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Aula pós PUC- Exotropias

Intermitente: ocorre em alguns momentos


Permanente
Consecutiva: era uma eso e se tornou divergente

Inervação

Tds inervados pelo III exceto RL (abducente) e OS (troclear)


Se tiver lesão do nervo abducente -> desvio convergente
3º nervo inerva quase todos os músculos, inclusive reto medial -> se apresenta com exotropia
Alternado observa melhor o desvio e a fixação do olho
20/60 > para fazer teste de oclusao, para poder fixar -> faria krinsky (= hirshberg com prisma)

XT sem parêntese = permanente


Começa com 2-3 anos
“desvia olho em alguns momentos”, principalmente quando ta com sono, muito atento em
algum momento
Poucas vezes durante o dia compensa
Exo intermitente da permanente -> estereopsia que diferencia (na permanente os testes não
estão preservados)
Não relata diplopia, cérebro apaga a imagem para não ver duplo. Ver duplo é sinal que desvio
está recente, se está na fase de supressão já ocorre há um tempo.
Fecha um olho devido a fotofobia, pois a luz é altamente dissociativa, quebra a fusão, fecha um
olho para não ver duplo
Tem AV normal, não vem acompanhado de ambliopia
Apresenta miopia muitas vezes -> quando corrigido ajuda controle do desvio

TTO: clinico ou cirúrgico ou ambos

Avaliação sensorial (esteropsia)


-Titmus
-Frisby
-Bagolini
-Luzes de Worth
-Vidros de Maddox

Tratamento (XT)
-Crianca pequena: inicia com tto clinico
Oclusao de hora a dia (1-2h por dia) -> tem capacidade fusional, não precisa ocluir dia todo,
oclui para evitar supressão da imagem
-Oculos negativo: muitas vezes vem acompanhado de miopia, mas pode não ser míope e para
forcar convergência e manter olho alinhado
-Ortóptica: crianças mais velhas, 5-6 anos, e so melhora quando ta fazendo os exercícios.
Capacidade restritiva (desvio >20 dificil manter com exercício)
-Cirurgia: antes dos 4/5 anos geralmente não opera

Desvio divergente manifesto em todos os momentos do dia


Baixa visual naquele olho (criança com lesão coriorretinite, catarata congênita ou glaucoma
congênito)
-Principal dif Xt intermitente e permanente é esteropsia
-Se não tiver BAV e esteropsia ausente tem XT alternante
Desvio divergente -> campo de visão é maior
Geralmente não alterna, logo RL está sempre contraturado -> RL mais espesso e tenso quando
vai abordar
-Efeito rédia, quando RL faz mov de abdução, ele eleva o olho, o próprio RL por puxar tanto
eleva ou abaixa o olho (na maioria eleva)
-Desvio horizontal é maior na permanente
-Incomitancia lateral (mede um olho fixando OD e fixando OE pode ter desvio diferentes) -> não
ocorre na intermitente em geral

Tratamento
-Tratar ambliopia
-Estético
-Operar somente o olho ambliope (maioria com RR)
Com passar dos anos o desvio convergente se torna divergente.
Atraso neuropsicomotor -> paralisia cerebral -> Opta por fazer hipocorrecao (deixar mais em
eso) pois tende a abrir o olho, ou aguarda um pouco para fazer cirurgia desses pacientes
Paciente com síndrome ciancia (eso que ocorre no nasc) -> bom recuo do RM que pode
desenvolver exo devido a recuo importante
-Paciente com desvio horizontal e em V ou A
-Maioria das vezes terá ausência de esteropsia

Precoce: 1 mês depois passa a exotropia muito rápido (pode ter deslizado o musculo na hora de
fixar ou ter tido acao mecânica de má cicatrização e o musculo sair do lugar)
Tardio: ex paralisia cerebral

Tratamento
-Prevencao das sub ou supercorrecoes da cirurgai da ET
-Avaliacoes percirurgicas
-Retorno do RM?
-Retorno do RL?

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