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1. Introdução.................................................................................................................................3
3. Conclusão .................................................................................................................................8
1. Introdução
Objectivos:
1.1.1. Geral:
1.1.2. Especifico:
1.2.Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho foi necessária a consulta de material
bibliográfico, que se encontra devidamente sequenciado nas referências bibliográficas.
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2. Fundamentação teórica
2.1. Conceitos:
De acordo com Libânio (2009), pedagogia é um campo de conhecimento que se ocupa de estudo
sistemático da educação, isto é, do acto educativo, da prática educativa concreta que se realiza na
sociedade como um dos ingredientes básicos para a configuração da actividade humana. Ainda
refere o autor que:
Libâneo (2001, p. 6) busca a concepção de Pedagogia como ciência da educação e define-a como
“um campo de conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicidade e,
ao mesmo tempo, uma directriz orientadora da acção educativa”.
Para Morin (2001), é impressionante que a educação que visa “a transmitir conhecimentos seja
cega quanto ao que é o conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades,
tendências ao erro e à ilusão, e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer”. É preciso
combater as cegueiras do conhecimento e compreender que “todas as ciências rompem o velho
dogma reducionista de explicação elementar: elas tratam de sistemas complexos onde as partes e
o todo produzem e se organizam entre si”.
2.2.1. Contextualização:
O referido autor sinalizou que essas duas características perduram, de certo modo, nos dias atuais
e ainda mencionou uma ampliação do sentido da palavra Pedagogia na trajectória histórica das
sociedades ocidentais. Com a construção do conhecimento e a necessidade de reflectir sobre as
questões relacionadas à educação, percebemos que essa etimologia não caracteriza mais o seu
campo de estudo.
Como apontamos no decorrer deste texto, a Pedagogia é a Ciência da Educação cuja metodologia
abarca a complexidade de estudar o fenómeno educacional. Diante disso, entendemos a
importância de reflectir sobre as dimensões transdisciplinares e de aprofundar as suas
investigações. Devido a isso, acreditamos ser necessário organizar o conhecimento produzido em
áreas de estudo dessa Ciência.
uma ‘segurança a todo risco’ contra a aleatoriedade da acção, os conflitos internos e externos, as
incertezas das situações e as necessidades de agir eu mesmo no meio, de julgar, sem ser jamais
certo agir com ‘segurança’. Compreende-se também porque se fala, plagiando a bela fórmula de
Milan Kundera, de ‘insustentável leveza da pedagogia’.
Nessa perspectiva, um dos grandes méritos da pedagogia é de nos explicar, bem ou mal, porque o
fracasso é, na actualidade, fundamentalmente inscrito no coração das práticas educativas: porque
nós nos situamos entre o ‘desejo de toda maestria’ e o de dar liberdade a outro - esta tensão é
essencial. A pedagogia nos entrega, nos seus melhores textos e experiências as mais fecundas,
essa nostalgia de tudo aplanar e que poderá bem ser uma ‘paz dos cemitérios’, bem como nos
permite esperar entrever o que pode se constituir, talvez, a chave da modernidade:
Delors (2004), Inteligência nas contradições. Enfim, a pedagogia jamais dirá o suficiente - e, em
particular, aos didaticistas e tecnocratas da educação - que os instrumentos não são mais que
ferramentas e que precisam, sem cessar, se referir aos fins que visam. Ela nos diz também que
nada se faz, em educação, sem adesão a valores e, todavia, no melhor dos seus textos, nela
contribui para nos dar a coragem de buscar todas as manhãs o caminho da classe com interesse e
mesmo com alegria.
Libâneo (2001) busca a concepção de Pedagogia como ciência da educação e define-a como “um
campo de conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicidade e, ao
mesmo tempo, uma directriz orientadora da acção educativa”.
Para Morin (2001), é impressionante que a educação que visa “a transmitir conhecimentos seja
cega quanto ao que é o conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades,
tendências ao erro e à ilusão, e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer”. É preciso
combater as cegueiras do conhecimento e compreender que “todas as ciências rompem o velho
dogma reducionista de explicação elementar: elas tratam de sistemas complexos onde as partes e
o todo produzem e se organizam entre si.
Hameline, para percorrer os canais de finalidades às práticas obstinadamente e nos dois sentidos.
Sem imaginar, todavia, que as práticas são contidas nos fins como a noz na casca, nem dedutíveis
de iluminações científicas, como o crê o prejulgado aplicacionista: as práticas pedagógicas fazem
apelo à criação individual e colectiva, criação por certo esclarecida, avaliada lucidamente; mas
criação, irredutível a tudo o que lhe ‘seja’ próprio.
Conforme Ferreira (2010), Assim definida, a pedagogia pode ser perigosa, na medida em que ela
parece excluir toda a racionalidade e reenviar unicamente à sentimentalidade e aos afectos. É
preciso que esta crítica mostre, verdadeiramente, que nenhuma afectividade na actividade
científica interfere no exercício da racionalidade.
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3. Conclusão
O trabalho teve como intuito de embraçar sobre o contributo da Pedagogia nas Ciências de
Educação, onde desenrola-se que: Entre outros impactos, um dos grandes méritos da pedagogia é
de nos explicar, bem ou mal, porque o fracasso é, na actualidade, fundamentalmente inscrito no
coração das práticas educativas, porque nós nos situamos entre o ‘desejo de toda maestria’ e o de
dar liberdade a outro - esta tensão é essencial. A pedagogia nos entrega, nos seus melhores textos
e experiências as mais fecundas, essa nostalgia de tudo aplanar e que poderá bem ser uma ‘paz
dos cemitérios’, bem como nos permite esperar entrever o que pode se constituir, talvez, a chave
da modernidade.
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4. Referência bibliográfica
DELORS, Jacques. (2004). Educação: um tesouro a descobrir (9ᵅ ed). São Paulo: Editora
Cortez.
FRANCO, M. A. S. (2008): Pedagogia como Ciência da Educação. 2. ed. São Paulo: Cortez.
LIBANÊO, (2001): Pedagogia e Pedagogos, para Quê?4. ed. São Paulo: Cortez.