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Optometria e ciências da visão

2022/2023

Estrabismo

Realizado por:

Elsa Martins nº 50513

Raquel Pesqueira nº 50544

Carolina Jorge nº 51010

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ÍNDICE:

O que é o estrabismo?................................................................................................ Página 3 e


4

Causas do estrabismo ……………………………………………………………………. Página 4 e 5

Sintomas do estrabismo ………………………………………………………………………. Página 5

Possíveis direções do estrabismo …………………………………………………………… Página 5

Tipos de estrabismo ………………………………………………………………………. Página 5 e 6

Estrabismo tem cura? ………………………………………………………………………..… Página


6

Tratamento de correção do estrabismo …………………………………………………. Página 7 e


8

Cirurgia de estrabismo ………………………………………………………………………… Página


8

Estrabismo infantil ……………………………………………………………………........…. Página 9

Bibliografia ………………………………………………………………………………...Página 10 e
11

2
O que é o estrabismo

O movimento ocular é controlado por seis músculos extraoculares, o reto lateral, reto medial,
reto superior, reto inferior, oblíquo superior e oblíquo inferior.

O estrabismo caracteriza-se por um desequilíbrio na função dos músculos oculares, no qual os


olhos não estão alinhados e não fixam o mesmo ponto ou objeto ao mesmo tempo, enquanto
um olho está a fixar um objeto o outro está desviado, quando este desvio ocorre para dentro
designa-se esotropia, e exotropia quando é para fora.

Este desvio faz com que ocorra omissão da imagem a nível do cérebro, esta supressão se não
for contrariada leva á diminuição da acuidade visual, se esta não for tratada faz com que o
doente fique com uma visão parcial de um só olho e perca assim a capacidade de se formar
uma visão em profundidade. (1)

Quais os diferentes músculos do olho

Fig. 1 eye-muscles-330x220@2x.png (660×440) (allaboutvision.com)

 Reto superior

Este músculo ajuda na deslocação do olho para cima

 Reto lateral

Este músculo ajuda na deslocação do olho para fora, ou seja, direcioná-lo para a tempora

3
 Obliquo inferior

Este músculo ajuda na deslocação do olho para cima e para fora

 Reto inferior

Este músculo ajuda na deslocação do olho para baixo

 Reto medial

Este músculo ajuda na deslocação do olho para dentro, ou seja, direcioná-lo para a posição
nasal

 Obliquo superior

Este músculo ajuda na deslocação do olho para baixo e para fora

Causas e fatores de risco do estrabismo:

 Erros refrativos

A miopia está mais ligada ao


desenvolvimento de exotropia enquanto
a hipermetropia está correlacionada com
o desenvolvimento de esotropia. Ex:
hipermetropia. A hipermetropia não
corrigida provoca um desfoque da
imagem na retina o que induz a
acomodação para focalizar a imagem,
Fig. 2: Distribuição do erro de refração em vários grupos de
esse esforço acomodativo causa a estrabismo (18)

convergência acomodativa ao fixar ao


perto. Essa convergência acomodativa quando em excesso leva à esotropia, ou seja, provoca
estrabismo acomodativo. A convergência acomodativa excessiva provoca um grande esforço
nos músculos oculares podendo provocar assim o desalinhamento dos olhos e
consequentemente o estrabismo acomodativo. Quanto mais se aproxima um objeto, mais
aumenta a acomodação e mais aumenta a convergência. (2) Ex: Miopia. A miopia também
pode estar associada ao estrabismo, pois pode levar à formação de diferentes imagens na
retina dificultando assim a fusão das duas para delas resulte apenas uma. (3)

 Cataratas

A presença de catarata pediátrica em uma criança visualmente imatura pode interferir no


desenvolvimento da binocularidade e na manutenção da ortoforia, ou seja, no equilíbrio e
alinhamento normal dos olhos. A idade mais jovem no início da catarata e a opacidade mais
densa se correlacionam com um risco maior de estrabismo. Aproximadamente 50% das

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crianças com catarata desenvolvem estrabismo. Assim, a presença de estrabismo é vista como
indicador de que a catarata pediátrica teve um início precoce, é de longa duração, e/ou está
associado à ambliopia. A catarata por sua vez causa baixa acuidade visual o que pode resultar
posteriormente em um desvio ocular provocando assim estrabismo. (5)

 Doenças metabólicas
Ex: Diabetes. A retinopatia diabética (é um termo que se refere às alterações retinianas
induzidas pelo diabetes) leva à perda de visão e é a principal causa de cegueira em
todo o mundo, essa perda de visão pode levar ao surgimento do estrabismo. O
diabetes também provoca o disfuncionamento dos nervos que controlam os
movimentos oculares e o seu efeito no cristalino pode provocar alterações refrativas e
acelerar o desenvolvimento das cataratas o que pode levar ao aparecimento de
estrabismo. (5)
 Várias outras doenças como por exemplo doenças oculares, doenças neurológicas,
síndromes e até mesmo fraqueza de nervos cranianos que controlam o movimento
ocular podem levar ao desenvolvimento de estrabismo, pois afetam o processo
cerebral impedindo assim que a informação seja enviada através dos nervos para os
músculos oculares e levando assim à desarmonização dos movimentos musculares e
consequentemente ao desalinhamento dos olhos.

Sintomas de estrabismo

Os sintomas de estrabismo podem ser permanentes ou descontinuado.

Os doentes com estrabismo apresentam diferentes tipos de sintomas mediante o tipo de


estrabismo que apresentem. Os sintomas habituais de estrabismo são:

Olhos cruzados ou desalinhados

Diplopia

Movimentos oculares descoordenados (1)

Possíveis direções do estrabismo

Na presença de estrabismo o olho posicionar-se direções diferentes comparado a um olho


emetrope. (6)

Das quais podemos ressalvar as seguintes posições:

 Nasal
 Temporal
 Para cima

5
 Para baixo

Tipos de estrabismo

Existem vários tipos para classificar o estrabismo, ondo abaixo enunciados (6)

 Pseudoestrabismo
 Esotropia, na qual podemos encontrar esotropia infantil e esotropia acomodativa
 Exotropia

Descrição dos tipos de estrabismo:

 Pseudoestrabismo

Existe pseudoestrabismo quando os olhos parecem estar desalinhados e os olhos apontam


para direções diferentes um em relação ao outro. Com o pseudoestrabismo um dos olhos pode
ser direção nasal, para a direção temporal, direcionado para cima ou para baixo, enquanto o
outro olho está na posição normal, ou seja, direcionado para a frente. (6)

A luz e refletida no mesmo lugar em ambos os olhos, mas aparentam estar desalinhados. (6)

 Esotropia

Existem dois tipos de esotropia, que são a esotropia infantil, e a esotropia acomodativa (6). A
esotropia existe devido ao excesso de convergência. (7)

 Esotropia infantil

Existe esotropia infantil quando ambos os olhos da criança ou do bebe ficam direcionados para
a direção nasal. (6)

 Esotropia acomodativa

Existe esotropia acomodativa quando um dos olhos se direcionam para a direção nasal,
quando e necessário observar e focar um objeto que se encontra distante. Este tipo de
estrabismo e o mais comum ser observado em crianças com idade igual ou superior a 2 anos.
(6)

 Exotropia

Exotropia e mais notória quando a criança está cansada ou doente. A exotropia consiste na
deslocação de um olho para a direção temporal, quando é necessário observar e focar um
objeto qua se encontra distante. (6)

6
Quando o individuo apresente exotropia pode ocorrer que, quando existe uma grande
intensidade de luz solar, o individuo semicerre os olhos. (6)

Estrabismo tem cura?

O estrabismo tem sim tratamentos para a sua correção e a diversidade dos tratamentos
depende da causa do estrabismo, pois para que este seja tratado muitas vezes é necessário o
tratamento da doença, erro refrativo… relacionado a ele. A sua eficácia não depende só do tipo
de tratamento, mas também do tipo de estrabismo e da causa a ele associada. Os tratamentos
para a correção do estrabismo são:

Tratamento

O estrabismo pode ser tratado para o alinhamento e coordenação dos olhos a partir da
compensação com óculos ou lentes de contacto, prismas, através de terapia visual ou cirurgia
muscular ocular. Sendo que muitos pacientes podem tratar o estrabismo a partir de lentes de
contacto ou óculos. (8)

 Tratamento com a compensação de óculos ou lentes de contacto

Para o tratamento da esotropia e feita a correção completa da hipermetropia. Como na


esotropia existe excesso de convergência. São prescritos bifocais executivos, para que exista
um alívio da acomodação. Na exotropia o método de tratamento a partir da acomodação é a
correção da miopia. (7)

 Tratamento da ambliopia

A ambliopia reduz a acuidade visual num só olho ou em ambos. Na ausência de qualquer


anormalidade que se encontre na via visual o olho pode sofrer um desalinhamento (9)

O seu tratamento pode ser feito de modo autónomo ou utilizando outro método que consiste
em tapar o olho em que é a presentado menos nível de ambliopia, para que o cérebro force o
olho que apresenta maior nível de ambliopia, este é o método mais utilizado para o seu
tratamento. (9)

 Tratamento a partir de terapia visual

O tratamento pode ser feito num consultório com a supervisão de um oftalmologista ou de


forma autónoma em casa. (8)

7
Neste tratamento podem ser prescritos atividades visuais para a melhoria da coordenação e do
foco ocular. A terapia visual exercita o cérebro e os olhos de forma eficaz, o que fortalece a
conexão entre o cérebro e o olho. Os exercícios feitos são de modo a ajudar com os problemas
de movimento dos olhos, no foco e agrupamento dos olhos. (8)

 Tratamento a partir de correção prismática

Os prismas são usados para melhorar a fusão sensorial aproximando a imagem da fóvea. Os
indivíduos que apresentarem ambliopia, supressão e correspondência retiniana anómala. (13)

 Tratamento utilizando terapia farmacológica

Neste tratamento é utilizado iodeto de acotiopato 0,125%. (10)

Este fármaco é usado num tratamento de curto prazo em pacientes com esotropia
acomodativa. Os mióticos são usados com pacientes com muita acomodação, que é o caso de
esotropia, para que sendo introduzido na acomodação periférica para que o paciente tenha
menos necessidade de usar a acomodação. (10)

Este tratamento utilizando farmacologia é prescrito a intolerantes a óculos e a crianças muito


novas. (10)

 Tratamento a partir de cirurgia extraocular

Só se deve considerar a cirurgia se todos os tratamentos anteriormente falados, não sejam


eficazes. No caso da esotropia deve ser feita cirurgia a mais de 15DP. no caso de esotropia
deve ser feita cirurgia a mais de 20DP, neste caso primeiro tem de ser compensado com
óculos e posteriormente deve ser feita a cirurgia. Não pode ser efetuada cirurgia a esotropias
acomodativas. A idade a que se deve realizar uma cirurgia ao estrabismo infantil é antes dos
dois anos de idade. Após cirurgia deve ser apresentado, idealmente, um desvio de menos
10DP. (11)

A cirurgia de estrabismo horizontal é considerada bem-sucedida quando existe redução de


60%do desvio geral ou em alternativa a existência de 10 DP ou menos apos seis semanas da
cirurgia. (12)

Quando o estrabismo e detetado precocemente os seus resultados de tratamento apresentam


resultados excelentes. (8)

Cirurgia de estrabismo

O objetivo da cirurgia do estrabismo é reequilibrar a força dos seis músculos do olho, restaurar
a visão binocular, corrigir a diplopia ou estabelecer o alinhamento normal dos olhos.

A cirurgia de estrabismo envolve processos de recessão e de receção.

8
Procedimento de recessão é usado quando o músculo extraocular está a exercer muita força
para um dos lados e a cirurgia consiste em enfraquecer o músculo e ligá-lo mais para trás do
olho levando a um melhor alinhamento do olho.

Outro procedimento é o de receção é usado quando o músculo está muito fraco e neste caso a
cirurgia consiste em fortalecer o músculo extraocular, encurtando-o. (16)

Estrabismo Infantil

O estrabismo é uma das doenças oculares mais prevalentes entre as crianças, e sua
prevalência é de aproximadamente 5% em diferentes países e comunidades. 65% do
estrabismo tem o seu desenvolvimento na infância e pode persistir na idade adulta, a não ser
que seja tratado. O estrabismo foi considerado um fator importante no desenvolvimento de
deficiência visual em crianças em idade escolar e uma das causas mais comuns de ambliopia
entre crianças em algumas áreas. Além disso, pacientes com estrabismo podem ter problemas
emocionais mais facilmente, como baixa autoestima, relações interpessoais frágeis, bullying
escolar, preconceito social, aumento da ansiedade social e diminuição da oportunidade de
trabalho resultante de sua aparência facial anormal. Estes efeitos negativos do estrabismo
podem ter profundas influências no desenvolvimento emocional e reduzir a sua qualidade de
vida. (17)

As principais causas de estrabismo infantil são: prematuridade (dificulta o desenvolvimento do


controle oculomotor, pois essas crianças têm maior risco de lesão cerebral, podendo levar
posteriormente ao estrabismo), o parto por cesariana (pode ser devido ao fato de que
geralmente uma cesariana é realizada quando há uma complicação associada ou risco para o
feto ou para a mãe), atraso no choro ao nascer, convulsões infantis, consanguinidade dos pais
(aumenta o risco de estrabismo devido ao aumento do número de mutações em um homo-alelo
para doenças recessivas), atraso no desenvolvimento de marcos e fototerapia para icterícia.
(18) A hipermetropia é o erro de refração mais comum em crianças. A maioria dos bebês tem 2
a 3 dioptrias de hipermetropia, que geralmente declina em direção à emetropia durante a
primeira década de vida. Crianças com alta hipermetropia podem não se tornar emetrópicas e
podem ter esotropia acomodativa e/ou acuidade visual (AV) subnormal (19)

O estrabismo em crianças pode provocar a ambliopia, pois devido à presença de duas imagens
diferentes o cérebro não é capaz de as fundir, ou seja, haverá uma incompatibilidade de
imagens formadas pelos olhos, um olho é favorecido enquanto a informação do outro é
suprimida. No olho que é suprimido pelo seu desuso pode ocorrer a perda da acuidade visual
podendo levar assim ao seu desvio. Assim a criança com estrabismo pode não apresentar
diplopia, ou seja, visão dupla, sendo esta mais comum em adultos. (20)

O estrabismo é uma apresentação comum em clínicas de oftalmologia pediátrica. A esotropia é


o tipo mais comum de estrabismo, tendo uma prevalência mundial de 1–2% em todas as faixas

9
etárias e representa 50% do total de pacientes com estrabismo. Por outro lado, a exotropia é
mais frequente em asiáticos presumivelmente devido à alta prevalência de miopia no último
grupo. (18)

Bibliografia

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