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Índice

Conteúdo Pagina
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3

0.Objecto de estudo.....................................................................................................................4

0.1.Aspecto:................................................................................................................................4

0.2.Problematização....................................................................................................................4

0.3.Hipótese................................................................................................................................4

0.4.Justificativa...........................................................................................................................4

0.5.Objectivos.............................................................................................................................5

0.6.Relevância.............................................................................................................................5

CAPITULO I: REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................6

2.1.Conceitos...............................................................................................................................7

2.1.1.Comunidade.......................................................................................................................7

2.1.2.Conflito..............................................................................................................................7

2.1.3.Resolução de conflitos.......................................................................................................7

2.3.4.Poder..................................................................................................................................8

2.3.4.Autoridade..........................................................................................................................9

2.3.5.Autoridade Tradicional......................................................................................................9

CAPITULO II: METODOLOGIA...........................................................................................11

2.0.Tipo de pesquisa.................................................................................................................11

2.1.Quanto aos objectivos.........................................................................................................11

2.2.Quanto a abordagem...........................................................................................................11

2.4.Técnicas e instrumentos de recolha de dados.....................................................................12

2.5.Cronograma de actividades.................................................................................................12

2.6.Proposta orçamental............................................................................................................13

3. Bibliografia..........................................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema “Autoridade tradicional e resolução de conflitos sociais –
Caso da localidade de Rovene-Massinga”.

Analisa a contribuição e a importância da autoridade tradicional no processo de resolução e


mediação de conflitos comunitários na localidade de Rovene. Nesta localidade, uma das
formas de resolução de conflitos sociais baseia-se no poder tradicional exercido pela
autoridade tradicional, conforme a designação usada no sistema administrativo moçambicano.

Na comunidade em estudo, há uma simbiose de dois tipos de poderes, nomeadamente, o poder


tradicional que é representado pelos régulos que é encabeçado pelo Administrador do distrito,
Chefe do Posto e da Localidade, para além, dos secretários da comunidade e das zonas. O
poder exercido pela Autoridade Tradicional, tem sido fundamental na manutenção e resolução
de certos conflitos comunitários na localidade de Rovene.

A escolha da problemática da resolução de conflitos comunitários para este estudo, tem como
finalidade discernir os aspectos positivos e negativos que possam contribuir na compreensão
do lugar dos órgãos da Autoridade Tradicional no ordenamento jurídico moçambicano, para
além, do papel que estes desempenham para um Estado imbuído de uma diversidade cultural
consegue manter a unidade do seu tecido sócio-cultural.

O trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma: no primeiro capítulo encontra-se a


presente introdução, problematização, objectivos, justificativa e hipótese, no segundo capitulo
o referencial teórico, no terceiro capitulo as metodologias para a efectivação da pesquisa,
proposta orçamental e cronograma de actividades.
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0.2.Problematização
Em Moçambique as comunidades aprendem que o líder tradicional é portador de uma
sabedoria comunitária, dai estar em boas condições do ponto de vista do conhecimento
comunitário para resolver conflitos que enfermam a comunidade. Numa entrevista
exploratório a localidade de Rovene o campo de estudo verificou-se que algumas pessoas
recorrem a autoridades tradicionais como meio de resolução de conflitos sociais. Porem a
maioria dos residentes da localidade de Rovene desvalorizam o potencial da autoridade
tradicional como entidade capaz gerir conflitos sociais. Dai muitos recorrem a estruturas
policiais para resolução de conflitos culminando com resolução judicial que ultrapassa as
capacidades das famílias. Neste contexto na presente pesquisa parte-se da seguinte questão
norteadora: Qual é o papel da autoridade tradicional na resolução de conflitos sociais na
localidade de Rovene?

0.3.Hipótese
As percepções da comunidade são as de que as autoridades tradicionais usam mecanismos de
resolução de conflitos sociais que funcionam como meio através dos quais as praticas
culturais são preservadas na localidade de Rovene.

0.4.Justificativa
A escolha do tema é justificada pela pertinência que a figura da autoridade tradicional no
actual panorama politico caracterizado pela crescente inclusão deste no processo da
administração local da justiça. Este cenário leva a necessidade de uma discussão ao nível
científico da autoridade tradicional com intuito de enriquecer as abordagens sociais já
existentes sobre o tema.

A principal razão da escola da localidade de Rovene como campo de estudo prende-se com o
facto de a comunidade usar o poder tradicional como uma das fontes da resolução de conflitos
sociais. Esta localidade possui um fórum próprio onde se realiza secções de
julgamento/resolução ou mediação de conflitos na base da autoridade tradicional.

0.5.Objectivos
Geral
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 Compreender o papel da autoridade tradicional na resolução de conflitos sociais na


localidade de Rovene

Específicos

 Apresentar o perfil da localidade de Rovene


 Descrever as percepções da comunidade sobre a importância da Autoridade
Tradicional no processo de resolução de conflitos na localidade de Rovene
 Explicar o papel da autoridade tradicional na resolução de conflitos sociais na
localidade de Rovene?

0.6.Relevância
Pensou-se em importante trazer uma reflexão em torno da autoridade tradicional por esta
encontrar-se inserida dentro da comunidade desempenhando varias funções relevantes para a
integração da comunidade e portanto ser uma realidade que não pode ser ignorada pelo facto
de a autoridade tradicional constituir um dos elementos importantes na vida da comunidade
devido o seu capital cultural. É a nível destes pressupostos que surge o trabalho na tentativa
de compreender a questão da participação da autoridade tradicional na resolução de conflitos
sociais.
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CAPITULO I: REFERENCIAL TEÓRICO


Sobre este tem aforam desenvolvidos vários estudos que merecem ser retratados. Subuhana
(2011) na sua monografia intitulada Autoridade Tradicional e resolução de conflitos sociais,
discute a Autoridade Tradicional como o poder que é emanado pela comunidade, que dentre
várias competências, estas, tem a função de realização de cerimónias e rituais, ensinamento de
normas e regras do grupo comunitário, num exercício de educação moral para tornar possível
a integração social dos indivíduos e, entre outras actividades; constituem ainda, o meio pelo
qual se difundem a solidariedade, a integração, a ordem por meio de normas e regras
compartilhadas e, acima de tudo, o meio pelo qual se exerce o controlo social. Nota-se neste
autor, a limitação do papel da Autoridade Tradicional na resolução apenas de conflitos e
transmissão de valores culturais de geração em geração.

Para Pacheco (2002) no seu artigo intitulado Autoridades tradicionais e estruturas locais de


poder em Angola: aspectos essenciais a ter em conta na futura administração autárquica,
analisa a Autoridade Tradicional como sendo uma “classe” aristocrática cujo poder político
assenta no parentesco e na religião, como sistema de representações jurídico-ideológicas, mas
também nas relações económicas que se estabelecem principalmente pela gestão do acesso à
terra (facilitado aos membros da linhagem dominante e seus aliados), pelo sistema de trocas a
longa distância e pelo pagamento dos tributos devidos pelas linhagens subalternas. O culto
dos antepassados constitui suporte do poder e é utilizado para conter reivindicações das
gerações mais jovens e com estatutos desiguais, ou dificultar ou impedir a mobilidade social.

Esta patente neste artigo o tecido social em que emana este tipo de autoridade. Este autor,
olha para este tipo de autoridade como o garante da coesão social e da gestão dos diversos
tipos de conflitos que ocorrem nas comunidades sob sua gestão. Hoje, o poder da Autoridade
Tradicional não se “agarra” apenas ao culto dos antepassados ou sacral. Hoje, o exercício da
actividade de Autoridade Tradicional deriva nada menos com a aceitação da respectiva
comunidade.

Lourenço (2005) na obra com o título Estados e Autoridades Tradicionais em Moçambique:


Análise de um processo de transformação política, discute autoridade política tradicional
como expressão da relação entre o Estado e as Autoridades Tradicionais; analisa o poder
político tradicional como objecto de negociações e um veículo de interesses de grupos sociais
das comunidades rurais e o Estado. O autor, olha a pessoa do chefe tradicional como
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identidade possuidora de determinados privilégios e de modos de tributação que o


transformavam mais em fiel depositário da riqueza acumulada pela comunidade política, do
que em oligarca que dispusesse a seu bel-prazer dos bens materiais que lhe eram confiados.

2.1.Conceitos

2.1.1.Comunidade
De acordo com Gilpin (1980, p.205), Comunidade é definido como sendo um agregado de
pessoas funcionalmente relacionados que valorizam a consciência existente entre membros do
grupo destacando a noção do grupo dentro de um território e épocas determinadas com cultura
dentro do grupo de uma estrutura social.

Numa outra vertente, Jessen & Waterhouse (1998, p.2), definem comunidade como sendo um
grupo de família ou grupo de pessoas que vivem dentro de uma área geográfica ao nível
territorial de uma localidade ou subdivisão dela em que procura salvaguardar os seus
interesses comuns através da protecção de áreas para a habitação ou agricultura, incluindo as
zonas em pousio com as cultivadas, florestas, áreas de importância cultural, terras de
pastagem, fontes de água e áreas de expansão.

2.1.2.Conflito
De acordo com Rosário (2008, p.8), conflito é uma luta de valores e reivindicação de status,
poder e recursos escassos em que o objectivo dos oponentes consiste em neutralizar, lesionar
ou eliminar os seus rivais.

Para Chibaio (1999, p.44), Conflito é visto como uma construção social que apresenta uma
divergência de interesses entre grupos que concorrem no contexto de uma realidade social,
sendo o mesmo padrão social do comportamento pode ser considerado litígio ou não
dependendo da sociedade, grupo social ou contexto da interacção.

2.1.3.Resolução de conflitos
Segundo Gaspar (2003, p.25), resolução de conflito é um processo que envolve a
identificação e análise das principais causas que deram origem ao conflito. É um exercício
através do qual descobrem-se os objectivos e necessidades das partes, o que permite a
mediação avançar com algumas opções e propostas de resolução.
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De acordo com Da Costa (2003, p.85) a resolução de conflitos é um processo que envolve a
identificação e análise das principais causas que estejam por detrás da origem do conflito. Ela
deve resultar de uma análise cuidadosa das formas, métodos e estratégias de resolução de
conflitos, mas sempre procurando salvaguardar os interesses das partes de modo a se alcançar
o consenso. É um processo em que todos fazem parte na tomada de decisão que consiste em
estabelecer um ponto em que a maioria concorda. Porém, para alcançar o consenso não
implica que todos os integrantes do grupo concordem com a decisão tomada, mas sim quando
a maioria esteja de acordo com a posição. Para o trabalho, a resolução de conflitos será
entendido como uma forma de interacção social onde os conflitos são resolvidos recorrendo
casos passados semelhantes e onde as decisões são tomadas por indivíduos com experiências
reconhecida pela comunidade.

2.3.4.Poder
As primeiras concepções de registo histórico sobre poder concebem-no como algo mágico,
como um dom sobrenatural que daria a alguns privilegiados a capacidade de conduzir as
massas, de dirigir destinos.
Barracho (2007, p.63), na perspectiva sociológica, diz que o poder pode ser visto como o
exercício de uma força que se impõe aos outros em termos de dependência e de coação, ou
seja, a capacidade que um indivíduo tem de orientar e controlar a acção dos outros, sendo ele
imediato ou mediato.
O Poder expressa-se nas diversas relações sociais, e onde existem relações de poder, existe
política, e a política expressa-se nas diversas formas de poder e pode ser entendida como a
política relacionada ao Estado, e em outras dimensões da vida social.
Deutsch (1966) apud Silva (2003, p.102) define poder como a capacidade que um indivíduo
ou organização possui para impor extrapolações ou projecções de sua estrutura interna em seu
meio ambiente; O poder é tratado como um trunfo nas relações, sendo comparado ao dinheiro
ou à posse de uma vantagem táctica ou estratégica.
Poder é o direito de deliberar, agir e mandar e também, dependendo do contexto, exercer sua
autoridade, soberania, ou a posse do domínio, da influência ou da força. Poder é um termo de
origem latina, e é definida por diversas áreas.
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2.3.4.Autoridade
Constitui atributo fundamental a todos aqueles que, numa organização, são responsabilizados
por coordenar os esforços de outras pessoas. Com esse enfoque, a autoridade pode ser
conceituada como o direito que legitima a emissão de ordens em nome da organização,
obrigando a seu cumprimento todos aqueles que dela fazem parte.
De forma simplificada, pode-se afirmar que autoridade é a habilidade de levar as pessoas a
fazerem de bom grado o que você deseja que seja feito, em decorrência de sua influência
pessoal. Por envolver relação entre pessoas, algumas qualidades de carácter devem ser
consideradas essenciais para o exercício de autoridade, como, por exemplo: honestidade,
confiabilidade, bom exemplo, respeito, comprometimento, entre outros
Para Silva (2003, p.98), a autoridade se manifesta quando há influência de alguém sobre
outrem de forma legítima. Nesse ponto cabe uma distinção com o conceito de Poder, que, de
uma forma bem simplificada e reduzida, seria a capacidade de influência de alguém sobre
outrem, mas, sem, propriamente, legitimidade quem tem autoridade tem poder mas quem tem
poder não necessariamente teria autoridade. Na linha do pensamento deste autor, pode se
definir autoridade como a possibilidade que um agente tem de agir sobre os outros, sem que
esses outros reajam sobre ele, sendo, todavia capazes de o fazer. Ou ainda, a autoridade é o
direito para fazer alguma coisa. Ela pode ser o direito de tomar decisões, de dar ordens ou
simplesmente o direito de desempenhar um trabalho que foi designado.

2.3.5.Autoridade Tradicional
De acordo com Lundin (1995, p.6), a Autoridade Tradicional é um indivíduo que devido aos
laços com a terra exerce um poder simbólico de pai da comunidade. Todo o exercício do
poder está descentralizado em linhagens com diferentes tipos de ligação com a linhagem
dominante. Estas ligações, são estabelecidas, ou através de conquistas ou ainda através da
escolha pessoal, onde os grupos escolhem estar ao lado de alguém justo ou poderoso.
Na óptica de Cuahela (2006, p.11) Autoridade Tradicional é vista como “instituição
sóciopolítica tradicional africana” que faz parte “da nossa cultura e tradição”, e que “possui
uma legitimidade (direito e aceitação) que lhe é dada pela comunidade, e somente pela
comunidade”, possuindo um poder sagrado, visto a legitimidade ancora-se “nas raízes
profundas das comunidades, dada a sua ligação com os ancestrais
Por sua vez, Nhancale (2006, p.5) define Autoridade Tradicional como o conjunto de órgãos
que através de normas e regras costumeiras, estruturalmente subdivididas entre o que se deve
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fazer e o que não se deve fazer fazem cumprir e manter alguma ordem dentro de uma
determinada comunidade.
Dos conceitos acima levantados, pode-se depreender que falar da Autoridade Tradicional é
olhar para um poder exercido que tem como suporte os costumes e tradições culturais de um
determinado grupo ou sociedade, sendo melhor representada pelas figuras de patriarcas,
anciãos, clãs em sociedades antigas, ou pelo senhor feudal na Idade Média ou mesmo pela
família. A legitimação deste tipo de autoridade decorre dos mitos, costumes, hábitos e
tradições, que passam de geração para geração ou é delegado, dependente da crença na
santidade dos hábitos. A principal característica é o patrimonialismo. Autoridade Tradicional,
assenta na crença das virtudes e da força das tradições percebidas como imemoriais, conhece
relações de hierarquia entre chefes e os demais membros da comunidade, os quais, na sua
qualidade de servidores e súbditos, demonstram uma lealdade para com o chefe, cujas
prerrogativas lhe permitem ter um certo poder de decisão discricionário não só no
recrutamento do staff como na delegação de tarefas.
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CAPITULO II: METODOLOGIA

2.0.Tipo de pesquisa
De acordo com GIL (2008), qualquer classificação de pesquisa deve seguir algum critério.
Assim, ao iniciarmos qualquer pesquisa, deveremos primeiro saber qual é o tipo dessa
pesquisa. No entanto classifica-se a presente pesquisa da seguinte forma:

2.1.Quanto aos objectivos


Segundo GIL (1999: 44) as pesquisas explicativas têm como objectivo primordial explicar a
relação entre as variáveis pretendendo determinar a natureza dessa relação. Quanto aos
objectivos a pesquisa é explicativa, pois tem como foco a compreensão do papel das
autoridades tradicionais na resolução de conflitos sociais.

2.2.Quanto a abordagem
O método que será aplicado para a prossecução dos objectivos propostos é o qualitativo na
vertente etnográfica. O método etnográfico consiste no levantamento de todos os dados
possíveis sobre uma determinada comunidade com a finalidade de melhor conhecer o estilo de
vida ou a cultura específica da mesma. Para Marconi & Pressotto (1992, p.32), o método
etnográfico refere-se à análise descritiva das sociedades humanas, principalmente das
primitivas e de pequena escala.

2.3.População e Amostra
Parafraseando BARBETA (1998:18), um dos passos importantes no delineamento da pesquisa
consiste na decisão de quem se vai pesquisar. No entanto ele define população ou universo
estatístico ao conjunto de todos os elementos que têm pelo menos uma característica comum.
Por outro lado, LAKATOS & MARCONI (2003:43) define amostra a um subconjunto finito
da população.

A população ou universo de estudo serão todos os residentes da localidade de Rovene. A


escolha da mostra será aleatória. Esta incidira em alguns residentes localidade, Líderes
Locais, Chefes da Autoridade Tradicional, e as Estruturas Administrativas da Localidade de
Rovene.
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2.4.Técnicas e instrumentos de recolha de dados


Para a recolha de dados, vai usar-se na revisão bibliográfica e questionário.

2.4.1.Revisão bibliográfica
Vai consistir na recolha de dados bibliográficos que consistiram no cruzamento de várias
obras, artigos e documentos primários que poderão sustentar o trabalho; os documentos serão
fornecidos pelas entidades governamentais, nomeadamente Administração do distrito de
Massinga e sede da localidade de Rovene.

2.4.2.Questionário
É um instrumento de colecta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que
devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Uma das desvantagens
do questionário é que “não pode ser aplicado a pessoas analfabetas. (LAKATOS &
MARCONI, 2003: 202).

Nesse contexto, o questionário será elaborado para aos residentes localidade, Líderes Locais,
Chefes da Autoridade Tradicional, e as Estruturas Administrativas da Localidade de Rovene.

2.5.Cronograma de actividades
Ano Meses Actividades
Etapas
Planeamento 2020 Março e  Identificação do problema;
e elaboração Abril  Delimitação do tema;
do projecto  Formulação dos objectivos;
 Formulação de hipóteses;
 Consulta bibliográfica (pesquisa documental
e internet);
 Elaboração de instrumentos de recolha de
dados.
Trabalho de 2020 Maio e  Selecção da amostra;
campo Junho  Recolha de dados (aplicação da entrevista e
do questionário).

Análise e 2020 Julho e  Discrição qualitativa de dados através de


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interpretaçã Agosto texto, tabelas e gráficos;


o de dados  Redacção de relatório sobre os resultados
da pesquisa;
 Revisão do relatório;
 Entrega e publicação dos resultados da
pesquisa.

2.6.Proposta orçamental
No Descrição da despesa Valor unitário Total Observação

1 Transporte 200,00 Mt 5.000.00 Mt

4 Despesas de alojamento 5000.00 Mt

5 Digitação e impressões 3000.00 Mt

6 Diversos 2000.00 Mt

Total 50.00 Mt 15,000.00 Mt


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3. Bibliografia
1. BARRACHO,Carlos José Bernardo da Silva. (2007).  Estratégias de Poder e
Autoridade em Contextos Sócio-Políticos Diferenciados. Brasil, Universidade de
Santiago de Compostela, Santiago de Compostela, p.43
2. CHIBAIO, Johane Francisco. (1999).  Acesso, Posse e Conflito de Terras: Estudo de
caso do distrito de Buzi de 1975 à actualidade. Maputo, UEM, FLCS, p.23
3. CONCEIÇÃO, Octávio A. C. (2005).  Administração de Empresas, limites e
possibilidades das teorias institucionalistas de crescimento: uma comparação das
abordagens de Matthews e Zysman Fundação Getulio Vargas. São Paulo, pp.23-54
4. CUAHELA, Ambrósio. (2006).  Autoridade Tradicional: Colecção Autoridade
Tradicional em Moçambique. Maputo, Brochura 1, Ministério da Administração
Estatal, Núcleo de Desenvolvimento Administrativo, pp.34-42
5. DE MELLO, Luiz Gonzaga. (2009). Antropologia Cultural: Iniciação, Teoria e
Temas. Rio de Janeiro, Editora Vozes, pp.54-62
6. Do Rosário, D.M. (2000).  Resolução e Prevenção dos Conflitos no Processo da
Gestão da Costa Moçambicana: O caso da zona da Praia de Bilene (1992-1999).
Maputo, UEM, FLCS, p.56
7. LOURENÇO, Victor Alexandre.  (2007). Entre Estado e Autoridades Tradicionais em
Moçambique: Velhas Aporias ou Novas Possibilidades Políticas? in: Revista
Lusófona de Ciência Política e Relações Internacionais. Maputo, p.56
8. LUNDIN, Irae Baptista.  (1995). Autoridade e Poder Tradicional. Maputo, Ministério
de Administração Estatal, Núcleo de Desenvolvimento Administrativo, p.56
9. MARCONI, Marina de Andrade & PRESSOTTO, Zelia Maria Neves. (1992).
Antropologia: uma introdução. São Paulo, Atlas, p.65
10. PACHECO, Fernando. (2002).  Autoridades tradicionais e estruturas locais de poder
em Angola: Aspectos essenciais a ter em conta na futura administração
Autárquicas: Palestras sobre Descentralização e o Quadro Autárquico em Angola.
Luanda, Friedrich Ebert, p.45

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