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Pedagogia
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ÍNDICE
l. Introdução................ 3
Objectivos específicos................ 3
Relevância do caso................ 3
Metodologia............................................................................................ 4
Conclusões......................................................................................... 5
Diagnóstico..................................................................................................
Vl. Conclusões...................
Vil. Referências...............
l. Introdução
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A educação é um processo de socialização e endoculturação das pessoas por
meio do qual se desenvolvem capacidades físicas e intelectuais, habilidades,
habilidades, técnicas de estudo e formas de comportamento ordenadas com
uma finalidade social; Em particular, a educação superior é um fator
condicionante e gerador de desenvolvimento, um meio estratégico para
aumentar o capital humano e social e desenvolver a inteligência individual e
coletiva. Sua implementação requer uma estrutura complexa, dentre a qual se
destacam não apenas a questão das instalações físicas, mas, sobretudo, os
aspectos que se referem a um desenho curricular adequado, à presença de
profissionais adequados e capacitados como docentes e a uma gestão
institucional capaz de desenvolver uma política coerente, de acordo com uma
política educacional.
Na prática do ensino superior, esses requisitos nem sempre são atendidos e
muitas instituições se veem na circunstância de apresentar uma oferta
educacional que não reúne condições de suficiência em termos de qualidade.
O caso em apreço apresenta um problema em que pelo menos três
circunstâncias identificáveis estão interligadas, a saber:
A existência de um modelo educacional que aparentemente não converge
para sua institucionalização; a frequência de alunos cuja característica mais
recorrente pode ser definida em termos de não ter um interesse relevante na
carreira em que se matricularam; a presença de pessoal docente mal treinado
em termos de competências de ensino e aprendizagem.
É muito provável que a primeira circunstância descrita possa ser tomada
como o fenômeno central de uma dinâmica na qual as duas últimas
circunstâncias estão ligadas de forma secundária.
Nesse sentido, o caso foi analisado com as ferramentas disponibilizadas pela
pesquisa avaliativa, didática contemporânea e orientação educacional crítica,
em busca de propostas alternativas de solução.
Objetivo do trabalho
Objetivos específicos
Relevância do caso
Metodologia
Conclusões
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O pedagogo é o profissional das ciências sociais e humanas que estuda a
educação como um fenômeno complexo e multirreferencial com
conhecimentos de outras ciências e disciplinas por meio dos quais chega ao
entendimento do que é educação.
A finalidade da educação é a incorporação dos sujeitos à sociedade em
referência aos padrões e características que a determinam; A educação é
uma ação intencional na perspectiva de alcançar o progressivo
aperfeiçoamento social que permite ao ser humano, como sujeito da
educação, desenvolver suas potencialidades.
A pedagogia, ao analisar e compreender o fenômeno da educação, que
realiza através da implementação de regras metodológicas que lhe permitam
construir um conhecimento científico, orienta, define, planeja, executa e avalia
os processos de ensino e aprendizagem. Dessa forma, o pedagogo é o
profissional que proativamente organiza e aprimora sistemas e programas
educacionais, a fim de favorecer o desenvolvimento das pessoas e das
sociedades.
2) Desenvolver uma pesquisa avaliativa com base nos dados dos alunos, para
determinar o tipo de intervenção pedagógica.
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Conhecer o papel que o aluno está desempenhando na construção de
seu conhecimento e o interesse do professor por essas características.
Analisar as necessidades e estabelecer as prioridades de ação para os
diferentes componentes da CUN no que diz respeito ao modelo
educativo.
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quanto as atividades (ações específicas que facilitam a execução da técnica,
que sendo flexíveis, permitem adequar a técnica às características do grupo)
que podem ser utilizadas para alcançar os objetivos de seu curso (Sirvent,
2008).
De modo geral, podemos considerá-la como um conjunto de ações voltadas
para o alcance de uma meta, envolvendo passos a serem dados para obter
uma aprendizagem significativa e, assim, garantir o alcance de um objetivo;
Deve ter em conta a capacidade de pensamento que permite o progresso com
base em critérios de eficiência. Sua finalidade é regular a atividade dos
estudantes e sua aplicação permite selecionar, avaliar, persistir ou abandonar
determinadas ações para atingir o objetivo proposto (Díaz e Hernández,
2003).
As estratégias de ensino são independentes; Eles envolvem a autodireção, a
existência de um objetivo e a consciência de que esse objetivo existe.
Também exigem autocontrole; a supervisão e avaliação do próprio
comportamento de acordo com os objetivos que o orientam e a possibilidade
de imprimir modificações quando necessário, de acordo e de acordo com as
necessidades e contextos onde são aplicados.
As estratégias didáticas são um procedimento contínuo, que exige objetivos a
serem alcançados; o planejamento das ações que são desencadeadas para
alcançá-las, bem como sua avaliação e possíveis mudanças.
Embora na conceituação de estratégias didáticas tanto as técnicas de ensino
quanto as de aprendizagem devam ser consideradas, a proposta implícita na
abordagem geral de Díaz e Hernández (2003), é que os esforços do professor
(como uso de técnicas de ensino de conteúdos) devem ser orientados para
ensinar alunos para se tornarem aprendizes autônomos, independentes e
autorregulados, capazes de aprender a aprender. Ou seja, devem ser
ensinadas técnicas de aprendizagem, objetivo cada vez mais próximo das
abordagens cognitivas e construtivistas, o que implica a capacidade de refletir
sobre a forma como a aprendizagem é aprendida e agir em conformidade,
autorregulando o próprio processo de aprendizagem através da utilização de
estratégias flexíveis e apropriadas que são transferidas e adaptadas a novas
situações.
Algumas das estratégias didáticas que o professor pode utilizar com o intuito
de facilitar a aprendizagem significativa dos alunos são:
Objetivos ou finalidades de aprendizagem Uma declaração que estabelece
condições, tipo de atividade e forma de avaliação da aprendizagem do aluno.
Geração de expectativas adequadas nos alunos.
Síntese e abstração de informações relevantes de um discurso oral ou escrito.
Enfatiza conceitos-chave, princípios, termos e argumento central.
Pré-organizador Informações introdutórias e contextuais. Ele constrói uma
ponte cognitiva entre informações novas e anteriores.
Ilustrações Representação visual dos conceitos, objetos ou situações de uma
teoria ou tópico específico (fotografias, desenhos, diagramas, gráficos,
dramatizações, vídeos, etc.)
Analogias Proposição que indica que uma coisa ou evento (concreto e
familiar) é semelhante a outro (desconhecido e abstrato ou complexo). Há
também outras figuras de linguagem que podem servir de estratégia para
aproximar conceitos.
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Questões intercaladas Questões inseridas na situação de ensino ou em um
texto. Eles mantêm a atenção e favorecem a prática, retenção e obtenção de
informações relevantes.
Pistas tipográficas e discursivas Indicações que são feitas em um texto, na
exposição discursiva ou na situação de ensino para enfatizar e/ou organizar
elementos relevantes do conteúdo a ser aprendido.
Mapas conceituais e redes semânticas Representação gráfica de esquemas
de conhecimento (indicam conceitos, proposições e explicações).
Uso de estruturas textuais Organizações retóricas de um discurso oral ou
escrito, que influenciam sua compreensão e recordação.
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No entanto, deve-se ressaltar que não é possível, segundo Herrán (2011),
implantar qualquer estratégia didática sem antes ter assumido plenamente os
princípios didáticos que caracterizam toda atividade docente, formal ou
informal e que permitem que ela seja orientada e organizada. Trata-se de "..
um sistema de características e intenções do ensino de um professor, de uma
equipe docente, de uma instituição ou de um sistema de nível superior, que
pode definir um estilo compartilhado". 82). Coincidentemente, De la Torre e
Violant (2003), expressam que somente quando uma equipe docente
concorda com o desenvolvimento de um sistema de princípios didáticos, é que
se fundamenta a aplicação de sua metodologia didática.
São os principais (certamente não exaustivos) princípios didáticos
considerados pelos autores citados:
a) Planejamento flexível que deixa espaço para improvisação e resolução de
problemas no local.
b) Adaptação contextual ao espaço, tempo e distribuição, horário, número de
alunos, tipo de disciplina, carreira, etc., bem como a expectativa ou resposta
dos alunos como determinantes das decisões metodológicas.
c) Clima descontraído e gratificante como requisito de confiança e bem-estar
que pode ser essencial para a expressão de ideias e comunicação, o
ambiente cooperativo, a ausência de medo e ameaça, a presença de humor,
etc.
d) Participação ativa: Principalmente para De la Torre e Violant (2003), em
salas de aula criativas a atividade e o protagonismo do aluno prevalecem
sobre as explicações didáticas, uma vez que a aprendizagem compartilhada
está intimamente ligada à inovação.
e) Satisfação do aluno: A satisfação do aluno é típica do clima positivo da
atividade gratificante e da comunicação do resultado. Suporta alguma
ansiedade ou nervosismo. O tédio pode ser localizado em uma transmissão
que não se conecta com o receptor, porque a pessoa pode ser passiva. É
menos frequente para quem faz algo novo. A satisfação se reflete em um
desejo de continuidade, e através disso habilidades e hábitos são adquiridos
com pouca consciência de esforço.
f) Produtividade: Se algo caracteriza o criativo é que leva a um produto ou
realização. O papel do professor é refletir sobre aquele produto ou resultado.
Pode ser um engenho, design, projeto, história, síntese, encenação ou
simplesmente a argumentação de um debate; Mas não é a reprodução de
algo dito por outros.
g) Consciência de autoaprendizagem: É a sensação de que houve um
enriquecimento pessoal e que algo mudou em seu interior: conhecimentos,
atitudes, preocupações, vínculos com a vida, impactos, pressupostos
holísticos, etc. Embora nem sempre seja possível explicar naquele momento o
porquê, intui-se que o que foi vivido, por seu significado ou profundidade,
valeu a pena. Pode estar ligada a processos de autoavaliação formativa, aos
quais a atenção e o tempo devem ser dedicados.
h) Satisfação do professor: Quando, a partir de sua segurança profissional
(cognitiva, afetiva, metodológica...), um professor experimenta satisfação em
seu trabalho, ele a comunica. Ao fazer isso, as respostas dos alunos também
são melhores e, em última análise, a autoridade ou liderança é adquirida.
Dessa forma, a espiral construtiva se une com a formação dialógica e melhora
a qualidade da comunicação.
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Outros autores (Salmerón, 2011), baseados em argumentos semelhantes
sobre a exigência de ter esclarecido previamente a observância de certos
princípios didáticos, propõem, no entanto, uma lista com algumas diferenças:
Princípio da proximidade Integrar o ensino o mais próximo possível do
cotidiano do educando.
Princípio da direção Tornar claros e precisos os objetivos a serem alcançados.
Princípio da automarcha e continua Procura respeitar as diferenças
individuais, não exigindo a mesma realização de todos os alunos.
Princípio da ordenação Com o estabelecimento de uma ordem busca facilitar
a tarefa de aprendizagem.
Princípio da adequação É necessário que as tarefas e objetivos do ensino
estejam de acordo com as necessidades do educando.
Princípio da eficiência O ideal: mínimo esforço máximo eficiência na
aprendizagem.
Princípio da realidade psicológica Impede que não se perca de vista a idade
evolutiva dos alunos, bem como suas diferenças individuais.
Princípio da dificuldade ou esforço É preciso ter cuidado para não colocar o
aprendiz em situações das quais ele tem chance de sucesso. Pois o fracasso
contínuo é pior veneno para a criatura humana.
Princípio da participação O aprendiz é parte ativa e dinâmica do processo.
Princípio da espontaneidade Qualquer processo empreendido deve favorecer
as manifestações naturais do educando.
Princípio da transparência O conhecimento aprendido deve ser replicado em
outras situações do cotidiano.
Princípio da avaliação Com um processo de avaliação contínua, o professor
será capaz de identificar dificuldades no processo de aprendizagem a tempo.
Princípio da reflexão Induzir o pensamento reflexivo no aluno como parte
integrante do agir do ser humano.
Princípio da responsabilidade Direcionar todo o processo de ensino para que
o educando amadureça em termos de comportamento responsável.
Princípio das diretrizes didáticas É o conjunto de recomendações que o
professor ou professora deve levar em conta ao trabalhar com um grupo de
alunos.
Dentro dessas diretrizes didáticas estão: levar em conta as ideias dos alunos,
incentivar a livre expressão e debates dentro do grupo, cultivar a confiança
com os alunos dentro e fora da aula, administrar os ritmos das aulas e estar
atento ao cansaço dos alunos, Crie um ambiente agradável em sala de aula,
seja pontual com a turma, aborde com eficiência as preocupações dos alunos,
busque uma comunicação adequada com os alunos, lide com sabedoria tanto
os alunos medíocres quanto os chamados avanços, etc.
A semelhança subjacente entre ambas as propostas reside na necessidade
de criar um quadro de referência do dever de ser da prática docente, o que,
de qualquer forma, torna mais eficiente a sua realização.
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A título de ilustração, vale mencionar uma proposta de didática específica no
campo do ensino de artes e design, elaborada por Blanco e Mazoy (2010).
O trabalho enfoca o ensino-aprendizagem de Las Meninas, mas também é um
pretexto para abordar uma investigação em didática artística com a criação de
novos materiais didáticos. Pretende-se utilizar a visão direta, no museu, da
obra de arte como elemento comunicativo desencadeador da aprendizagem
de línguas estrangeiras e do conhecimento do patrimônio cultural de um país.
Para isso, recomenda-se o uso fragmentado de textos clássicos para que os
alunos relacionem, no espaço da tabela, o texto que é lido com a imagem que
é vista. Proporciona a criação no computador de novos materiais didáticos,
para a sala de aula, relacionados a textos clássicos (mapa conceitual) e ao
vocabulário da obra de arte (mapa icônico). Para isso, são utilizados métodos
de apropriação oriundos das vanguardas históricas. Sugestões são propostas
posteriormente para que os alunos também possam criar novos materiais
didáticos usando TIC.
A listagem da série de técnicas de ensino e aprendizagem que são anotadas
a seguir e que foram solicitadas como parte da análise do caso em questão,
deve ser entendida como parte do desenvolvimento do processo que
Camilloni propôs, Et.alli (1988).
a) Técnicas de ensino
São todos aqueles auxílios propostos pelo professor que são fornecidos ao
aluno para facilitar um processamento mais profundo das informações. Ou
seja, todos aqueles procedimentos ou recursos utilizados pelo professor para
promover a aprendizagem significativa.
A ênfase está na concepção, programação, elaboração e realização dos
conteúdos a serem aprendidos verbalmente ou por escrito.
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As estratégias de ensino devem ser desenhadas de forma a estimular os
alunos a observar, analisar, opinar, formular hipóteses, buscar soluções e
descobrir conhecimentos por si mesmos, o que requer organizar as aulas
como ambientes propícios para que os alunos aprendam a aprender. Podem
ser recomendados:
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•Os representantes emitem a sua opinião de acordo com os seus pontos
de vista.
•o professor indica a bibliografia mínima
•cada grupo elege dois representantes
•Os representantes de cada grupo apresentam os argumentos a favor
das suas teses.
•As discussões devem ter um moderador
•Durante o debate, um secretário deve anotar
•O Secretário deve fazer uma síntese
• É ponto obrigatório que os participantes respeitem seus oponentes e
seus argumentos
•Cada participante deve ter a oportunidade de apresentar os seus pontos
de vista
•Cabe ao professor fazer uma avaliação objetiva.
Técnica do seminário O seminário é uma técnica mais ampla do que a
discussão ou debate, ambos podem ser incluídos em seu
desenvolvimento; o professor expõe os fundamentos da disciplina; os
alunos apresentam os resultados de seus estudos, onde os trazem para
o debate; quando não é esclarecido, o professor auxilia na matéria; Ao
final as conclusões são coordenadas, com a ajuda do professor; Para um
seminário eficiente, todos os alunos devem se preparar para este tópico.
Técnica de estudo de caso Consiste na apresentação de um caso ou
problema para a turma sugerir ou apresentar soluções.
1. O professor é conselheiro
2. A apresentação de um caso é feita pelo professor, um aluno ou uma
autoridade.
3. As opiniões podem ser dadas individualmente, pelos alunos.
4. O tema pode ser subdividido em subtópicos que serão dados aos grupos
para estudar.
Técnica do problema Manifesta-se através de duas modalidades, muito
diferentes em suas formas de apresentação, mas que, no entanto, recebem o
mesmo nome.
Técnica do problema: refere-se ao estudo evolutivo dos problemas: estuda os
problemas das várias disciplinas na ordem em que surgem e evoluem
Técnicas de problemas referentes: à proposição de situações problemáticas:
Visa desenvolver o raciocínio do aluno, a fim de prepará-lo para enfrentar
situações problemáticas que a vida pode lhe apresentar a cada momento.
Técnica de demonstração
É o procedimento mais dedutivo e pode ser associado a qualquer outra
técnica de ensino quando é necessário verificar afirmações não muito óbvias
ou ver como funciona, na prática, o que foi estudado teoricamente. Esta
técnica tem como objetivos:
confirmar explicações orais ou escritas
ilustrar o que foi teoricamente exposto
teoricamente iniciar uma técnica para evitar erros
Promover um esquema de ação correto para a execução de uma tarefa.
Convencer racionalmente quanto à veracidade das proposições
abstratas.
Experiência técnica A experiência é um procedimento eminentemente ativo
que busca:
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1.Repetir um fenômeno conhecido
2.Explicar um fenômeno que não é conhecido
3.To verificar com razão o que vai acontecer, com base na experiência
4.Conferir confiança para atuar no campo da realidade de forma lógica
5. Convencer sobre a veracidade da lei de causa e efeito
6.Fortaleça a autoconfiança
7.Formando a mentalidade científica
8.Orientação para resolver problemas
9. Enriquecer o fluxo de informações, o que melhor contribui para a
interpretação da realidade.
Técnica de redescoberta Especial para quando o aluno tem pouca informação
sobre o assunto. Seu uso é maior em áreas da ciência, mas em geral pode
ser trabalhado em todas as disciplinas. Envolve o uso de tempo extra e áreas
especiais de experimentação (laboratórios).
Técnica do estudo dirigido De uso generalizado no ensino superior, pois
implica dedicação, esforço e comprometimento. O professor pode dar uma
explicação inicial e o aluno continua a trabalhar sob a direção do professor em
conhecimentos ou tópicos complementares ao estudo.
Técnica de tarefa dirigida É uma tarefa que pode ser feita em sala de aula ou
fora dela com base nas instruções escritas do professor. Pode ser feito
individualmente ou em grupos.
b) Técnicas de aprendizagem
Estratégias para aprender, lembrar e usar informações, consistindo em um
procedimento ou conjunto de etapas ou habilidades que um aluno
intencionalmente adquire e emprega como um instrumento flexível para
aprendizagem significativa e resolução de problemas e demandas
acadêmicas.
A responsabilidade recai sobre o aluno (compreensão de textos acadêmicos,
composição de textos, preparação de apresentações, construção de redes de
significado semântico, resolução de problemas, etc.)
Os alunos estudam por processos como reconhecer novos conhecimentos,
rever seus conceitos anteriores sobre eles, organizar e restaurar esses
conhecimentos anteriores, reuni-los com os novos e assimilá-los, interpretar
tudo o que aconteceu com seus conhecimentos sobre o assunto.
Assim, no que diz respeito às estratégias de aprendizagem, elas podem, em
termos gerais, ser tomadas simultaneamente ou alternativamente. Sua
definição, em qualquer caso, inclui os seguintes aspectos:
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A execução de estratégias de aprendizagem ocorre em associação com
outros tipos de recursos e processos cognitivos disponíveis para qualquer
aluno. Vários autores concordam sobre a necessidade de distinguir entre
vários tipos de conhecimento que possuímos e usamos durante a
aprendizagem:
Processos cognitivos básicos: Referem-se a todas as operações e processos
envolvidos no processamento de informações, como atenção, percepção,
codificação, armazenamento e recuperação, etc.
Base de conhecimento: Refere-se à bagagem de fatos, conceitos e princípios
que possuímos, que se organiza na forma de uma rede hierárquica
(constituída por esquemas) também chamada de "conhecimento prévio".
Conhecimento estratégico: Esse tipo de conhecimento tem a ver diretamente
com o que chamamos aqui de estratégias de aprendizagem. Brown descreve
como saber saber.
Conhecimento metacognitivo: Refere-se ao conhecimento que temos sobre o
que e como o conhecemos, bem como o conhecimento que temos sobre
nossos processos e operações cognitivas quando aprendemos, lembramos ou
resolvemos problemas
Algumas estratégias de aprendizagem, ilustradas na Tabela 1, são
apresentadas por Díaz e Hernández (2003), que classificam de acordo com o
quão gerais ou específicas são, o domínio do conhecimento ao qual são
aplicadas, o tipo de aprendizagem que favorecem (associação ou
reestruturação), de sua finalidade, o tipo de técnicas particulares, etc.
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c) Técnicas de integração e motivação grupal
As características de desânimo e baixa motivação que, a princípio, se
destacam entre os alunos do caso, como revela a investigação realizada pelo
professor Salvador Robles, mostram que a desorientação profissional a ser
assumida, constitui o cerne dos problemas do grupo.
Nenhuma técnica de integração ou motivação, por si só, poderia fazer com
que esses alunos convertessem a carreira em que, por motivos diferentes e
certamente não acadêmicos, estão matriculados, em seu projeto profissional e
de vida, com alta disposição para estudo e realização do mesmo.
No entanto, também é verdade que o interesse por objetos de conhecimento
tem como condição o conhecimento inicial que se poderia ter de tal objeto
(Castellanos e Castellanos, 2009). O que não se sabe, e os sujeitos do caso
encontram-se em situação preeminente em que poderiam acessar um
conhecimento amplo e especializado que poderia levar a um consequente
interesse.
Neste caso, a intervenção do professor, (e tendo em conta a existência de um
modelo académico que de acordo com as suas características, assim
especificam), não pode limitar-se à simples transmissão de conhecimentos,
ainda que temperados com percursos dinâmicos de integração e motivação.
A abordagem a ser abordada, ou seja, a estratégia didática mais conveniente,
na perspectiva de Herrán (2011), teria que consistir em um desenho
pedagógico que incluísse técnicas participativas complementares à
apresentação do ensino.
As seguintes recomendações são oferecidas para fins ilustrativos a serem
levados em conta nos planos de ensino subsequentes, feitas a partir da série
de propostas metodológicas desenvolvidas por Herrán (2011).
Avaliação em um minuto
No início ou no final de uma sessão, processo, curso, etc. os alunos são
convidados a responder em 1 minuto a uma pergunta específica sobre sua
motivação, os conteúdos adquiridos, as atividades realizadas, sua
participação, as dúvidas e dificuldades vivenciadas, o desempenho docente, o
ensino futuro, etc. O professor orienta sua atitude para estímulo, abertura,
receptividade e orientação para mudança e aprimoramento didático. Seu
potencial didático baseia-se no fato de aumentar a consciência (presença
didática) do aluno e do professor, a responsabilidade e o comprometimento de
todos em melhorar o que lhes é comum. Embora a técnica pareça simples, as
seguintes fases são propostas para o seu desenvolvimento:
a) Fase de questões didáticas, que pode ser encerrada ou aberta:
1) Fechado: O professor faz uma pergunta específica do seguinte teor:
"Resumir em uma frase o que você aprendeu", "o que mais lhe interessou na
aula de hoje?", "escreva duas dúvidas que você ainda tem sobre...", "o que
não ficou claro?", "o que você achou mais difícil do que o que foi abordado?".
"Quanto tempo você gastou estudando esse tema em casa?", "Qual sua
avaliação da experiência?", "Achou positiva a participação dos grupos?",
"Como podemos melhorar o aprendizado do próximo [tópico]?", "O que você
gostaria de saber mais?", "O que você gostaria de saber mais?", etc.
2) Aberto: Outra opção é propor uma série de respostas abertas, de forma
semiprojetiva, seguindo a técnica de frases incompletas.
Como exemplo, para cada fase propomos:
1) Fase de cognição: A apresentação do tema tem sido... / No início da aula
eu sinto...
2) Fase de concepção: As orientações recebidas... / O clima da aula... 3) Fase
de combustão: As dificuldades que tenho... / As intervenções do professor...
4) Fase de consumação: O uso do pensamento crítico... / Trabalho em
equipe...
5) Fase de comunicação: A forma de avaliar do professor... / O professor dá
mais importância...
b) Fase de respostas dos alunos e entrega das folhas ou colóquio: Os
participantes respondem anonimamente em um minuto sobre um papel que o
professor leva para estudo não presencial, ou são dadas aleatoriamente entre
os alunos e uma parte delas é expressa oralmente. A partir daí, um colóquio
pode ser realizado.
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c) Fase de retorno e avaliação formativa: Ao final do colóquio ou na aula
seguinte o professor sintetiza os resultados. Parte essencial dessa técnica é
seu retorno ao grupo e sua consideração pela comunicação educativa para
melhor funcionamento.
A técnica pode ser utilizada para avaliação imediata, contínua ou final, com
intenção formativa. Há dois cuidados que devem ser sempre tomados: a
pergunta inadequada ou mal formulada e o fato de os alunos sentirem que o
que expressam não é levado em conta. Ambas as situações podem fazer com
que oportunidades atuais sejam perdidas e conotem negativamente o futuro
da própria técnica, que perderá prestígio, validade e atratividade aos seus
olhos.
Capacitação institucional
Oficinas de conscientização e motivação de professores e autoridades e
gestores.
Cursos de formação e workshops sobre a utilização das TIC na educação.
Oficinas de orientação para alunos.
Aconselhamento sobre a utilização das TIC.
Convênios e intercâmbios com universidades que desenvolveram a Educação
Virtual nacional e internacionalmente.
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Investimento em tecnologia.
Concepção, desenvolvimento e implementação de projetos-piloto para
avaliação de estratégias e recursos pedagógicos.
Organização de centros ou coordenação de tecnologias educacionais.
Desenvolvimento próprio de plataformas.
Diagnóstico
O que deve ser o núcleo central a ser abordado na solução do caso prático
aqui discutido, como profissional de pedagogia, é implantar uma intervenção
baseada na busca da satisfação das necessidades educacionais que têm se
mostrado presentes entre os alunos do CUN.
De qualquer forma, trata-se de dar satisfação àquilo que é o objeto constitutivo
da pesquisa pedagógica, ou seja, "... a instrução da relação transativa –
educação – formação" (Frabboni e Pinto, 2006, p. 19).
A formação, como categoria compreensiva crucial do conhecimento
pedagógico, espaço problemático de diferenciação e articulação entre
instâncias éticas, relacionadas à aquisição de valores e comportamentos, e
instâncias cognitivas e afetivas, relacionadas à aquisição de conhecimentos e
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habilidades; segundo Frabboni e Pinto (2006), aborda-se nessa solução de
caso prático como uma práxis pedagógica. Ou seja, como a projeção -
realização - verificação dos processos formativos e transformadores no
contexto de situações históricas, sociais e culturais concretas.
Leitura crítica do caso prático a ser resolvido para conhecer o problema que
surge, bem como o dilema a ser resolvido.
Vl. Conclusões
Descrição do escopo e limitações da solução proposta
Buendía, To. & Martinez, To. (2008). Rumo a uma nova sociedade do
conhecimento: desafios para a educação virtual. In: Lozano A. e Burgos
J. (comps.). Tecnologia educacional em um modelo de educação a
distância centrado na pessoa. (págs. 53-75). México: Limusa.
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Camilloni, Alice; Davini, Maria Cristina; Edelstein, Glória; Ribeiro, Edith; Soulo,
Martha e Barco, Susana (1988). Correntes didáticas contemporâneas.
México: Paidós Cuestiones de Educación.
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Steiman, Jorge, Misirlis, Graciela e Montero Mónica (2004). Didática geral,
didática específica e contextos sócio-históricos nas salas de aula da
Argentina. Buenos Aires: Universidade Nacional de San Martín.
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