Você está na página 1de 24

FRUTICULTURA

CULTURA
DO CAQUIZEIRO

ACADÊMICOS:

JOÃO RONALDO
ROBERTO GUILHERME
ROSA PEDROLLO
ORIGEM
 JAPÃO E CHINA
BOTANICA
 Altura máxima 12 metros;

 Folhas caducas;

 Flores: masculinas,

femininas
e hermafroditas

 Normalmente dióicos;
 Raramente monóicos.
SISTEMÁTICA
Família: Ebnaceae;

Gênero: Diospyrus - Alimento de Deus;


Dios = Deus;
pyrus = alimento;
Diospyrus Kaki L – Ásia;
Diospyrus virginiana L – EUA ( porta enxerto);
Diospyrus lotus L – Porta enxerto;
Diospyrus discolor Wilg – frutos;
Diospyrus Ebanaster Retz – frutos e madeira do
Ébano.
VARIEDADES

DIVIDIDAS EM TRES GRUPOS:

SHIBUGAKI - taninoso;
AMAGAKI – não taninoso;
VARIÁVEL;

TODAS COM CARACTERÍSTICAS


PRÓPRIAS.
VARIEDADES

BAIXA TEMPERATURA:
Jirô, Fuyu, Rachiya, Coração-de-boi;

INVERNO BRANDO
Taubaté, Luiz de Queiroz, Giombo;

PLUVIOMETRIA

1000 a 1500 mm anuais;


Obs. : em época de florescimento é prejudicial.
CLIMA
_________________________________

• Temperado;

• Algumas em;

Subtropicais;
•Tropicais:

• Com altitude acima de 1000 metros e temperatura média de 15°.


SOLO
________________________________

 Solos produtivos;
 Bem drenados;
 Solos profundos;
 Ricos em matéria orgânica.
PROPAGAÇÃO E FORMAÇÃO DO POMAR

 Utilizar porta-enxerto – Diospyrus Kaki;


 Terreno limpo;
 Aração profunda;
 Gradagem;
 Calagem;
 Plantio – linhas 6x7 ou 7x7.
SEMENTES

 Colhidas após maturação;


 Lavadas e secadas a sombra;
 Germinação entre 20 e 40 dias.

ENXERTIA
 BORBULHA – período vegetativo;
 GARFAGEM – período de dormência.
BORBULHA

GARFAGEM
 

PODA
 FORMAÇÃO – 3 primeiros anos;

1ª - altura haste (60 – 80 cm), pernadas (3-4);

2ª - formação dos ramos (30-40 cm);

3ª - Constituição ramos e copa.


COLHEITA E DESTANIZAÇÃO
_____________________________________
 Frutificação a partir do 3º ano;
 Crescimento até o 15º ano – estabiliza;
 Produção média de100 à 150 Kg de fruto/ano;
 Colheita com coloração amarelo-avermelhado;
 Destanização – estufas ou câmaras de maturação
substâncias - acetileno (carbureto comercial);
Monóxido de CO2 ;
Vapores de álcool e etileno.
VARIEDADES TANINOSAS
_____________________________________

 Taninoso (Shibu) – Variedades de


polpa taninosa e de cor amarela, com
ou sem sementes.

 Ex.: Pomelo, Rubi, Taubaté, Rama


Forte.
VARIEDADE PRECOCE
_____________________________________

 Pomelo: Esta é a variedade de


maturação mais precoce;

 As plantas são vigorosas e bastante


produtivas e, apesar de possuir grande
quantidade de flores masculinas, não
se presta como variedade polinizadora
em razão da época em que ocorre sua
florada.
Não taninosos ou Amagaki
_____________________________________

 Não Taninoso (Ama) – Variedades sempre


doces de polpa amarela, com ou sem
sementes;

 Ex.: Fuyu, Girô, Fuyuhana, Isahaya, Taysiu.


VARIÁVEIS
_____________________________________

 Variável – Variedades de polpa taninosa e de cor


amarela, quando sem sementes. E, não taninosas, parcial
ou totalmente, quando apresentam uma ou mais
sementes;

 Quando as sementes são em grande número, a polpa é


de cor escura, enquanto que nos frutos com pouca
sementes, a tonalidade escura aparece ao redor delas,
originado o que é denominado de “chocolate”;

 Ex.: Kaoru, Guiombo, Rama Forte, Kioto.  


COMERCIALIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
______________________________________

 Fruta in natura
 Passa - colônia Japonesa – prop. 5/1
 Vinagre – proporção 100 Kg/60 lts.
PRAGAS
________________________________
 Trips (Hetiothrips haemorshoidalis):
prejudicam os frutos, que são desvalorizados
comercialmente;

 Mosca das Frutas (Anastrepha fraterculus e


Ceratitis capitata): causam danos à polpa
dos frutos;

 Lagarta dos Frutos (Hypocala andremona):


as lagartas se alimentam do cálice e do fruto.
PRAGAS
________________________________
 Cochonilha (Pseudococce comstachi): ataca
ramos e frutos que ficam depreciados para
comercialização;

 Besouro de Limeira (Sternocalaspis


quatuordecimcostata): causa prejuízo à
folhagem;

 Lepidobroca (Hocptageria sp): lagartas


fazem galerias sub-corticais, que causam
secamento parcial ou total da planta.
DOENÇAS
________________________________

 GALHA DA COROA
 Sintomas. O sintoma típico da doença é a
formação de galhas (tumores) no colo e na
raiz de plantas;
DOENÇAS
________________________________
 CERCOSPORIOSE
 Sintomas. Manifesta – se somente nas
folhas pelo aparecimento de manchas em
ambas as faces, principalmente na inferior;

 ANTRACNOSE
 Sintomas. Pode atingir folhas, ramos e
frutos. Nas folhas, as lesões surgem
próximas ou sobre as nervuras, geralmente
a partir do ápice na face inferior.
DOENÇAS
________________________________
 PODRIDÃO DAS RAÍZES
 Sintomas. O sintoma característico da
doença é a presença de podridão das raízes
e de micélio branco, que invade a região do
cambio, entre o córtex e a casca,
ocasionalmente rompendo a casca.
 MOFO CINZENTO
 Pode atacar folhos, brotos, cálices jovens,
flores e frutos. Nas folhas, a lesão inicia-se no
ápice. Estendendo-se até a base, dando um
aspecto de queima;
DOENÇAS
________________________________
 DECLÍNIO DOS FRUTOS EM PRÉ E PÓS-
COLHEITA - Alternaria alternata

 A doença não tem relatos no Brasil, mas ocorre


com certa freqüência em outros países
produtores de caqui, deixando o fruto
imprestável para o consumo.
Referências Bibliográficas

Simão, Salim. Tratado de fruticultura.


Piracicaba: Ed. FEALQ. 1998. SÉRIE II
Fonte: www.srjundiai.com.br   
Gomes, Pimentel. Fruticultura Brasileira, São
Paulo, SP: Ed. Nobel. 2007.
http://www.seagri.ba.gov.br/not_caqui.pdf
http://www.todafruta.com.br/todafruta/
mostra_conteudo.asp?conteudo=16178

Você também pode gostar