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ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO MANYANGA

Secção: Ciências com geografia

Tema: Pessoa como sujeito moral

Disciplina: Filosofia

Sala: 38 Turma: 22

Participantes do grupo:

Moisés Sérgio Chongo;


Laura Joaquim Mangamela;
Calista Portugal José Alberto;
Idalsio Isalso Cumbaze;
Naira Mahomed Chutumia.

Prof:( )

Classificação ( )

Maputo aos 07 de abril de 2022


Índice

Introdução .......................................................................................................................................1
Noção de pessoa ...............................................................................................................................2
Conceito de pessoa ...........................................................................................................................2
Características de Pessoa .................................................................................................................3
Ética e moral ...................................................................................................................................4
Distinção de ética e moral ...............................................................................................................4
Conclusão ........................................................................................................................................5
Bibliografia ................................................................................................................................................ 6
Introdução

O presente trabalho, surge, no âmbito da filosofia e tem como tema: pessoa como sujeito
moral. A palavra “pessoa” tem a sua origem latim persona que significa mascara usada por
um actor no teatro clássico. As porem mascaras os atores pretendiam mostrar que
desempenhavam uma personagem. Mas tarde a “pessoa” passou a designar-se aquele que
desempenham um papel na vida, que é um agente. A pessoa e՛ um ser inteligente e pensante
dotado de razão e reflexão e que pode considerar a si mesma causa pensante, em diferentes
momentos e lugares.
NOÇÃO DE PESSOA

A noção de pessoa confunde-se, na linguagem comum, com a de individuo e ser humano, no


nosso dia a dia são usadas como palavra sinonimas (semelhantes) isto porque as diferenças
entre a palavra (pessoa, individuo e ser humano) e՛ mínima.

No entanto:

Individuo ou a designação de individuo tem a ver com a realidade única (unidade orgânica)
e indivisível (o eu).

Ser humano ou a designação do homem- refere-se ao facto de ser um animal racional, um


ser dotado de razão, convicções, atitudes, opiniões.

A designação de pessoa e՛ uma categoria ética, isto e՛ um ser dotado de capacidades que o
permite distinguir o bem e do mal.

Por isso que a pessoa sendo sujeito moral, e՛ único ser na terra que pratica a acção, e՛ dotado
de razão, consciente, livre, responsável, preocupado com os outros capaz de prever como o
seu modo de conduta pode afeta-los, tem a noção do bem e do mal.

Conceito de pessoa

Etimologicamente o conceito pessoa provem do latim persona que significa “mascaras” o


termo persona na antiguidade clássica, designavam-se as mascaras utilizadas pelos atores nos
teatros a mascara indicava a personalidade, aquilo que era característico de cada personagem
que a tornava única e diferente de todas as outras na sua forma de aparecer em publico. Mas
tarde o conceito foi adotado pelo direito romano significando o estatuto e a classe social a que
individuo pertencia.

Alguns filósofos definiram a pessoa como:

• Segundo Cícero: A pessoa e՛ sujeito de direitos e deveres;


• Segundo Severino Boécio: A pessoa e՛ uma substância individual de natureza racional;
• Segundo São tomas de Aquino: A pessoa é um substituto de natureza racional.
• Segundo Kant: A pessoa é um fim em si mesmo, isto e um valor absoluto e não um meio
ao serviço dos outros;
CARACTERÍSTICAS DE UMA PESSOA

Falar de pessoa é mais do que falar de um simples individuo. Nela existem cumulativamente as
notas biológicas do “ser humano” e ao mesmo tempo as noções éticas que sustentam o “ser pessoa”

Por isso como categoria ética fundamental, a pessoa e՛ acima de tudo é caracterizado por:

a) Singularidade: A pessoa possui uma essência individual que a torna única, irrepetível,
insubstituível, original e autêntica ou seja ninguém é copia de ninguém, não há duas pessoas iguais,
há sempre uma diferença entre uma e outra pessoa. Um sujeito pode ser substituído nas suas
funções, mas nunca como pessoa, (cada pessoa é ela mesma)

b) Unidade: A pessoa é uma unidade psicológica é uma totalidade, isto é, no seu agir, ela é uma
realidade psico-orgânica única;

c) interioridade: em cada ser humano a sempre um espaço de reserva, intimidade inacessível e


inviolável a outra pessoa.

d) Autonomia: O ser humano, na sua qualidade de pessoa, é um centro de decisão e accao, tem
em si o princípio e a causa do seu agir, a pessoa tem a capacidade de autogovernar-se ou
autodeterminar-se.

e) Abertura: o ser humano torna-se pessoa na sua relação com os outros e com o resto do mundo
(ser um com os outros);

f) valor em si: A pessoa não se confunde com as coisas, não tem preço, e՛ dotado de valor absoluto.
Cada pessoa é dotado de dignidade e de valor em si mesmo.

g) Projeto: O ser pessoa não é algo inato. A pessoa tem de se tornar como tal. O ser pessoa e՛ uma
das possibilidades humanas que cada um realiza por si.
ÉTICA E MORAL

No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética esta associada ao
estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade,
enquanto a moral são os costumes, regras, lutus e convecções estabelecidas por cada sociedade.

A palavra “ética” vem do grego “ethos” que significa “modo de ser” ou” caracter” já a palavra
“moral” tem origem no termo latino “morales” que significa relativo ao costume.

Ética é um conjunto de conhecimento através da investigação de comportamento humano ao tentar


aplicar as regras morais de forma racional fundamentada científica e teórica que ajuda a responder
as seguintes perguntas: eu devo, eu posso, eu quero.

Moral é o conjunto de regras aplicadas no nosso cotidiano e usados continuamente pelos cidadãos.
essas regras orientam cada individuo norteando as suas acções e seus julgamentos sobre o que é
moral ou imoral certo ou errado, bem ou mal.

No sentido pratico, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante, são ambas responsáveis
por contruir as bases que vão guiar a conduta do homem determinando o seu carácter, altruísmo e
virtudes e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

DISTINÇÃO DE ÉTICA E MORAL

Pode-se distinguir ética da moral dizendo que a moral esta ligada a convivência comunitária da
vida do homem, que existe em qualquer sociedade interdições, regras, normas. A moral surge
relacionada com os comportamentos dos homens que estão relacionadas com as obrigações que
devem ser cumpridas. A moral assim esta ligada a noção de obrigação e a acção em conformidade
com o dever, enquanto que o termo “ética” reserva-se para designar a finalidade da vida, ou seja,
a felicidade, o viver bem a vida boa, como o Séneca escreve “não nos devemos preocupar com
viver muitos anos, mas convive-los satisfatoriamente, porque viver muito tempo depende do

destino, viver satisfatoriamente depende da tua alma. A vida é grande quando é cheia, e se torna
cheia quando a alma recupera a posse do seu bem próprio e transfere para si o domínio de si
próprio.
CONCLUSÃO

O fim do trabalho concluiu-se que a pessoa moralmente é um ser único que pratica a acção
dotado de razão e é caracterizado particularmente como um ser ético porque sustentam o seu
comportamento como um animal racional. E também se concluiu que ética e moral são os
maiores valores do homem livre ambos significam respeitar e venerar a vida. O homem com seu
livre arbítrio vai formando seu meio ambiente ou ele vai apoiar a natureza e as suas criaturas e
também a ética esta relacionada a opção ou desejo de realizar a vida, mantendo com os outros
relações justas e aceitáveis e a moral é uma via de regra que esta fundamentada nas ideias do
bem e de virtude.
BIBLIOGRAFIA

• Eduardo Geque e Manuel Biriate, filosofia 11º classe;


• Manuel Biriate e Justino Samuel Introdução a filosofia 11º classe

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