Você está na página 1de 43

Disciplina: Embriologia Médica

Cadeira: Embriologia II

2020
Tema I: Sistema Nervoso Central. Olho e
Orelha.

Conferência #2.
Título:Desenvolvimento do Olho e Orelha.
Sumário

 Desenvolvimento do Olho
 Malformações Congênitas
 Desenvolvimento do Ouvido
 Má formações Congênitas
Objectivo:
Descrever o desenvolvimento normal
de Olho e Orelha a partir dos
mecanismos morfogenêticos básicos
presentes durante sua formação, em
função das ações de promoção de
saúde e da prevenção dos defeitos
congênitos.
BIBLIOGRAFIA

1)Langman,J.2013.Embriologia Medica do
J.Langman, 12ª Edição.capitulo 19 paginas
273-279 y el capitulo 20 paginas 281-288.

2)Embriologia Clinica do K.L.Moore. Capitulo


19 paqginas 465-483

3)Embriologia humana, Coletivo de autores


cubanos. Capitulo 16 paginas 245-258
PROBLEMA DOCENTE

Ao fazer a anamnese de uma jovem que


está na 10ª semana da gravidez, você
torna-se preocupado com o fato ela poder
ter contraído rubéola no período da quarta
a oitava semana da gravidez.

¿Que defeitos congênitos podem ser


produzidos no olho e orelha do filho?
DESENVOLVIMENTO DO OLHO
Origem embriológica do olho:

• Neuroectoderma do Prosencéfalo.
• Ectoderma superficial da região cefálica.
• Ectomesênquima(Células da Crista Neural).
• Mesoderma.
DESARROLLO DEL ESBOZO ÓPTICO

Neuroectodermo Ectodermo Superficial


ENCÉFALO

Vesícula Óptica

Placoda del Cristalino

Microfotografía: Formação da Vesícula Óptica e Placódio


do Cristalino
Microfotografía: Formação do Cálice Óptico e Vesícula do Cristalino
Microfotografía: Cara do embrião com Formação do Cálice Óptico e
Vesícula do Cristalino.
A formação da fissura coroidea possibilita que a artéria hialóide chegue á
câmara interna do olho.
Durante a sétima semana, os lábios da fissura coroidea se fundem e a
boca de cálice óptico se torna uma abertura arredondada, a futura pupila.
Estruturas do Olho
Conos y
Bastones

Capa Nuclear
Externa

Capa Nuclear
Interna

Capa de
Células
Ganglionares

Fibras del Nervio


Óptico

Capas da Retina
Formação da retina. Derivados do cálice óptico.

Neuroectoderma

Camada
Camada Externa Pigmentada da
Retina

Vesícula Óptica Cálice Óptico

1/5 Íris,e corpo


Anterior ciliar

Pedículo Óptico Camada


Interna
O resto da
4/5 Posteriores Retina

Nervo Óptico
Principais derivados do ectoderma superficial:

Ectoderma Placódio do Vesícula do


Superficial Cristalino Cristalino Cristalino

Epitélio da Córnea

Pestanas

Conjuntiva

Glândulas Palpebrais

Glândulas Lacrimais
Mesénquima Cefálico
Tejido Conectivo Palpebral
Cresta Neural

Penetra ao cálice
óptico Corpo Vítreo y
vasos hialoideos

Camada
Esclerótica
Externa
Rodea la Cúpula
Óptica

Camada
Interna Coroides
Mesénquima Cefálico
Situado por delante del globo ocular

Cámara anterior

Sustancia propia ou
Membrana iridopupilar
estroma da córnea
Defeitos Congênitos do Olho:
Coloboma da Íris :
Catarata congênita,
Persistência da membrana iridopupilar:
Anoftalmia:
Afaquia congênita
Aniridia
Microftalmia
A ciclopia (um único olho) e a sinoftalmia (fusão
dos olhos) abrangem um espectro de defeitos no qual
os olhos estão parcial ou completamente fundidos.
DESENVOLVIMENTO DA ORELHA
Microfotografía: Formação da Vesícula Ótica
Desenvolvimento da orelha interna:

Ectoderma Orelha Interna: • Sáculo


(superficial) Componente • Ducto coclear
Ventral
• Órgão de Corti

Placódios Vesículas • Utrículo


Óticos Óticas Componente • Canais
Dorsal Semicirculare
s
• Ducto
endolinfático
Ectoderma Gânglio
(Crista Neural) Estatoacústico

Mesoderma Cápsula Labirinto Ósseo


Paraxial Ótica
Desenvolvimento da orelha média:
Orelha Média:

Primeira • Cavidade
Endoderma Bolsa Timpânica
Faríngea • Tuba Auditiva

Arcos Ossículos:
Mesoderma Faríngeos
I e II Martelo (I arco)
Bigorna (I arco)
Estribo (II arco)
Formação da Orelha
Desenvolvimento da orelha externa:
Orelha Externa:
1ra Fenda • Ducto Auditivo Externo
Ectoderma
(superficial) Faríngea

1ro e 2do • Aurícula


Mesoderma Arcos
faríngeos
MENBRANA TÍMPANICA ÓU TÍMPANO

• Camada Externa: Proveniente del revestimiento epitelial

ectodérmico del conducto auditivo externo. (Ectodérmico)

 Camada Intermedia: Una capa intermedia de tejido

conectivo. (Mesodérmico)

 Camada Interna: Proveniente del revestimiento epitelial

endodérmico de la cavidad timpánica. (Endodérmico)


Defeitos Congênitos da orelha:

A surdez congênita, geralmente associada com


a mudez (caso dos indivíduos mudos e surdos),
pode ser causada pelo desenvolvimento
anormal do labirinto ósseo ou membranoso e/ou
por malformações dos ossículos da audição e
do tímpano.
Apêndices pré-auriculares e as fossas
A.Microtia com fossa pré-auricular(seta).B.Fossas pré-
auriculares(setas);C,D.Apêndices pré-auriculares(pregas de pele).
Agenesia do Conducto
Auditivo Externo

Implantação baixa da orelha :


Está acostumado a aparecer
em síndromes cromosómicos
(trisomía 18) ou por ingestão
materna de alguns
medicamentos
Conclusões
-Na formação do olho participam três elementos
a vesícula óptica, o ectoderma superficial e o
mesênquima entre ambos.

-No desenvolvimento do olho e a orelha tem um


papel importante a interação epitélio-
mesênquima na formação de suas estruturas.
Conclusões

- No embrião a orelha desenvolve-se a partir de


três porções diferentes: Orelha externa,Orelha
média, Orelha interna.
- As três folhas germinativas participam da
formação do corpo da audição
SOLUÇÃO AO PROBLEMA
DOCENTE

A rubéola é conhecida como causadora


de catarata, microftalmia, surdez
congênita e malformações cardíacas. A
exposição durante o período que vai da
quarta à oitava semâna coloca em risco
a prole, sujeitando-a a um ou mais
defeitos congênitos.
Próxima Conferência:

Conferência 3:Desenvolvimento do
Sistema endócrino..

Você também pode gostar