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Contatologia 1

Contatologia 1
• Contatologia profissão (conteúdo extra )
• Ética do profissional (página 1)
• História das lentes de contato (paginas 1 e 2)
• Tipos de lentes (páginas 2,3 e 4)
• Anatomia do olho ( matéria extra)
• Córnea ( página 23)
• Filme lacrimal (página 22)
• Características ideais de um material para lentes de
contato (página 5)

• Requisitos de biocompatibilidade para os matérias de


lente de contato (página 5)
• Propriedade dos matérias das lentes (página 6)
• Propriedade das lentes de contatos (página 6)
• Fabricação das lentes (páginas 8,9,10 e 11)
Contatologia profissão
• O Contatólogo, profissional com formação
técnica em ótica ou universitária, tem a
função de indicar e acompanhar a
adaptação das lentes em cada cliente,
tornando a experiência mais confortável e
segura.

• Campo aberto é uma especialidade muito


solicitada em núcleos de adaptação.
Ética do profissional
• O cliente deverá ser informado de suas responsabilidades, dos riscos, incertezas e outras
circunstâncias que podem comprometer o resultado do trabalho.

• A atitude do contatólogo ante ao cliente devera ser sempre de apoio, evitará todo comentário
que desperte injustificada preocupação e não fará prognóstico de alterações visuais e doenças
oculares, sem as suficiente bases cientificas.

• O profissional manterá decoro e responsabilidade no exercício profissional, adotando


equipamento necessários segundo as leis vigentes. Manterá sigilo profissional, salvo nos casos
eximidos e por disposições legais.

• O contatólogo deve abster-se de proceder em seus clientes, técnicas clínicas, formulações e


tratamentos de caráter experimental, sem uma rigorosa justificativa científica, sem informar e
sem autorização do mesmo.
Ética do profissional

• Aos colegas de profissão, o contatólogo deve respeito, consideração, lealdade, solidariedade e


apreço. Deve evitar qualquer alusão pessoal ofensiva, ou aquelas que podem ser interpretada
como tal.

• Abster-se-á sempre de julgar ou criticar desfavoravelmente atuação profissional ou privada de


profissionais da mesma área, salvo quando atue como perito ou julgador da conduta
profissional de um deles.

• O atendimento a clientes enviados por profissionais que jugue necessária a avaliação do


contatólogo deverá ser realizado, e ao mesmo encaminhado de volta com as devidas
informações solicitadas(exames praticados, diagnósticos obtidos).
História das lentes de contato
• Leonardo Da Vinci no Século XVI a cerca de
500 anos atrás, teve a ideia de colocar uma
lente de vidro na superfície do globo ocular.

• 1636 cerca de 100 após, René Descartes,


filósofo e matemático francês, imaginou que
um tubo com água colocado sobre a córnea
poderia neutralizar seu poder refrativo.

• 1801 Thomas Young, tomou com base os


estudos de Descartes e deu continuidade aos
avanços na descoberta.
História das lentes de contato

• 1827 o astrônomo e físico inglês Sir John F.W


Herschel sugeriu que lentes de contato deveriam
seguir a curva da córnea.

• 1887 F.C.Muller fabricante alemão de olhos


artificiais, produziu as primeiras lente de contato
sem poder refrativo.

• 1888 os pesquisadores, A.E. Fick, na Suíça, E.Kalt,


de Paris e A. Muller, Alemanha. Trabalharam de
forma simultaneamente para o desenvolvimento
no campo da contatologia.

• Fick ainda buscando aperfeiçoamento, fez


experiências com lentes corneanas e com lentes
esclerais. Inicialmente as lentes eram
confeccionadas pela empresa Zeiss.
História das lentes de contato/Introdução do plástico
• 1936, o optometrista norte americano
William Feinbloom iniciou a fabricação de
lentes de contato, com um novo material:
plástico sintético.
• A companhia Rohm & Haas (EUA) Também,
contribuíram para o desenvolvimentos das
lentes de contato.
• 1938, Muller e Obrig pesquisadores norte-
americanos, fizeram a primeira lente de
plástico usando o material
polimetilmetacrilato (PMMA).
Tipos de lentes

• Lentes Corneanas de polimetilmetacrilato


eram hidrofóbicas e com baixa oxigenação.
• Lentes de contato hidrofílicas com matéria
de hidroxietilmetacrilato (Hema).
• Lentes rígidas permeáveis aos gases.
• Lentes siliconadas fabricadas com dos dois
materiais PMMA e o SILICONE.
• Lentes fluorcarbonadas constituem um
capítulo mais avançado nos materiais rígidos
permeáveis aos gases.
Características ideais de um material para lentes de contato

• Proporcionar oxigênio
• Ser fisiologicamente inerte
• Ter um bom grau de umectação
• Ser resistente
• Manter suas dimensões estáveis
• Ser transparente
• Ser opticamente regular
• Alta qualidade
• Manutenção
• Ser de fácil fabricação
Requisitos de biocompatibilidade para os matérias de lente de contato
página 5
Propriedade dos matérias das lentes

• Transparência / Lisa
• Dureza / Lisa
• Força de tenção
• Modulo de elasticidade
• Densidade
• Índice de refração
Propriedade das lentes de contatos
• Conteúdo aquoso
• Carga iônica
• Transmissão de oxigênio(quanto maior o DK, maior será a quantidade de oxigênio que chegará a córnea
do usuário.)
• Atmosfera
• Pressão
• Pressão parcial
• Tensão de oxigênio
• Umidade
Fabricação das lentes
páginas 8,9,10 e 11(casa)
Córnea
A córnea é composta de 5 camadas

• Epitélio
• Membrana de Bowman
• Estroma
• Membrana de Descement
• Endotélio
O Epitélio é a camada da córnea superficial e compõe-se de quatro a seis outras
camadas de células do tipo epitélio escamoso estratificado e não é queratinizado. Sua
espessura é de 10% aproximadamente de toda a espessura corneana e é provida de
alta capacidade de regeneração.

Para que ocorra a renovação da célula na superfície são necessários 7 dias - período
necessário para a ocorrência da mitose (é o processo pelo qual as células eucarióticas
dividem seus cromossomos entre duas células menores do corpo).

O epitélio apresenta-se com uma superfície lisa e brilhante, o que lhe assegura o seu
poder de refração. Seu funcionamento é uma espécie de bloqueio contra perda de
líquidos e, conseqüentemente, evita a penetração de microrganismos.
A Membrana de Bowman é formada de células do epitélio basal, da
lâmina basal, e de fibras do Estroma anterior, a sua espessura é de 8mm a
12mm e sua formação é por fibras de colágeno e proteoglicanas, ela não tem
o poder de se regenerar uma vez lesada.

Seu diâmetro é de aproximadamente 2/3 das fibras de colágeno do


Estroma. Sua função baseia-se em manter a integridade e a organização
epitelial e manter o Epitélio separado do Estroma.
O Estroma é um tecido de sustentação de um órgão, ou seja, que serve para
sustentar as células funcionais do órgão. O estroma é constiuído de tecido conjuntivo.
A Membrana de Descemet é facilmente regenerada, devido a sua
formação a partir do Endotélio, ela reveste toda a superfície do Estroma
que é composta por uma camada anterior perto ao Estroma e uma camada
posterior perto ao Endotélio.

Esta mesma membrana tem uma espessura que se apresenta ao


longo da vida, portanto não tendo significado relevante e permanece em
torno de 3 mm em sua camada anterior, e de 2mm para 10mm na camada
posterior que neste caso pode variar com o passar dos anos.
O Endotélio mede aproximadamente 4mm a 6mm em sua altura e 20mm em seu
comprimento, as células são hexagonais e se dispõem de maneira extraordinária, pela
disposição e pelo padrão dessas células é chamado de mosaico endotelial por sua
semelhança.

Quando ocorre perda de células endoteliais, aquelas células que sobraram


deslocam-se na direção da área lesionada para preencher aquele espaço, aumentando
seu tamanho (polimegatismo) e também alterando sua forma (pleomorfismo).

Todo esse mecanismo é responsável pelo reparo do endotélio, leva-se em conta


o fato de que a mitose nas células endoteliais adultas é lenta e escassa.
Patologias corneana
Paciente com patologia inicial na camada epitelial – úlcera de córnea
Mesmo olho da foto anterior após tratamento de 2 dias
Paciente com Ceratopatia decorrente de Herpes Zoster e Ceratite Grave.
Transplante de Córnea
Vascularização córneal
Hemorragia Corneal também conhecida como Quemose
Aparelho lacrimal

• Secreção = Produz lágrima


• Excreção = Excreta lagrima

• Glândulas lacrimais
• Glândulas acessórias
Aparelho lacrimal
Fisiologia da lágrima
página 21 e 22

• Misturas das glândulas lacrimais


• Possui 3 camadas
• Possui função
Anatomia do olho

• Definição
• Órbita ocular
• Músculos
• Vascularização
• Camadas dos olhos
• Estruturas interna
Anatomia
• O olho é o órgão responsável pela visão. É composto por: câmara interior, câmera
posterior, conjuntiva, córnea, coróide, corpo vítreo, cristalino, esclera, íris e corpo
ciliar, mácula, nervo óptico e retina.
• É acondicionado na cavidade óssea denominada órbita ocular, sustentado por um
conjunto de seis músculos e protegido pelas pálpebras. Para sua lubrificação,
conta com o sistema lacrimal. É conectado diretamente ao cérebro através do
nervo óptico.
• Possui aproximadamente de 2,4 centímetros de diâmetro, 7,5 centímetros de
conferência e pesa em torno de 7,5g.
Órbita ocular

• Parede superior
• Parede inferior
• Parede lateral
• Parede medial
Músculos

• Reto superior
• Reto inferior
• Reto lateral
• Reto medial
• Oblíquo superior
• Oblíquo inferior
Vascularização

• A artéria oftálmica é um ramo


da artéria carótida interna que
fornece ramos para vascularizar
o olho e outras estruturas na órbita.
Ela entra na órbita junto com
o nervo óptico através do canal
óptico.
Camadas do globo ocular

• Externa = esclera / conjuntiva


• Interna média = coróide
• Mais Interna = retina
Estruturas internas do olho

• Seguimento anterior - esclera,


conjuntiva, córnea, limbo, câmara
anterior, íris, pupila, corpo ciliar,
cristalino.
• Seguimento posterior – humor
vítreo, coróide, retina, fóvea,
disco óptico, nervo óptico.
https://www.grandvisionbyfototica.com.br/blog/otico-medico/contatologo.html
https://br.images.search.yahoo.com/search/images;
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492001000100016
http://ligadeoftalmo.ufc.br/arquivos/ed_-_principios_-_anatomo-histologia_funcional_do_olho.pdf

ARTIGO: Percepções de
oftalmologistas referentes ao modelo de
ensino aplicado a lentes de contato -
Regina de Souza Carvalho1; Edméa Rita Apostila de estudos sobre técnico em
Temporini2; Newton Kara-José3; Regina óptica disponibilizada pelo IOPE
Noma4; Samir Jacob Bechara5; Roberta
Marback6

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