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DNA desde a descoberta à

dupla hélice

O que já sabe ou julga saber

Verdadeiro
ou falso?
A.F
B.V
C.F
D.V
E.F
F.V
G.F
H.V
I.F
J.V

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DNA desde a descoberta à
dupla hélice

Todos sabem identificar esta animação como a


representação de uma molécula de DNA.
Mas como é que uma molécula se tornou celebridade?
Qual é o seu mérito?
É que ninguém a viu com este aspecto, é apenas um
conjunto de átomos de cinco elementos químicos comuns!

O descobrir dos seus segredos é uma história igualmente


interessante mas memos conhecida.
Vamos descobrir os seus segredos interpretando as
experiências que os revelaram.
O objectivo é, também, compreender como se faz ciência.

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DNA desde a descoberta à
dupla hélice

 A descoberta  “O princípio
transformante”

Friedrich Miesche (1869) a


trabalhar com células retiradas de Em 1928, Frederick Griffith,
uma ferida infectada (em que o trabalha com pneumococus, na
conteúdo celular é basicamente o busca de uma vacina para a
núcleo) descobre a “nucleina”. tuberculose, que não descobre,
Em 1874 a substância fica mas torna evidente existir uma
conhecida como ácido nucleico substância que controla a
quando a separa em uma actividade celular. Fica a questão:
proteína e uma substância ácida. Que substância é essa?
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dupla hélice
A experiência de Griffith

1.1 - Com base nos dados da figura, justifique as


designações de:
a) - virulenta, atribuìda à forma S;
b) - não virulenta, atribuída à forma R.

1.2 - Griffith concuíu, a partir da análise dos resultados


desta experiência, que existia nas bactérias S um
“princípio transformante” capaz de alterar as bactérias
R. Comente as suas conclusões.

1.3 - È possível identificar, com base na interpretação


desta experiência, a molécula responsável pela
determinação das caraterísticas da célula? Justifique a
sua resposta.

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A experiência de Griffith

1.1 a) A designação de virulenta, atribuída à forma S,


justifica-se pelo facto de esta estirpe de bactérias, quando
inoculada no rato, provocar a sua morte.
1,1 b) A designação de não virulenta, atribuída à forma
R, justifica-se pelo facto de esta estirpe, quando
inoculada no rato não provocar a sua morte.

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A experiência de Griffith

1.2 A conclusão de Griffith tem lógica, dado que as formas R,


quando inoculadas juntamente com as bactérias S mortas, tem um
comportamento diferente, passando a provocar a morte dos ratos,
Tal facto só pode ser explicado partindo do princípio de que estas
bactérias foram transformadas, e essa transformação deverá ser
atribuída a um qualquer componente das bactérias S, que será,
segundo Griffith, o “princípio transformante”.
1.3 Com esta experiência, não é possível determinar o constituinte
da bactéria S que corresponde ao “princípio transformante”, pois
todos actuaram em conjunto. Para tal conclusão, seria necessário
proceder a inoculações dos constituintes em separado.

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DNA desde a descoberta à
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 A procura do “princípio transformante”


- Um papel para o DNA?

Em 1944 Avery e a sua equipa não


esquecem os trabalhos anteriores e tornam
o DNA um suspeito credível para assumir o
papel de “princípio transformante” .

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A experiência de Avery

1.1 – Identifique o objetivo de Avery e


seus colaboradores ao executar esta
experiência.

1.2 – Para cada uma das montagens,


A, B e C:
a) Identifique as biomoléculas
presentes no inoculado;
b) – refira a hipótese que se
pretende testar.

1.3 – Qual é a conclusão que se poide


tirar desta experiência?

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A experiência de Avery
1.1 O objectivo dos autores da
experiência era identificar a
natureza química do
denominado “princípio
transformante”.
1.2 a) No inoculado A, existem
polissacáridos e ácidos
nucleicos; em B, proteínas e
ácidos nucleicos; em C, apenas
ácidos nucleicos.
1.2 b) Em A, pretende-se provar
que não são as proteínas o
princípio transformante; em B,
que não são os polissacáridos;
em C, que são os ácidos
9 nucleicos.
DNA desde a descoberta à
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A experiência de Avery

Mais uma questão:


Ainda mais uma questão:
Porque é que, nesta experiência, os
Porque é que esta experiência não
lípidos não foram considerados, se
foi, na altura, considerada pela
também são constituintes da
comunidade científica?
matéria viva?

Nesta experiência a evidência é


Nesta experiência os lípidos foram
obtida por exclusão de partes e a
destruídos pelo álcool utilizado
comunidade científica não estava
para extrair os outros
preparada para eleger o DNA
constituintes.
como a molécula “mestra” da
actividade celular. Na altura, as
proteínas, mais complexas e
diversas, pareciam ser melhores
candidatos. Mas a suspeita ficou
instalada.

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A experiência de Hershey e Chase – modo de actuação de um
bacteriofago (fago)

Ver animação

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A experiência de Hershey e Chase – actividade do manual

1.1 – Justifique a utilização de meios


contendo alternadamente S ou P
radioativos.

1.2 – Interprete os resultados obtidos


por Hershey e Chase, comparando-os
com os que foram obtidos por Avery e
seus colaboradores.

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A experiência de Hershey e Chase – actividade do manual

1.1 Hershey e Chase pretendiam


determinar qual das duas moléculas que
constituem um vírus, DNA e proteínas,
seria capaz de entrar na bactéria e alterar
o seu comportamento. Como as moléculas
não são visíveis ao microscópio
recorreram à marcação radioactiva para
acompanhar o percurso destas moléculas.
Quando utilizavam S radioactivo,
conseguiam marcar apenas as proteínas;
logo, onde aparecesse radioactividade
estariam presentes estas moléculas.
Quando utilizavam P radioactivo,
marcavam o DNA; a presença de
radioactividade determinaria a localização
desta molécula.
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dupla hélice
A experiência de Hershey e Chase

1.2 Como Avery e os seus


colaboradores, Hershey e
Chase puderam concluir que
o DNA é a molécula que
contém a informação que a
torna capaz de determinar a
actividade a desenvolver por
uma célula.

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DNA desde a descoberta à
dupla hélice

 Desfeita a dúvida

Em 1952, com uma batedora emprestada,


comprovam que é o DNA, e não as
proteínas, o suporte da informação
genética.

Cresce assim o interesse nesta molécula e


a pesquisa vai continuar…

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DNA desde a descoberta à
dupla hélice

Evidências:
Todas as espécies possuem DNA,
com as mesmas bases azotadas;
Em cada espécie, as células
somáticas dos indivíduos possuem,
normalmente, DNA com a mesma
composição;
O número de nucleótidos e a sua
ordem variam de espécie para espécie.
Em cada espécie há uma grande
semelhança entre as quantidades de
timina e adenina, por um lado, e de
A+G citosina e guanina, por outro – regra de
=1
16 Chargaff .
T+C
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dupla hélice

Padrão do
DNA obtido
por difracção
dos raios X

Maurice Wilkins1916-2004 Rosalind Franklin 1920-1958


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DNA desde a descoberta à
dupla hélice

DNA circular com diferentes graus de enrolamento, observado ao microscópio


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electrónico.
DNA desde a descoberta à
dupla hélice

Em 1953, o biólogo James


Watson e o físico e bioquímico
Francis Crick propuseram, em
trabalho publicado na revista
Nature, um modelo
tridimensional para a estrutura
do DN – a dupla hélice.

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