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A consciência moral é um juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a

qualidade moral de um ato concreto.


Como o homem sabe se um ato concreto é bom ou mau?
O homem sabe que um ato concreto é bom ou mau mediante sua consciência moral.
A consciência pode equivocar-se?
Sim, a consciência pode equivocar-se se não está bem formada, porque frente a um ato
concreto poderia fazer um juízo errôneo contra a razão e a lei divina.
Como se forma a consciência?
A consciência é formada com o conhecimento da lei de Deus tal como a ensina o
Magistério da Igreja, com a prática das virtudes, a oração, a petição de conselho
especialmente no direcionamento espiritual e na recepção freqüente do sacramento da
Penitência

 que assumimos como nossos;


 Judicativa, julga-nos de acordo com o que fazemos, tendo em conta os
ideais/valores que seleccionamos para orientar a nossa vida;
 Punitiva, sanciona-nos levando-nos a viver de “consciência pesada”, ou seja, a
natureza dos actos praticados determina o aparecimento de sentimentos
incomodativos de culpa, arrependimento, vergonha, remorso, etc.

Conceito de Consciência Moral


Consciencia-MoralO ser humano é um ser de enorme grandeza como mostra o núcleo
pessoal e uma de suas principais características é a intimidade. Isto é, a capacidade de
reflexão que tem todo ser humano sobre aquilo que é correto em relação ao que faz. A
consciência moral mostra a postura ética do ser humano através de um juízo racional
que é capaz de discernir aquilo que é bom do que não é.

realização do bem

A consciência moral determina também algumas normas de conduta, como também


as leis gerais e universais que ajudam o indivíduo a interiorizar o conceito do dever
moral. Um dos principais critérios da consciência moral é a justiça. O ser humano
tem a capacidade de refletir sobre suas próprias ações com o objetivo de poder
avaliar possíveis erros.

A sociedade tem uma função muito importante também na construção da ética


social, uma vez que a educação é um dos meios mais importantes para formar
pessoas. O conhecimento é um horizonte de liberdade e também reflexão moral. O
ser humano tem o dom da liberdade.

Isto é, assim como tem a capacidade de realizar uma boa ação, pode também
praticar uma falta grave. O importante é que do ponto de vista ético, o ser humano
dever ser íntegro para agir com responsabilidade diante da execução dos seus atos e
que possa reparar o mal cometido no caso de praticar alguma infração.
A importância do exemplo familiar

Os pais são uma referência moral para os seus filhos, pois através de suas ações
orientam o caminho da vida com um exemplo positivo. Os pais educam seus filhos
na consciência do bem através do cumprimento de normas claras e objetivas para o
lar. Pais e professores trabalham em equipe no cumprimento de objetivos
concretos, pois esta consciência do bem é adquirida nos primeiros anos de vida.

Foto: Linda Steward I iStock

Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (set., 2015). Conceito de


Consciência Moral. Em https://conceitos.com/consciencia-moral/.

Consciência moral – Noção de consciência moralCada homem leva em seu coração


uma lei. Por isto, com sua inteligência e vontade podedistinguir o bem e o mal, o
justo e o injusto, o permitido e o proibido.A consciência moral está relacionada
com a ponderação sobre quais decisões a pessoa devetomar, em relação ao
comportamento de si próprio e de outras pessoas. A consciência moralexige que o
indivíduo seja o responsável pelos seus actos, assumindo totalmente
asconsequências de suas atitudes.Os elementos que constituem a consciência
são:Voz interior: que anuncia um dever ou uma obrigação.Juiz interior: que
condena ou aprova os actos de incidência moral.Sentimento: que antecedem,
acompanham e sucedem à deliberação, decisão e acção,tais como a satisfação e
aplauso, no caso de acções conformes com a consciência, ouremorso,
arrependimento, vergonha, culpa ou censura, no caso de acções reprovadas
pelaconsciência.Força: que mobiliza e empurra ou impede a acção.Intimidade:
que faz da consciência o reduto mais secreto do ser humano, algo íntimo aexigir
respeito e o direito à inviolabilidadeA consciência moral desempenha as funções ou
papéis de ordem:Apelativa, a consciência moral chama-nos para indicar que há
valores, normas e deveresa que não podemos renunciar, isto é, orienta as nossas
acções;Imperativa, obriga-nos a agir de acordo com a hierarquia de valores que
assumimoscomo nossos


Judicativa (julgar)
, julga-nos de acordo com o que fazemos, tendo em
c o n t a o s ideais/valores que seleccionamos para orientar a nossa vida;

Punitiva
, sanciona-nos levando-nos a viver de “consciência pesada”, ou seja,
a naturezados actos praticados determina o aparecimento de sentimentos
incomodativos de culpa,arrependimento, vergonha, remorsoA c o n s c i ê n c i a p o d e
equivocar-se se não está bem formada, porque frente a um ato
c o n c r e t o poderia fazer um juízo erróneo contra a razão e a lei divina.O papel da
consciência moral é normativo e crítico. È uma papel normativo porque ordena o
quedevemos fazer e é uma papel critico porque nos impede de fazer qualquer
coisa ou condena-nosquando realizamos uma acção na qual não
nos reconhecemos. O sentido da consciência moral é apelativo, imperativo e
judicativo.
- Formação da consciência moral
Segundo Coimbra (2013), a consciência é formada com o conhecimento da lei de Deus
tal comoa e n s i n a o M a g i s t é r i o d a I g r e j a , c o m a p r á t i c a d a s v i r t u d e s , a
o r a ç ã o , a p e t i ç ã o d e c o n s e l h o especialmente no direcionamento espiritual e na
recepção frequente do sacramento da Penitência.Enquanto que para Bila (2015), a
consciência moral forma-se tendo em conta certas qualidades ecertos requisitos: por
um lado, a consciência moral só se forma num ser capaz de reflectir e
decompreender o sentido da sua reflexão; por outro lado, o meio onde o ser se insere e
desenvolvetem uma importância fundamental, uma vez que fornece as condições
necessárias e elementares para que a formação da consciência moral possa acontecer.A
consciência moral pode ser concebida como inata, adquirida, entidade divina
e por últimoc o m o f o n t e h u m a n a . É i n a t a ( n a s c e
c o m o h o m e m ) q u a n d o s e e n t e n d e q u e t o d o s o s h o m e m nascem com a
consciência moral; é adquirida quando é resultante da aprendizagem
(educação)dentro da sociedade; é entidade divina, aqui supõe-se que a
consciência é fruto de dadiva deDeus; fonte humana, que está é fruto da
consciência histórica do homem.

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Consciencia Moral
Enviado por
Paulo João Massora
Data de envio
em Apr 19, 2023
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363 visualizações
10 páginas
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a capacidade de reflexão que tem todo ser humano sobre aquilo que é correcto em
relação ao que faz, por isso a filosofia sempre esteve ligada a conceitos em volta da vida
humana, buscando explicar a origem e as consequências de suas acções, e para isto,
estuda-se a consciência moral.
Data de envio
Apr 19, 2023
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Escola Secundaria
11
a
Classe; Turma:Disciplina: FilosofiaTema:
Consciência moral
Estudantes:Docente:Beira, Março de 2023
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Índice
Introdução............................................................................................................................
............3Consciência
moral...........................................................................................................................4-
Noção de consciência
moral......................................................................................................4- Formação da co
nsciência moral................................................................................................5- Etapas do
seu desenvolvimento segundo
Piaget........................................................................5- Etapas do seu desenvolvimento se
gundo Kohlberg~...............................................................7Conclusão...............................
.........................................................................................................9Bibliografia...............
.....................................................................................................................10

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Introdução
Os e r h u m a n o é u m s e r d e e n o r m e g r a n d e z a c o m o m o s t r a
o núcleo p e s s o a l e u m a d e
s u a s principaiscaracterísticas é a i n t i m i d a d e . I s t o é , a capacidade d
ereflexão q u e t e m t o d o s e r humano sobre aquilo que é correcto em
relação ao que faz, por isso a filosofia sempre esteveligada a conceitos em
volta da vida humana, buscando explicar a origem e as consequências de suas
acções, e para isto, estuda-se a consciência moral.
3

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Consciência moral
- Noção de consciência moral
Cada homem leva em seu coração uma lei. Por isto, com sua
i n t e l i g ê n c i a e v o n t a d e p o d e distinguir o bem e o mal, o justo e o injusto, o
permitido e o proibido.A c o n s c i ê n c i a m o r a l e s t á r e l a c i o n a d a c o m a
p o n d e r a ç ã o s o b r e q u a i s d e c i s õ e s a p e s s o a d e v e tomar, em relação ao
comportamento de si próprio e de outras pessoas. A consciência
morale x i g e q u e o i n d i v í d u o s e j a o r e s p o n s á v e l p e l o s s e u
s a c t o s , a s s u m i n d o t o t a l m e n t e a s consequências de suas atitudes.Os
elementos que constituem a consciência são:

Voz interior:
que anuncia um dever ou uma obrigação.

Juiz interior
: que condena ou aprova os actos de incidência moral.

Sentimento
: que antecedem, acompanham e sucedem à deliberação, decisão e
a c ç ã o , tais como a satisfação e aplauso, no caso de acções conformes com a
consciência, ouremorso, arrependimento, vergonha, culpa ou censura, no caso de
acções reprovadas pelaconsciência.

Força
: que mobiliza e empurra ou impede a acção.

Intimidade
: que faz da consciência o reduto mais secreto do ser humano, algo íntimo
aexigir respeito e o direito à inviolabilidadeA consciência moral desempenha as funções
ou papéis de ordem:

Apelativa
, a consciência moral chama-nos para indicar que há valores, normas e deveresa que não
podemos renunciar, isto é, orienta as nossas acções;

Imperativa
, obriga-nos a agir de acordo com a hierarquia de valores que
a s s u m i m o s como nossos;
4

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Judicativa (julgar)
, julga-nos de acordo com o que fazemos, tendo em
c o n t a o s ideais/valores que seleccionamos para orientar a nossa vida;

Punitiva
, sanciona-nos levando-nos a viver de “consciência pesada”, ou seja,
a naturezados actos praticados determina o aparecimento de sentimentos
incomodativos de culpa,arrependimento, vergonha, remorsoA c o n s c i ê n c i a p o d e
equivocar-se se não está bem formada, porque frente a um ato
c o n c r e t o poderia fazer um juízo erróneo contra a razão e a lei divina.O papel da
consciência moral é normativo e crítico. È uma papel normativo porque ordena o
quedevemos fazer e é uma papel critico porque nos impede de fazer qualquer
coisa ou condena-nosquando realizamos uma acção na qual não
nos reconhecemos. O sentido da consciência moral é apelativo, imperativo e
judicativo.
- Formação da consciência moral
Segundo Coimbra (2013), a consciência é formada com o conhecimento da lei de Deus
tal comoa e n s i n a o M a g i s t é r i o d a I g r e j a , c o m a p r á t i c a d a s v i r t u d e s , a
o r a ç ã o , a p e t i ç ã o d e c o n s e l h o especialmente no direcionamento espiritual e na
recepção frequente do sacramento da Penitência.Enquanto que para Bila (2015), a
consciência moral forma-se tendo em conta certas qualidades ecertos requisitos: por
um lado, a consciência moral só se forma num ser capaz de reflectir e
decompreender o sentido da sua reflexão; por outro lado, o meio onde o ser se insere e
desenvolvetem uma importância fundamental, uma vez que fornece as condições
necessárias e elementares para que a formação da consciência moral possa acontecer.A
consciência moral pode ser concebida como inata, adquirida, entidade divina
e por últimoc o m o f o n t e h u m a n a . É i n a t a ( n a s c e
c o m o h o m e m ) q u a n d o s e e n t e n d e q u e t o d o s o s h o m e m nascem com a
consciência moral; é adquirida quando é resultante da aprendizagem
(educação)dentro da sociedade; é entidade divina, aqui supõe-se que a
consciência é fruto de dadiva deDeus; fonte humana, que está é fruto da
consciência histórica do homem.
5

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- Etapas do seu desenvolvimento segundo Piaget


Quanto ao desenvolvimento da moralidade encontramos dois principais
pensadores Piaget eKohlberg que, foram os primeiros psicólogos a se interessar pelo
desenvolvimento da moralidadena criança e no homem adulto.Piaget viu que
crianças de 0 a 12 anos passam por duas grandes orientações da moralidade:
aautonomia e a heteronomia
. Por um lado como diz Piaget as crianças menores estão no estágiode
heteronomia
, onde as regras são leis externas, sagradas, imutáveis, por que são
i m p o s t a s pelos adultos. Por outro lado afirma Piaget que as crianças maiores passam
aos poucos para umestágio de
autonomia
, em que as regras são vistas como resultado de uma decisão livre e digna de
respeito, e com efeito devem ser aceites (as regras) pelo grupo ou sociedade.Para
Piaget, toda moral é formada por um sistema de regras e a moralidade
consiste no respeitoq u e o i n d i v í d u o n u t r e p o r e s t a s r e g r a s . P a r t i n d o
d e s s e p r i n c í p i o , P i a g e t p r o p ô s e s t u d a r e s s e problema em dois níveis: a
consciência (interacção) que se tem das regras, e a sua colocação em prática.
Os estágios de desenvolvimento da moralidade em Piaget1 º e s t á g i o -
crianças até 2 anos
- nesse estágio as crianças simplesmente jogam, não hánenhuma
regra ou lei, é puramente uma actividade motora, não há nenhuma
c o n s c i ê n c i a d e regras.
2º estágio - crianças de 2 a 6 anos
- nesse estágio a criança observa os maiores jogarem ecomeça a
imitar o ritual que observa. A criança percebe que existem regras
q u e r e g u l a m a atividade e considera as regras sagradas e invioláveis. Ainda que
nesse estágio a criança saiba asr e g r a s d o j o g o , e l a n ã o j o g a " c o m o s
o u t r o s " , e l a j o g a c o m o q u e s o z i n h a , é u m a a c t i v i d a d e egocêntrica,
ainda que esteja jogando com outros companheiros. É uma actividade que
produz prazer psicomotor.
3º estágio - entre os 7 e 10 anos
- n e s s e e s t á g i o a c r i a n ç a p a s s a d o p r a z e r p s i c o m o t o r d o s estágios
anteriores ao prazer da competição segundo uma série de regras e um consenso
comum.E s s e e s t á g i o e s t á a i n d a d o m i n a d o p e l a h e t e r o n o m i a , a s
r e g r a s s ã o s a g r a d a s m a s j á s ã o reconhecidas como necessárias para bem
dirigir o jogo. Há um forte desejo de entender as regras
6

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e de jogar respeitando o combinado. As crianças vigiam-se mutuamente para se


certificar de quetodos jogam respeitando as regras.
4º estágio - entre 11 e 12 anos
- é a passagem para a autonomia. O adolescente desenvolve a capacidade de
raciocínio abstracto e as regras já são bem assimiladas. Há um grande interesse
eme s t u d a r a s r e g r a s e m s i m e s m a s , d i s c u t e m m u i t a s v e z e s s o b r e
q u a i s a s r e g r a s q u e v ã o s e r estabelecidas para o jogo.Para Piaget o
desenvolvimento da moralidade se dá principalmente através da actividade
dec o o p e r a ç ã o , d o c o n t a t o c o m i g u a i s , d a r e l a ç ã o c o m c o m p a n h e i r o s
e d o d e s e n v o l v i m e n t o d a inteligência.
- Etapas do seu desenvolvimento segundo Kohlberg~
Para Kohlberg existem seis estágios no desenvolvimento moral, div
idido em três níveis.Lembremos que Piaget estudou somente a vida
moral até a adolescência e Kohlberg até
od e s a b r o c h a r p l e n o d a m a t u r i d a d e e d a v i d a m o r a l . C o m i s s o
, p o d e m o s p e r c e b e r q u e o desenvolvimento da moralidade de Kohlberg passa
ao desenvolvimento de Piaget. Kohlberg
nãod á m u i t a i m p o r t â n c i a a o c o m p o r t a m e n t o m o r a l e x t e r n o . P o
r e x e m p l o u m a d u l t o e u m adolescente que roubam uma maçã, o
comportamento externo é o mesmo, mas as razões, amoralidade
interna, o nível de maturidade moral é diferente nesses casos.
K o l h b e r g b a s e i a principalmente na classificação no nível de consciência que se tem
das regras e normas, das suasr a z õ e s e m o t i v a ç õ e s , d a c o n s c i ê n c i a d a
s u a u t i l i d a d e e n e c e s s i d a d e . E o s s e u s n í v e i s d e desenvolvimento
da moralidade são:1º
Nível Pré-Convencional
A moralidade da criança é marcada pelas consequências de seus actos:
punição ou recompensa,elogio ou castigo, e baseia-se no poder físico (de punir ou
recompensar) daqueles que estipulamas normas.
Estágio 1
- O que determina a bondade ou maldade de um ato são as consequências físicas do
ato(punição). Respeita-se a ordem apenas por medo à punição, e não se tem
consciência nenhumado valor e do significado humano das regras.
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Estágio 2
- A acção justa é aquela que satisfaz as minhas
n e c e s s i d a d e s , a q u e m e g e r a recompensa e prazer, e, ocasionalmente aos
outros. As relações humanas são vistas como trocasc o m e r c i a i s . M a i s o u m e n o s
a s s i m " Tu m e g r a t i f i c a s e e u t e g r a t i f i c o " . A p e s s o a t e n t a
o b t e r recompensas pelas suas acções.2º
Nível Convencional
Nesse nível a manutenção das expectativas da família, do grupo, da
nação, da sociedade é vistac o m o v á l i d a e m s i m e s m a e s e m m u i t o s
q u e s t i o n a m e n t o s o u p o r q u ê s . É u m a a t i t u d e d e conformidade com
a ordem social, mas também uma atitude de lealdade e amor á família,
aogrupo, ao social.
Estágio 3
- É bom aquele comportamento que agrada aos outros e por eles é aprovado.
De certaforma, é bom o que é socialmente aceito, aquilo que segue o padrão. O
comportamento é muitasv e z e s j u l g a d o c o m b a s e n a i n t e n ç ã o , e a i n t e n ç ã o
t o r n a - s e p e l a p r i m e i r a v e z i m p o r t a n t e . É a busca do desejo de
aprovação familiar e social.
Estágio 4
- Há o desenvolvimento da noção de dever, de comportamento correcto, de
cumprir a própria obrigação. Há o desejo de manter a ordem social
especificamente pelo desejo de mantê-la, isto é, por que isso é justo.3º
Nível Pós-Convencional
Há um esforço do indivíduo para definir os valores morais, para
d e f i n i r c o n s c i e n t e m e n t e e livremente o que é certo e o que é errado, e
porquê... Prescinde-se muitas vezes da autoridade dos grupos e das pessoas que
mantém a autoridade sobre os princípios morais.
Estágio 5
- É a tomada da consciência da existência do outro, da maioria, do bem
comum, dosdireitos humanos... A acção justa é a acção que leva em conta os direitos
gerais do indivíduo, istoé, o bem comum. Valores pessoais são claramente considerados
relativos, é a lei da maioria e dautilidade social.
Estágio 6
- O justo e correcto é definido pela decisão da consciência de
acordo com os
o s princípios éticos escolhidos e baseados na compreensão lógica, universalidade, coerê
ncia,s o l i d a r i e d a d e u n i v e r s a l . G u i a - s e p o r p r i n c í p i o s u n i v e r s a i s d e
justiça, de reciprocidade, de
8

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igualdade de direitos, de respeito pela dignidade dos seres humanos, por um profundo
altruísmo, pela fraternidade. Os padrões próprios de justiça têm mais peso do que as
regras e leis existentesna sociedade.
Conclusão
O homem define-se pelo modo como escolhe, decide e executa as
diferentes acções. Cadahomem individualiza-se
neste processo. A consciência moral mostra
a p o s t u r a é t i c a d o s e r humano através de um juízo racional que é capaz de
discernir aquilo que é bom do que não é.A consciência moral determina também
algumas normas deconduta, como também as leis geraise universais que ajudam o
indivíduo a interiorizar o conceito do dever moral. Um dos principaiscritérios
da consciência moral é a justiça. O ser humano tem a capacidade de refletir
sobre suas próprias ações com o objetivo de poder avaliar possíveis erros. a
consciência moral só se formanum ser capaz de reflectir e de compreender o sentido da
sua reflexão.
9

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Bibliografia
Bila, B. D. (2015).
Natureza desta capacidade cuja manifestação no ser humano o eleva à dignidade deum
ser moral.
Biriate, M., & Samuel, J. (2019).
O meu caderno de acvidades de Introdução à Filosoa - 11ª Classe.
Coimbra, P. (213).
Acidigital.
Obdo em 20 de 3 de 2023, de
/www.acidigital.com:hps://www.acidigital.com/catecismo/concimoral.htm 10
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