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Ano de Frequência: 2o
Turma: “”
Nampula, Junho, 2023
Índice
Introdução......................................................................................................................3
A Pessoa como sujeito Moral A Pessoa Humana..........................................................4
Noções básicas...............................................................................................................4
Distinção entre Ética e Moral........................................................................................4
Semelhança e diferença entre a Ética e Moral...............................................................4
Conceito de pessoa.........................................................................................................5
Características da Pessoa...............................................................................................5
Consciência moral: etapas do seu desenvolvimento (Piaget e Kohlberg).....................6
Noção e caracterização..................................................................................................6
Formação e desenvolvimento da consciência moral......................................................6
Acção humana e valores................................................................................................7
Actos voluntários e actos involuntários.........................................................................7
Acções involuntárias (ou actos do Homem)..................................................................7
Acção involuntária ou actos do homem.........................................................................8
Acções voluntárias ou actos humanos...........................................................................8
Conceito de valor...........................................................................................................9
Valores materiais...........................................................................................................9
Subjectividade e objectividade de valoras...................................................................10
Liberdade como fundamento da acção humana...........................................................10
Noção de liberdade......................................................................................................10
Conceito de liberdade..................................................................................................10
Formas e tipos de liberdade.........................................................................................11
A liberdade interior compreende:................................................................................11
Liberdade Exterior, compreende:................................................................................11
Conclusão.....................................................................................................................12
Referencias Bibliograficas...........................................................................................13
Introdução
O presente trabalho, surge no âmbito da cadeira de introdução a filosofia e tem como
tema: a pessoa como sujeita moral a pessoa humana. A palavra “pessoa” tem a sua
origem no termo latino para uma máscara usada por um actor no teatro clássico. Às
porém máscaras, os actores pretendiam mostrar que desempenhavam uma personagem.
Mais tarde “pessoa” passou a designar aquele que desempenha um papel na vida, que é
um agente. De acordo com o Oxford Dictionary, um dos sentidos actuais do termo é
“ser autoconsciente ou racional”. Este sentido tem precedentes filosóficos
irrepreensíveis. John Locke define a pessoa como “um ser inteligente e pensante dotado
de razão e reflexão e que pode considerar-se a si mesmo como aquilo que é, a mesma
coisa pensante, em diferentes momentos e lugares.”
Essa disposição diz respeito ao homem “como ente racional e ao mesmo tempo
responsável”. Moral é o conjunto de regras, normas de uma sociedade ou região que
visa a dirigir as acções do homem, segundo a justiça e equidade natural (igualdade de
direitos). A ética é a dignidade humana, (valores morais, verdade). A moral é conduta,
comportamento, parte de uma cultura, bons costumes.
A Pessoa como sujeito Moral A Pessoa Humana
Noções básicas
Falar de assuntos relativos ao Homem (na sua qualidade de pessoa), é um tema muito
importante porque é um desafio na medida em que é urna das forraras de medir a nossa
humanidade enquanto pessoas sujeitas normas, não só sociais e culturais, mas também
morais. Dizia o velho Sócrates, “uma oportunidade de nos conhecermos a nós mesmo”.
A ética tem um significado muito próximo ao da moral. Ética vem do grego ethos, que
também significa conduta, modo de agir, mas o que diferencia moral da ética é o sentido
etimológico, no qual a moral tem como propósito estabelecer um convívio social de
acordo com o que é bem quisto pela sociedade, já a ética é identificada como uma
filosofia moral, onde se busca entender os sentidos dos valores morais.
A ética busca avaliar os princípios em seu individual, onde cada grupo possuem seus
próprios valores, culturas e crenças. Ela constitui um sistema de argumentos dos quais
os grupos ou as pessoas justificam suas acções. A configuração principal da ética é
solucionar conflitos de interesses, baseando em argumentos universais. A ética tem seu
impasse, pois o que é considerado ético para um grupo, pode não ser para outro.
Enquanto a Moral se encontra ligada a, aplicação correcta de certas regras orais e a
situações do dia-a-dia perante as quais somos obrigados a decidir, a Ética preocupa-se
com a fundamentação racional das normas e, de uma forma mais vasta, com o agir
humano. A Moral está ligada a dimensão convencional e comunitária da vida dos
homens. A Moral está, assim, ligada obrigação, à acção em conformidade com o dever.
Para Séneca, “não nos devemos preocupar com viver muitos anos, mais com o vive-los
satisfatoriamente; porque viver muito tempo depende do destino, viver
satisfatoriamente depende da tua alma.
Conceito de pessoa
Pessoa advém da palavra persona do latim. Gramaticalmente falando, a pessoa é a
que antecede o verbo, personificando a pessoa que está agindo, podendo ser também um
pronome, que faz a relação entre quem fala e o discurso.
Características da Pessoa
Cada espécie (objectos, series vivos), apresentam algumas particularidades que fazem
deles series semelhantes. A Pessoa é, acima de tudo caracterizada pelos seguintes
aspectos.
Primeiro – as que são comuns a outros animais ou actos instintivos. Konrad Lorenz
aponta a existência de quatro instintos comuns aos homens e, aos animais (nutrição,
reprodução, fuga e Agraço).
Segundo – as que ele próprio realiza ou instintiva: consiste nas actividades reflexivas,
especifica dos seres humanos. Agir, no caso do Homem, implica pensar antes de
executaras acções. Moralmente, os homens praticam também acções que, embora sejam
conscientes e intencionais, não deixam de ser considerados inumanos. A razão é que os
mesmos não se enquadram no âmbito daqueles que consideramos dignos de seres
humanos.
Agente – um sujeito de acção que é capaz de se reconhecer como autor da acção e agi
consciente;
Motivo – o que nos leva a agir ou a fazer algo, a razão que justifica o acto;
Elemento intenção – aquilo que o sujeito pretende fazer ou ser feito com a sua a acção
e responde a pergunta, que fazer? Aquilo que o agente quer realizar;
Fim – o fim da acção e o objectivo daquilo para que se quer da acção voluntária.
Noção de valor
Em toda a acção humana, o homem exprime o modo, como se relaciona com o mundo,
os valores dão ao sujeito motivo para agir. Exemplo: quando damos esmola está lá um
valor muito nobre ‟a solidariedade”, mas afinal:
Conceito de valor
Valores – são critérios segundo os quais damos ou não, valores a certos casos. Os
valores são as razões que justificam ou motivam as nossas acções, tornando as refervíeis
como nossas.
Tipos de valores
Os valores são conceitos que traduzem as nossas preferências, o valor tem sempre como
preferência a avaliação do sujeito que o enuncia, trata-se de qualidades e atributos que
são atribuídos pelo sujeito, algo, alguém ou acontecimento. Podemos agrupar os valores
em 2 (dois) grupos: espirituais e materiais.
Valores espirituais/religiosas
Valores materiais
Valores agradáveis e de prazer, aqueles que exprimem as sensações de prazer e de
satisfação (comida, bebida, vestuário).
Conceito de liberdade
O termo “liberdade” diz respeito a capacidade que o homem possui de agir de acordo
com a sua própria decisão: É a capacidade de autodeterminação. A liberdade pressupõe:
1. a) Autonomia do sujeito face a suas condicionantes – para que uma acção possa
ser considerada livre, é necessário que ele seja a causa dos seus actos, isto é, que
tenha uma conduta livre.
Para Kant, o sujeito moral é o ser racional. Para seres humanos, o sujeito moral pode ser
qualificado como um ser racional sensível.