O documento fornece informações sobre reabilitação visual, incluindo:
1) A reabilitação visual busca restabelecer anomalias do movimento ocular e reorganizar o equilíbrio binocular do paciente.
2) Condições como estrabismo, nistagmo e ambliopia podem ser aliviadas com reabilitação visual.
3) A avaliação do sistema visual é essencial para desenvolver o protocolo de reabilitação correto.
O documento fornece informações sobre reabilitação visual, incluindo:
1) A reabilitação visual busca restabelecer anomalias do movimento ocular e reorganizar o equilíbrio binocular do paciente.
2) Condições como estrabismo, nistagmo e ambliopia podem ser aliviadas com reabilitação visual.
3) A avaliação do sistema visual é essencial para desenvolver o protocolo de reabilitação correto.
O documento fornece informações sobre reabilitação visual, incluindo:
1) A reabilitação visual busca restabelecer anomalias do movimento ocular e reorganizar o equilíbrio binocular do paciente.
2) Condições como estrabismo, nistagmo e ambliopia podem ser aliviadas com reabilitação visual.
3) A avaliação do sistema visual é essencial para desenvolver o protocolo de reabilitação correto.
Optometrista e Terapeuta Visual Fone: 96465-4546 Email: Liliane_nobrega@Hotmail.com Reabilitação visual Busca restabelecer as anomalias do movimento ocular. Objetivo: Reorganizar o equilíbrio binocular do paciente. VOCÊ SABIA? É possível aliviar os sintomas e melhorar a visão com a reabilitação visual. Recomendado • Transtorno da visão binocular; • Estrabismo; • Nistagmo; • Insuficiência de convergência e divergência; • Ambliopia; • Diplopia (geralmente causada por AVE ou traumas). Avaliação do sistema visual • Revisão do sistema visual e suas estruturas.
• Principais pontos para desenvolver a avaliação visual.
• O objetivo dessa unidade é desenvolver o raciocínio clinico para avaliar as
funções visuais, detectar suas alterações através de testes específicos. O sistema visual é considerado pela ciência um dos cinco sentidos que se desenvolve através de estímulos externos. Para que o complexo fenômeno da visão ocorra é necessário que suas estruturas visuais estejam integras e funcionando perfeitamente. https://youtu.be/ySMtB5nWxPs Você já parou para analisar, como é importante a avaliação para a reabilitação visual?
• A avaliação visual é possível quantificar e qualificar os distúrbios do
sistema visual e com base nestes dados, desenvolver o protocolo de reabilitação ou constatar a necessidade de encaminhamento do paciente a um profissional qualificado. Critérios necessários para se fazer uma reabilitação visual • Possuir e transmitir segurança e confiança; • Considerar qual objetivo na realização da avaliação; • Conhecer as ferramenta que serão utilizadas para atingir o objetivo; • Ter habilidade e conhecimento técnico dos materiais específicos para a realização da avaliação visual; • Ter conhecimento das estruturas que compõe o sistema visual e sua funcionalidade. Anatomia do sistema visual • O sistema visual é um dos cinco sentidos e a visão é considerada fundamental. • As estruturas dos olhos são formadas pela cavidade orbitaria ou orbita, bulbo ocular, nervo óptico e músculos. • Cavidade orbitaria, bulbo ocular e seus músculos na visão anterior A cavidade orbitaria é formada por sete ossos que se articulam em 4 paredes: O Frontal, O Maxilar, Zigomático, Esfenoide, Etmoide, Lacrimal e Palatino.
• Lateral (zigomático, esfenoide e frontal); medial (maxilar superior,
lacrimal, etmóide e esfenóide); superior ou teto (frontal e esfenoide) e inferior ou soalho (zigomático, maxilar superior e palatino). • Em caso de fratura da cavidade orbital, o bulbo ocular pode ser descolado, causando diplopia.
• Cavidade orbital e sua disposição simétrica.
Cavidade orbital em uma visão lateral. • Observe as três camadas que formam o bulbo ocular. 1. Camada externa: Protetora, composta por esclerótica e córnea. 2. Camada Média ou vascular: coróide, iris, pupila, cristalino e corpo ciliar. 3. Camada interna: humor aquoso, humor vitreo e retina. Observando a imagem, perceba que todos os músculos da face do lado direito foi removido. Cavidade orbital, bulbo ocular e esclerótica. Em sua parte anterior, a esclerótica apresenta uma área transparente com maior curvatura, denominada córnea. Córnea • A potencia optica máxima do olho é em media 60 D diop. A córnea é responsável por aprox. 40D e o cristalino 20D. • O olho possui a distancia focal de aprox. 17mm. • O cristalino é responsável por 1/3 do poder refrativo total do olho. • A córnea contribui com 2/3 restante. • A amplitude de acomodação ajusta o olho até certo ponto, graças a contração e relaxamento do musculo ciliar de acordo com a tensão do olho. No entanto enfraquece conforme a díade. Oservação
• Até 15 anos o olho acomoda entre 11 e 16 diop.
• Aos 25 anos o olho acomoda 10 diop. • Chegando a 1 diop. Aos 60 anos. As partes que formam a córnea são epitélio, membrana de Bowman, estroma, membrana de Descemet e endotélio. Existem varias patologias que acometem a córnea alterando sua funcionabilidade. Observe o vídeo a seguir: ttps://youtu.be/NBoBkIqMryY Camada média ou vascular 1. Coróide: camada vascular da parede do globo ocular que fica entre a esclerótica e a retina, é responsável pelo suprimento de oxigênio e outros nutrientes ao bulbo ocular. 2. Íris: membrana circular de 12mm de diâmetro, musculo pigmentado, responsável pela coloração do olho e que limita a pupila. 3. Pupila: orifício delimitado pela íris, localizada no centro, com um diâmetro que varia de 2 a 5 mm. A pupila controla a quantidade de luz enviada para a retina e aumenta a profundidade do foco. A pupila é formada pelo músculo esfíncter da pupila, responsável pelo movimento de miose e pelo músculo dilatador da pupila, responsável pela midríase. A miose é o movimento de contração da pupila e midríase é a dilatação da pupila. 4. Cristalino: segunda lente do olho, localizada entre a íris e o humor vítreo, é transparente e flexível e tem o formato biconvexo. Tem a importante função de regular o foco da imagem, mecanismo conhecido como acomodação visual, realizado com o auxílio do corpo ciliar. 5. Corpo ciliar: localizado no interior do olho, composto pelo músculo ciliar e processos ciliares. Sua função é secretar o humor aquoso, também é responsável pelo foco dos raios de luz e por sustentar o cristalino no seu lugar. Responsável pelo processo de acomodação. Camada interna: composta pelo humor aquoso, humor vítreo, retina e suas regiões. 1. Humor aquoso: liquido transparente, com densidade semelhante ao plasma sanguíneo. Produzido no corpo ciliar, sendo responsável pela nutrição da córnea e do cristalino. É o humor aquoso que mantem a pressão intraocular e o seu excesso é drenado pelo canal de Schelemm, que circunda todo o olho. 2. Humor vítreo: fluido gelatinoso e transparente que preenche o interior do globo ocular e mantém a sua forma. 3. Retina: camada com terminações nervosas, localizada na região interior do globo ocular, é ela que transforma estímulos luminosos em estímulos nervosos, que são enviados pelo nervo óptico para o cérebro, para serem convertidos em imagem. 4. Mácula: região central da retina, responsável pela visão dos detalhes. A mácula é rica em cones e está relaciona com a degeneração macular relacionada a idade (DMRI). 5. Fóvea: localizada dentro da mácula, ponto central da visão, local onde se encontra maior quantidade de cones. 6. Ponto cego: papila ou escotoma, é uma pequena área que não contém receptores de luz. É o local onde o nervo o óptico atravessa da retina para o cérebro. Observamos então nessa imagem, todas as estruturas que compõe o bulbo ocular. É possível observar a retina e no canto posterior esquerdo o descolamento de retina. SISTEMA NERVOSO Nervos cranianos realizam a conexão com o encéfalo, os doze pares de nervos partem do encéfalo e o conectam aos órgãos do sentido, por meio de suas fibras. Cinco deles estão relacionados direta ou indiretamente com o sistema visual. São eles: II par do nervo craniano - nervo óptico, III par do nervo craniano – nervo oculomotor comum, IV par do nervo craniano – nervo troclear, V par do nervo craniano – nervo trigêmeo, VI par do nervo craniano – nervo abducente. Nervos cranianos. De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em motores, sensitivos e mistos.
• Motores: Movimentam os olhos, a língua e acessoriamente os músculos
látero-posteriores do pescoço. • Sensitivos: Destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura e tato). • Mistos: são em número de quatro. Pares cranianos III Oculor Motor: motora e parassimpático: é responsável por inevar o musculo Reto Medial que é responsável por levar o olho para o meio. O reto superior olhar para cima e o reto inferior olhar para baixo. Nervo obliquo inferior e o elevador de pálpebra. Parassimpático: esfíncter da pupila responsável por fazer miose. Lesão no III: pupila dilatada, ptose e oftalmo paresia, dificuldade de fazer o movimento para cima, para baixo e para o meio. IV troclear: inerva o musculo obliquo superior. VI Abducente: Reto lateral. Trabalho Pesquisar qual o tipo de nervo craniano, função e suas ramificações. Em caso de lesão o que ocorre no olho. Sistema Muscular Os olhos possuem dois grupos de músculos: • Músculos extraoculares ou extrínsecos, que movimentam o globo ocular no interior da orbita. • Músculos intraoculares ou intrínsecos, que se localizam dentro do globo ocular e controlam a acomodação do olho. Músculos extraoculares ou extrínsecos Os músculos extraoculares são seis: • Reto superior: origem no ãnulo de zinn ânulo. III nervo craniano (realiza os movimentos de elevação do globo ocular. • Reto inferior: origem no tendão ou ânulo de zinn. III nervo óptico (depressão). • Reto medial: origem no esfenoide no anulo de zinn anel. III par (Adução) • Reto lateral: origem no osso esfenoide, no tendão de zinn, IV nervo craniano (abdução). • Obliquo superior: corpo do esfenoide. IV nervo craniano (movimento de rotação, depressão e abdução). • Obliquo inferior. parede media da órbita. III nervo craniano. (movimento de rotação, elevação e abdução). Anel de Zinn
O anel de Zinn , também conhecido como tendão anular ou anel
tendíneo comum , é um anel de tecido fibroso que envolve o nervo óptico em sua entrada no ápice da órbita . É a origem comum dos quatro músculos retos do grupo dos músculos extraoculares .
Músculos retos: 2: superior. 3: inferior. 4:
medial 5: lateral Músculos oblíquos: 6: superior. 8: inferior. músculo: 9: elevador da pálpebra superior. Outras estruturas: 1: anel de Zinn. 7: Tróclea. 10: Tarso superior. 11: Esclera. 12: Nervo óptico Movimento monocular Denominado Dução: • Adução corresponde ao movimento do olho em direção nasal; • Abdução corresponde ao movimento do olho em direção à têmpora; • Supradução ou elevação é o movimento de olho para cima; • Infradução ou depressão é o movimento de olhar para baixo; • Intorção e extorsão, são movimentos rotacionais. Movimentos binoculares ou versões • Lado direito, você realiza a destroversão e ao olhar para a esquerda, você realiza a levoversão; • Supraversão é o movimento de olhar para cima e infraversão o movimento de olhar para baixo; • Olhar ao redor é o mesmo que realizar uma cicloversão. Movimento dos olhos em direção oposta é chamado de vergências. • Convergência, movimento do olho direito para a esquerda e do olho esquerdo para a direita. • Divergência, o olho direito movimenta-se para a direita e o olho esquerdo para a esquerda. P.S. músculos reto lateral e medial quando acionados realizam movimentos horizontais, os músculos reto superior e inferior quando acionados realizam movimentos verticais, e os oblíquos superior e inferior quando acionados realizam movimentos diagonais, tanto superior quanto inferior para ambos os lados. Observa-se nessa imagem a anatomia do sistema visual e seus anexos oculares: pálpebra superior, inferior e cílios Erros refrativos