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Figueira
(Fícus carica L.)
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índice Sazonal
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Fonte: Instituto de Economia Agrícola, SP, 2005. SEDES/CEAGESP.
Aspectos nutricionais
Item Quantidade
Umidade 88 %
Energia 41 kcal
Proteína 1,0 g
Carboidrato 10 g
Fibra alimentar 1,8 g
Cálcio 27 mg
Magnésio 11 mg
Manganês 0,1 mg
Fósforo 15 mg
Ferro 0,2 mg
Potássio 174 mg
Vitamina C 1,0
Tabela Brasileira de Composição de Alimentos/NEPA – UNICAMP
Propriedades do figo
•altamente energético;
•destacam-se K, Ca e P;
•formação de ossos e dentes;
•evitam a fadiga mental;
•eficácia contra inflamações do aparelho
respiratório;
•estimula musculatura do intestino;
•problemas de fígado e vesícula biliar.
Produtividade
•Região Pelotas – Anos sem geadas tardias e
sem estiagem período vegetativo (700 pl/ha):
•13,5 kg/planta de figos verdes;
•23,1 kg/planta figos maduros;
•16 toneladas figo maduro;
•9,5 toneladas figo verde;
•Região Valinhos (sp) –
•Pomares bem formados, 6 anos, (1600 pl/ha):
•20 a 30 toneladas figos maduros por hectare;
•15 a 25 kg por planta;
Preços
• Figo maduro
•Variação de 11,00 a 25,00/kg;
• Figo verde
•Supermercados de Porto Alegre
• 11,90 por kg de figo verde;
(Fonte, Ceasa/2007)
Processamento do figo
figo cristalizado;
polpa de figo;
geléias.
Características da planta:
Botânica e taxonomia
Família Moraceae
Gênero Ficus – 2000 espécies
Roxo de Valinhos
Roxo de Valinhos
•Formato Piriforme
•Cor roxo-violácea
•Polpa rósea, macia
•7,5 cm Comprimento
•60 – 90 gramas
• Rústica, vigorosa, produtiva e boa
adaptação;
• O fruto é alongado, grande e
periforme, com pedúnculo curto,
coloração externa roxo-escura e na
região interna da polpa, rosaviolácea;
7,5 cm comp. 60 a 90 cm
diâmetro;
•Consumo "in natura" e industrialização;
tendência e rachaduras;
Outras Cultivares:
‘Albicone’, ‘Adriático’, ‘Bonatto’, ‘Genoveza’, ‘San Piero’
e ‘Turkey’
Exigências edafoclimáticas
* A figueira sp. caducifólia de clima
temperado, com invernos suaves e úmidos e
verões quentes e secos;
* Grande capacidade de adaptação a diferentes
condições climáticas;
* A exigência em frio hibernal - 100 a 300
horas de frio (abaixo de 7,2ºC);
* A figueira tolera temperaturas de até 25 a
42ºC.
* Geadas tardias - temperaturas entre 3 a 6ºC
podem matar os figos em formação e os ramos
mais herbáceos;
* Sensível a falta de umidade no solo,
principalmente no período de frutificação -
sistema radicular superficial;
* Exigência de chuvas distribuídas -
precipitações em torno de 1200 mm anuais;
* Solos areno-argilosos, bem drenados e com
bom teor de matéria orgânica. O pH ideal para a
cultura está em torno de 5,6 a 6,8.
Propagação
Propagação sexuada
•sementes - melhoramento genético
* Propagação assexuada:
* Estaquia - principal método – estacas
lenhosas
* Enraizadas em viveiros
* Enraizadas diretamente no pomar
* Enraizadas recipientes
Mergulhia
(mergulhia de cepa e alporquia)
Obtenção de porta-enxertos
resistentes a nematóides Ficus racemosa,
F.cocculifolia e F. pumila são resistentes a
nematóides e, por serem compatíveis com
F. carica, podem ser utilizados como
porta-enxertos.
Para a enxertia, podem ser usados
tanto a garfagem quanto a borbulhia
Mudas e época de plantio:
As mudas podem ser:
-Mudas de raízes nuas ou estacas:
época de plantio de junho a julho.
- Mudas produzidas em recipientes:
em qualquer época, mas dar
preferência para a época das chuvas.
Espaçamento:
Para consumo in natura espaçamento:
2,5 x 2,5m ou 3 x 2m: 1.600plantas/ha
Para industria: 3 x 1m ou 2,5 x 1,5m:
3.300/ha
Escolha e preparo da área
* pouca declividade e não estejam localizadas em
baixadas;
* solos bem drenados e bem providos de matéria
orgânica, com profundidade superior a 1 metro;
* textura areno-argilosa. Os solos arenosos devem ser
evitados devido à rápida infestação de nematóides.
Solos muito argilosos não proporcionam boas
condições para o desenvolvimento da planta;
* tenha sido feita rotação de culturas por, no mínimo,
2 anos; * não apresentem nematóides;
h) não esteja em área com grande ocorrência de
geadas.
Plantio
Adubação
Poda da Figueira
Cronograma para poda de formação e frutificação
em figueira (Souza et al., 2004)
A formação da planta prossegue até o
4o ou 5o ano pós-plantio, duplicando-se
anualmente o número de ramos da planta.
30%
O adulto é uma mariposa de mais ou
menos 30 mm de comprimento, com asas
marrom-amareladas, parecida com a cor da
palha, com manchas estriadas marrom-
escuras, disposta longitudinalmente.
Ovoposição sobre os ramos ou na base do
pecíolo das folhas. As larvas atingem 25 mm
de comprimento, têm coloração rosada e
cabeça marrom;
Sua maior infestação se dá após novembro,
podendo chegar até abril.
(Azochis gripusalis)
Larva da broca-dos-ramos
Os métodos físicos
armadilhas luminosas, lâmpadas fluorescentes
ultravioletas. 1 armadilha / 7 há -acionadas
todas as noites – setembro a março;
Os métodos químicos
pulverizações sistemáticas após os
primeiros ataques, observados de
novembro em diante;
* Produtos: aplicados junto com a calda
bordalesa.
* Dipterex-50 (300 ml/100 litros de água);
* Folidol-600 (100 ml/100 litros de água);
* Deltametrina-2,5CE (50 ml/100 litros de
água).
Coleobrocas:
Principais:
-Colobogaster cyanitaris
-Marshallius bonelli
-Trachyderes thoracicus
-Teaniotes scalaris
Trachyderes thoracicus
Teaniotes scalaris
Controle: Destruir as larvas com canivete ou
esmagá-las introduzindo um arame nas galerias.
Medida preventiva:
* recomenda-se mistura de um inseticida
fosforado pulverizando o tronco da figueira ou o
pincelamento do tronco após a poda com uma
das misturas:
* inseticidas fosforado (Díptero-50, 1,0 Kg +
fungicida cúprico (1 Kg + 10 litros de água) ou
* (10 Kg de cal + 2 Kg de enxofre + 1 Kg de sal
+ 100 litros de água).
Cochonilhas
Vivem na superfície de diversos órgãos
vegetais aéreos, onde se fixam e
sugam a seiva dos tecidos, enfraquecendo a
planta. As principais
cochonilhas que causam danos à cultura da
figueira são:
* Morganella longispina
* Asterolecanium pustulans
Morganella longispina
Controle - período de entressafra, após a
poda dos ramos, dada a dificuldade de se fazer
o controle durante a brotação e a frutificação;
* Reprodução - setembro a novembro, deve-se
efetuar a aplicação após o início da brotação.
Devem ser feitas duas a quatro pulverizações
com óleos emulsionáveis, juntamente com
fosforados a cada 20 dias (por exemplo,
Éxciton-50CE ou Feniton-50CE (150 mt litros
de água).
Eriofídeo-da-figueira
(Aceria fícus ou Eriophyes fícus)
Pequenos ácaros vermiformes,
desenvolvem nas gemas sobre as folhas mais
novas e entre as sépalas das flores. Vetores
do"mosaico da figueira". Os sintomas
resultantes diretamente da alimentação dos
ácaros são a distorção foliar, com leves
cloroses de bronzeamento. Ocorrência em
reboleiras e as plantas apresentam internódios
curtos.
Controle: pulverização com enxofre
( por exemplo, Sulto-800 PM, 500g/100
litros de água), usando-se 500 litros de
calda/ha.
Cigarrinha-das-frutíferas (Aethalion reticulatum)
Inseto mede cerca de 10 mm de
comprimento, apresenta coloração avermelhada,
nervuras esverdeadas e salientes nas asas. Vive
em colônias, nos ramos novos, constituídas de
formas jovens (ápteras) e adultas (aladas), suga
a seiva da planta e o excesso é expelido por via
anal, atraindo formigas;
* O controle é feito através do controle para a
broca da figueira.
O controle é feito através do controle
para a broca da figueira.
Formigas cortadeiras:
Principais:
-Saúvas
-Quenquéns
Mosca do figo - Zaprionus indianus
• Identificada SP em 1999; Perdas de 40%
produção;
• Ataca 75 espécies - mamão, goiaba,
banana, citros,pêssego, manga;
• Postura fruto verde ou início maturação;
• Leveduras e bactérias se desenvolvem
ostiólo e interior figo;
•
Controle – limpeza pomar - eliminação
de frutas em maturação, podres,
danificadas insetos/pássaros;
• Protetores de ostíolo - etiqueta adesiva,
gel e calda bordalesa reduz infestação;
Principais doença
Ferrugem (Cerotelium fici)
* Caracteriza-se pelo aparecimento de
pequenas manchas verde-amareladas nas
folhas, sendo que na página inferior delas,
corresponde à área das lesões, formam-se
pústulas recobertas por uma massa
pulverulenta ferruginosa constituída de esporos
do fungo;
* Queda prematura de folhas, fazendo com que
os figos cresçam minguados, com péssima
qualidade e caiam prematuramente;
Ferrugem
Ferrugem
Ferrugem
A ferrugem é um dos principais
obstáculos à produção de figos, sendo,
controlada eficientemente a partir de
um calendário de pulverizações
preventivas, associando o uso de
produtos curativos, quando necessário.
O controle inicia com o tratamento de inverno,
realizado logo após a poda (julho/agosto),
utilizando calda sulfocálcica.
É recomendado o pré-resfriamento.
Controla o crescimento de
microorganismos, reduzir a taxa
respiratória e retardar a atividade
metabólica.
Armazenamento
• Crescente demanda;
• Não atende o consumo;
• Industrialização;
• Dificuldade Logística;
• Baixa qualidade;
• Em São Paulo 5 atacadistas são
responsáveis por 81% do volume de
comercialização de figos;