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São Fidélis-RJ
2015
ALANY CORRÊA DE QUEIROZ MOTA
São Fidélis-RJ
2015
ALANY CORRÊA DE QUEIROZ MOTA
Resumo:
INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------ 4
CAPÍTULO I---------------------------------------------------------------------------- 6
1- GESTÃO ESCOLAR: UM BREVE HISTÓRICO------------------------- 6
CAPÍTULO II-------------------------------------------------------------------------- 12
2- O QUE É GESTÃO DEMOCRÁTICA-------------------------------------- 12
2.1- AUTONOMIA ESCOLAR---------------------------------------------------- 16
2.2- O PRINCÍPIO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988 E NA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
NACIONAL DE 1996---------------------------------------------------------------- 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------------- 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS--------------------------------------------- 24
4
INTRODUÇÃO
Fayol por sua vez tinha como base os princípios da divisão do trabalho, a
autoridade a centralização entre outros aspectos que constituíam o modelo de
estrutura capitalista em que “a integração entre o saber técnico e a forma de
organização do processo produtivo permite a combinação, no interior da empresa
capitalista, do processo de desvalorização do trabalhador”. (apud TAYLOR, 1990, p.
43).
Frente a esses modelos, predominava “com sucesso” a administração
científica, centralizadora e hierarquizada no início do século passado. A teia
administrativa tinha a conformação de pirâmide, cujo o topo hierárquico era ocupado
pelo chefe detentor de todo poder de decisão e de mando. Os demais membros
eram mais executores de ordens que decisores. Quanto mais próximo da base da
pirâmide, menos poder de decisão.
E a administração escolar não fugia aos moldes da época, e até bem pouco
tempo, o modelo de direção da escola, que se observava como hegemônico, era o
de diretor tutelado dos órgãos centrais, sem voz própria, em seu estabelecimento do
ensino.
Seu papel nesse contexto era o de guardião e gerente de operações
estabelecidas em órgãos centrais. Seu trabalho constituía, sobretudo, em repassar
informações, controlar, supervisionar, ”dirigir” o fazer escolar, de acordo com as
normas propostas pelo sistema de ensino. Era considerado bom diretor quem
cumpria essas obrigações plenamente.
Segundo essa concepção (método de administração científica) administrar
corresponderia a comandar e controlar, mediante uma visão objetiva de quem atua
sobre a unidade e nela intervém de maneira distanciada, até mesmo para manter
essa objetividade e a própria autoridade, centrada na figura do diretor (idem).
Aqui importa considerar o período histórico vivenciando em que a
Diálogo como uma generosa disposição de abrir-se ao “outro” que irá “somar”
compreensões convergentes ou divergentes no sentido da construção da
humanização das relações. Diálogo como confraternização de idéias e de culturas
que se respeitam porque constituem diferentes produções humanas. Diálogo como
verdadeira forma de comunicação humana, na tentativa de superar as estruturas de
poder autoritário que permeiam as relações sociais e as práticas educativas a fim de
14
gestor examine seu entendimento sobre a questão e que alargue seus horizontes
sobre a mesma.
Aos gestores compete, portanto, promover a criação e a sustentação de um
ambiente propício à participação plena, no processo social escolar, dos seus
profissionais, de alunos e de seus pais, uma vez que se entende que é por essa
participação que os mesmos desenvolvem consciência social crítica e sentido de
cidadania.
Para tanto, devem os mesmos criar um ambiente estimulador dessa
participação, processo esse que se efetiva a partir de algumas ações especiais, que
Lück propões:
escolares, facetas da gestão escolar que devem ser discutidas por partes, muito
embora constituam um todo.
Mesmo porque existem autores que consideram a LDB uma utopia com raízes
neoliberais capaz de salvaguardar os privilégios daqueles que a legislaram, mas que
muito pouco dela precisam, logo para estes passa a ser “um estratagema ideológico,
prometendo exatamente aquilo que não pretende conceder” (Brzezinski, 2000,
pág.56).
Vale ressaltar porem que é a legislação que temos, logo é a que precisamos
cobrar com “incisiva insistência, os compromissos declarados, é a referência que se
dispõe para o exercício de uma injunção do poder público na esfera da educação”
(Ibid, pág.63).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, Luiz Antônio & GÓES, Moacyr de. O Golpe na Educação. São Paulo:
Jorge Zahar editor, 1985.
HORA, Dinar L. Da. Gestão Democrática na Escola. 10ª ed. São Paulo: Papirus,
2000.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática,
1997.