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1ª Aula:
Teoria das Partículas: Grécia Antiga
1- Genes:
Porções de DNA presentes em organismos (há vírus com RNA);
Possuem informação genética;
Unidades básicas do genoma;
De tamanho variável (sequências codificantes + sequências reguladoras).
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2 – Desenvolvimento da Genética:
Arroz dourado: o arroz normal é deficitário numa determinada vitamina, este arroz
contém essa mesma vitamina que está em falta em muitos seres humanos em
determinados países de 3º mundo.
Ostras estéreis: foram desenvolvidas devido ao facto de as ostras não serem
consumíveis durante a sua época de reprodução.
Banana: a banana selvagem possui sementes muito duras e grandes, assim, a espécie
foi alterada de modo a que se passasse a reproduzir por reprodução vegetativa
(diminui a biodiversidade).
Plantas: Com a subida do nível médio das águas do mar, os campos de cultivo estão a
ficar salinizados. Como tal, tem-se alterado o genoma das plantas de modo a serem
tolerantes a este fator.
Para produzir plantas transgénicas, um vetor é usado para clonar o segmento de DNA
pretendido no genoma da célula recetora.
3 – “Fingerprinting” (tipagem):
4 – Genética Médica:
Localização dos genes cujas formas anormais causam algumas doenças hereditárias
bem conhecidas (Distrofia musculas, Hemofilia, Cancro da mama, Anemia falciforme,
Fibrose cística, cancro do cólon).
Predisposição Mendeliana: possui gene, possui anomalia.
5 – Genética e Evolução:
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7 – Genética como Disciplina Unificadora da Biologia:
Feulgen (1914)
Griffith e o “princípio transformante” (1928) – Isolou agentes infeciosos para produzir vacinas
Griffith concluiu que as bactérias S mortas pelo calor tinham transformado as bactérias
R vivas em bactérias S vivas;
Griffith não compreendia a natureza da transformação, supondo que alguma substância
na cápsula de polissacarídeos das bactérias mortas tinha sido responsável por essa
transformação. Essa substância foi denominada de “Princípio Transformante”.
O “princípio transformante” não era inativado quando as células de Streptococcus
pneumoniae eram mortas pelo calor;
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Avery, MacLeod e McCarthy (1944): o DNA é o “princípio transformante”
Retirando as proteínas
mantém-se o “princípio
transformante”, logo
este não é determinado
por proteínas;
Utilizando uma RNAase
mantém-se o “princípio
transformante”;
Concluíram que a causa
do surgimento da estirpe
transformante estava
ligado ao DNA.
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Corantes com afinidade para o DNA (Feulgen, Giensa, DAPI) coram essencialmente
cromossomas nucleares e em menor grau, mitocôndrias e cloroplastos.
2 – Estrutura do DNA:
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Watson & Crick (1953): O Modelo da Dupla Hélice
4 – Modelos:
Região de DNA com capacidade para ser transcrita para um RNA funcional (tRNA e
rRNA) ou informacional (mRNA);
Regiões reguladoras – definem a zona e o tempo de transcrição; esta região pode estar
num cromossoma diferente do gene a que diz respeito;
Regiões reguladoras do início da transcrição capazes de responder a sinais químicos do
ambiente ou de outras partes do genoma;
Região reguladora do fim da transcrição.
2 - Colinearidade:
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Não se pode encarar o gene como uma sequência completa porque há genes que têm
reguladores muito afastados.
3 – Genes de procariotas:
4 – Genes de Eucariotas:
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Os intrões são parte do gene e são importantes para produzir um transcrito de
sequência e dimensão certas, no espaço e no tempo certos.
Têm funcionalidades estabilizadoras do genoma.
O nº de exões (nº intrões + 1) varia entre genes de diferentes organismos.
Entre os genes existe DNA de função desconhecida (regiões intergénicas).
As regiões intergénicas constituem a maior parte do DNA; estas regiões são não
codificantes e não são intrões.
Nos eucariotas muito do DNA intergénico e dos intrões é repetitivo.
Curva de renaturação
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5 - DNA altamente repetitivo:
DNA satélite:
Repetições de 1 a vários
milhares de pares de bases;
Tipicamente organizadas
em grandes sequências (até
100 milhões de pb);
Ocorre na heterocromatina
(não é transcrita; zona mais
condensada de DNA): junto
a centrómeros, telómeros e
cromossoma Y (possui
grandes sequências não
codificantes).
É identificado e analisado
através de técnicas de
tipagem (caracterização de
um padrão de DNA).
Repetições em Tandem
Microsatélites (SSTRs): 1-6 pb (30.000 na eucromatina do genoma humano).
Minisatélites (VNTRs): 10-100 pb, ricos em GC.
o VNTR – o que distingue as sequências é o número de repetições minissatélites
Repetições intercaladas
Elementos com origem em retrotransposões (elementos genéticos móveis que se
transportam na forma de RNA. Ocorre transcrição reversa)
o LINEs (Long Interspersed elements): 15Kb x 20 000-40 000 cópias; 21% (ex. LINE-1)
o SINEs (Shot Interspersed elements): 100-300 pb x 1 500 000 cópias; 13% (ex. Alu)
Outros elementos
o LTR retrotransposões (retrovírus-like elements) 1.5-11 kb x 450 00; 8%
o Transposões de DNA: 80 pb – 3kb x 300 000 cópias; 3%
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Genoma:
Conjunto de DNA de um organismo ou célula.
8 - Genoma de eucariotas:
A maioria das espécies eucariotas tem uma ou duas cópias do conjunto de
cromossomas nucleares:
o n designa o número de cromossomas num genoma nuclear (haplóide = n;
diplóide = 2n);
o Poliploidia (3n, 4n, 5n, 6n) pode ocorrer especialmente em plantas;
o A maior parte dos fungos e algas são haplóides.
o A maior parte dos outros organismos são diplóides.
Cromossomas homólogos: essencialmente semelhantes em tamanho e conteúdo em
genes, com os mesmos genes nas mesmas posições relativas. Existem essencialmente
no núcleo, também presente em mitocôndrias e cloroplastos.
Os organelos (mitocôndrias e cloroplastos) possuem poucos intrões.
9 - Genoma de Procariotas:
10 – Genoma virais:
O tamanho dos genomas varia com a complexidade dos organismos – organismos mais
complexos possuem genomas maiores.
12 - Genoma de plasmídeos:
Plasmídeos são constituídos por DNA extra cromossomal contendo genes não
essenciais mas frequentemente muito úteis;
Ocorrem frequentemente em bactérias: fungos e células vegetais podem ter
plasmídeos associados a mitocôndrias e cloroplastos mas também ao núcleo e citossol;
Para a sua replicação dependem do equipamento enzimático codificado pelo genoma
da célula portadora;
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São geralmente circulares em células bacterianas; em fungos podem ser circulares ou
lineares e em células vegetais são mais frequentemente lineares.
Genes pequenos;
Resistentes.
13 – Genomas organelares:
15 – Organizadores nucleolares:
16 – Padrões de cromómeros:
São zonas com um enrolamento maior de DNA e fixam o corante (zonas com mais
corante que outras);
Espessamentos localizados (enrolamentos sem função conhecida) de DNA observáveis
na profase da meiose e da mitose;
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A posição dos cromómeros é a mesma nos cromossomas homólogos, permite a
identificação destes;
São marcadores cromossómicos úteis mas de função desconhecida.
17 – Padrões de Heterocromatina:
18 – Padrões de bandas:
Técnicas de bandeamento:
o Bandas Q: técnica do hidrocloreto de quinacrina.
o Bandas G: técnica de Giemsa.
o Bandas R: técnica de Giemsa reversa.
Cromossomas politénicos: há um desfasamento entre a replicação do DNA e a divisão
celular. O DNA replica-se e acumula-se em bandas que ficam com aspeto de código de
barras. Característico de glândulas salivares de larvas. Bandas facilmente visíveis;
As bandas não correspondem a genes.
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21 – O nucleossoma, solenoide e super enrolamento:
A molécula de DNA dá 1,65 voltas (146bp) em torno de cada octâmero proteico – duas
cópias de cada uma das 4 histonas (H2A, H2B, H3 e H4);
Ao nucleossoma junta-se a histona H1, que une os nucleossomas adjacentes,
estabilizando o seu enrolamento e formando cromatossomas.
22 – Mitose:
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23 – Meiose:
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24 – Fatores de regulação:
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25 – Supressor tumoral p53:
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Produtos de genes cuja transcrição é ativada pela p53.
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3ª Aula:
1 – Replicação semi-conservativa:
A separação das duas cadeias de nucleótidos deixa expostas bases com potencial para
se ligarem a bases complementares;
A complementaridade faz com que cada cadeia de nucleótidos funcione como molde;
Cada nova dupla hélice contém uma cadeia de nucleótidos parental e uma sintetizada
de novo.
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3 – Replicação do DNA da E. coli:
Experiências de Meselson & Stahl (1958)
Marcação com isótopos em E. coli
15N e 14N – As células de E. coli sintetizam um DNA ligeiramente mais pesado quando
estão numa solução com 15N.
Utilizaram centrifugação com gradiente de césio.
Ao longo das gerações o tamanho da banda mais pesado diminui e a banda mais leve
aumenta.
4 – A replicação em Eucariotas:
As experiências de Taylor, Woods & Hughes (1957)
I. Células do vértice vegetativo da raíz (meristema apical) de Vicia faba marcadas com
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H-timidina, lavadas e tratadas com colquicina (inibe a formação do fuso acromático
– pára a divisão celular em metáfase).
II. Transferência para cultura em solução contendo timidina “fria” e colquicina.
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Na 1ª Metafase são visíveis 12 cromossomas, cada um com 2 cromatídeos marcados;
Na 2ª Metafase são visíveis 24 cromossomas, cada um com 1 cromatídeo marcado e 1
não marcado;
Na 3ª Metafase são visíveis 48 cromossomas, metade deles não marcados e metade
com um cromatídeo marcado e um não marcado.
5 – O processo de Polimerização:
A DNA polimerase:
o Adiciona nucleótidos à extremidade 3’ de uma cadeia de nucleótidos, a partir
de uma cadeia molde;
o Antes da ligação da DNA polimerase é necessário a primase adicionar um
primer para a DNA polimerase adicionar nucleótidos à cadeia livre.
o Os substratos são as formas trifosfato dos desoxirribonucleótidos dATP, dGTP,
dDTP e dTTP;
o Atua na “replication fork”.
o Os eucariotas possuem DNA polimerases diferentes.
6 – Polaridade da polimerização:
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SSBP (Single-strand binding proteins)
Ligação ao DNA de cadeia simples para que o DNA não volte a emparelhar.
Helicase
Topoisomerase
Primase
DNA Polimerase I
DNA ligase
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9 – Replicação linear ou circular:
Vírus e plasmídeos;
Usa a extremidade 3’ como inicio
(ligação à polimerase) e a cadeia 5’
como molde;
Nuclease corta num ponto específico
1 das cadeias simples.
A polimerase vai empurrar a cadeia
que ficou cortada e usar a inteira
como molde.
Concatâmero – várias sequências de
DNA juntas num só segmento;
A cadeia 5’ que fica livre sintetiza uma
cadeia complementar (descontínua).
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Replicação linear: fatores de complexidade
As cadeias filhas produzidas por cada origem de replicação alongam-se e acabam por
se juntar resultando duas cadeias filhas que, no caso dos cromossomas eucarióticos, se
chamam cromatídios.
10 – Telomerase:
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11 – DNA polimerases de Eucariotas:
Chromatin Assembly Factor 1 (CAF1), traz novas histonas para a região do garfo de
replicação. Ocorre mistura de histonas novas e velhas (aleatório).
PCNA (Proliferating cell nuclear antigen): papel semelhante ao da β-clamp de
procariotas (assegura a eficiência da replicação).
13 – Fatores de Hereditariedade:
Mendel: elementos
Darwin: gémulas
Walther Flemming: cromossomas e mitose
Theodor Boveri: meiose (ovos de Ascaris)
Walter Sutton: Relacionou a teoria de segregação dos fatores de Mendel com os
cromossomas homólogos e fusão de gâmetas. Trabalho com Brachystola magna –
gafanhoto que possui 11 pares de cromossomas (1 cromossoma sexual – F; 0
cromossomas sexuais – M).
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Thomas Hunt Morgan: evidências
experimentais da teoria cromossómica de
hereditariedade. – trabalhou com Drosophilas e
provou a Teoria de Walter Sutton.
Conclusão:
o A informação está contida nos cromossomas.
14 – Genes autossómicos:
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Determinação cromossómica do sexo: a descoberta do fator X
16 – Hereditariedade do gene:
Características Mendelianas
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Cruzamento teste
Heredogramas
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Anomalias autossómicas recessivas
Metabolismo da Fenilalanina
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Anomalias dominantes ligadas ao X
Hereditariedade maternal
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17 – Segregação mitótica e variegação:
Mutações em cloroplastos
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4ª Aula:
1 – Do gene ao fenótipo:
Séries alélicas
Genes de compatibilidade
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A condição híbrida tem fenótipo distinto das condições homozigóticas.
Letalidade e pleiotropia
Y+ Mutante: amarelo
Y selvagem: preto
Y+ Y+ - homozigótico dominante (letal)
Relação 2:1 fenotipicamente porque Y + Y+ nunca
aparecem na descendência.
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Genes em vias bioquímicas diferentes (genes com
comportamento Mendeliano de forma individual)
A cor da pele das serpentes:
(a) Genótipo o+- b+- → Camuflagem
(b) Genótipo oo b+- → Cor preta
(c) Genótipo o+- bb → Cor laranja
(d) Genótipo oo bb → Albino
o+ = laranja (oo – não se produz pigmento laranja)
b+ = preto (bb – não se produz pigmento preto)
Os albinos têm cor rosa porque se vê os vasos sanguíneos
através das escamas.
A cor das serpentes está relacionada com a espessura das escamas.
Epistasia
F2= F1 x F1
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Complementação em organismos haploides
α-complementação: β-galactosidade
A bactéria tem gene para a cadeia β mas
não tem para a α. O gene para a α vai no
plasmídeo.
Epistasia recessiva
Alelos de 2 genes (A- e B-) do tipo selvagem codificam enzimas que catalisam os passos
sucessivos na síntese de um pigmento azul nas pétalas. Plantas homozigóticas (bb)
produzem flores magenta e homozigóticas (aa) produzem flores brancas. O mutante
duplo aa ; bb também produz flores brancas, indicando que o branco é epistático para
o magenta.
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Gene A – Produção de pigmento preto
Gene B – Alocação do pigmento preto
Dois alelos de um gene determinam os pigmentos (A) preto e (B) castanho. Um gene
separado, possui aa que permite a deposição de cor no revestimento, e bb impede a
deposição, o que resulta no fenótipo de ouro.
Supressão recessiva
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2 – Penetrância e expressividade:
Penetrância
Percentagem dos indivíduos com determinado
genótipo que exibem o fenótipo
correspondente.
Expressividade
Extensão com que um determinado genótipo se reflete no fenótipo.
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5ª Aula:
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2 – Re-associação independente:
3 – Genes ligados:
Trans: depois do cruzamento teste com macho recessivo obteve-se uma descendência
que não estava toda na mesma proporção. A geração parental são 2 indivíduos cada
um com a sua mutação .
Cis: Um progenitor tem as 2 mutações e o outro é selvagem.
Conclusão: as classes parentais estão sempre mais representadas.
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4 – Ligação génica:
5 – Evidências citológicas:
Milho:
o Marcadores citológicos nos cromossomas
o C – cor do milho púrpura; Wx – aspeto da cera / amiláceo (recessivo)
o De acordo com o cruzamento teste (imagem da esquerda) estes cromossomas
tinham marcas citológicas, era de esperar que se formassem apenas 2 gâmetas
iguais ao progenitor, mas apareceram 4 (female gametes).
o Depois do cruzamento teste a descendência teve 4 fenótipos diferentes.
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6 – Recombinação e mapeamento:
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O valor de c2 de 7.82 corresponde a uma probabilidade de 0.05, o que significa que em
cada 100 experiências deste tipo, 5 delas produzirão afastamentos desta magnitude
em relação às proporções 9:3:3:1, sendo os genes independentes.
Neste caso, os resultados obtidos ajustam-se mal à H0 devendo esta ser rejeitada.
Assim, concluímos a H1: os genes estão ligados.
8 – Mapas de ligação:
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A recombinação entre genes ligados pode ser usada para mapear a distância entre
genes no cromossoma. A unidade de mapeamento (1 m.u.) é definida como uma
frequência recombinante de 1 %.
O alinhamento dos loci é linear pelo
que as
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1 - Funcionamento dos genes – transcrição e tradução:
Um gene – uma proteína
As experiências de Garrod (1902)
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Genes e proteínas são colineares
As experiências de Yanofsky (1964)
Classes de RNA
RNA informacional: intermediário na passagem da informação dos genes para
as cadeias polipeptídicas;
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RNA informacional:
mRNA:
o Nos procariotas constitui o transcrito primário.
o Nos eucariotas o transcrito primário (pré-mRNA) é processado antes de
ser exportado para o citossol.
o A sequência de nucleótidos do mRNA funcional vai ser traduzida numa
sequência de aminoácidos.
Complementaridade de bases
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RNA polimerases
Etapas
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INICIAÇÃO
o no terminal 5 d
́ o gene
o RNA polimerase liga-se ao promotor
o desenrolamento do DNA
ELONGAÇÃO
o adição dos nucleótidos ao terminal 3’ do RNA
TERMINAÇÃO
o no terminal 3’ do gene
o “loop” terminador (em procariotas) ou enzimas
Transcrição em procariotas
A RNA polimerase liga-se a um promotor.
Promotores em procariotas
Região TATA é muito conservada nos procariotas
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Factor sigma – especificidade da polimerase
Elongação
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Terminação em procariotas dependentes de rho
Rho: fator proteico adicional que desenrola ativamente o híbrido DNA - RNA
polymerase
along the RNA Rho attaches
and can cause to recognition
termination site on RNA
when it
catches the Rho moves
along RNA,
enzyme
following RNA
pausing at a polymerase
rho
dependente RNA polymerase
terminator. pauses at
terminator and
rho catches up
Rho unwinds
DNA-RNA hybrid
in transcription
bubble
Termination:
RNA
polymerase
rho, and RNA
are released
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Transcrição em eucariotas
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Iniciação da transcrição em procariotas
Elongação
1. A RNA Pol escapa à interação com os fatores de transcrição e inicia a síntese de RNA
2. Durante a elongação, há deslocamento das histona cada vez que é encontrado um
nucleossoma
3. A elongação decorre numa “bolha” de DNA desenrolado
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Terminação da elongação em eucariotas
5’ cap
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Cauda Poli-A (3’)
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Self – splicing
Splicing alternativo
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Nem todo o mRNA é traduzido
Região líder: região de mRNA transcrito mas não traduzido - função de regulação.
Estabilidade mRNA: tem de se manter a integridade da extremidade cap e da cauda
poly-A.
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6ª Aula
1 – Tradução:
Iniciação:
Procariotas:
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A sequência de Shine-Dalgarno é identificada pela subunidade 16S dos ribossomas.
Elongação em Procariotas
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Terminação
3 – O código genético:
Universal:
o A associação entre codões e aminoácidos é praticamente a mesma em genes
nucleares de diferentes organismos.
o Existem 64 (4x4x4) codões possíveis.
o Codões-sinal: 1 codão start (AUG) e 3 codões stop (UAA, UAG e UGA).
o Codões de aminoácidos: 61 codões de aminoácidos.
Redundante:
o Diferentes codões para o mesmo aminoácido (degenerado)
o O número de codões para cada aminoácido pode variar entre 1 (triptofano
UGG) e 6 (serina UCC, UCU, UCA, UCG,AGC, AGU).
o Codões sinónimos (codificam o mesmo aa) diferem apenas na terceira base.
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Códigos “alternativos”:
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Erros de fase: a tradução é feita com um atraso/adiantamento de 1 ou 2 aa. Podem ocorrer
por deleção ou inserção de 1 nucleótido.
tRNA isso-aceitadores
Aminoacil-tRNA-sintetases
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5 – Ribossomas:
2 sub-unidades
Diferentes tipos de rRNA
Proteínas
Pontos de ligação para
tRNA, mRNA e outros
fatores proteicos
6 – Polirribossomas:
O ribossoma avança
no sentido 3’.
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8 – Modificações pós-traducionais
Fosforilação
Metilação
Glicosilação: o tipo de açúcar determina o
tipo de proteína.
Pontes dissulfureto – ligações covalentes
entre cisteínas
Clivagem proteolítica – corte de uma
sequência de aminoácidos
Ligação de sub-unidades
Sequências sinal: para ser secretada, a proteína deve passar do citoplasma para o
lúmen do RE por interação com uma sequência-sinal rica em resíduos hidrofóbicos no
terminal amínico. Esta sequência é posteriormente removida por uma peptidase.
A maior parte das proteínas que atinge o RE será glicosilada. O açúcar pode ser
importante na função da proteína ou no seu encaminhamento para o destino celular
subsequente.
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9 – Distribuição de funções no proteoma:
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