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Posicionar o paciente olhando para um ponto de fixação. Fazer o exame de cover fazendo a
oclusão do olho fixador (normal) e observar o que ocorre com o outro olho quando há
oclusão. Qualquer movimento do outro olho indica tropia (o olho se mexeu para corrigir
porque estava desviado. O movimento que a pessoa faz para conseguir fixar permite
classificar a tropia. No caso do vídeo foi uma exotropia, porque foi de fora para dentro.
Todo o estrabismo infantil tem supressão no olho desviado. A supressão pode levar a baixa
da acuidade visual por falta de estímulo (ambliopia) em cerca de 50% dos casos.
Não há nenhuma alteração anatômica na supressão, a via óptica está toda preservada, a alteração
decorrente da não percepção sensorial → a pessoa vê um escotoma.
Etiologia de estrabismo: Estrabismo infantil não tem uma causa bem estabelecida → perda do
paralelismo ocular. Mas se ocorre depois da infância tem uma possível causa (DM, descompensada,
crise hipertensiva, trauma, doenças neurológicas).
Se cobrir o olho com desvio → o fixador não se mexe. Em pacientes com ortotropia, nenhuma olho
mexe.
Exotropia e hipotropia → vem de fora para dentro e de baixo para cima. Ela pode ter supressão. Para
saber se há ambliopia vai fazer teste de acuidade visual em cada um dos olhos e comparar.
Tratamento (G1): Óculos, tratamento oclusivo (plasticidade ocular para conseguir recuperar
a visão do olho desviado), cirurgia funcional (depois que ocluiu e houve recuperação.
Quando opera nessa idade, consegue recuperar toda a visão e parte sensorial.
Artigo - Estrabismo
Muitas vezes o único indicativo do estrabismo é a posição viciosa da cabeça. Esta pode
estar inclinada para um lado, girada para a direita ou esquerda, com o queixo elevado ou
abaixado.
Se os olhos olham diretamente para uma fonte luminosa, formam-se reflexos corneanos no
centro da pupila. Entretanto, isso só ocorre quando ambos os olhos fixam o alvo. No olho
desviado para dentro (esotropia), o reflexo parece descentralizado temporalmente e no olho
desviado para fora (exotropia) descentralizado nasalmente. A assimetria dos reflexos
corneanos é forte indicativo de estrabismo.
Abertura conjuntival medial com isolamento do reto medial → fixa o reto medial com o fio→ após a
fixação faz a desinserção desse músculo
Marca com o compasso quantos mm vai querer recuar o músculo (colocar ele para trás)
Com o reto lateral, o objetivo é o fortalecimento desse músculo → resseca o músculo (deixa ele
menor → fica mais forte) → inserção no mesmo local que antes
Sutura da conjuntiva
Dúvida: a úvea é formada por íris, coroide e corpo ciliar e a uveíte pode ser a inflamação de
qualquer uma dessas partes? Sim!