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“Condor”: Com frutos de tamanho médio a grande e casca exterior verde-clara a vermelha,

polpa cor magenta é uma das mais deliciosas para degustação in natura. Apresenta ótimo
teor de açúcar chegando facilmente a 17,2%. O nome “Condor” foi dado porque esta
variedade originou-se no Rancho Condor, por meio de um cruzamento entre uma pitahaya
nicaragüense e outra guatemalteca.

“Frankie´s Red”: Derivada de um cruzamento com H. polyrhizus, é auto-fértil e produz frutos


doces, com casca cor laranja e polpa rosa-laranja e com espinhos. O teor de açúcar chega a
22,2% numa escala de até 32. As flores são espetaculares como vemos nos detalhes abaixo.
“Natural Mystic”: Originária de um cruzamento entre H. undatus x H. polyrhizus (Tailândia)
este híbrido tem alto valor comercial e produtivo. Os frutos geralmente são de tamanho
médio a grande com casca e polpa vermelha-magenta escura. Brix médio: 16,4%.
“Physical Graffiti”: Híbrido também originário de um cruzamento entre H. undatus x H.
polyrhizus feito por Paul Thomson (Califórnia) recebeu inicialmente a classificação de S1,
pois é auto-fértil. Contudo, gera frutos maiores e mais bonitos quando recebe pólen de
outra variedade. Extremamente produtiva e de frutos com excelente qualidade... é uma das
variedades indispensável na coleção. Brix médio: 16,5% chegando até 17,4% com sabor
doce, mas levemente ácido. Muito Bom!
“Purple Haze”: Produz grandes frutos com polpa magenta e exterior avermelhado que
podem chegar até 900gr. Uma variedade auto-fértil que irá produzir frutos sem sua ajuda.
Com textura e sabor ímpar (semelhante a uva/kiwi) este híbrido não poderá faltar em sua
seleção.
“Vietnamese White Original”: Este H. undatus possui características bem particulares:
crescimento vegetativo vigoroso, “caules” (cladódios) triangulares espessos, resistência a
fungos e doenças, floração em abundância com polinização totalmente auto-fértil que
produz belos frutos, tanto no formato quanto em textura. Já colhi frutos com 800gr e Brix
médio: 16,0%

“Delight”: faz parte de uma seleção de híbridos desenvolvidos pelo californiano Paul
Thomson, classificada originalmente como S3, onde o “S” significa “self-fertile” e o n[úmero
3, o terceiro híbrido selecionado de uma seqüência de 8 em destaque. Uma das prediletas
da minha coleção, pois produz muitos frutos de formato belo e sabor doce em sua polpa
rosa claro. Brix médio: 16,5%

“Halley´s Comet”: Produz excelentes frutos em tamanho e sabor. São semelhantes aos frutos
da Physical Graffiti na cor da casca e polpa, mas mais arredondados e mais doces. Cresce
com bastante vigor e floresce bem, é auto-fértil, mas produz melhores frutos (550gr) quando
em polinização cruzada. Brix médio: 18,4%
“Neon”: Excelente em produção, tanto em quantidade quanto em sabor. Com frutos
pequenos, semelhantes a variedade “Voodoo Child” em tamanho, cor e sabor... é uma das
plantas que você precisa ter na coleção. Mais uma planta auto-polinizadora que fará você ter
frutos sempre sem a preocupação de perder as flores após sua abertura noturna. Frutos de
polpa magenta-vermelha e com ótimo teor de açúcar.
“Pink Panther”: Este híbrido é originário de cruzamento entre H. undatus x H. polyrhizus que
apresenta “caules” (cladódios) triangulares bem consistentes na coloração verde escura.
Produz ótima quantidade de frutos por safra e em três vezes ao ano nas estações primavera,
verão e início de outono. Os frutos são pequenos quando comparados com as demais
variedades, mas são extremamente saborosos e doces com textura e consistência
gelatinosa. Já aferi Brix de 18,4% e 20,1%.
“Pedido Dulce”: Variedade auto-fértil que não precisa de outras plantas para produzir frutos
que chegam até 700gr, possuem polpa branca, são doces e suculentos e maravilhosos
quando saboreados gelados. Seus “caules” (cladódios) são reforçados e resistentes ao
ataque de fungos. As flores são grandes e surgem em boa quantidade. Com Brix médio de
17,1% é uma das variedades de polpa branca que não poderá faltar em sua coleção.
“Rixford”: Uma das minhas prediletas! Produz frutos saborosos, doces e com polpa rosa
ótimos para consumo in natura. Cresce com vigor formando cladódios triangulares finos,
semelhantes as variedades Condor, Cosmic Charlie e Florida Red Sweet. Precisa de
monitoramento no controle de fungos que são combatidos com aplicações de produtos a
base de cobre. Esta variedade que produz belas flores, belos frutos e agradabilíssimo sabor
não poderá faltar na sua seleção. Brix médio: 17,5%

“Voodoo Child”: Catalogada inicialmente como S8 por Paul Thomson, recebeu um nome
comercial quando levada para a Florida. Também, agora reclassificada ou renomeada
somente como Voodoo, pois contam os produtores da Califórnia que a original S8 está
batizada agora como “Sugar Dragon”. Independente de nomes ou nomenclaturas, este
híbrido de H. polyrhizus é um dos mais auto-férteis que tenho na coleção e produz muitos
frutos saborosos, mesmo que pequenos. São um pouco maiores do que um ovo de galinha,
mas absolutamente indispensáveis na coleção. Brix médio: 19,0%

“Zamorano”: Outro H. polyrhizus hibrido que é uma das minhas paixões, não só pela beleza
do fruto e da cor vermelha escura da polpa, mas pelo sabor. Batizado com este nome pela
Universidade de Agricultura de Hunduras é fácil de cultivar, resistente a fungos e doenças e
produz frutos em abundância. Na imagem ao lado pode-se observar a abertura da casca
quando bem maduros. Isto não encontramos nos mercados que colhem os frutos
prematuramente.
“Pitaya Desert King ou Dradon Egg”: é uma variedade praticamente inédita no Brasil. Trata-
se de um híbrido israelense obtida através do cruzamento da pitaya amarela tradicional
(com espinhos) e de uma variedade vermelha desconhecida. O resultado é uma planta muito
produtiva, com frutos de médio a pequenos, vermelho alaranjado por fora e polpa rosa,
muito bonita, saborosa e refrescante. Apresenta um Brix médio entre 20% e 21%.
“Pitaya Orange Dwarf”: Esta variedade é a única alaranjada conhecida do gênero Selenicereus. Difere
do Hylocereus na cor, no tempo de colheita, e esse fruto tem espinhos que ocorrem no próprio
fruto. As frutas são pequenas a médias, e os frutos amadurecem do final de novembro a fevereiro, e
certamente estão entre as mais doces e saborosas de todas as pitaias. Essa variedade é auto
polinizante. O sabor é superior à maioria dos frutos de cactos. As frutas são menores que as das
pitayas comuns e contêm espigas proeminentes até o tempo de maturação, durante o qual as
espigas caem. As flores são elaboradas e florescem apenas à noite. Após a polinização, aparecem
frutos comestíveis redondos, vermelhos ou dourados. A espetacular fruta redonda é coberta com
escamas verdes atraentes e pode chegar a quinze centímetros de comprimento. Apresenta um Brix
médio entre 19% e 21%.

https://www.flickr.com/photos/adalmoro/collections/72157628063659653/

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