA O TÚBER

TÚBER DA MAXILA

PROCESSO CORONÓIDE
EXTENSÃO ALVEOLAR
MANDÍBULA
OBJETIVOS:

1. Protuberância Mentoniana;

2. Fosseta Mentoniana;

3. Tubérculos Genianos;

4. Foramina Lingual;

5. Forame Mentoniana;

6. Canal Mandibular;

7. Linha Oblíqua Externa;

8. Linha Oblíquia Interna;

9. Fóvea Sub-mandibular;

10. Base da Mandíbula.

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MANDÍBULA
FOSSETA MENTONIANA

PROTUBERÂNCIA MENTONIANA
APÓFISE GENI

FORAMINA LINGUAL

BASE DA MANDÍBULA

LINHA OBLÍQUA
EXTERNA

LINHA OBLÍQUA
FORAME MENTONIANO
INTERNA

FÓVEA SUBMANDIBULAR

CANAL MANDIBULAR

BASE DA MANDÍBULA

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1. Cárie Proximal;

2. Cárie Oclusal;

3. Cárie de Face Livre;

4. Cárie Radicular;

5. Cárie Recorrente ou

Secundária;

6. Cárie Cervical ou

"Burnout".

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01 CÁRIE PROXIMAL

02 CÁRIE OCLUSAL

03 CÁRIE DE FACE LIVRE


04 CÁRIE RADICULAR

05 CÁRIE RECORRENTE OU SECUNDÁRIA

06 CÁRIE CERVICAL OU BURNOUT


1. Pericementite;

2. Abscesso Periapical;

3. Granuloma Apical;

4. Cisto Periapical;

5. Cisto Residual;

6. Osteomielite Aguda;

7. Osteomielite Crônica;

8. Esclerose Óssea;

9. Osteíte Condensante;

10. Displasia Cementária

Periapical.

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01 PERICEMENTITE

Aumento no espaço periodontal,


podendo haver desintegração de
parte da lâmina dura adjacente à
lesão.

É uma resposta inflamatória do


periodonto apical.

02 ABSCESSO PERIAPICAL

Zona radiolúcida com bordas mal-


definidas e circular ao redor do ápice
- rarefação óssea difusa.

Processo Inflamatório que evolui de


uma pericementite e pode evoluir para
um cisto ou granuloma. É causado por
necrose pulpar.

03 GRANULOMA APICAL

Área radiolúcida
associada ao ápice
dental, bem delimitada,
de pequeno diâmetro,
apresentando solução de
continuidade da lâmina
dura - rarefação
periapical circunscrita.
04 CISTO PERIAPICAL

Área radiolúcida bem delimitada ou


difusa com um halo opaco de contorno
arredondado e linear. Na maioria das
vezes é maior que o granuloma.

05 CISTO RESIDUAL

Área radiolúcida
circundada por linha
radiopaca em uma área
correspondente a um dente
que já foi extraído.

06 OSTEOMIELITE AGUDA
Pouca nitidez das
trabéculas ósseas,
começando a aparecer
áreas radiolúcidas difusas.

Necrose de quantidades
variáveis de tecido ósseo.
07 OSTEOMIELITE CRÔNICA

Obliteração dos espaços


medulares e
espessamento da cortical,
aumentando a densidade
radiográfica do osso.

Reação proliferativa de
tecido ósseo em frente a
uma infecção de baixa
intensidade.

08 ESCLEROSE ÓSSEA

Área radiopaca tendendo


à forma arredondada,
próxima aos ápices
radiculares.

09 OSTEÍTE CONDENSANTE
Pequenas a grandes áreas ou
linhas radiopacas próximas ao
osso alveolar.

Maior condensação óssea


devido a resposta a estímulos
externos.
10 DISPLASIA CEMENTÁRIA PERIAPICAL

Apresenta (1) radiolucidez


generalizada, semelhante a uma
rarefação óssea periapical difusa;
(2) aparecem pontos radiopacos no
interior das áreas radiolúcidas; (3)
as áreas radiolúcidas são
preenchidas por áreas radiopacas.

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1. Cálculo Dentário;

2. Perda Óssea Vertical;

3. Perda Óssea Horizontal;

4. Lesão de Furca;

5. Lesão Endo-Perio.

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01 CÁLCULO DENTÁRIO

02 PERDA ÓSSEA VERTICAL

03 PERDA ÓSSEA HORIZONTAL


04 LESÃO DE FURCA

05 LESÃO ENDO-PÉRIO

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1. Alterações de Número;

2. Alterações de Tamanho;

3. Alterações na Forma;

4. Alterações na Estrutura;

5. Alterações Adquiridas;

6. Alterações Pulpares;

7. Reabsorções Dentárias;

8. Alterações de Posição.

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5.1. ALTERAÇÕES DE NÚMERO
1. Anodontia ou Agenesia;

2. Dentes Supranumerários.
5.2. ALTERAÇÕES DE TAMANHO
1. Macrodontia 2. Microdontia

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5.3. ALTERAÇÕES NA FORMA
1. Geminação;
2. Fusão;
3. Concrescência;
4. Taurodontia;
5. Dilaceração;
6. Raiz Supranumerária;
7. Pérola de Esmalte;
8. Cúspide Supranumerária;
9. Dens in Dente;
10. Hipercementose
5.3. ALTERAÇÕES NA FORMA
GEMINAÇÃO
Canais radiculares alargados - vêm da tentativa do
germe dental de gerar outro dente.

FUSÃO
União total ou parcial de dois dentes.

CONCRESCÊNCIA
União de dois dentes após a sua formação pelo
cemento. Possui dois canais radiculares.

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5.3. ALTERAÇÕES NA FORMA
TAURODONTIA
Aumento ocluso-apical da câmara pulpar de
molares e pré-molares, e diminuição do tamanho
das raízes.

DILACERAÇÃO
É uma curvatura excessiva da raiz do dente.

RAIZ SUPRANUMERÁRIA
Raizes em número maior que o normal, podendo ser
normais ou dimorfas.

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5.3. ALTERAÇÕES NA FORMA
PÉROLA DE ESMALTE
São estruturas circulares radiopacas, formadas por
ilhotas de esmalte.

CÚSPIDE SUPRANUMERÁRIA
Normalmente são cíngulos proeminentes.

DENS IN DENTE
Invaginação do epitélio odontogênico na superfície
lingual ou palatina da coroa, durante a
odontogênica.

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5.3. ALTERAÇÕES NA FORMA
HIPERCEMENTOSE
Deposição patológica excessiva na superfície
radicular.

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5.4. ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA
1. Hipoplasia do Esmalte;

2. Amelogênese Imperfeita;

3. Dentinogênese Imperfeita;

4. Displasia Dentinária;

5. Odontodisplasia Regional.

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01 HIPOPLASIA DO ESMALTE

Adquiridas: manchas,
irregularidades de superfícies,
sulcos e erosão em grandes
partes da coroa;
Opacidades no esmalte:
manchas brancas ou
amareladas nos incisivos;
Dente de Turner, Fluorose,
Hipoplasia por condições
sistêmicas, congênitas...

02 AMELOGÊNESE IMPERFEITA

Hipoplasia do esmalte: esmalte


com baixa espessura;
Hipomineralização: assume a
mesma densidade da dentina;
Hipomadura: cristais não se
completam, sendo um esmalte
frágil e radiograficamente
semelhante à dentina.

03 DENTINOGÊNESE IMPERFEITA

Obliteração total ou parcial da


câmara pulpar e canal radicular
por formação de dentina
secundária irregular, estimulada
por atrição acentuada.

A dentina apresenta-se aquosa e


com grandes áreas sem
mineralização.
04 DISPLASIA DENTINÁRIA
Possuem raízes anômalas - muito curtas ou cônicas.
Tipo I: Decíduos e permanentes apresentam câmara pulpar e
canal radicular obliterados.
Tipo II: Câmara pulpar e canais radiculares obliterados ou muito
grande em forma de chama, contendo massas radiopacas
semelhantes a nódulos pulpares.

05 ODONTODISPLASIA REGIONAL

"Dentes Fantasmas": Dentes


com formas irregulares, com
mineralização defeituosa nos
tecidos duros e alargamento
da câmara pulpar.

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5.5. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
1. Atricção;
2. Abrasão;
3. Erosão;
4. Fratura;
5. Perfuração ou Trepanação.
5.5. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
ATRICÇÃO
Áreas radiolúcidas na incisal dos dentes,
apresentando perda de esmalte e possivelmente
também de dentina.

ABRASÃO
Imagem radiolúcida na cervical dos dentes, devido
a hábitos parafuncionais e consequente perda dos
tecidos duros dentais.

EROSÃO
Perda de estrutura dentária por processo químico
não bacteriano.

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5.5. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
FRATURA
Linha radiolúcida que demonstra aspecto de
descontinuidade do contorno dentário.

PERFURAÇÃO OU TREPANAÇÃO
Decorre de uma manipulação incorreta do conduto
radicular.

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5.6. ALTERAÇÕES PULPARES
1. Dentina Reparadora ou

Reacional;

2. Esclerose Dentinária;

3. Nódulo Pulpar;

4. Calcificação Difusa.

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01 DENTINA REPARADORA OU REACIONAL

Deposição de dentina que


rediz o tamanho da câmara
pulpar.

02 ESCLEROSE DENTINÁRIA

Área mais radiopaca que a


dentina normal, devido à
maior deposição de tecido
mineralizado na luz dos
canalículos dentinários.

03 NÓDULO PULPAR

Estruturas radiopacas de
formato arredondado ou
ovalado no interior da
câmara pulpar.

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04 CALCIFICAÇÃO DIFUSA

Os canais radiculares
apresentam-se mais
radiopacos ou até mesmo
totalmente obliterados.

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5.7. REABSORÇÕES DENTÁRIAS
1. Reabsorção Interna;

2. Reabsorção Externa.
5.8. ALTERAÇÕES DE POSIÇÃO
1. Giroversão;
Rotação do dente em seu próprio eixo - ocorre
por falta de espaço durante a erupção.

2. Transposição;
Dois dentes trocam de posição na arcada
dentária.

3. Transmigração ou Ectopia;
Dente localizado em outro local além do seu
habitual - deslocamento.

4. Retenção ou Impacção.
Ausência de erupção por falta de força
eruptiva em alguns dentes.

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01 GIROVERSÃO

02 TRANSPOSIÇÃO

03 TRANSMIGRAÇÃO OU ECTOPIA
04 RETENÇÃO OU IMPACTAÇÃO

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Lilian Ribeiro

106 - B

FOP - UPE

@lili.nribeiro

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