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Para determinar se uma planta precisa de ser mudada, devemos observar o torrão e o estado
das raízes tirando a planta do vaso e examiná-las.
Plantas anuais –
Quando obtidas por sementes requerem normalmente vários reenvasamentos entre o primeiro
vaso e o último em que florescem, isto num período de poucos meses;
Plantas de interior –
Requerem geralmente um reenvasamento por ano, até atingirem um tamanho estável.
Época de plantação:
A planta deve ocupar 2/3 da altura total e o vaso 1/3, por isso uma planta pode permanecer
bastante tempo no mesmo local sem ser mudada desde que seja adubada regularmente.
- O crescimento torna-se mais lento e a planta toma um aspecto doente e pouco viçoso;
- As raízes ocupam cada vez mais espaço, enquanto a quantidade de mistura diminui.
1- Colocar uma das mãos com a palma sobre a superfície da mistura, de modo que o caule mais
forte da planta passe entre dois dedos;
2- Inverter o vaso e bater suavemente com o rebordo contra a esquina de uma mesa, ou bater
com a palma da outra mão no fundo do vaso;
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REENVASAMENTO
» A melhor altura para reenvasar a maioria das plantas é sempre no início do respectivo período
de crescimento activo, e nunca durante o período de repouso;
» Se a planta estiver debilitada por qualquer outra razão que não seja a falta de espaço para as
raízes, não a reenvase, pois, nessas circunstâncias, iria afectá-la ainda mais;
» Deve-se colocar o vaso sobre uma bancada e pôr pedras no fundo para facilitar a drenagem;
» Preparar terra vegetal e terriço e colocar uma parte desta mistura no vaso;
» Desenvasar a planta, destruir a camada que contactava com o fundo do vaso e cortar as raízes
enroladas no fundo;
» Colocar a planta no vaso novo, mas sem partir o torrão e deixá-la centrada;
* A causa mais vulgar dos fracassos com as plantas envasadas no exterior é a negligência;
* As plantas envasadas são mais sensíveis aos extremos de calor, frio, condições de humidade e
de secura do que as plantas desenvolvidas em plena terra;
REPICAGEM
- A repicagem deve ser efectuada quando se iniciar a produção da primeira folha verdadeira;
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- As plântulas só estão em condições de serem repicadas quando já tiverem desenvolvido folhas
emitidas pela semente e a primeira folha verdadeira aparecer;
- É muito importante assegurar que as extremidades das raízes não fiquem partidas;
- Deste modo assegura-se que a plântulas tenha uma haste vigorosa quando adulta;
- Após a repicagem, as plântulas devem ser regadas com um regador de ralo fino e devem ser
colocadas em local sombreado e aquecido para que possam recuperar.
RECIPIENTES
» Devem posicionar-se em locais bem iluminados, a não ser que se destinem ao crescimento
de plantas de sombra;
» A escolha deverá cair em recipientes estáveis, capazes de serem cheios de composto e que
disponham de facilidade de drenagem.
FLOREIRAS
- Juntar plantas com folhas lisas com folhas rugosas ficam bem;
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- Quando se dispuser plantas num cesto suspenso, evitar que este pareça carregado.
VASOS DE BARRO
- Estes vasos têm no centro da base um furo redondo para a drenagem da água em excesso;
- Podem durar muito tempo, desde que sejam manipulados com cuidado e limpos com
regularidade;
- Mantêm as raízes frescas e, como a argila absorve a humidade, actuam como um tampão e
impedem a secagem rápida.
VASOS DE PLÁSTICO
- São muito mais delgados e leves e possuem vários furos de drenagem, dado que o plástico
não é permeável;
- São de uso funcional e económico e muito recomendáveis para compostos, á base de turfa e
areia sem argila;
JARDINEIRAS
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- Pode obter-se jardineiras de madeira, plástico ou fibra de vidro;
- As de madeira têm de ser tratadas com um agente de protecção que não seja nocivo para as
plantas;
CESTOS SUSPENSOS
- Os de plástico são mais duradouros, de cor verde, castanho ou bege, e são leves e baratos;
- Os de madeira consistem em ripas entrelaçadas e são mais pesados, devendo ser tratados
com um agente de protecção.
-Uma enorme quantidade de plantas propagadas devem o seu sucesso á protecção do vidro;
-Caixas de madeira pouco fundas ou tabuleiros de plástico, são usadas para a sementeira;
SUBSTRATO
Muitas vezes, olhamos para a nossa plantinha, e ela dá-nos sinais de que algo está errado
como folhas amareladas ou manchadas;
Em geral, o solo fornece a maior parte das substâncias que uma planta precisa para se manter;
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Quem faz o papel de “vitamina” é o adubo. É ele que vai dar uma ajudinha para a natureza e
fornecer os nutrientes das plantas;
- Espécies florícolas apresentam floração pobre ou ausente, com cor apagada e sem vida;
- As folhas caem com facilidade logo a planta fica menos resistente ao ataque de pragas e
doenças.
TIPOS E FORMAS
A adubação pode ser orgânica, mineral, organo-mineral e química, ambos com o mesmo
objectivo de contribuir para o desenvolvimento da planta.
- Os orgânicos, provém de matéria de origem animal ou vegetal, decomposta ou em
decomposição. Os mais conhecidos e utilizados são húmus de minhoca, farinha de osso e
estrume. O importante é que eles sejam sempre misturados na terra para serem bem
incorporados.
Os principais ingredientes são a terra franca, a turfa e a areia.
Terra Franca – esta terra deriva da camada superior das áreas de gramados após sujeitas a
decomposição;
Turfa – a ideal é a de textura fina; convêm ser humedecida no momento da mistura em virtude
da dificuldade do reumedecimento.
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. Os adubos químicos ou inorgânicos, não melhoram a textura do solo e não incorporam nele
quaisquer quantidades de húmus, mas são de acção rápida, mais ricos em nutrientes e mais
baratos do que os adubos orgânicos.
Nas etiquetas de todas as embalagens de adubos figura o seu teor em nutrientes.
São formados pelos elementos mais solicitados pelas plantas:
Azoto (N) - promove o crescimento das folhas, sendo aplicado principalmente na Primavera e no
início do Verão.
As aplicações mais tardias atrasam a floração e a frutificação ou conduzem a um menor
crescimento que não suportará os frios de Inverno.
Fósforo (P) - é necessário ao bom crescimento das raízes e ao amadurecimento dos frutos.
A forma mais usual é a de superfosfato de cálcio.
Potássio (K) - ajuda a resistência da planta ás doenças, à deficiência de água e aos Invernos
frios.
A forma mais usual é a de sulfato de potássio. Também existe nas cinzas da madeira.